sábado, 1 de setembro de 2018

Política & Eleições 2018: O que acontece após o TSE ter negado a candidatura de Lula?


Lula está fora das eleições 2018, decide TSEDireito de imagemAFP
Image captionO Tribunal Superior Eleitoral negou o registro de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano
Após mais de 12 horas de julgamento, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na madrugada deste sábado negar o registro de candidato ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está agora oficialmente fora da disputa presidencial nas eleições deste ano. Foram seis votos contra o registro de Lula e apenas um a favor, do ministro Edson Fachin.
Antes mesmo do fim do julgamento, a Executiva Nacional petista divulgou na noite de ontem uma nota criticando a decisão do TSE e dizendo que o partido vai "apresentar todos os recursos aos tribunais para que sejam reconhecidos os direitos políticos de Lula, previstos na lei e nos tratados internacionais ratificados pelo Brasil".
Com o líder das intenções de voto afastado da disputa, o PT e sua coligação têm um prazo de 11 dias - até o dia 12 de setembro - para fazer a substituição dos candidatos presidenciais da chapa. A expectativa é a de que Lula seja substituído pelo hoje candidato a vice, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT). O posto de vice ficará com a deputada estadual gaúcha Manuela D'Ávila (PC do B).
Nesta segunda-feira, Fernando Haddad irá a Curitiba (PR) conversar com Lula na carceragem da Polícia Federal. Segundo pessoas próximas ao ex-prefeito, ainda não há definição de quando será feito o anúncio oficial da candidatura de Haddad e o registro dele como candidato no TSE - mas é muito provável que isto só ocorra depois do encontro de Lula e Haddad.
Neste sábado, no 1º dia da propaganda eleitoral da disputa presidencial, o ex-prefeito foi ocupou a maior parte dos 2 minutos e 32 segundos do bloco do PT. Lula apareceu numa fala gravada, defendendo o legado de seu governo na área da educação - o ex-presidente ocupou a fatia de 25% do programa eleitoral permitida para depoimentos de apoiadores.
O primeiro programa do PT neste sábado começou com uma tela azul e dizeres brancos. "Atenção: a ONU já decidiu que Lula poderia ser candidato e ser eleito presidente do Brasil. Mesmo assim, a vontade do povo sofreu mais um duro golpe com a cassação da candidatura de Lula pelo TSE. A coligação 'O Povo Feliz de Novo' entrará com todos os recursos para garantir o direito de Lula ser candidato", diz o letreiro. Haddad é o primeiro a falar no programa - ele aparece descrevendo o acampamento de manifestantes pró-Lula em Curitiba.
Ao todo, o nome de Lula é dito 15 vezes ao longo do filmete - muitas delas pelo próprio Haddad.
Ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, deve virar candidato do PT à PresidênciaDireito de imagemAFP
Image captionO ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), deve herdar a candidatura de Lula à Presidência nas eleições deste ano
O sucesso da empreitada petista depende agora da rapidez com que Lula será capaz de transferir seus eleitores para Fernando Haddad. Segundo a última pesquisa do Datafolha (22 de agosto), 31% dos eleitores em geral, não só dos que declaram voto em Lula, votariam "com certeza" em alguém apoiado por ele. E outros 18% "talvez" votassem. Por outro lado, a mesma pesquisa mostra que 48% do eleitorado não votaria "de jeito nenhum" em um candidato apoiado por Lula.
Na mesma semana, o Ibope perguntou especificamente a respeito de Haddad: "Se lula for impedido de disputar a eleição e declarar apoio a Fernando Haddad, você votaria nele?" - 14% disse que "poderia votar" e outros 13% disseram que votariam "com certeza" no ex-prefeito - mas 60% responderam que não votariam "de jeito nenhum".
O advogado do PT no TSE, Luiz Fernando Pereira, disse à reportagem no fim da manhã deste sábado que ainda não há definição sobre quando e quais recursos serão apresentados. A BBC News Brasil explica abaixo como fica a situação da candidatura do PT e quais são as opções da defesa.

Lula ainda pode recorrer? Onde e como?

