quarta-feira, 28 de junho de 2023

IBGE: Censo revela quantitativo da população de Bom Jardim - PE





A população da cidade de Bom Jardim (PE) chegou a 37.629 pessoas no Censo de 2022, o que representa uma queda de -2,26% em comparação com o Censo de 2010. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados do Censo também revelam que a população do Brasil é de 203.062.512, um aumento de 6,45% em relação ao Censo de 2010.

No estado de Pernambuco, a população é de 9.058.155, o que representa um aumento de 2,98% quando comparado ao Censo anterior.

No ranking de população dos municípios, Bom Jardim está:

  • na 45ª colocação no estado;
  • na 255ª colocação na região Nordeste;
  • e na 873ª colocação no Brasil.

 

 

A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em Bom Jardim tem uma densidade demográfica de 167,91 habitantes por km² e uma média de 2,84 moradores por residência.

O Censo

O Censo é uma pesquisa realizada a cada 10 anos pelo IBGE; a anterior foi feita em 2010.


O levantamento realiza uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira e permite traçar um perfil socioeconômico do país.

A atual edição do Censo deveria ter acontecido em 2020, mas foi adiada por conta da pandemia de Covid-19. Em 2021, houve um novo adiamento em razão da falta de recursos do governo.

Além de saber exatamente qual o tamanho da população, o Censo visa obter dados sobre as características dos moradores — idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda, saneamento básico dos domicílios, entre outras informações.


Fonte: IBGE / G1PE  * Foto: Banco de Imagens do Museu de Bom Jardim



Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 23 de junho de 2023

Lula é o maior líder mundial. Discurso de Lula faz história e desafia líderes de todo planeta para acabar com as desigualdades.










Professor Edgar Bom Jardim - PE


Cantor de Bom Jardim promove o forró na Alemanha . Assista o vídeo "Agora"








Gravado em Berlim na Alemanha "Agora" Composição: Roberto Cruz - Júnior Vieira • Primeiro clipe de música Brasileira em 6k HDR. . Dirigido pelo cineasta Fred Alves fred@eximius.com.br Realização: Eximius Filmes Assistente de produção: Marcelo Rossiter e Davincy Queiroga Filme Realizado durante o Psiu Forró Festival Berlim em janeiro de 2020

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 9 de junho de 2023

'Vi cachorros comendo corpos de mortos na rua'




Ilustração de corpo caído sendo cheirado por cachorros, com mapa do Sudão ao fundo

Aviso: Esta história contém relatos de violência

*Os nomes foram alterados para proteger identidades

Omar* diz que intensos combates na capital do Sudão, Cartum, o forçaram a enterrar pelo menos 20 pessoas sob o chão de suas casas ou a poucos metros de suas portas.

Ele diz que não é incomum abrir a porta da frente e ver um cachorro mastigando os restos de um corpo humano.

"Já enterrei três pessoas dentro de suas próprias casas e as demais na entrada da estrada onde moro", conta.

"Um vizinho meu foi morto em sua casa. Eu não pude fazer nada senão remover as telhas de sua casa, cavar uma cova e enterrá-lo", conta.

Corpo caído em rua de chão batido

CRÉDITO,REUTERS

Legenda da foto,

O corpo de um soldado apodrece na rua; do outro lado, um soldado se protege em um prédio em 15 de abril deste ano

'Vizinhanças viraram cemitérios'

Em Cartum, atiradores de elite permanecem nos telhados durante combates ferozes entre o Exército e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF), em meio a diversos cessar-fogos que são decretados e depois são rompidos. A violência está impedindo Omar e muitos outros de enterrar os mortos nos cemitérios.

"Cadáveres são deixados para apodrecer no calor. O que posso dizer? Algumas vizinhanças de Cartum estão virando cemitérios."

Há três semanas, Omar cavou sepulturas para quatro pessoas em uma estrada a poucos metros de sua casa, no bairro de Al Imtidad, em Cartum. Ele diz que conhece outras pessoas que tiveram que fazer o mesmo em bairros próximos.

"Muitos dos mortos foram enterrados em áreas próximas à Universidade de Cartum, perto do posto de combustível de Seddon, um ponto de referência bem conhecido. Outros cadáveres foram enterrados em bairros próximos à estrada Mohamed Naguib."

Não há números oficiais sobre quantas pessoas foram enterradas em casas ou bairros no Sudão, mas Omar diz que "podem ser dezenas".

Ilustração mostra mulher chorando
Legenda da foto,

Sepulturas improvisadas estão sendo cavadas em Cartum perto ou dentro das casas das pessoas

Enterrando soldados

Hamid* enfrentou situação parecida. Ele disse à BBC que enterrou três militares em uma área comum da cidade de Shambat, a 12 km da capital, depois que um jato militar caiu.

