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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Representação cultural do Brasil protagoniza ato pela aprovação da PEC 150 no centro de Brasília

  Ecos da III Conferência Nacional de Cultura 

Delegados da III Conferência Nacional de Cultura fecharam uma via de acesso do Eixo Monumental de Brasília para chamara atenção do Congresso Nacional pela aprovação imediata da PEC 150 na sexta-feira ( 29). Os ativistas sabem que se aprovada, a PEC representará o incremento de R$ de 4 bilhões para difusão cultural em nosso país.



 


                               Fotos: Edgar Santos e Alady


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 16 de novembro de 2013

Condenados do mensalão embarcam para Brasília




Sete condenados pelo julgamento do mensalão, que estavam detidos na Polícia Federal de Belo Horizonte, embarcaram na tarde deste sábado (16) em um avião da Força Nacional no aeroporto da Pampulha rumo a Brasília.  Na aeronave já estavam o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino, que vieram de São Paulo, na primeira parada do avião que partiu de Brasília na manhã de hoje.
A aeronave, um jato ERJ 145 da Embraer com capacidade para 50 pessoas, pousou na capital mineira por volta das 15h30.  Embarcaram em Belo Horizonte o operador do esquema Marcos Valério, condenado a 40 anos de prisão; Cristiano Paz, ex-sócio de Marcos Valério, condenado a 25 anos 11 meses; Ramon Hollerbach, outro ex-sócio de Valério, condenado a 29 anos e sete meses; Romeu Queiroz, ex-deputado pelo PTB-MG, condenado a seis anos e seis meses; Simone Vasconcelos, ex-diretora da agência publicitária SMPB, condenada a 12 anos e sete meses;  Kátia Rabello, ex-presidente do Banco Rural, condenada 16 anos e oito meses; e José Roberto Salgado, ex-vice-presidente do Banco Rural, condenado a 16 anos e oito meses de prisão.

PENAS DO MENSALÃO

  • Arte/UOL
    Clique na imagem para ver quais os crimes e as punições aplicadas aos réus
As únicas mulheres do grupo devem ser levadas ao Centro de Detenção Provisória de Brasília e os demais para o presídio da Papuda.
Os nove condenados se juntarão a  Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL (condenado a cinco anos de prisão), e Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT (condenado a oito anos e 11 meses), que já se apresentaram à superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Assim, dos 12 mandados de prisão expedidos ontem pelo presidente do Supremo, ministro Joaquim Barbosa, apenas um não foi cumprido: Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, fugiu para a Itália aproveitando a dupla cidadania, segundo confirmou seu advogado. Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão por envolvimento no escândalo.
Os réus que estavam da capital mineira passaram por exames de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) e, ao saírem de lá, foram hostilizados por uma pequena multidão que fez plantão no local. Quanto a Dirceu e Genoino, ambos se apresentaram na sexta-feira (15) à superintendência da PF em São Paulo, depois que o presidente do STF, Joaquim Barbosa, expediu os primeiros mandados de prisão do caso.
As penas começam a ser cumpridas mais de oito anos após a revelação do esquema de corrupção. Em 2005, o então deputado federal Roberto Jefferson delatou a compra de apoio de parlamentares durante o primeiro mandato do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (2003-2006).
Pena "fatiada"

CRONOLOGIA DO MENSALÃO

  • Nelson Jr/STF
    Clique na imagem e relembre os principais fatos do julgamento no STF
José Dirceu é um dos réus que terão os chamados embargos infringentes analisados pelo Supremo apenas em 2014. Mas, em decisão tomada na sessão da última quarta-feira (13), os ministros entenderam que era possível "fatiar" as penas desses réus para que as penas começassem a ser cumpridas imediatamente.
O embargo infringente é um tipo de recurso que garante um novo julgamento aos crimes em que a condenação foi obtida com placar apertado (ou seja, no mínimo 4 votos pela absolvição). A defesa de Dirceu entrou com embargo infringente para o crime de formação de quadrilha --em 2012, Dirceu foi condenado a 7 anos e 11 meses por corrupção ativa e a 2 anos e 11 meses por formação de quadrilha (10 anos e 10 meses no total).
Ou seja, pela decisão da Corte, Dirceu já deve começar a cumprir a pena por corrupção enquanto espera o novo julgamento para a acusação de formação de quadrilha.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 2 de novembro de 2013

No Brasil real nossas crianças são tratadas como lixo. Viva a Copa! Viva o Timão! Viva a Corrupção!


