sexta-feira, 31 de maio de 2019

O ministro da educação e a ditadura em curso no Brasil


Fotos: Tarciso Augusto / Esp. DP Foto
Fotos: Tarciso Augusto / Esp. DP Foto
O Ministério da Educação divulgou uma nota na tarde desta quinta-feira (30) em que afirma que professores, servidores, funcionários, alunos e até mesmo pais e responsáveis "não são autorizados a divulgar e estimular protestos durante o horário escolar". Em seguida, orienta que sejam feitas denúncias por meio do site ouvidoria do MEC.
 
A medida representa mais uma ofensiva da pasta em meio a um novo dia de manifestações pelo país contra o bloqueio de verbas do setor. O primeiro dia de protestos ocorreu em 15 de maio. Na nota, a pasta justifica a medida dizendo que "nenhuma instituição de ensino pública tem prerrogativa legal para incentivar movimentos políticos partidários e promover a participação de alunos em manifestações".
 
Questionado pela Folha a respeito do amparo legal das medidas e sobre o que levou a pasta a citar que até mesmo pais não estão autorizados a divulgar os protestos, o ministério ainda não respondeu. Além de vetar a divulgação das manifestações em horário escolar, o ministério também diz em nota que servidores públicos que participarem dos eventos podem ter o ponto cortado. "Vale ressaltar que os servidores públicos têm a obrigatoriedade de cumprir a carga horária de trabalho e podem ter o ponto cortado em caso de falta injustificada. Ou seja, os servidores não podem deixar de desempenhar suas atividades nas instituições de ensino para participarem desses movimentos", completa.
 
 
Leia a íntegra da nota do MEC:
 
"O Ministério da Educação (MEC) esclarece que nenhuma instituição de ensino pública tem prerrogativa legal para incentivar movimentos político-partidários e promover a participação de alunos em manifestações.
Com isso, professores, servidores, funcionários, alunos, pais e responsáveis não são autorizados a divulgar e estimular protestos durante o horário escolar. Caso a população identifique a promoção de eventos desse cunho, basta fazer a denúncia pela ouvidoria do MEC por meio do sistema e-Ouv.
Vale ressaltar que os servidores públicos têm a obrigatoriedade de cumprir a carga horária de trabalho, conforme os regimes jurídicos federais e estaduais e podem ter o ponto cortado em caso de falta injustificada. Ou seja, os servidores não podem deixar de desempenhar suas atividades nas instituições de ensino para participarem desses movimentos.
Cabe destacar também que a saída de estudantes, menores de idade, no período letivo precisa de permissão prévia de pais e/ou responsáveis e que estes devem estar de acordo com a atividade a ser realizada fora do ambiente escolar." 
Com informações de Diario de Pernambuco  
Professor Edgar Bom Jardim - PE