"Eu estava na área por acaso. Um grupo de cinco pessoas e eu removemos os cadáveres dos escombros e os enterramos em uma área cercada por prédios residenciais em Shambat."

O corretor de imóveis, que mora na área há 20 anos, acredita que enterrar os mortos o mais rápido possível é uma "obra de misericórdia".

"Não é importante onde enterramos os mortos", diz ele. "Enterrá-los é a prioridade. É a coisa caridosa a se fazer. A jornada para os túmulos [nos cemitérios] pode levar dias e os atiradores estão por toda parte."

"Estamos tentando ajudar a sociedade a evitar um desastre de saúde. Se deixarmos cadáveres assim, eles se deterioram rapidamente por causa do calor e os animais de rua os comem. É um dever religioso e moral."

Hamid diz que a imagem dos "cadáveres severamente queimados" ainda está viva em sua mente e ele ficou deprimido por alguns dias depois de enterrar os três homens. "Meu sono foi afetado e eu só conseguia comer uma vez por dia."

'Enterrando a verdade'

No entanto, o chefe de um sindicato de médicos, que tem experiência em processar crimes de guerra, criticou o enterro de pessoas em suas casas e espaços públicos.

O secretário-geral da Comissão Preliminar do Sindicato dos Médicos do Sudão, Attia Abdullah Attia, denuncia o que descreve como um método de enterro "amador" e alerta que as pessoas podem estar "enterrando a verdade".

Ele diz que enterrar corpos não identificados em casas e bairros elimina qualquer evidência ou pista sobre como eles morreram.

"Depois que a guerra terminar, as perguntas virão à tona: 'Qual foi o motivo da morte? Qual é a identidade daqueles que foram mortos? (...) Isso pode levar até a uma guerra civil. As respostas estarão enterradas com os mortos."

Attia diz que os corpos devem ser identificados e enterrados em sepulturas de maneira oportuna e digna. Ele insiste que as pessoas devem deixar o processo de enterro para as autoridades de saúde, a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho Sudanês.

"Não se justifica enterrar os mortos dessa forma. O processo de sepultamento deve contar com a presença de representantes oficiais do governo, da promotoria, de peritos criminais e da Cruz Vermelha. Também é importante colher amostras de DNA."

Pressão internacional

Quando questionado pela BBC sobre por que ele acreditava que seria possível seguir essas práticas em um país onde a lei e a ordem colapsaram, ele responde que os países estrangeiros deveriam agir.

"Deveria haver mais pressão internacional sobre as partes em conflito para parar a guerra. Isso é o principal. Não devemos colocar toda a culpa apenas em entidades como a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho."

Carro queimado na rua

CRÉDITO,REUTERS

Legenda da foto,

Equipes de emergência não conseguiram limpar as ruas de detritos e restos humanos

Os dois voluntários, Omar e Hamid, dizem que tiram fotos dos rostos e corpos dos mortos antes de enterrá-los, para ajudar na identificação no futuro.

Mas Attia diz que aqueles que estão envolvidos em enterros "aleatórios" podem estar sujeitos a problemas legais no futuro.

"Ninguém lhes deu permissão para enterrar os mortos dessa maneira ou nesses lugares, e nenhum atestado de óbito oficial foi emitido. Há uma questão legal aqui."

Ele também diz que enterros inseguros podem espalhar doenças.

"Enterrar os mortos em um nível raso torna as sepulturas mais propensas a serem exumadas por cães de rua. A forma correta de enterrar não é aplicada aqui, porque objetos sólidos ou tijolos precisam ser colocados na sepultura para evitar que os corpos fiquem expostos."

Soldado corre de tanque na rua

CRÉDITO,GETTY IMAGES

Legenda da foto,

Houve diversos cessar-fogos declarados e rompidos em Cartum

Mas Hamid diz que a maioria dos sudaneses sabe a maneira correta de cavar uma cova onde os corpos são colocados "pelo menos um metro abaixo do solo".

Alguns esforços organizados para enterrar corpos estão sendo feitos. Ahmed* é voluntário da Cruz Vermelha para retirar os corpos das ruas.

"Eu tiro fotos do rosto e do corpo, gravo se é um cadáver novo ou se decompôs [e] dou um número." Ele diz que eles criam um arquivo de cada corpo para identificação futura.

'A única solução'

Apesar das críticas de Attia, as pessoas sentem que não têm escolha devido ao colapso da infraestrutura de saúde pública.