Em relação à decisão do TSE, a defesa do ex-presidente tem duas opções. Pode apresentar os chamados embargos de declaração à própria corte eleitoral, ou pode ingressar com um recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal (STF), diz o advogado especialista em direito eleitoral Daniel Falcão, do escritório Boaventura Turbay Advogados.
"Os embargos de declaração visam só esclarecer pontos obscuros da decisão. Não terá efeito modificativo (de mudar a decisão do tribunal sobre a inelegibilidade", Karina Kufa, advogada especialista em direito eleitoral e professora do Instituto de Direito Público (IDP) de São Paulo.
"Depois, pode-se também entrar com um recurso extraordinário (RE) no Supremo Tribunal Federal. Este recurso não tem prazo para ser julgado, porém. E se não tiver uma decisão diferente (do STF), no sentido de deferir (permitir) o registro até 17 de setembro, ele terá que substituir a candidatura. Ou correrá o risco de nem sequer ir às urnas", diz a advogada.
O ministro Luís Roberto Barroso votou contra candidatura de Lula nas eleições 2018Direito de imagemAFP
Image captionO ministro Luís Roberto Barroso foi o relator do caso do ex-presidente Lula no TSE: ele votou contra registro da candidatura do petista
Além da de questionar a decisão do TSE que lhe negou a candidatura, a defesa de Lula também está recorrendo contra a condenação criminal do petista pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o TRF-4. Em janeiro deste ano, Lula foi condenado pelo tribunal de segunda instância pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do "tríplex do Guarujá". Lula é acusado de receber da empreiteira OAS um apartamento de três andares no balneário paulista. Em troca, teria beneficiado a empreiteira em contratos com a Petrobras.
Contra a condenação criminal, Lula já foi derrotado em recursos apresentados ao próprio TRF-4 e agora recorre no Superior Tribunal de Justiça, o STJ. Além disso, o PC do B - partido que integra a coligação do petista - está com uma ação pendente de julgamento no STF, na qual questiona o cumprimento da pena de prisão logo após a condenação na segunda instância. O resultado poderia beneficiar Lula, mas o STF não tem prazo para julgar a ação do PC do B.

Como fica a situação de Fernando Haddad?

Na mesma sessão em que negou o registro da candidatura de Lula, os ministros do TSE aceitaram o registro da candidatura de Haddad como vice na chapa de Lula, e o da coligação criada em torno do petista. Fazem parte do grupo o PT, o PC do B e o Pros.
No entanto, quando o PT decidir oficializar Haddad como candidato, terá de apresentar um novo pedido de registro do petista, desta vez como titular da chapa presidencial. Um segundo pedido terá de ser feito para que Manuela D'Ávila (PC do B) se torne a candidata a vice-presidente.
Fernando Haddad e Manuela D'ávilaDireito de imagemAFP
Image captionFernando Haddad e Manuela D'ávila podem assumir chapa em lugar de Lula nas eleições
"(Desde o momento que for apresentado o pedido, Haddad) pode, de imediato, começar a praticar os atos de campanha. Inclusive em relação ao tempo de televisão e rádio, não precisando esperar nenhuma precessão (a análise do pedido)", diz Karina Kufa, do IDP. Segundo a professora, Haddad poderá também participar de debates com os outros candidatos na TV e conceder entrevistas, a partir do momento em que o pedido for feito. De qualquer forma, o partido tem até o dia 12 de setembro para apresentar o registro de Haddad - e o TSE precisa julgar todos os pedidos de registro de candidatura até o dia 17 deste mês.
Na cúpula do PT, porém, há hesitação a respeito de quando fazer a inscrição de Haddad como candidato. Uma reunião do comando petista ocorre nesta segunda-feira, em Curitiba, após o encontro de Haddad com Lula na carceragem da Polícia Federal. Parte da direção partidária prefere registrar Haddad já nesta segunda-feira, mas ainda não há definição sobre a data, segundo apurou a BBC News Brasil.
Da BBC News Brasil em São Paulo/André Shalders