O relativismo e as andanças da verdade


A modernidade  quebrou  tradições seculares. Aquelas hierarquias feudais se foram, para que a sociedade de classes se instalasse e as revoluções se tornassem animadores. Havia expectativas de transformações radicais. Não como há negar que a sociedade passou por mudanças importantes. Cada cultura incorporou valores com possibilidades de viver liberdades e duvidar de preconceitos. A história, porém, não é lugar de seguranças definitivas e de sonhos absolutos. As permanências incomodam, fazem frustrações, deixam de lado promessas, ameaçam congelar sentimentos.
O mundo atual vive contrapontos gigantescos. Há quem aposte na volta do fascismo. As teorias retomam princípios conservadores e os desenganos acontecem cotidianamente. A anunciada autonomia não se concretizou da forma esperada. Muitas culturas não fugiram de paradigmas passados e houve desconfianças com relação às provocações da modernidade. As verdades se multiplicaram, entrelaçando tempos, formalizando guerras. As religiões se abalaram, mas a morte de deus criou possibilidade para embates filosóficos que se arrastam pelas culturas. Nietzsche ainda é lembrado com irritações inimigas e elogios de seguidores fanáticos.
As homogeneidades não se fixaram. Não adiante buscar o fim do servilismo, se a verdade capitalista não se cansa de fazer vítimas. A queda das experiências socialistas inquietaram, pois parecia que um destino de exploração se sedimentava. Os debates continuam e as guerras não se ausentaram. Se a modernidade lançou agitações, rebeldias, discussões avassaladoras, o mais tradicionais não se intimidaram. Jogaram suas fichas na celebração da tecnologia, disfarçaram suas forças de dominação, derrubaram fantasias, festejam a quantidade de mercadorias luxuosas. a revolução se tornou um mito, o desamparo ganha espaço  e a instabilidade expulsa otimismos.
Quem está com a verdade?  Ela flutua perdida nos artigos e nas imagens fabricadas pelos meios de comunicação. É preciso não subestimar. As leituras da história são, muitas vezes, ingênuas. Valorizam conquistas, anulam ambiguidades que persistem e atiçam dúvidas. Construir a sociedade sem disputa é um desafio. Difícil acabar com as concepções que acendem o aumento dos privilégios para poucos. O silêncio é perigoso. Nada como renunciar ao desejo de relativizar, de reinventar cada ação e observar as traições das verdades ditas salvadores. Não fique estimulando juízos finais. Expulsar as discordâncias da convivência é uma armadilha que pode nos sacudir num apatia perversa. Suspeite, sem se desfazer da sua autonomia.
Por Paulo Rezende.
A astúcia de Ulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Presidente do México humilha Bolsonaro pelo exemplo


Em entrevista coletiva concedida ao lado de López Obrador, a coordenadora do Sistema de Universidades Públicas Benito Juárez, Raquel Sosa, afirmou que mais de 7 mil jovens já se matricularam na universidade e que o objetivo do governo é alcançar 300 mil alunos.
De acordo com o projeto da Universidade Benito Juárez, serão construídos 100 campi da instituição que é totalmente pública e gratuita. As 83 sedes que já estão em funcionamento operam em locais cedidos pela própria comunidade até que os prédios definitivos comecem a ser construídos, informou Sosa.
O governo mexicano ainda anunciou um aumento na oferta de bolsas de estudo, que prevê um auxílio financeiro de 2.400 pesos (aproximadamente R$540,00) aos estudantes de baixa renda.
A universidade pública Benito Juárez García foi uma promessa de Obrador durante as eleições mexicanas de 2018. De acordo com o presidente, a localização dos campi foi escolhida levando em conta o nível de instrução médio da população local e o nível econômico da região, priorizando "os mais humildes" e levando instituições de ensino à "distintas partes do país".
"[As universidades] serão construídas nas zonas mais pobres e marginais do país, onde não há escolas de nível superior", afirmou AMLO.
A Benito Juaréz García é um projeto que visa contemplar uma universidade ou mais por estado, que tenha de 15 mil a 45 mil habitantes e que estejam longe dos centros urbanos.
Até o momento do projeto, os cursos ofertados se encaixam nas áreas de desenvolvimento sustentável, energia, estudos sociais, agroalimentação e saúde.
O programa de Bem-Estar do país também garante ajuda aos alunos da educação básica e mães trabalhadoras que tenham filhos de um a quatro anos.
Com informações de operamundi.uol.com.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

