Amigos, familiares e colegas de trabalho ficaram chocados com a morte da Professora Maria Alcilene, no início da noite deste sábado 29 de setembro 2018. O corpo de Alcilene está sendo velado no antigo casarão de Severino Domingos. O sepultamento será na tarde deste domingo em Bom Jardim. Os familiares agradecem a solidariedade e comparecimento de todos.
O ex- aluno Matheus Souza fez uma justa homenagem em sua rede social:
Foi minha professora na EREM Justulino Ferreira Gomes em Umari do Bom Jardim, iniciando na 4° Série do ensino fundamental no ano de 2008 até a 8 série em 2012. Aprendi muito com seus ensinamentos em sala de aula, a forma como ensinava, o jeito simples de interagir com o Aluno. Certamente, você vai ficar marcada em minha memória, no meu coração para sempre. Gostava muito dela, pois quando nos viamos, seja o lugar onde for, era motivo de festa. E sempre ela dizia: "Vc vai longe, foi um bom estudante". Não há como Conter as lágrimas nesse momento tão difícil onde a família está passando por tão dolorosa perca de uma ente tão querida que foi Professora Alcilene. O importante é que Deus a chamou porque combateu o bom combate e realizou o seu plano aqui na terra e agora passa a desfrutar do gozo espiritual. Deus a guarde em bom lugar e conceda o descanso eterno.
"Sobre consciência social, sobre a luta pelo direito de ser quem somos, e, sobretudo, sobre ter coragem de peitar aquilo que quer nos diminuir. #EleNão "
*Gabriele Fernandes
"Um pequeno grupo e uma grande iniciativa. Isso é liberdade e foi assim que Bom Jardim pôde dizer #ELENÃO#eleNUNCA"
*Mayara Santos
""Democracia é isso, e a nossa ainda é participativa! A intenção nunca foi convocar uma multidão, mas exercer, e acima de tudo reafirmar, nosso direito de liberdade de expressão. Obrigada aos companheirxs que participaram! #EleNão#EleNunca#EleJamais @ Bom Jardim, Pernambuco, Brazil " *Tamires Silveira.
"Se não nós, quem?! Bom Jardim também diz: #ELENÃO. Um movimento simples, mas de uma importância enorme! @ Bom Jardim, Pernambuco, Brazil" *Michelly Mota
A eleição presidencial de 2018 é claramente muito diferente das anteriores. Entre as novidades no comportamento dos eleitores, uma tem sido especialmente surpreendente: a enorme diferença que as pesquisas apontam nas intenções de votos entre homens e mulheres.
O fosso que se abriu no comportamento desses dois grupos é inédito em eleições presidenciais, destaca o cientista político Jairo Nicolau, professor da UFRJ. Dados das eleições de 2010 e 2014, por exemplo, mostram que homens e mulheres votaram em proporções similares nos diferentes candidatos.
Quem catalisa esse fenômeno nessa eleição é o candidato presidencial Jair Bolsonaro (PSL) - que se recupera de uma facada de um opositor no início do mês e recebeu alta do hospital neste sábado, 29. Ele lidera a preferência do eleitorado com 27% das intenções de voto, segundo a mais recente pesquisa Ibope, divulgada na quarta-feira. Quando abrimos os números por sexo, no entanto, o levantamento mostra que ele tem apoio de 36% dos homens e 18% das mulheres.
Neste sábado, 29, manifestantes protestaram no Rio e em São Paulo contra Bolsonaro, como parte do movimento #EleNao, organizado por mulheres nas redes. Outros protestos foram registrados em mais de 40 cidades do país e em cidades europeias, como Lisboa, Paris e Londres.
Por outro lado, também houve manifestações pelo país em prol do candidato. No Rio, apoiadores de Bolsonaro se reuniram em Copacabana.
A diferença entre o apoio de homens e mulheres em relação a Bolsonaro não é vista em nenhuma outra candidatura. Fernando Haddad (PT), por exemplo, candidato que aparece em segundo lugar na pesquisa Ibope com 21%, tem preferência de 20% dos homens e de 21% das mulheres. O terceiro colocado, Ciro Gomes (PDT), com 12%, pontua 11% no eleitorado masculino e 12% no feminino.