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

A primeira eleição geral da REDE


A REDE Sustentabilidade terá 11 candidatos aos governos estaduais nas eleições de 2018. A escolha dos postulantes foi deliberada nas Convenções Estaduais e, posteriormente, homologada pela Executiva Nacional do partido. O registro das candidaturas foi oficializado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A porta-voz Nacional da REDE, Lais Garcia, destaca que a legenda terá representações em todas as regiões do País e a candidatura de duas mulheres para os governos estaduais. “Está será a primeira participação da REDE nas eleições gerais e temos a felicidade de ter 11 candidaturas em estados importantes para o desenvolvimento do País, além da participação de duas fortes mulheres nesse processo. Na Bahia, teremos Célia Sacramento, e no Acre, Janaina Furtado.  Nossos candidatos apresentam uma nova forma de governar e serão essenciais para levar nossos ideais e a palavra de Marina Silva para mais pessoas pelo Brasil”, pontua Lais.
No Nordeste, além da candidata Célia Sacramento, na Bahia, a REDE terá representações no Rio Grande do Norte, com Freitas Junior; em Pernambuco, com Julio Lossio; em Sergipe, com Dr. Emerson.
Já no Norte, a disputa terá Janaina Furtado pelo Acre e os candidatos Vinícius Miguel por Rondônia e Marlon Reis por Tocantins. Na região Sul, as diretrizes da REDE serão defendidas por Rogério Portanova, em Santa Catarina, e por Jorge Bernardi, no Paraná.
As duas outras candidaturas estão no Centro-Oeste e no Sudeste do País. Em Mato Grosso, a REDE disputará as eleições com Arthur Nogueira. Mares Guia será o candidato do partido para o governo de Minas Gerais.
Confira a relação dos candidatos aos governos estaduais por região:NorteAcre: Janaina Furtado
Rondônia: Vinícius Miguel
Tocantins: Marlon Reis
NordesteRio Grande do Norte: Freitas Junior
Pernambuco: Julio Lossio
Sergipe: Dr. Emerson
Bahia: Célia Sacramento
Centro-Oeste
Mato Grosso: Arthur Nogueira
Sudeste
Minas Gerais: Mares Guia
Sul
Santa Catarina: Rogério Portanova
Paraná: Jorge Bernardi
Fonte:Rede Sustentabilidade
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Marina concede entrevista ao Jornal Nacional


Nesta quinta-feira, dia (30/08), Marina Silva será entrevistada no Jornal Nacional, às 20:30 minutos.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

João Amoêdo (Novo) no Recife



Para cumprir compromissos de campanha em Pernambuco, o candidato à presidência João Amoedo (Novo) desembarcou esta tarde no Recife e seguiu em carreata para a sede do partido, no bairro do Pina. O presidenciável foi recebido por um público pequeno e conversou com jornalistas sobre suas propostas de governo.

Entre os assuntos abordados na entrevista, a reforma da previdência e privatização de estatais. O candidato criticou o uso de aviões de uso do governo em campanhas e o modelo de fundo partidário. “Eu acho um absurdo a gente estar com tanta demanda em tantas áreas e políticos estarem andando para cima e para baixo usando aviões da FAB e a gente vê isso também no uso do fundo partidário. Os partidos políticos vão receber este ano R$ 2 bilhões e R$ 6 milhões entre fundo partidário e fundo eleitoral para financiarem as suas campanhas. Dos 35 partidos existentes o Novo é o único que não usa isso, inclusive hoje fizemos uma consulta ao TSE se poderíamos devolver ao Tesouro para que vá para todo cidadão brasileiro”, sugeriu Amoedo.
O presidenciável criticou os gastos de campanha que poderiam, segundo ele, ter melhor destinação. “Não faz sentido tirar dinheiro da saúde e da educação para financiar partidos políticos. E esse dinheiro muitas vezes é utilizado para fazer convenções milionárias, pagando até aluguel de frigobar dos membros da convenção”, afirmou Amoedo, que aproveitou para criticar o Partido dos Trabalhadores. “O Brasil está indo muito mal. Crescendo pouco, um país muito inseguro. E isso tudo vem de uma herança petista. O Michel Temer está lá hoje, mas isso foi uma herança petista que ficou vários anos no governo”, apontou.

Quando questionado sobre as semelhanças com as propostas de Bolsonaro, Amoedo afirmou que Bolsonaro tem o discurso e que eles têm a prática liberal. Alfinetou dizendo que ele não emprega funcionário e coloca para trabalhar em Angra. “O Nordeste tem muitasobras inacabadas e uma delas é a transposição do São Francisco. Então a gente tem que colocar isso para funcionar”, afirmou.

À noite, o empresário segue para o lançamento da sua candidatura no Estado, que acontece no Clube Português do Recife. Em evento aberto, a programação também promete uma apresentação dos 10 candidatos a deputado federal pelo partido.