O Brasil acima de tudo: religião manipulada


Resultado de imagem para pastores evangelicos


A história conta lutas nacionalistas que salvaram situações escravizantes. Os imperialismos são danosos, pois negam solidariedade e investem na opressão. Não é sem razão que combates surgiram, denúncias continuam sendo feitas e rebeldias se armam contra explorações que inundam o mundo para concentrar riquezas. Temos que observar como as ideias são propagandas, sobretudo com o auxílio de religiões cheias de dubiedades. O nacionalismo pode gerar fragmentações e esfarrapar sonhos. Querer símbolos divinos para destroçar males é uma ameaça que circula entre os ensandecidos. Não custa perguntar; como os males são produzidos?
Os debates parecem acender ódios. Conheço pessoas que não se cansam de  postar  para o vazio, dominadas por preconceitos, curtem dores de cabeça nas andança pelo facebook. Há uma perplexidade na polarização que invade o Brasil. Foge,  muitas vezes, qualquer aceno de lucidez. Elegem messias, sacrificam inteligências, expulsam o desejo de criticar. Portanto, é preciso medir o nacionalismo e não deixar de olhar seus perigos.Não esqueçam dos danos do fascismo. Lembrem-se dos discursos de Mussolini e das artimanhas de Castelo Branco. Não desprezem a história, nem se liguem em totalitarismos para se esconder da responsabilidade. Ler Hannah Arendt faz bem aos ritmos da saúde.
Há carências espalhadas como epidemias. Absurdos se tornam crenças. Analisem dizeres de afirmações confusas que buscam vitimizar os desgovernos de Jair. Devemos nos assustar com os dualismos, pois geram maniqueísmos mesquinhos. Na política, é fundamental a crítica, a dúvida, a disposição para desconfiar de quem se julgar senhor do mundo.  Quem se esconde em orações pode contaminar boas intenções, multiplicar reações negativas, fazer da ilusão uma morte anunciada.  Portanto, os escorregões provocam desastres e loucuras.
O que está acima de tudo não se desvencilha da história. Cuidem de desvendar as assombrações do tempo e compreender as larguras da crueldade do mundo. Não se assustem, porque muitas mentiras serão fabricadas. O mundo adoece, quando escolhe ser estreito e cultivar o delírio das minorias. Não caminhem fortalecendo globalizações dissonantes que mantêm desigualdades e apostam no analfabeto político. Há profetas estranhos que pregam a existências de injustiças obscuras. O controle da informação garante poderes e sufoca reflexões. Não abandonem as perguntas, nem se deitem na apatia dos oportunistas de plantão.
A astúcia de Ulisses. 
Paulo Rezende

Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 28 de maio de 2019

Paulo Câmara pactua avanços para educação no Agreste Setentrional


A comunidade escolar da Gerência Regional de Educação (GRE) Vale do Capibaribe recebeu, na manhã desta terça-feira (28), a Caravana da Educação, circuito de atividades promovido pela Secretaria de Educação e Esportes do Estado. O evento foi realizado na EREM Justa Barbosa de Sales, em Vertente do Lério, e contou com a participação de mais de mil estudantes.

Muito animado, o governador Paulo Câmara, participou da dança das bolinhas, tradição da cultura popular de Vertente do Lério. A dança envolve jovens, adultos e idosos da localidade. Veja aqui https://www.facebook.com/edgar.edgard.10/videos/465054054230771/ 

Confira a avaliação do governador sobre o encontro:
"É uma alegria sempre que participo das Caravanas da Educação. Nesta terça-feira, tive a oportunidade de ir ao Agreste Setentrional, na cidade de Vertente do Lério, para mais uma edição, que também contou com a pactuação de metas com os gestores da Gerência Regional de Educação, além dos polos culturais e esportivos. Essa região tem se destacado nos últimos anos pela melhoria nos resultados da educação pública, e hoje nós reforçamos a importância de seguirmos avançando e sendo grandes estimuladores dos sonhos dos nossos jovens. É fortalecendo a educação que aproximamos os estudantes dos seus sonhos e de um futuro melhor".



Fotos: Hélia Scheppa - 
Com informações de: facebook.com/secretariadeeducacaodepernambuco
Por:
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Saúde:O programa do Google que diagnostica câncer de pulmão 'com mais eficiência que médicos'

Un doctor examina una radiografía con cáncer de pulmón.Direito de imagemGETTY IMAGES
Image captionA inteligência artificial poderia melhorar a detecção de câncer em 5%
Será que a Inteligência Artificial (IA) pode ser mais eficiente que os médicos no diagnóstico do câncer de pulmão?
É o que indica um estudo recente realizado por cientistas da Universidade Northwestern, em Illinois, nos Estados Unidos, em parceria com o Google, que esperam aumentar com esta tecnologia a eficácia do diagnóstico da doença.
A identificação de tumores em estágio inicial facilitaria o tratamento do câncer.
A equipe responsável pela pesquisa afirmou que a inteligência artificial terá um papel "enorme" no futuro da medicina, mas o software ainda não está pronto para uso clínico.
O estudo se concentrou no câncer de pulmão, que mata mais pessoas (1,8 milhão por ano) do que qualquer outro tipo de tumor.
É por isso que os EUA recomendam a realização de exames para identificar a doença a pacientes considerados de alto risco devido a um longo histórico de tabagismo.
No entanto, esses exames podem resultar em biópsias invasivas para pessoas que não têm câncer, além de não conseguirem detectar alguns tumores.

