segunda-feira, 24 de novembro de 2025
Raquel Lira em Bom Jardim
quarta-feira, 2 de abril de 2025
Programa de Enfrentamento à Violência Doméstica em Bom Jardim registra mudança de comportamento em agressores e avança para escolas
A juíza da Vara Única de Bom Jardim, Mariana Flores, mediadora das palestras, na Comarca
Em continuidade ao Programa de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, a Vara Única da Comarca de Bom Jardim apresenta resultados positivos, impulsionados por iniciativas de prevenção de casos de violência doméstica e de reeducação dos ofensores. Além de promover ações de ampliação do programa inicial, a exemplo da série de palestras sobre defesa dos direitos das mulheres realizada em escolas públicas, que tem como objetivo estabelecer um espaço seguro de debate e conscientização para adolescentes.
O programa é estruturado com base nas diretrizes do Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que orienta magistrados e magistradas a julgar com equidade e igualdade, e foi desenvolvido com o apoio da Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). São aplicadas uma série de ações como: treinamento da equipe; atuação preventiva na celebração de casamentos; audiências em regime de mutirão e palestras de recuperação e reeducação dos ofensores.
As palestras direcionadas aos ofensores tiveram início em 25 de fevereiro deste ano, promovendo um espaço aberto ao diálogo, com reuniões que abordam a origem das medidas protetivas; os dados sobre violência contra a mulher; as penas previstas na Lei das Contravenções Penais (nº 14.994/2024); as consequências do descumprimento de medidas protetivas; e os direitos e deveres familiares, como pensão e guarda dos filhos.
O caráter transformador das palestras já se reflete em casos concretos. Um exemplo é o de um ofensor que, após participar de uma das palestras, demonstrou mudança significativa de comportamento. A vítima relatou ao Fórum de Bom Jardim que ele parou de importuná-la e passou a respeitar as medidas protetivas, um avanço concreto em um caso que antes era marcado por reincidências. Esse exemplo reforça a eficácia da abordagem educativa como complemento às medidas judiciais, mostrando que a conscientização pode romper ciclos de violência.
O diálogo direto com os agressores tem sido fundamental para conscientizá-los sobre a gravidade de seus atos. O caso da vítima que ainda não se sente segura para retirar a medida protetiva, mas reconhece a mudança no ex-companheiro, ilustra o potencial da iniciativa de provocar mudanças sociais no município.
A juíza da Vara Única de Bom Jardim, Mariana Flores, mediadora das palestras, reitera a importância da iniciativa e destaca o papel social do Judiciário no combate à violência doméstica e familiar contra as mulheres. “A consciência do nosso papel social, em um Tribunal que fomenta a atuação de seus magistrados, nos move para a concreção de projetos que possam ampliar os direitos fundamentais de nossos jurisdicionados. A igualdade de gênero está prevista na Constituição da República, na Declaração Universal do Direitos Humanos e no Pacto de São José da Costa Rica, mas na realidade fática é uma garantia ainda em construção e parte dela é necessariamente vinculada ao enfrentamento da violência doméstica. Saber que o nosso trabalho teve um resultado positivo, ainda que seja apenas um ofensor, já faz todo o esforço valer a pena”.
Prevenção desde a adolescência
Além das palestras de reeducação voltadas para os adultos, o programa agora avança para as escolas, com palestras para jovens da rede pública. Já foi realizada uma roda de conversa com meninas na Escola Estadual Raimundo Honório, intitulada "O lugar da mulher é onde ela quiser", e na próxima semana será a vez dos meninos, com o tema "O lugar da mulher é onde ela quiser". Não é, meninos?!".