Em 11 de maio, circularam vídeos nas redes sociais mostrando o enterro de duas médicas sudanesas — Magdolin e Magda Youssef Ghali — em seu quintal.

Duas imagens de pessoas diante de sepulturas

CRÉDITO,AL-AMART

Legenda da foto,

Os membros do comitê local do Al-Amart postaram vídeos que mostram voluntários enterrando duas médicas no quintal da casa onde foram mortas

O irmão delas disse à BBC em uma videochamada que enterrar as duas irmãs na casa era "a única solução".

"Eles ficaram quase 12 dias sem enterro", disse o irmão, aos prantos. "Os vizinhos relataram um cheiro ruim vindo da casa, então as pessoas se ofereceram para enterrá-las em uma cova no quintal."

O Sindicato dos Médicos do Sudão relatou pelo menos 865 mortes em 28 de maio. Acredita-se que o número real de vítimas seja muito maior, se forem acrescentados os cemitérios não oficiais ao redor da capital.

As autoridades de saúde têm trabalhado com a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho Sudanês para transportar corpos para cemitérios, mas o conflito tem impedido o acesso.

Mulher sorrindo

CRÉDITO,SECRETARIA DA SAÚDE DE CARTUM/FACEBOOK

Legenda da foto,

O corpo de Magdolin Youssef Ghali foi encontrado ao lado do de sua irmã em sua casa

Enquanto as pessoas tentam sobreviver e enterrar seus mortos de maneira digna, a criação de um tribunal de crimes de guerra parece uma possibilidade remota em meio a tanta violência.

O irmão das duas médicas relata o horror que as pessoas enfrentam todos os dias.

"Minhas irmãs foram enterradas em um buraco em seu quintal. Eu nunca teria imaginado que seria esse o fim delas."


Fonte: BBC 


Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 6 de junho de 2023

Lula promete fazer indústria voltar a crescer





O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em discurso no Polo Automotivo Stellantis de Goiana, na Zona da Mata Norte, disse, na tarde desta terça-feira (06), que o Brasil é para ter empresários que tenham coragem para investir e trabalhadorres trabalhando satisfeitos com aquilo que estão fazendo e brigando para cada vez ganhar mais e fazer mais. "Com o Estado crescendo, a cidade crescendo  e o povo vivendo em um clima de paz e harmonia", afirmou


O líder petista lembrou que quando foi presidente da outra vez, o Brasil chegou a ser a sexta economia do mundo, mas hoje voltou a décima segunda colocação no ranking. "Tudo isso porque fizemos uma política que colocava o pobre  como sujeito da história  e não como esquecido nas periferias", acrescentou. Segundo Lula, o milagre da economia brasileira no governo petista foi colocar o povo pobre no orçamento.

Lembrou que quando saiu da presidência em 2010, deixou o País com R$  2,7 trilhões.  "Quando eu, em 2010, fiz uma reunião com a indústria, estávmos vendendo 3,8 milhões de carros. Era recorde da indústria automobílistica. A previsão era de que em 2015 pudéssemos chegar a 5 ou 6 mihões de carros produzidos. Hoje, o Brasil produz menos de 2 milhoes", revelou.

Para Lula, esse dados mostram que também não cresceram os empregos, a massa salarial, o poder de consumo e o país só regrediu. "Nós voltamos para recuperar este País", prometeu

Para Lula, o Braasil não merecia passar pelo que passou. "Merecia melhor sorte. Este pais era respeitado no mundo. "Voltamos para fazer o Brasil voltar a ser protagonista internacional", avisou.

Segundo Lula, os investimentos que o Brasil precisa deve vir da credibilidade do governo. "Como vou convencer o empresário a colocar dinheiro nesse país se eu não der para ele garantia?", indagou.  De acordo com ele, não há nenhuma "explicação histórica para o Brasil ter os juros mais altos do mundo, de 13,75% , quando na verdade a inflação em doze meses está em 4,7% ".

Segundo Lula, quem perde com isso é não só povo, mas também o empresário, independentemente do porte, que quer investir. "Ele só pode ter acesso ao dinheiro se o dinheiro for barato. Se for caro, as pessoas não tomam dinheiro emprestado porque não podem pagar", esclareceu

Segundo Lula, o Brasil tem hoje 72 milhões de pessoas na lista do Serasa. "Pessoas que fizeram dívida para comer, que usaram o cartão de crédito para isso e agora não podem pagar, por irresponsabilidade de um govenante que não soube entender a índole do povo brasileiro", disse, prometendo que o Brasil vai voltar a ter crédito barato. .