Como foi o estudo?

O estudo utilizou inteligência artificial para determinar se a análise de tomografias computadorizadas poderia ser aprimorada.
O primeiro passo foi treinar o software por meio de 42.290 imagens de tomografias de pulmão de quase 15 mil pacientes.
Logo do GoogleDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO programa do Google analisou mais de 42 mil tomografias de pulmão
Os pesquisadores não indicaram à inteligência artificial o que procurar, apenas quais pacientes tinham câncer e quais não.
Em seguida, o software foi testado contra uma equipe de seis radiologistas especializados na interpretação de tomografias.
O programa foi mais eficiente que os radiologistas ao examinar uma única tomografia computadorizada, e foi tão eficaz quanto quando havia várias tomografias para serem interpretadas.
Os resultados, publicados na revista científica Nature Medicine, mostram que a inteligência artificial poderia aumentar a detecção do câncer em 5%, e ao mesmo tempo reduzir os falsos positivos (pessoas diagnosticadas erroneamente com câncer) em 11%.
"O próximo passo é aplicá-la a pacientes em um ensaio clínico", afirmou Mozziyar Etemadi, da Universidade Northwestern, à BBC.
Segundo Etemadi, a inteligência artificial às vezes "sinaliza um nódulo pulmonar que, em todos os aspectos, parece benigno, mas o programa acredita que não é. E eles geralmente estão certos".
"Uma área de pesquisa científica é descobrir por quê", acrescentou.
Homem segura cigarro na mãoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO estudo se concentrou no câncer de pulmão, que é o que mata mais pessoas no mundo
Etemadi afirma que, se for realizado um trabalho conjunto entre a inteligência artificial e os médicos, o resultado seria ainda mais eficaz - e a IA poderia ter um grande papel na medicina.
Rebecca Campbell, do instituto de pesquisa Cancer Research, do Reino Unido, diz que é animador ver inovações tecnológicas que possam um dia ajudar a detectar câncer de pulmão em estágio inicial.
"Do mesmo modo que aprendemos com a experiência, esses algoritmos executam uma tarefa repetidamente, e cada vez ela é ajustada um pouco para melhorar a precisão", diz ela.
"Detectar o câncer precocemente, quando é mais provável que o tratamento seja bem-sucedido, é uma das formas mais poderosas de melhorar a sobrevivência, e o desenvolvimento de uma tecnologia que não seja invasiva poderia ter um papel importante", completa Campbell.
"Os próximos passos serão testar essa tecnologia ainda mais para ver se ela pode ser aplicada com precisão a um grande número de pessoas"Professor Edgar Bom Jardim - PE

4 fatores que mostram o que há de errado com a economia brasileira

Em 1º de janeiro, quando o presidente Jair Bolsonaro tomou posse, muita gente estava com receio de que o mandatário não seria capaz de unir o país.
Mas um setor foi praticamente unânime em elogiar sua ascensão ao poder: o empresariado.
Na campanha eleitoral, o então candidato a presidente chegou a alardear que não entendia nada sobre economia.
Uma vez no poder, delegou todas as decisões sobre o assunto ao economista e empresário Paulo Guedes, que se tornou um "superministro" da Economia.
A missão de salvar a economia brasileira, à beira de mais uma recessão, era urgente. A economia continua no mesmo nível em que estava em 2014

Os mercados ficaram entusiasmados com as perspectivas de reformas liberais que estavam por vir.
Mas as esperanças logo começaram a desmoronar. Uma série de erros do governo - disputas políticas internas, a tentativa desajeitada de intervenção do Estado na política de combustíveis e a falta de liderança no Congresso - dificultaram as perspectivas de crescimento.
A maioria dos analistas reduziu pela metade suas expectativas de crescimento para o Brasil e agora acredita que até 2020 não haverá crescimento significativo.
Confira abaixo alguns dos principais índices que sugerem que a economia brasileira não está avançando.