No Recife, infância perdida na lama e no lixo

A história dos meninos cujo cotidiano é catar latas na imundície do Canal do Arruda.

Paulinho quase se confunde com os entulhos que tomam conta do Canal do Arruda, numa cena que choca e revolta / Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Paulinho quase se confunde com os entulhos que tomam conta do Canal do Arruda, numa cena que choca e revolta.

Eles nadam onde nem os peixes se atrevem. De longe, suas cabeças se confundem com os entulhos. Pela falta de quase tudo na terra, mergulham no rio de lixo atrás da sobrevivência. Lá sim tem quase tudo: latinhas, garrafas, papelão, móveis velhos, restos de comida, moscas, animais mortos. Menos dignidade. Lá, no Canal do Arruda, o absurdo é rotina. Anfíbios e miseráveis, catam sonhos onde o pesadelo é retrato soberano. São três meninos de Saramandaia, melados até o pescoço da lama do abandono, numa área que o prefeito Geraldo Julio elencou como prioridade de sua gestão e que, até agora, não viu resultados senão promessas.
O sol inclemente não intimida. É preciso aproveitar a maré baixa, quando os resíduos se acumulam. A cena choca, intriga, envergonha. Em pleno 2013. Em plena capital pernambucana. Aos olhos de todos. O Canal do Arruda, foz de boa parte do lixo recifense, é a mina de ouro de Paulo Henrique Félix da Silveira, 9 anos; Tauã Manoel da Silva Alves, 10; e Geivson Félix de Oliveira, 12, unidos pelo sangue, pela necessidade e pela indiferença do poder público.
Moram em dois barracos na comunidade de Saramandaia, Zona Norte do Recife, e não hesitam em entrar no fosso. Antes, era só para tomar banho, diversão infantil ocasional. Há mais de ano, passou a ser ganha-pão. Paulinho via as cerca de cem famílias que trabalham com reciclagem na região e decidiu tomar o mesmo caminho. Encontrou seu nicho, o pior de todos, e arrastou os primos.
Paulinho, Galego e Geivson, embora exemplos radicais da realidade, não estão sozinhos. De acordo com o perfil dos catadores brasileiros elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), baseado no Censo 2010, 3,6% dos 20.166 pernambucanos que trabalham com reciclagem têm entre 10 e 17 anos. São, oficialmente, só 726 crianças e adolescentes no Estado que tiram seu sustento do lixo. Nas cifras do trabalho infantil em geral, o número sobe para 1.329.229. Na faixa etária dos pequenos catadores de Saramandaia, até 13 anos de idade, há 665.500 pernambucanos trabalhando, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O trio se acotovelava entre dejetos mil para catar latas de alumínio e garantir o alimento de duas famílias com, ao todo, 18 pessoas. Nadava em meio a tudo que a cidade vomita. Paulinho, o menor e mais astuto dentro d’água, tapava a boca com veemência. Tinha noção exata do risco que corria. Ainda não sabe ler, mas conhece da vida o suficiente para não deixar entrar uma gota sequer daquela lama de cheiro insuportável e chamariz de doenças. Febre e diarreia são constantes.
O lixo lhe cobria o pescoço. A cabeça erguida com dificuldade denunciava que ele estava ali, quase sumindo entre materiais recicláveis, comida descartada, brinquedos quebrados, roupas velhas, sacolas e tudo mais que se possa imaginar. Parecia parte daquilo. Geivson, o mais velho, acompanhava o primo Paulinho na missão inglória e diária.
Tauã, chamado por todos pelo apelido de Galego e irmão de Geivson, foi o único que não teve coragem de se embrenhar no meio do canal. Na beira, um pé lá e um pé cá, cumpria sua função na engrenagem do absurdo: recolhia as latas catadas pelos outros dois. Quando precisava ir mais no fundo para pegar algo que caiu, reclamava: “Não quero me sujar”. Juntava tudo em um saco de farinha que é quase de sua altura.