*Com informações de Luiza Alencar, da editoria de Política. / Folha de Pernambuco
Foto:Anderson Stevens/Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Candidato mente:Editora diz que livro exibido por Bolsonaro nunca foi adotado pelo MEC


A editora Companhia das Letras informou que o livro "Aparelho sexual e Cia", que o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) tentou exibir durante entrevista ao Jornal Nacional nesta terça-feira (28) nunca foi comprado pelo MEC para distribuição às escolas ou fez parte do chamado kit gay.

"Ao contrário do que afirmou erroneamente o candidato à Presidência em entrevista ao Jornal Nacional na noite de 28 de agosto, ele nunca foi comprado pelo MEC, como tampouco fez parte de nenhum suposto 'kit gay'", afirma em nota. Segundo a editora, a obra foi lançada em 2007 e o Ministério da Cultura comprou 28 exemplares em 2011 destinados a bibliotecas públicas. Numa seção, o livro explica para adolescentes o que é pedofiliaincesto e fornece números para denunciar os crimes.

"O conteúdo da obra nada tem de pornográfico, uma vez que, formar e informar as crianças sobre sexualidade com responsabilidade é, inclusive, preocupação manifestada pelo próprio Estado, por meio de sua Secretaria de Cultura do Ministério da Educação que criou, dentre os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), um específico à 'Orientação Sexual' para crianças, jovens e adolescentes."

No catálogo da Companhia das Letras, o livro é sugerido para alunos do 6º, 7º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, ou seja, para alunos de 11 a 15 anos. "A indicação de cada escola é livre, a Companhia das Letras não tem nenhuma interferência sobre ela."
O livro foi publicado em 10 línguas e vendeu mais de 1,5 milhões de exemplares. Foi transformado em exposição, que percorreu a Europa por sete anos sem receber qualquer acusação ou reprimenda, diz a editora. A obra está esgotada.

Com informações de Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Alckmin tem tempo de TV, estrutura e experiência. Falta só um detalhe: as intenções de voto