1. Não há recuperação econômica à vista

Na década anterior, o Brasil era enaltecido (juntamente com a Rússia, Índia, China e África do Sul) como uma das potências do Brics - economias emergentes com taxas super altas de crescimento que ultrapassariam as economias desenvolvidas até 2050.
O desempenho econômico desta década, no entanto, indica que o Brasil não pertence a essa categoria.
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Uma recessão paralisante de dois anos em 2015 e 2016 fez a economia contrair quase 7%.
A recuperação tem sido lenta. Em 2017 e 2018, a economia cresceu a um ritmo de 1,1% ao ano.
E as notícias negativas não param por aí: desde o começo do ano, os economistas reduziram pela metade suas expectativas de crescimento econômico para 2019, a uma taxa não muito diferente da observada nos últimos dois anos.
Gráfico

2. O problema do desemprego não está sendo resolvido

Quem paga o preço são os trabalhadores brasileiros.
O número de desempregados aumentou de 7,6 milhões em 2012 para 13,4 milhões neste ano.
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Para Bolsonaro, estes números subestimam, na verdade, a imagem real. Ele acredita que a situação é pior.
Os dados oficiais de desemprego mostram que 28,3 milhões de pessoas estão subutilizadas - o que significa que não estão trabalhando ou estão trabalhando menos do que poderiam.
Há menos pessoas com empregos formais, enquanto os salários mal conseguem acompanhar a inflação - que tem um impacto violento. Desde o início da recessão no Brasil há quatro anos, os preços subiram 25%.

3. A moeda e a bolsa frustraram as expectativas pós-eleitorais

Durante grande parte da campanha, o real se recuperou fortemente quando ficou claro que Bolsonaro venceria a eleição.
Foi um sinal claro de confiança dos investidores no exterior.
Uma pesquisa da Bloomberg, realizada no fim do ano passado com os principais estrategistas internacionais, colocou o Brasil no topo da lista das melhores apostas em três categorias: câmbio, títulos e ações.
Após quase cinco meses, as perspectivas agora são sombrias.
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Tanto a bolsa de valores quanto a moeda - que geralmente antecipam o ritmo da economia real - se encontram perto do mesmo nível em que estavam no início deste ano.
A bolsa de valores atingiu uma alta histórica em março, mas perdeu a maior parte de seus ganhos após resultados corporativos decepcionantes.

4. Ainda atolado em dívidas

Mas por que o Brasil está tão bagunçado?
O principal consenso entre analistas de mercado - e também entre integrantes do governo Bolsonaro - é que o país começou a gastar muito dinheiro por volta de 2013, durante a gestão da presidente Dilma Rousseff.
Desde então, um dos principais termômetros da economia brasileira tem sido o déficit fiscal - a quantidade de dinheiro gasto além das receitas do país.
Dilma foi alvo de processo de impeachment em meio a denúncias de que havia mascarado o déficit para esconder os gastos excessivos do seu governo.
Desde sua queda, todos os esforços do governo se concentraram em reduzir esse déficit fiscal.
Gráfico
Alguns economistas dizem que o principal responsável é o sistema previdenciário, com os brasileiros se aposentando cedo demais (alguns com pouco mais de 50 anos) e com muitos benefícios (especialmente entre os funcionários públicos).
A reforma da Previdência proposta por Bolsonaro prevê cortes nas pensões e idade mínima de 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres se aposentarem.
Durante os anos de expansão, o Brasil tinha uma dívida que era 51% do tamanho da sua economia.
O crescente déficit fiscal elevou o nível da dívida para 77,1%.
O governo diz que, se nada for feito, a dívida do país será do tamanho de toda a sua economia até 2023.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Vídeo Gabriel Diniz em BOM JARDIM PE 02/02/2015 - Festa de São Sebastião