"Os números mostram que, se a eleição fosse apenas entre as mulheres, estaria muito mais disputada", observa Nicolau.
Os dados do Ibope revelam ainda que o desempenho de Bolsonaro é mais fraco entre as mulheres de menor renda (até dois salários mínimos) e moradoras da região Nordeste, indicando que aí é onde está a maior resistência ao capitão. É nesses segmentos, também, que Haddad vai melhor.
A resistência feminina ao líder das pesquisas tem sido fortemente explorada por outras campanhas, como a de Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede), principalmente as declarações agressivas de Bolsonaro com mulheres e a defesa de que as trabalhadoras, por engravidar, devem receber menos que os homens.
Movimento #EleNão
As mulheres que rejeitam Bolsonaro se organizaram em setembro nas redes sociais em torno do movimento #EleNão, que convocou para este sábado protestos contra o candidato em dezenas de cidades do Brasil e também em algumas no exterior. A mobilização - que contou com apoio até de celebridades internacionais, como a cantora Madonna - agrega mulheres de diferentes visões ideológicas.
Analistas políticos ouvidos pela BBC News Brasil divergem sobre o potencial do movimento para impactar a eleição, provocando, por exemplo, uma queda abrupta nas intenções de voto de Bolsonaro. Parte deles, porém, considera que, se a mobilização for grande, pode contribuir para aumentar a rejeição já elevada do militar reformado, dificultando sua vitória num provável segundo turno contra Haddad.
Se o duelo final entre o candidato do PSL e do PT se confirmar, a clivagem de gênero deve ser determinante para o resultado da eleição, observa Jairo Nicolau. A tendência, caso Bolsonaro vença, é que o apoio masculino seja decisivo. Caso perca, será culpa da forte rejeição feminina. Uma vitória depende de ele conseguir reverter ao menos parte da antipatia entre as mulheres, ressalta o professor.
"Essa resistência das mulheres ao Bolsonaro cria uma barreira quase intransponível. É muito difícil num país em que elas são 53% dos eleitores, e comparecem mais às urnas que os homens, que um candidato com alta rejeição feminina vença uma eleição de dois turnos", acredita Nicolau.
Ele ressalta que a semana foi de notícias negativas para Bolsonaro, com a divulgação de que sua ex-mulher, Ana Cristina Valle, informou há dez anos atrás, em um processo que discutiam a guarda do filho, que o candidato teria um patrimônio maior que o declarado à Justiça Eleitoral e incompatível com seu rendimentos como deputado federal e militar aposentado.
Ontem, em entrevista para José Luiz Datena, da TV Bandeirantes, Bolsonaro se defendeu das acusações dizendo que "em uma separação é comum ter problemas, é litigiosa, as cotoveladas acontecem de ambas as partes". "A própria ex-companheira diz claramente que, de sangue quente, fala-se coisas que não existem", completou o candidato.
"Vejo esse movimento (das mulheres) como uma peça a mais numa onda que começou a se armar na última semana contra ele. É a primeira vez, pelo que eu me lembro, que a sociedade se articula em campanha contra um candidato numa eleição presidencial no Brasil", nota cientista político da UFRJ.
Já o professor de direito e relações internacionais na Universidade LaSalle, Fabricio Pontin, se mostra cético quanto ao impacto do movimento #EleNão na eleição. Embora ele considere a mobilização importante para aglutinar a oposição ao candidato do PSL, não acredita que será capaz de reverter votos já conquistados por Bolsonaro - as pesquisas mostram um grau alto de convicção entre esses eleitores - ou capturar muitos indecisos para outros concorrentes.
Pontin ressalta que houve movimento semelhante nos Estados Unidos, sob a hashtah #resistance (#resistência, em tradução literal) contra a candidatura de Donald Trump e ainda assim ele venceu a disputa.
"O eleitor que vota em Bolsonaro, assim como o que votou em Trump, já conhece seus problemas, mas considera que ele é diferente da classe política", destaca.
"E eu me pergunto, quanta gente indecisa vai votar? O número de indecisos já caiu muito nas pesquisas, me parece que os que não têm candidato até agora não vão votar ou vão anular", pondera ainda.