GALERIA DE IMAGENS

Paulinho nada com dificuldade em meio ao lixo e à lama
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O trabalho costuma durar horas, até a maré permitir. Findo o serviço, lavam-se no lado menos poluído do fosso. “Tem que se limpar, né?”, frisa Paulinho, banhado de inocência. À tarde, eles trocam o que cataram num galpão de reciclagem localizado em Saramandaia mesmo. As latas saem tão sujas de lama que nem o depósito aceita. É preciso lavá-las antes. “A gente tira uns R$ 5 por dia”, gaba-se Geivson. Em dia ruim, o esforço rende apenas R$ 1. Paulinho queria comprar biscoitos. Galego e Geivson prometeram entregar o dinheiro à mãe. Invejaram o primo.
No rio de lixo, encontram de tudo: bola, carrinhos e bonecas; galinha, cachorro e gado morto. Até jacaré já foi visto pelas cercanias, prova de que o risco vem de todos os lados.
Algumas feridas abertas na pele desvelam doenças trazidas pela água suja – Galego tenta esconder com a mão uma dermatite perto da boca; os outros têm pés e canelas cortadas por cacos de vidro. Outras feridas, invisíveis, se revelam numa conversa mais demorada. “Se a vida é assim, fazer o quê? Vai ter que ser. A gente só faz isso porque precisa. Seria bem melhor se não precisasse”, reflete Galego. Achou a resignação no meio do lixo.

Wagner Sarmento e Marina Barbosa

cidades@jc.com.br

Foto: Diego Nigro/JC Imagem.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Brasileiros comem veneno nas frutas, verduras e legumes

Dados são de análise feita em 2011; em 2012, índice foi de 29%.
Pesquisa foi divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.


Relatório divulgado nesta terça-feira (29) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a presença de agrotóxicos em frutas, legumes e verduras apontou em 36% das amostras analisadas em 2011 e 29% das amostras verificadas em 2012 apresentaram resultados considerados insatisfatórios pela agência.
Segundo o estudo, nestes casos os alimentos continham níveis de substâncias tóxicas superiores ao limite imposto no Brasil ou ainda compostos químicos que nunca foram registrados para uso no país. Os dados fazem parte do estudo que integra o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para).
Segundo a Anvisa, a escolha dos produtos analisados baseou-se nos dados de consumo obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na disponibilidade destes alimentos nos supermercados dos diferentes estados e no perfil de uso de agrotóxicos nestes alimentos.
Em 2011, foram estudadas 1.628 amostras de nove alimentos (alface, arroz, cenoura, feijão, mamão, pepino, pimentão, tomate e uva).

Das 589 amostras consideradas insatisfatórias (36% do total analisado), 520 apresentaram algum tipo de agrotóxico não autorizado para a cultura; 38 estavam com produtos tóxicos com nível acima do limite imposto pela Anvisa; e 31 amostras tinham resíduos tóxicos de produtos não autorizados para aquela cultura e com níveis de agrotóxico acima do limite.

O composto carbendazim, um tipo de fungicida, foi o mais encontrado nos produtos analisados, seguido dos inseticidas metamidofos e clorpirifos.
O estudo apontou ainda a presença de ingredientes ativos tebufempirade e azaconasol em amostras de uvas analisadas. Ao encontrar tais compostos, a Anvisa sugere a ocorrência de contrabando desses agrotóxicos, que nunca tiveram registro no país.
Índice caiu em 2012
No ano seguinte a agência analisou 1.665 amostras de sete culturas coletadas (abacaxi, arroz, cenoura, laranja, maçã, morango e pepino).
O estudo verificou que 483 delas (29%) foram consideradas insatisfatórias por apresentarem resíduos de produtos não autorizados, ou autorizados, mas em concentrações acima do Limite Máximo de Resíduo.
Deste total, em 416 amostras havia a presença de agrotóxicos não autorizados para a cultura; 40 amostras tinham substâncias acima do limite permitido e não permitidas para a cultura; e em 27 amostras havia a presença de agrotóxicos acima do permitido.
O destaque foi para a substância clorpirifos, seguidos dos inseticidas acefato e dimetoato. Além disso, 152 amostras apresentaram resíduos de ingredientes ativos em processo de reavaliação toxicológica ou em etapa de venda descontinuada programada no Brasil.
Melhora na orientação
Segundo a Anvisa, os dados “reforçam a necessidade de melhoria na formação dos produtores rurais” e o acompanhamento do uso de agrotóxicos na agricultura brasileira.