Vídeo  por Chico Pezão
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Gabriel Diniz morre e entristece legião de fãs no Nordeste


Cantor Gabriel Diniz
Cantor Gabriel DinizFoto: Divulgação
O cantor Gabriel Diniz, 28 anos, morreu em acidente de avião nesta segunda-feira (27), na cidade de Estância, no sul do Sergipe. Ele estava em uma aeronave monomotor, que caiu no litoral do estado com outras duas pessoas, que também faleceram. 

Diniz, cantor do hit 'Jenifer', havia fretado a aeronave, que decolou de Salvador/BA, após ele fazer um show em Feira de Santana/BA, no fim de semana. O corpo foi localizado em uma área de mangue.

Próximo ao local da queda aeronave, foram achados documentos pertencentes ao cantor. O avião que caiu era um Piper PA-28-180 Archer de matrícula PT-KLO. O músico queria ir para Maceió/AL comemorar o aniversário da noiva, a psicóloga alagoana Karoline Calheiros, que completou 25 anos nesse domingo (26). 
Produtora de Gabriel Diniz no Nordeste, a Luan Promoções, localizada no Recife, divulgou nota lamentando o falecimento. "Familiares, fãs, amigos e equipe estão todos muito abalados com esta triste notícia que pegou todos de surpresa nessa manhã, 27. Com muito pesar, confirmamos a morte do Gabriel Diniz e de todos tripulantes! O cantor estava em um bimotor que caiu no sul do estado de Sergipe no começo dessa tarde. Sua alegria estará para sempre em nossos corações! Não deixaremos perder a sua irreverência jamais, você conquistou uma nação com o seu trabalho e carisma! Estendemos nossos sentimentos também aos familiares dos outros tripulantes envolvidos!"

Gabriel Diniz viria a Pernambuco neste mês de junho - no dia 7, se apresentaria no São João de Caruaru, no Agreste do Estado; e, no dia 8, ele seria uma das atrações do São João da Capitá, no Classic Hall, em Olinda, no limite com Recife.

Veja abaixo apresentação de Gabriel Diniz em Feira de Santana:



Leia também:
Aeronave de Gabriel Diniz cai em praia de Sergipe; há mortos


Gabriel Diniz nasceu em 10 de outubro de 1990 em Campo Grande/MS. Com "Jenifer", GD, como era conhecido, despontou como hit do Carnaval 2019 e alcançou o auge da sua carreira.

Com Folha de Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Eles não sabem o que querem!?

Eles não sabem o que querem!?
Também não gosto dos caras, mas mandar pra forca é um pouco exagerado. 

Anderson Santos Joga os 3 no lixo , e reforça nas luvas, pra não haver contaminação,com os nossos guerreiros lixeiros.

Gilberto Junior Soares Olha o naipe da turma que apoia o Bolsonaro. Misericórdia,são incapazes de escrever a palavra FORÇA corretamente. .

Júlie Suisso Ancelmé Montagem muito mal feita, hem... Ai ai...kkkk.

Jose Alves de Suosa O corte de verbas na educação está dando resultados.

Fonte: facebook.com/cirogomessincero/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 26 de maio de 2019

Apoiadores de Bolsonaro não sabem o que fazem

Em Caruaru "grande" manifestação com ato falho da gota, será premonição?
João Ferreira De Souza Junior (facebook) Caruaru no face
Professor Edgar Bom Jardim - PE

PISTOLAGEM:Fazendeiros formaram milícia para atacar índios no Mato Grosso do Sul, diz MPF