Durante mais de 12 anos, Geraldo Alckmin morou no segundo andar do Palácio dos Bandeirantes, um edifício de inspiração neoclássica, cuja ala residencial com 2.000 metros quadrados e 25 cômodos abriga o governador de São Paulo e sua família. Ao cruzar a sala principal rumo ao extenso corredor que liga a casa ao gabinete de trabalho, passava todos os dias por um piano de cauda de 1952, da tradicional marca americana Mason & Hamlin. Vivia cercado por cozinheiros, copeiros, arrumadeiras, garçons e seguranças, e convivia com um acervo de cerca de 3.500 obras de arte distribuídas pelo prédio. Desde que se afastou do cargo para concorrer pela segunda vez à Presidência da República, Alckmin passou a despachar num escritório alugado no bairro do Itaim Bibi, na região sul da capital. Voltou a morar em seu apartamento no Morumbi, a alguns quilômetros dali. Modesto, o imóvel virou motivo de deboche entre aliados. “O apartamento do Geraldo precisa de um guarda de trânsito”, disse um apoiador, emendando um suspense antes de terminar a piada. “Senão a cozinha acaba invadindo a sala.”
Em apenas quatro meses longe do governo, Alckmin já teve incontáveis doses de realidade — e não só de ordem doméstica. Por enquanto, de acordo com as pesquisas, a fatia do eleitorado disposta a votar nele tem mais o tamanho de uma quitinete do que do palácio onde vivia. Na mais recente, divulgada no dia 22 pelo Datafolha, ele amarga a rabeira do primeiro pelotão, com 9% das intenções de voto, atrás de Jair Bolsonaro (PSL), com 22%, de Marina Silva (Rede), com 16%, e de Ciro Gomes (PDT), com 10%. Aquela polarização PT-PSDB, que há 12 anos o colocou como candidato competitivo quase automaticamente, se esvaiu. Num quadro pulverizado, Alckmin não tem garantida a visibilidade que candidatos tucanos se acostumaram a ter nos 20 anos anteriores.
Alckmin está nessa posição desde que os levantamentos começaram a ser levados mais a sério. Apesar de ter governado São Paulo por três mandatos e deixado o governo com 36% de aprovação, ele aparece empatado com Bolsonaro no estado. Bolsonaro canibaliza seus votos. Fragilidades como essa e a imobilidade nas pesquisas enervam aliados tucanos e não tucanos — e até o próprio candidato. No início de junho, após ouvir lamúrias de meia dúzia de correligionários que o acompanhavam em um jantar em São Paulo, Alckmin jogou o guardanapo na mesa, elevou a voz e disse que o partido poderia buscar outro nome se quisesse. O sempre controlado Alckmin assustou os colegas.
A segunda candidatura à Presidência da República é mais difícil do que a primeira, em 2006. Sem o barulho feito por Bolsonaro nas redes sociais e o recall bonzinho de Marina Silva, Alckmin aposta tudo na propaganda na televisão para se fazer ouvir, crescer e chegar ao segundo turno. Sua maior conquista política até agora foi nessa direção, o apoio do centrão — o conjunto de partidos fisiológicos formado por DEM, PP, PR, PRB e SD —, que lhe rendeu mais de três minutos e a posição de candidato com a maior fatia de tempo de televisão.
A turma, no entanto, não é de fidelidades. Tempo de televisão é uma coisa, campanha na rua é outra. No dia 17, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira — alvo de quatro inquéritos na Lava Jato —, subiu num palanque em Teresina com Fernando Haddad, o vice que será candidato a presidente pelo PT. “Vamos em frente, é Lula, Haddad, Wellington, Regina, Ciro (Nogueira) e Marcelo, para o bem do Piauí, vamos em frente!”, disse em seu discurso. Ciro é Alckmin na televisão para o Brasil, mas é Lula no peito na hora de pedir votos no Piauí, onde o ex-presidente preso em Curitiba tem disparado a maioria das intenções de voto.
Traições explícitas assim são coisas da política, e o mico que elas representam é o preço alto a pagar por um ativo. “Temos um quadro pluripartidário e artificial. Não vejo nenhum problema nisso”, afirmou Alckmin dias depois. Um aliado foi mais pragmático e menos elegante. “De prostituta você não pode exigir fidelidade”, resumiu. Principalmente no Nordeste, deslealdades semelhantes podem ocorrer também por parte de outras siglas que compõem a coligação, como PPS, PTB e PSD. Alckmin acha que vale a pena. Há meses, ele prega que crescerá nas pesquisas quando seu rosto for exposto mais que o dos outros na televisão, durante 35 dias. Aliados aguardam com ansiedade a realização da profecia — se é que, nesta campanha impulsionada por redes sociais e WhatsApp, tempo de TV venha a fazer tanta diferença quanto nas passadas.
Fonte:epoca.globo.com


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Cultura em luto, Teca Carlos presente


A comunidade artística, fazedores(as) de cultura, movimentos sociais e gestores(as) de políticas culturais acordaram nesta quarta-feira (29) entristecidos(as) com o falecimento de uma das maiores referências de militância política no estado, a professora Teca Carlos.
Teca Carlos sempre foi muito respeitada pelos seus pares e companheiros(as) de lutas políticas. Como professora universitária, sempre contribuiu com a defesa de uma educação de qualidade.
Defensora incansável da cultura, em especial a popular, Teca foi partícipe na formulação de muitos avanços institucionais em vários cantos do estado. Foi gestora na Fundarpe e Secult, atuando junto ao Funcultura; na articulação entre diversos setores e linguagens artísticas com o poder público; coordenando ações voltadas à valorização da cultura popular e contribuindo com a formação do sistema municipal de cultura em Olinda e na construção do plano estadual de cultura.
Uma trajetória de muitas lutas e referência para seus familiares, amigos(as) e companheiros(as). Teca se despede, mas deixa seu legado à Pernambuco.
Desta feita, o Conselho Estadual de Politica Cultural vem aqui externar sua homenagem e seu máximo respeito à nossa Teca Carlos! PRESENTE!
Fonte:Portal Cultura de Pernambuco
Foto BJNoticias

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Júlio Lóssio (REDE) é o primeiro candidato a protocolar plano de governo no TRE


Júlio Lóssio (REDE) protocolou programa de governo no TRE-PE
Júlio Lóssio (REDE) protocolou programa de governo no TRE-PEFoto: Raquel Elblaus/Divulgação
Candidato a governador de Pernambuco pela Rede Sustentabilidade, Júlio Lóssio foi o primeiro postulante ao cargo a protocolar seu plano de governo no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE). Lóssio foi recebido pelo presidente do Tribunal, Luiz Carlos Figueiredo, e por membros da diretoria na manhã desta quarta-feira (29). Também estiveram presentes o vice de sua chapa, Luciano Bezerra, e a candidata ao Senado Adriana Rocha, ambos da Rede.