Disputa nas redes sociais
A movimentação nas redes sociais reforça os sinais de que o debate de gênero ganhou papel de destaque na eleição brasileira. A Diretoria de Análise de Políticas Públicas (Dapp) da FGV, que vem monitorando a movimentação dos internautas, mostrou em relatório recente que o movimento #EleNão impulsionou cerca de 1,4 milhão de menções no Twitter entre 12 e 24 de setembro. Por outro lado, a reação a esse movimento realizou no mesmo período 284 mil usos da hashtag #EleSim.
Já o último monitoramento semanal da Daap sobre eleições, mostrou que entre 19 e 15 de setembro houve 8,8 milhões de tuítes com teor político, sendo que metade dos perfis engajados nesse debate se manifestaram contra Bolsonaro. Segundo o levantamento, nesse grupo houve "várias publicações com a hashtag #EleNão".
Para a cientista social e antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, professora na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e apoiadora do #EleNão, o movimento tem sim capacidade de virar votos contra o líder das pesquisas. Ela diz que o movimento de articulação feminina em massa dentro do processo eleitoral é inédito e está trazendo muitas delas pela primeira vez ao debate público. O grupo "Mulheres Unidas contra Bolsonaro" no Facebook reuniu em menos de três semanas mais de 3 milhões de integrantes.
"O movimento está muito forte. Há um diálogo direto entre as mulheres: é a eleitora que convence a tia, a avó, uma vizinha a não votar no Bolsonaro", exemplifica.
Outra pesquisa realizada pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital, projeto do Grupo de Políticas Públicas da USP, também mostra a importância que as questões de gênero ganharam nessa eleição.
Os pesquisadores monitoraram 115 páginas no Facebook de grande alcance que promovem a candidatura do Bolsonaro durante os 40 primeiros dias de campanha (16 de agosto a 25 de setembro) e detectaram que os três temas que mais geraram compatilhamentos pelos seguidores foram: as postagens antissistema e anti-PT (2 milhões); as publicações com críticas a mídia (1,3 milhão); e as mensagens sobre feminismo e mulheres (1,1 milhão).
Essas questões superaram em muito o engajamento com postagens sobre corrupção (338 mil compartilhamentos) e armamentos (229 mil), por exemplo.
"As questões que envolvem a mulher parecem ser uma obsessão da campanha, já que as mulheres constituem um dos principais grupos demográficos nos quais o candidato tem dificuldade em encontrar adesão", destaca o estudo.
Um dos autores do levantamento, o filósofo Pablo Ortellado, ressalta que a discussão sobre e igualdade salarial entre trabalhadoras e trabalhadores foi o tema relacionado às mulheres que mais gerou engajamento entre os apoiadores de Bolsonaro.
"Acredito que mais importante que os protestos desse sábado é o movimento #EleNão nas redes sociais. O jogo eleitoral desse ano está acontecendo nas redes", destaca.
Os protestos convocados para as ruas, porém, geram preocupação na campanha de Bolsonaro. O temor é que algum conflito que venha a ocorrer nesses atos possa prejudicar o candidato. Nesse sentido, o deputado federal Fernando Francischini, do PSL, encaminhou um requerimento à Polícia Federal para que reforce a segurança durante as manifestações.
Defensorias públicas em diferentes estados anunciaram que farão plantão no sábado para atender eventuais vítimas de agressão. A Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares (Renap) também acompanhará os protestos.
Procurando garantir a liberdade de expressão e manifestação do pensamento no ato público Mulheres contra Bolsonaro, que ocorre no próximo sábado (29), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou à Polícia Militar que o eventual uso da força seja feito "em conformidade com os princípios da legalidade, necessidade, razoabilidade e proporcionalidade". A justificativa, de acordo com o promotor de Justiça Westei Conde y Martin Junior se deve ao acirramento dos ânimos em decorrência à proximidade das Eleições Gerais 2018 e o acirramento de ânimos entre parcelas da população, por conta de suas preferências eleitorais.
"Deve ser, nos limites da lei, assegurada a todas as pessoas participantes do referido ato público a liberdade de expressão e manifestação do pensamento, sem sofrer nenhum tipo de violência ou embargo perpetrada por particulares e/ou agentes públicos", considerou o promotor de Justiça Westei Conde y Martin Junior.