Fazendeiros do Mato Grosso do Sul formaram uma milícia privada, que sequestrou e atirou com armas letais contra comunidades indígenas das etnias guarani-kaiowá e guarani-ñandeva. Essa é a conclusão de uma investigação de oito meses feita por uma força-tarefa do Ministério Público Federal que culminou em duas denúncias contra 12 pessoas por esses crimes nesta sexta-feira. A região é palco de um intenso conflito fundiário que coloca de lados opostos índios e proprietários rurais e causou a morte de ao menos um indígena por ano nos últimos dez anos, segundo a Procuradoria. A última delas na terça-feira, quando o indígena Clodiode Aquileu Rodrigues de Souza foi assassinado.
De acordo com a força-tarefa Avá Guarani, instituída pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, jagunços foram contratados e financiados por proprietários rurais para "violentar e ameaçar as comunidades". A comprovação da atuação dos milicianos foi feita por meio de depoimentos de testemunhas, visitas aos locais dos ataques, fotos e vídeos. O órgão não divulgou os detalhes dos casos, nem quantos foram,porque a investigação corre em segredo de Justiça.
As 12 pessoas são acusadas dos crimes de formação de milícia privada, constrangimento ilegal, incêndio, sequestro e disparo de arma de fogo. Por ter o mesmo modus operandi dos crimes investigados pela força-tarefa, o assassinato de Souza, em Caarapó na última terça, também será monitorado pelo grupo de procuradores. O agente de saúde indígena morreu depois de fazendeiros atacarem indígenas que haviam ocupado a fazenda Yvu dois dias antes. Um vídeo feito pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI) mostra o momento em que vários veículos chegaram à área. Os indígenas afirmam que os produtores chegaram atirando e usaram rojões para disfarçar o barulho. José Amando Cerqueira, irmão do dono da fazenda, diz que eles usavam apenas os fogos. 
Cinco indígenas ficaram feridos por tiros de arma de fogo, segundo o hospital que os atendeu. Josiel Benites, de 12 anos, e Jesus de Souza, de 29 anos, foram feridos no abdômen. Vaudilho Garcia, de 26 anos, no tórax. Lubésio Marques, de 43 anos, recebeu três tiros: um no ombro, um no tórax e outro no abdômen. E Norivaldo Mendes, de 28 anos, também foi atingido no tórax.
A fazenda Yvu faz parte de uma área de 55.590 hectares que está em processo de demarcação pelo Governo federal. Um estudo antropológico iniciado em 2007 mostrou que o local pertencia aos guarani, que começaram a ser expulsos da área em 1882 para dar lugar ao cultivo de erva mate. No início do século XX esse processo de expulsão foi intensificado, quando o Governo brasileiro começou a vender as terras para a implementação de fazendas. O problema é que muitos desses locais foram vendidos a proprietários rurais que possuem a titularidade das terras, criando um impasse. Quando identificada como Terra Indígena pelos estudos, o Governo federal tem que desapropriar a área, mas ele só pode indenizar os fazendeiros pelas benfeitorias feitas na terra, como imóveis, por exemplo. O valor do terreno não pode entrar na conta porque reconheceu-se que ele era dos índios antes de ser dos fazendeiros e, portanto, não pode ser comprado.
Diante do impasse, que dura décadas, os índios cansaram de esperar e começaram a realizar as chamadas "retomadas", expressão usada pelos indigenistas para definir a ocupação de uma área que já pertenceu a seus ancestrais. Entram nas fazendas e montam acampamentos improvisados. Muitas vezes, acabam sendo expulsos pelos próprios fazendeiros, muitas vezes com truculência.
O ataque ocorrido na Yvu é similar ao que aconteceu em outra fazenda do município de Antonio João, próximo da fronteira com o Paraguai. Semião Fernandes Vilhalva, um guarani-kaiowá de 24 anos, acabou assassinado com um tiro na cabeça depois que fazendeiros entraram no local para expulsar índios que faziam uma retomada. O Ministério Público Federal denuncia constantemente que mesmo com a intensificação dos conflitos a região é pouco policiada. O Ministério da Justiça não explicou, após questionamento do EL PAÍS, por que a área onde houve o ataque de terça-feira não estava sendo monitorada, já que estava em litígio havia mais de um dia. A Força Nacional foi enviada para o local depois da morte do agente de saúde indígena.
brasil.elpais.com/brasil
Professor Edgar Bom Jardim - PE