Lula prometeu tratar o Nordeste da mesma forma que o Sul. "Não é justo o Nordeste ser tratado como se fosse o segundo primo ou primo pobre deste País", afirmou. Antes de finalizar, o presidente lembrou que foi ele, junto com o ex-governador Eduardo Campos, que lançou a pedra fundamental da Stellantis.

"Eu fiquei boquiaberto com o que vocês conseguiram fazer numa cidade do interior. Se depender do nosso governo, essa fábrica, pernambuco e o Brasil vão continuar crescendo", explicou

Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Ataque da Rússia ou 'sabotagem' da Ucrânia? Já Começou a 3ª Guerra ?



Barragem parcialmente rompida

Fonte: BBC News Brasil

Uma enorme barragem na área ocupada pela Rússia no sul da Ucrânia foi rompida, desencadeando uma inundação rio abaixo.

Dezenas de cidades estão inundadas e o impacto de longo prazo foi descrito como uma "catástrofe ambiental".

A represa é um recurso significativo e fornece água para uma série de comunidades, assim como para a maior usina nuclear da Europa, localizada em Zaporizhzhia


Em ambos os casos, as suspeitas ocidentais recaíram imediatamente sobre a Rússia. Mas nas duas vezes Moscou respondeu com: "Não fomos nós. Por que faríamos isso? Isso nos prejudica".

Impactos sobre o combate

A Rússia pode apontar pelo menos duas maneiras pelas quais o rompimento da barragem de Kakhovka fere seus próprios interesses.

A inundação de terras forçou a evacuação de tropas e civis para o leste, longe da cidade de Kherson e das margens do amplo rio Dnipro.

Isso proporcionará uma pequena trégua para os residentes de Kherson, que tiveram que conviver com a artilharia russa e os ataques de mísseis diários.

Em segundo lugar, isso pode afetar o abastecimento de água da Crimeia, uma península árida que depende de água doce de um canal próximo à barragem rompida.

Desde que foi anexado ilegalmente pela Rússia em 2014, tornou-se um território fortificado que tanto a Rússia quanto a Ucrânia reivindicam como sua.

Mas o rompimento da barragem de Kakhovka precisa ser visto no contexto mais amplo da guerra na Ucrânia e mais especificamente à luz da contra-ofensiva de verão da Ucrânia, que mostra sinais de já estar em andamento.

Para que essa contra-ofensiva seja bem-sucedida, ela precisa quebrar o domínio da Rússia sobre uma faixa de território que se apoderou no ano passado e que liga a Crimeia à região de Donbass, no leste da Ucrânia.

Se a Ucrânia conseguir uma maneira de romper as linhas defensivas russas ao sul de Zaporizhzhia e dividir esse território em dois, poderá isolar a Crimeia e obter uma grande vitória estratégica.

Mas os russos aprenderam muitas lições desde a invasão em grande escala em fevereiro do ano passado.

Eles olharam para o mapa, descobriram onde a Ucrânia tem mais probabilidade de atacar e passaram os últimos meses construindo linhas de fortificações verdadeiramente formidáveis ​​para bloquear qualquer avanço ucraniano em direção ao Mar de Azov.

Não há certeza de que a Ucrânia planejava enviar suas forças para o lado oeste dessas defesas. O alto comando em Kiev, evidentemente, mantém seus planos sob o mais completo sigilo.

Mas essa ação, quem quer que a tenha feito, agora torna essa opção muito mais problemática.

O Dnipro já era um rio largo quando chega ao sul da Ucrânia e atravessar uma brigada blindada, sob a artilharia russa, mísseis e drones seria extremamente perigoso.

Com a barragem agora rompida e grandes extensões de terra a jusante inundadas, a área na margem esquerda (leste) oposta a Kherson tornou-se efetivamente uma área proibida para os blindados ucranianos.

Uma nota de rodapé é que a Rússia tem história nesta área.

Em 1941, as tropas soviéticas explodiram uma barragem no mesmo rio Dnipro para bloquear o avanço das tropas nazistas. Milhares de cidadãos soviéticos teriam perecido nas inundações que se seguiram.

O ponto principal agora, porém, é que quem violou a barragem de Kakhovka esta semana perturbou o tabuleiro de xadrez estratégico no sul da Ucrânia, forçando ambos os lados a fazer uma série de ajustes importantes e possivelmente atrasando o próximo movimento da Ucrânia em sua contra-ofensiva há muito prometida



prometida.

*Com informações de Frank Gardner, correspondente de segurança da BBC.

mapa que mostra o local da barragem rompida e outras regiões próximas
Professor Edgar Bom Jardim - PE