A Anvisa reforça que uma difusão melhor sobre boas práticas relacionadas ao agrotóxico “podem evitar a exposição indevida aos agrotóxicos, por exemplo, quando produtores rurais utilizam agrotóxicos não autorizados para a modalidade de aplicação”. G1.
Agricultor usa agrotóxico na lavoura sem proteção, no Espírito Santo (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Agricultor usa agrotóxico na lavoura no Espírito Santo (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Cristovam presta homenagem aos servidores e destaca papel dos professores da rede pública

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) prestou homenagem, na tarde desta nesta segunda-feira (28), aos servidores públicos. Ao discursar no Plenário, o senador disse que todo trabalhador, esteja onde estiver, é uma parte importante da sociedade.
Ele lembrou que, se o dia 1º de maio é dedicado ao trabalhador, o 28 de outubro é dedicado ao servidor público, de forma específica. Para Paulo Paim, o servidor público está por trás de eventos importantes, como a proclamação da Independência, “os gestos de construção do país”, e é quem constrói a organização social dos serviços públicos – sem os quais o país não funciona.
Cristovam Buarque fez uma homenagem especial aos trabalhadores “que abrem as portas do futuro”, que é o caso do professor das redes públicas.
- O futuro não será bom para o país que não souber fazer parte das nações inovadoras – alertou Cristovam.
O senador apontou cinco portas que o país precisa abrir para ter acesso a um futuro de qualidade. Uma das portas é a educação de base, que tem o professor como ator principal. Segundo o senador, o professor da rede pública é o “servidor dos servidores públicos”. Outra porta é a dos institutos de pesquisa, como as universidades públicas, com professores e cientistas valorizados.
A cooperação entre o empresariado e o poder público seria, na visão do senador, uma terceira porta que o país precisa abrir para chegar ao futuro. O senador indicou outra porta: a vontade nacional, que exige sacrifícios e abandono da visão imediatista. Por fim, a quinta porta é a estabilidade das instituições. Para Cristovam, o servidor público tem papel importante em cada uma dessas portas.
- Quero agradecer o trabalho de cada um dos servidores públicos, como brasileiro e como quem sonha com um país que vai ter um futuro de qualidade – afirmou.
Em aparte, o senador Rubem Figueiró (PSDB-MS) disse que é um admirador da defesa que Cristovam faz da educação. Também em aparte, o senador Paulo Paim (PT-RS) elogiou o discurso do colega. Paim definiu Cristovam como “um servidor e um operário público”, que realiza “uma defesa mágica” da educação, "um exemplo na luta pela educação e na batalha pelo piso salarial dos professores"
Com informações da Agência Senado


Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Portadora de uma síndrome rara, Paula Eckhardt diz que vai entrar com uma ação judicial contra o Estado


Paula Eckhardt é portadora da síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber.
Após divulgação de sua história, jovem diz que recebeu e-mails de apoio.


Professor Edgar Bom Jardim - PE
Paula Eckhardt tem síndrome rara (Foto: Arquivo Pessoal)Paula Eckhardt tem síndrome rara (Foto: Arquivo Pessoal)
Portadora de uma síndrome rara, Paula Eckhardt diz que vai entrar com uma ação judicial contra o Estado do Rio Grande do Sul para conseguir tratamento médico em São Paulo. A jovem natural de Santa Clara do Sul, no Vale do Taquari, busca há mais de dois anos atendimento médico no sistema de saúde pública do estado, mas sem sucesso.
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Paula Eckhardt doença rara santa clara do sul (Foto: Arquivo Pessoal)Paula Eckhardt é de Santa Clara do Sul
(Foto: Arquivo Pessoal)
A ideia partiu de um amigo advogado, que ficou sabendo das dificuldades da gaúcha de 23 anos e se propôs a ajudar. Desde 2011, ela tenta conseguir tratamento para a síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber, condição considerada rara e ainda incurável pela medicina, mas que pode ser controlada.
“Tenho amigos que não sabiam do processo administrativo que está correndo, apesar de saberem do meu problema. Eles me alertaram para uma lei que exige o tratamento fora do domicílio, caso não tenha os recursos onde moro. O Estado é obrigado a pagar e assim posso ter uma resposta mais rápida”, diz Paula.
A jovem convive desde que nasceu com a síndrome, que provoca alteração nas ramificações de veias e artérias e causa hipertrofia de membros e outras partes do corpo, entre outros sintomas. No caso dela, a condição afeta a perna direita, 2,75 centímetros maior que a esquerda.
Segundo o relato de Paula, durante anos ela percorreu hospitais e clínicas do Rio Grande do Sul, mas nunca obteve um prognóstico animador. Só em 2011, após consultar com um especialista em São Paulo, foi informada da possibilidade de tratamento. Só o exame inicial, no entanto, custaria cerca de R$ 17 mil, além de outras despesas, recursos que a família não dispõe.
Jovem recebe ajuda de portadores da mesma síndrome de todo o Brasil
O drama de Paula foi contado pelo G1 na semana passada. Após a publicação da reportagem, a jovem diz que recebeu mais de mil e-mails enviados por pessoas de todos os cantos do país. Muitos mandaram mensagens de apoio e ofereceram ajuda, enquanto outros relataram ser portadores da mesma síndrome.
Paula Eckhardt doença rara santa clara do sul (Foto: Arquivo Pessoal)Paula Eckhardt tem doença (Foto: Arquivo Pessoal)
“Minha caixa de e-mail está lotada. Muita gente mandou mensagens, algumas falando palavras de apoio, outras oferecendo ajuda. Estou respondendo um por um. Uma mulher do Rio de Janeiro entrou em contato pedindo ajuda para um sobrinho que nasceu na África e convive com a enfermidade há 1 ano e 4 meses”, contou a jovem, feliz com a repercussão.
Com a troca de experiências pela internet, Paula entrou para um fórum de portadores da mesma síndrome. Ali, ela conseguiu contatos de instituições no país que realizam esse tipo de tratamento. Uma das indicações foi enviada por Marcela Santana, biomédica paulista que realiza o tratamento no Hospital das Clínicas de São Paulo.
“Faz pouco tempo que faço o tratamento, apenas três anos. Mas se somasse tudo já teria gastado R$ 20 mil”, diz Marcela, que participa da Associação Brasileira das Pessoas com Hemangiomas e Linfangiomas e organiza encontros de portadores da síndrome   