“Nossa plataforma de governo está sendo atualizada todos os dias com sugestões que recebo durante minhas visitas a várias regiões do estado e através das redes sociais. Tenho um grande compromisso com a população, o que reflete esse primeiro plano de governoregistrado no TRE”, ressaltou Lóssio.

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O que confere na sabatina de Júlio Lóssio à Rádio Folha
Júlio Lóssio apresenta chapa completa e cinco eixos para campanha


O documento é dividido em cinco eixos principais: Cidadania, Infraestrutura e Mobilidade, Meio Ambiente e Inovação, Desenvolvimento Econômico Humano e Governança. Também há dois eixos transversais, que permearão todas as suas ações: Acessibilidade e Transparência.
Movimento Pernambuco Pode Mais – Com a finalidade de ampliar a discussão sobre os problemas enfrentados pelos cidadãos pernambucanos, Julio Lossio criou esse movimento que vem ganhando adeptos em todo estado. Para participar, os interessados podem enviar dúvidas e sugestões para o Whatsapp, por meio dos números (87) 98104-1818 ou (81) 98104-1818, ou ainda para página do Facebook: Julio Lossio, e do Instagram: @juliolossiooficial.
De Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Mulher misteriosa desaparece após tocar campainha de casa e põe polícia do Texas em alerta


Mulher se aproxima da casaDireito de imagemMONTGOMERY COUNTY SHERIFF
Image captionMulher não identificada foi filmada tocando a campainha de uma casa antes de desaparecer no Texas
A polícia está à procura de uma mulher misteriosa filmada ao tocar a campainha de uma casa no condado de Montgomery, no Estado do Texas, nos EUA.
As imagens, gravadas por uma câmera de segurança, mostram o momento em que ela se aproxima da residência – aparentemente descalça e usando uma espécie de tala imobilizadora no punho.
Quando o dono da casa abriu a porta, a mulher não estava mais lá. O morador então voltou a assistir as imagens das câmeras de segurança e entregou à polícia.
A polícia está investigando o que classificou como um "incidente suspeito".
O morador, que preferiu não se identificar, disse aos policiais que a campainha tocou por volta das 3h20, horário local. A casa dele fica na comunidade de Sunrise Ranch, a 96 quilômetros ao norte de Houston.
Um vizinho contou à ABC News que a mesma mulher tocou a campainha de outras casas da região, mas já tinha desaparecido quando as pessoas abriram a porta.
Em um comunicado, a polícia afirmou que está tentando descobrir se ela está na lista de pessoas desaparecidas, mas até agora não encontrou nenhuma evidência.
"Delegados e detetives estão revendo esses panfletos em busca de qualquer semelhança, mas até agora nenhuma parece ser a mulher no vídeo", diz o texto.
BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

João Lira apoia Armando Monteiro, Miguel apoia Paulo Câmara. Quem vai ganhar?

Nesta segunda (27) o prefeito de Bom Jardim reuniu amigos, funcionários, vereadores e lideranças para anunciar a  chapa dos candidatos que irá apoiar nestas eleições 2018. São eles: Candidato a governador Armando Monteiro, candidato ao senado Mendonça Filho e Humberto Costa, Candidato a deputado federal Ricardo Teobaldo e deputado Estadual Joaquim Lira. Se Lula for candidato vota em Lula e se não for?



O atual prefeito João Lira(PSD), nunca declarou apoio,nunca foi aliado de Paulo Câmara. Não é novidade esse apoio para o candidato  Armando Monteiro. É uma  construção de palanque de oposição na conjuntura local. "Bom jogador", o prefeito apoia um político do lado A, um político do outro lado B. Um de Temer e de Paulo Câmara, ou seja , marca posição nos dois lados da história. 

"Amigos bonjardinenses, conforme entendimento com nossos vereadores, lideranças e com o deputado federal Ricardo Teobaldo e Mendonça Filho. Decidimos apoiar para o bem de Pernambuco e da nossa cidade o candidato a governador ARMANDO MONTEIRO Espero contar com o apoio de todos os bonjardinenses para trazer mais desenvolvimento para nossa terra", afirmou João Lira.