O programa procura, ao incluir adolescentes no diálogo, oferecer um espaço de debate e esclarecimento sobre a violência doméstica contra a mulher já nesta fase de formação
Fonte: https://portal.tjpe.jus.br/
Texto: Victória Brito | Ascom TJPE
Fotos: Cortesia
Governo de Pernambuco cria o Programa Estadual de Educação Patrimonial
Priscila Krause e Raquel Lyra
terça-feira, 1 de abril de 2025
Penitenciária Barreto Campelo desativada
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco (SEAP) está realizando, nesta terça-feira (1°), a desativação total da Penitenciária Professor Barreto Campelo (PPBC), na Ilha de Itamaracá, após mais de cinco décadas em funcionamento. A iniciativa, batizada como Operação Ponto Final, faz parte do plano de reestruturação do sistema prisional do Governo do Estado e atende a uma reivindicação histórica de moradores e turistas do Litoral Norte.
A unidade prisional é composta de 640 vagas masculinas, com 472 presos recolhidos sob o regime fechado, os quais estão sendo transferidos para outros estabelecimentos penais da Região Metropolitana do Recife (RMR). A mobilização de segurança para a transferência ocorre de forma integrada com a atuação de 115 policiais penais, 12 policiais civis, 332 policiais militares, além do Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal e serviços de inteligência. A ação conta ainda com monitoramento por drones e câmeras.
Entre as razões que motivaram a desativação do equipamento pela SEAP estão as condições estruturais precárias em pavilhões, áreas de vivência e setores administrativos e de apoio, agravadas pela ausência de manutenção preventiva e corretiva. Ressalta-se ainda problemas no sistema de esgoto e deterioração das estruturas da muralha e passarelas. “Considero um grande avanço para o sistema prisional do estado, pois a desativação da Barreto Campelo significa cuidado e respeito com a população privada de liberdade e os profissionais que lá trabalhavam. Vamos seguir com todas as mudanças necessárias ao processo de ressocialização do apenado”, ressaltou o secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, Paulo Paes.
A Barreto Campelo foi inaugurada em 13 de dezembro de 1973, desempenhando papel relevante do sistema prisional da RMR por mais de cinco décadas, a única penitenciária masculina de regime fechado localizada em Itamaracá.
Fotos e vídeos: Cristiano Régis/SEAP
domingo, 2 de fevereiro de 2025
Sport e Santa Cruz derrotados pelo ódio, incompetência e a fantasia do capitalismo. Governadora proíbe torcedores nos jogos do Sport e Santa Cruz
imprensa.pe@secom.pe.gov.br
Santa Cruz 1x0 Sport - Melhores Momentos - Campeonato Pernambucano - 01.02.2025
domingo, 12 de janeiro de 2025
Bom Jardim: o descuido com o meio ambiente é de todos nós?
terça-feira, 31 de dezembro de 2024
O DINHEIRO TÁ NA PREFEITURA: Governo antecipa repasse de ICMS e do Programa Estadual de Transporte Escolar aos municípios
Artesã de Bom Jardim recebe Prêmio Mulheres Negras de Pernambuco em Edital da PNAB
A Secretaria de Cultura de Pernambuco, tornou público a publicação do resultado da etapa final de avaliação dos documentos de habilitação do Edital de Premiação para Mulheres Negras de Pernambuco com incentivo da Política Nacional Aldir Blanc
Na categoria Mulheres Negras, a partir dos 60 anos de idade, a mestra em artesanato Maria Cabral foi uma das três vencedora da Região de Desenvolvimento Agreste Setentrional de Pernambuco.
O Museu de Bom Jardim sente-se orgulhoso em ter estimulado, apoiado e orientado na inscrição e participação da Mestra Cabral, nesta celebração exitosa.
Premiação de Mulheres Negras – Reconhecimento da trajetória de mulheres negras com atuação nas diferentes linguagens culturais, que tenham vida e obras com relevante contribuição para o desenvolvimento artístico cultural do Estado de Pernambuco. A premiação será na ordem de R$ 1 milhão distribuído entre 100 vencedoras, com R$ 10 mil para cada contemplada.
Neste contexto parabenizamos a nossa Mestra artesã Maria Cabral da Silva, pela conquista e especialmente por sua contribuição a nossa cultura ao longo de todos esses anos de construção e formação em sua arte e consequentemente ensinamentos repassados








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