A recomendação foi acatada pelo Comando Geral da PM e destaca que, no ato público suprapartidário, os PMs devem, a fim de evitar a consequente responsabilização administrativa, civil e criminal, atuar adequadamente na eventual utilização da força e no emprego de instrumentos de menor potencial ofensivo.
Na noite desta sexta-feira (28), o Datafolha divulgou uma nova pesquisa com as intenções de voto para o governo do estado. Paulo Câmara (PSB) segue na liderança com boa vantagem sobre Armando Monteiro (PTB). O socialista aparece com 38%, enquanto o petebista tem 30%. Desde o último levantamento, Paulo cresceu três pontos percentuais, enquanto Armando oscilou negativamente um ponto. Com informações do DP.
Professor Edgar Bom Jardim - PE
O Ibope divulgou na noite desta quinta-feira (27), nova pesquisa com as intenções de voto para o governo do estado. Paulo Câmara (PSB) segue líder com 35%, seguido por Armando Monteiro (PTB) com 27%. Os dois candidatos subiram dois pontos percentuais desde o último levantamento do instituto.
Bem atrás, vem Júlio Lóssio (Rede) com 3%, oscilando positivamente um ponto quando comparado com a última pesquisa. Mauricio Rands (PROS) manteve seu índice de 2%, assim como Ana Patrícia Alves (PCO), Simone Fontana (PSTU) e Dani Portela (PSOL), que estagnaram com 1% das intenções.
Brancos e nulos somam 23% e aqueles que não sabem ou não responderam representam 7% do eleitorado pesquisado. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais e para menos.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo Sistema Jornal do Commercio e ouviu 1.512 eleitores entre os dias 24 e 26 de setembro.
Segundo turno
Com o segundo turno bem desenhado, o Ibope pesquisou as intenções de voto na disputa entre Paulo e Armando. O socialista aparece com 43% e o petebista com 34%. Aqui, brancos e nulos têm 18% e aqueles que não sabem ou não opinaram registram 6%.
O cartunista Ziraldo, 85, foi internado no Hospital Pró Cardiaco, do Rio, após sofrer um AVC, acidente vascular cerebral hemorrágico, na tarde desta quarta-feira (26). Em nota, o hospital informa que o estado de saúde do artista mineiro é grave.
Considerado um dos maiores cartunistas do Brasil, Ziraldo ficou conhecido por obras clássicas como "O Menino Maluquinho" (1980) e "Flicts" (1969), além de ter tido uma longa atuação na imprensa, em veículos como o Jornal do Brasil e o Pasquim.
Em 2017, na ocasião do seu aniversário de 85 anos, ele disse à Folha de S.Paulo que "a velhice é uma coisa que te acontece de surpresa". "Demorou 85 anos para chegar, fiquei irremediavelmente velho."
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Cinco homens foram mortos e um sexto homem ficou ferido durante confronto com a polícia nesta quarta-feira (26), no aeroporto de Salgueiro, Sertão de Pernambuco. Eles faziam parte de uma quadrilha organizada que praticava crimes na região da divisa entre os estados da Bahia e de Pernambuco e foram abordados quando tentavam assaltar um avião de transportes de valores que iria abastecer um banco da cidade. O piloto da aeronave foi atingido e hospitalizado.
Durante a aterrissagem, o grupo invadiu a pista do aeroporto e abordou os vigilantes dos carros-fortes que transportariam o dinheiro. Os assaltantes também dispararam contra o avião, ferindo o piloto que se viu obrigando a parar a aeronave.
Na ocasião foram apreendidos seis fuzis AK 47 e uma metralhadora calibre 50, de uso exclusivo do Exército e de alto poder de fogo, podendo disparar de 400 a 600 tiros por minuto, tendo uma precisão que alcança 1,5 quilômetro (km). Outros quatro integrantes da quadrilha foram presos de acordo com a polícia, e um outro veículo com mais assaltantes conseguiu deixar o local e está sendo procurado. Ainda de acordo com a Polícia Federal, a quadrilha era especializada em assaltos a bancos e carros-fortes na Região. Nenhum valor foi roubado. Com informação de Folha de Pernambuco
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O cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro entrou no movimento #EleNão. Foto: Facebook/Reprodução
O cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro entrou no movimento #EleNão, contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) e mandou seu recado através de uma música. "Mas quem quer ver o Brasil no esgoto, vota no capiroto, vota no capiroto!", diz trecho da letra. A faixa foi divulgada na noite de domingo (23), nas redes sociais.