O ex-prefeito Miguel Barbosa, candidato a deputado estadual pelo Progressistas, vai apoiar Paulo Câmara para o Governo de Pernambuco. Seu deputado federal será Eduardo da Fonte. Miguel também defende a candidatura de Lula para presidente.
Com informações e fotos de páginas do facebook
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Ciro defende Lupi, aliados e fim de polarização política


Em entrevista ao Jornal Nacional nesta segunda-feira, 27, o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, defendeu o fim da polarização política no Brasil esgarçada após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), entre tucanos e petistas, e propôs uma “reunião da nação” em torno de um projeto desenvolvimentista.
O ex-ministro de Lula e ex-governador do Ceará foi o primeiro presidenciável ouvido pelo programa jornalístico da Globo numa rodada de entrevistas que vai até quinta-feira.
No primeiro terço do programa, que inicialmente havia sido planejado para durar 25 minutos com uma entrevista e um minuto extra para o candidato dizer que Brasil ele desejava para o futuro –mas que ultrapassou os 27 minutos–, Ciro foi confrontado pelos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos com perguntas sobre a Lava Jato e a corrupção.
Ele voltou a afirmar que considera a operação “desequilibrada”, por não ter nenhum político do PSDB preso embora existam demonstrações de envolvimento de tucanos em irregularidades, e reafirmou sua ideia de devolver o Ministério Público para sua “caixinha”. Segundo ele, há abusos, principalmente contra prefeitos, e “destruição de reputações sem consequência”.

Defesa de aliados

O candidato do PDT também foi questionado sobre dois aliados: o presidente de seu partido, Carlos Lupi, e sua vice na chapa para presidente: a senadora Katia Abreu (PDT).
Sobre Lupi, Bonner afirmou que pesam denúncias de corrupção contra ele, como a suspeita de ter recebido 100.000 reais em mesadas, segundo afirmou um delator investigado pela Lava Jato, e o fato de ser réu por improbidade administrativa no Distrito Federal. Ciro afirmou que possui “confiança cega” em Lupi e negou que ele seja réu, o que forçou Bonner a voltar ao assunto ao final do programa para citar o número do processo que corre na Sexta Vara federal de Brasília.
Em relação a Katia Abreu, que já demonstrou ter posições contrárias às de Ciro, como defender posse de arma e ser contra o aumento de demarcações de terras indígenas, o candidato afirmou que os dois se “complementam”, e elogiou a vice por ter votado contra o impeachment e contra a reforma trabalhista do governo Temer.
Ele também defendeu Lula, por ter feito um bom governo, mas disse que não considera o petista nem Satanás nem anjo e afirmou que a adoração ao ex-presidente está virando uma religião.

Nome limpo no SPC

O presidenciável disse que sua proposta de tirar o nome dos brasileiros do SPC é simples e que irá refinanciar as dívidas em até 36 vezes, o que, em média, diminuiria as parcelas para 40 reais. O primeiro grande motor para recuperar a economia seria melhorar o consumo das famílias, afirmou. Ele entregou a Bonner um manual explicando como irá pôr a medida em prática.

Crime organizado no Ceará

Ciro também foi provocado a falar sobre o crescimento da violência no Ceará, estado que foi comandado por ele, seu irmão e aliados. Segundo o candidato, a violência é culpa da chegada de facções criminosas que estavam associados aos governos paulista e fluminense. Ele afirmou que o efetivo da polícia no Ceará aumentou em três vezes que, se eleito presidente, irá liberar metade dos policiais federais que hoje estão “carimbando papel”.

Próximos entrevistados

O Jornal Nacional vai entrevistar os quatro candidatos a presidente mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto. Nesta terça-feira (28), será a vez de Jair Bolsonaro (PSL). O tucano Geraldo Alckmin participa do programa na quarta, e Marina Silva, da Rede, na quinta. O ordem foi definida por sorteio. O ex-presidente Lula, que aparece em primeiro nas pesquisas Datafolha e Ibope, não será entrevistado porque está preso em Curitiba. Ele também não pode dar entrevistas por ordem da Justiça.
De: Veja com Jornal Nacional
Professor Edgar Bom Jardim - PE