Luiza CarneiroCom informações  G1

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Estudantes da EREM Justulino no Aulão do" Projeto Educação" no Chev. Hall







Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 21 de setembro de 2013

México enfrenta desafio da reconstrução após tempestades

 

Múmero de mortes aumentou de 99 para 101.
Mais de 370 municípios foram afetados pelas tempestades.

Da France Presse

Os últimos vestígios das tempestades que deixaram ao menos 101 mortos e 68 desaparecidos no México começavam a se dissipar e abrir caminho para um novo desafio do governo: a reconstrução da infinidade de casas, escolas e estradas destruídas pelos muitos desabamentos e transbordamentos de rios.
"O número de mortes relacionadas aos fenômenos meteorológicos aumentou de 99 para 101", informou na noite de sexta-feira (20) o secretário de governo Miguel Ángel Osorio Chong em uma coletiva de imprensa, na qual informou que 371 municípios foram afetados e 58.531 pessoas foram retiradas de suas casas.
Governo precisará reconstruir da infinidade de casas, escolas, estradas e pontes (Foto: Jacobo Garcia/Reuters)Governo precisará reconstruir da infinidade de casas, escolas, estradas e pontes (Foto: Jacobo Garcia/Reuters)
As tempestades Manuel e Ingrid, que atingiram as duas costas do México desde o fim de semana passado, afetaram dois terços do país.
Em Guerrero, o estado mais devastado, que tem costa no Pacífico, uma comunidade montanhosa sofreu um grande deslizamento que deixou dois mortos e 68 desaparecidos, enquanto em Acapulco cerca de 40 mil turistas ficaram isolados por cinco dias.
Depois de distribuir toneladas de alimentos e remédios em todas as comunidades que ficaram isoladas - exceto em duas encravadas no alto de montanhas com forte neblina - e de retirar quase todos os turistas que ficaram bloqueados em Acapulco, o governo se concentra agora em "fazer com que a normalidade prevaleça novamente nesta entidade (Guerrero) e em todos os outros estados da República" mexicana, disse o presidente Enrique Peña Nieto.
Mas, para o governo, os danos da extraordinária combinação das duas tempestades ainda são incalculáveis, disse na quinta-feira Osorio Chong à Rádio Fórmula.
E calcular tudo isso não será tarefa fácil. Guerrero, por exemplo, um dos estados mais pobres do México, tem uma topografia muito irregular, repleta de montanhas e rios, onde habitam em pequenas comunidades uma grande parte de seus 3,3 milhões de habitantes, o que dificulta a contabilização dos danos sofridos por seus habitantes.
A secretária de Desenvolvimento Social, Amalia García, disse na sexta-feira que, ante a magnitude deste desafio, os jovens de Guerrero ajudarão a concluir o diagnóstico dos danos para começar o quanto antes a distribuição de ajuda entre os atingidos.
Peña Nieto, que visitou várias das comunidades de Guerrero, disse que permanecerá em Acapulco "para seguir trabalhando com as autoridades e voluntários que se uniram para ajudar" nas tarefas de reconstrução.
Devido à emergência, o presidente cancelou sua viagem a Nova York, onde deveria participar da Assembleia Geral das Nações Unidas, marcada para a próxima semana.
Reabilitação cara para um país com baixo crescimento
Em nível nacional, as inundações provocadas por Ingrid e Manuel provocaram danos em um total de 1,5 milhão de casas de 22 dos 32 estados do país e afetaram severamente ao menos 72 estradas, segundo os primeiros cálculos oficiais.
O governo do México, que em agosto revisou em baixa a projeção do crescimento econômico para este ano de 3,1% a 1,8%, terá que desembolsar apenas para reabilitar as estradas 40 bilhões de pesos (US$ 3 bilhões), informou na sexta-feira o secretário de Comunicações e Transportes, Gerardo Ruiz.
No início da semana, o secretário de Fazenda, Luis de Videgaray, havia informado que há um fundo de 12 bilhões de pesos (US$ 916 milhões) para enfrentar as consequências de desastre naturais.
Em uma tentativa de amortizar o impacto econômico dos fenômenos climáticos, a secretaria de Economia anunciou que concederá créditos a médias e pequenas empresa - o principal motor econômico do país - com taxas de 9,7%.
Fenômenos climáticos perdem força
O fenômeno Manuel, que mudou várias vezes de categoria e que fez na segunda-feira um segundo impacto como furacão na costa do noroeste mexicano, perdeu força na sexta-feira, deixando apenas vestígios, que estão se dissipando sobre a serra sul do estado de Chihuahua (norte), infirmou o Serviço Meteorológico Nacional (SMN).
Manuel deixou três mortos e 100.000 afetados em sua passagem pelo estado de Sinaloa (noroeste), indicaram as autoridades.
Por outro lado, no Golfo do México, uma zona de baixa pressão ameaça há dois dias se converter em ciclone, embora as probabilidades de que isso ocorra tenham caído de 70% para 30%, segundo o SMN.
Desde 1958 o México não era atingido simultaneamente por dois ciclones, como foi o caso de Manuel e Ingrid entre sábado passado e segunda-feira.
http://professoredgarbomjardim-pe.blogspot.com.br/

Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Ponte que liga cidade do Acre à Bolívia desaba


Ponte estava interditada para veículos pesados.
Motorista sofreu ferimentos leves no acidente.

Veriana RibeiroDo G1 AC
Ponte que liga Plácido de Castro à Bolívia desaba com carreta  (Foto: Beto Faustino/ Arquivo pessoal)Ponte que liga Plácido de Castro à Bolívia desabou nesta quarta-feira (Foto: Beto Faustino/ Arquivo pessoal)
Uma carreta carregada de brita caiu nesta quarta-feira (12) no Igarapé Rapirrã quando uma ponte que liga o município de Plácido de Castro (AC) com a Vila Puerto Evo Morales, naBolívia, desabou. O motorista é brasileiro e estava saindo do Brasil para entregar o produto no lado boliviano. A ponte estava bloqueada para veículos pesados.
De acordo com o assessor da prefeitura de Plácido de Castro, Cristiano Passareli, o único ferido no acidente foi o motorista que teve apenas escoriações leves. Passareli afirma que a ponte é de responsabilidade da Bolívia.  "Nós sabemos que a ponte estava interditada, só permitida para carro de passeio, mas ele optou por fazer a travessia", afirma.
O secretário de Obras do município e o diretor de pontes e ramais estão no local para auxiliar na retirada da carreta e discutir sobre a construção da ponte com os responsáveis na Bolívia. "Não é uma responsabilidade do município de Plácido de Castro, mas vamos ver o que dá pra fazer", assegura.
Ponte que liga Plácido de Castro à Bolívia desaba com carreta (Foto: Beto Faustino/ Arquivo pessoal)A ponte é a única ligação entre Plácido de Castro e a Bolívia (Foto: Beto Faustino/ Arquivo pessoal)
A ponte é a única ligação do município com o país vizinho. "Hoje,  80% dos visitantes que vão a Plácido de Castro é para fazer compras na Bolívia. E essa ponte é o único acesso que se dá ao país", disse Passareli.
Segundo o assessor, existe há anos um acordo para a construção de uma ponte entre os dois países, mas até agora o projeto não foi iniciado.

www.professoredgar.com