Na breve canção, Zeca menciona outros candidatos como João Amoedo (Novo) – “quem tá com medo, vota no Amoedo” -, Ciro Gomes (PDT) – “quem quer respiro vai votar no Ciro” – e o petista Fernando Haddad – “quem tem saudade vota no Haddad”, Marina Silva (Rede) "quem é ecologia, prega e dissemina, vota na Marina".
Paródia
Eleitores de Bolsonaro realizaram a Marcha da Família, da manhã do domingo (23), na Avenida Boa Viagem, no Recife. Durante a passeata, uma das músicas entoadas foi uma paródia para Baile de favela, do MC João, com letras que diziam "Dou para a CUT pão com mortadela e para as feministas, ração na tigela, as minas de direita são as top mais belas, enquanto as de esquerda têm mais pelo que cadela". Em nota de repúdio, a Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Pernambuco criticou o conteúdo da canção. "Os estarrecedores trechos da música acima transcritos reduzem as mulheres à condição análoga de seres irracionais e incitam o ódio, a violência e o preconceito contra aquelas que se reconhecem feministas e/ou que têm orientação política diversa do aludido candidato. Em tempos em que, a cada 2 segundos, uma mulher é vítima de violência física ou verbal no Brasil, segundo dados do “Relógios da Violência” do Instituto Maria da Penha, não se pode admitir que, sob o manto da liberdade de expressão, qualquer partido político, seja ele de direita ou de esquerda, ofenda publicamente uma coletividade de mulheres, reforçando a cultura machista e misógina que, infelizmente, ainda insiste em matar muitas mulheres todos os dias", diz carta assinada pela presidente Ana Luiza Mousinho.
O Brasil vive um momento perigoso e crucial para as eleições. Estamos a cerca de dez dias do pleito, um período que será decisivo para o futuro do país. No entanto, continuamos com um número extremamente alto de indecisos e de pessoas que não querem participar das eleições.
Tentam passar a ideia de que o Brasil está polarizado entre duas candidaturas dos extremos, mas esquecem que os indecisos podem virar esse jogo. Na época da ditadura militar, tínhamos apenas dois partidos e todos eram obrigados a se submeter a essa lógica.
Hoje, na nossa jovem e ainda frágil democracia, nós temos a possibilidade de escolher entre vários partidos, candidatas e candidatos. Um pluralismo que é fundamental para fortalecer o Estado democrático de direito e consolidar a democracia no país.
Nesse sentido, a REDE Sustentabilidade convoca todas as brasileiras e brasileiros para participar das eleições, votando em Marina Silva, compreendendo que é a melhor opção para avançar e unir o país.
Ao deixarmos o Brasil, nossa casa comum, entre dois extremos, temos como consequência a continuidade de um país cindido e em permanente confronto, paralisado pela desunião e pela “guerra” contínua do poder pelo poder. O povo está cansado e aflito.
Marina tem o melhor programa de governo, já reconhecido publicamente. Tem uma história de vida exemplar. Vai governar para todas as brasileiras e brasileiros, com todas as forças democráticas que concordarem com seu plano de governo. Ela sabe que, neste momento, não só para o Brasil mas também para o mundo, é chegada a hora das mulheres assumirem o poder e colocarem na prática uma nova forma de fazer política, com cuidado, colaboração, competência, união e amorosidade.
O Brasil tem que se livrar dos extremismos, autoritarismos e da corrupção, sejam de direita ou de esquerda. Marina Silva pensa o país para além das divisões partidárias e ideológicas e pode iniciar um novo momento de prosperidade, justiça e desenvolvimento do Brasil.
Lais Garcia e Pedro Ivo Batista, Porta-vozes Nacionais da REDE Sustentabilidade