quinta-feira, 30 de maio de 2013

A guerra pela terra no Brasil: Homem Branco Capitalista 10 X 0 Povos Indígenas

Conflito ocorre em fazenda ocupada por índios em Sidrolândia.
Cigcoe é especializada em atuar nessas condições, diz governo.


Indígenas e policiais frente a frente na estrada que dá acesso à fazenda (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)

Indígenas e policiais frente a frente na estrada que dá acesso à fazenda (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
O governo de Mato Grosso do Sul afirmou, por meio de nota divulgada nesta quinta-feira (30), que a Polícia Militar “não utiliza arma letal” durante a reintegração de posse de uma fazenda ocupada em Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande. O conflito entre indígenas e policiais durante a operação deixou um índio morto e vários outros feridos, segundo o coordenador local da Fundação Nacional do Índio (Funai), Jorge das Neves.
A Polícia Federal cumpre o mandado de reintegração de posse da fazenda Buriti, ocupada pelos índios terenas desde 15 de maio, com apoio da PM. PF diz que os terenas se recusam a deixar a área e que, inicialmente, reagiram com armas de fogo. Alguns agentes da PF também ficaram feridos.

Segundo o governo estadual, a tropa da Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) é “especializada em atuar nessas condições, o que inclui a utilização dos equipamentos adequados para proteção do policial e o emprego de armas com munição unicamente do tipo elastômero (balas de borracha)”.
Sidrolândia - Nova Versão (Foto: Editoria de Arte/G1)
O comando da PM, de acordo com o governo, teria recebido informação da Polícia Federal de que contra os policiais teria sido utilizada arma de fogo.

O governador André Puccinelli (PMDB) pediu, ao general Roberto Sebastião Peternelli Junior, que está substituindo o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, José Elito Carvalho Siqueira, intervenção imediata do governo federal para que a situação seja resolvida.
Reintegração de posse
O clima na área é de confronto. PMs da Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) usam balas de borracha e bombas de efeito moral para tentar controlar e retirar do local os índios, que estão armados com lanças e revidam atirando pedras.

Ao ocuparem a fazenda Buriti, os índios entraram também em outras três propriedades - Santa Helena, Querência e Cambará - mas já deixaram estas áreas.
O Hospital Elmíria Silvério Barbosa, em Sidrolândia, confirmou a morte e a transferência de um dos feridos para a Santa Casa em Campo Grande. Outros três indígenas permanecem hospitalizados em Sidrolândia.
A sede da fazenda chegou a ser incendiada pelos indígenas, mas o fogo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros.

Lideranças indígenas disseram ao G1 que foram surpreendidos pelas equipes da polícia. Já a PF diz que tentou negociar a saída dos terena antes da reintegração.

O acesso para a propriedade está bloqueado. Foram encaminhados para o local quatro ônibus e pelo menos cinco viaturas do Cigcoe, pelo menos dez viaturas da Polícia Federal e duas dos Bombeiros. Após o confronto, a PM mandou mais equipes para o local, de acordo com o comandante da corporação, coronel Carlos Alberto David dos Santos.

“Determinei a ida das equipes táticas de três batalhões de Campo Grande. Mandei também mais policiais da Cigcoe e mais munições”, afirmou. Segundo ele, a decisão foi tomada após a informação de que os terenas incendiaram a sede da fazenda e resistiram à desocupação. A quantidade de agentes não foi divulgada.
Cacique mostra ferimento nas costas após confronto com policiais (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)Cacique mostra ferimento nas costas após confronto com policiais (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
Conflito
A fazenda Buriti foi a primeira a ser ocupada, no dia 15 de maio, e única que ainda continua com indígenas dentro de seus limites. Os terena também chegaram a entrar em outras três propriedades, já desocupadas. Um mandado de reintegração de posse para a Buriti foi expedido pela Justiça no mesmo dia da invasão, mas foi suspenso no último dia 20 em razão da reunião de conciliação que já estava marcada para quarta-feira (29).

Segundo a Funai, os indígenas reivindicam aceleração do processo de demarcação e não querem deixar o local.

Sem acordo
Indígenas e produtores reuniram-se em audiência de conciliação na quarta-feira, mas não houve acordo e a Justiça determinou, então, que a desocupação fosse imediata.

Ronaldo José da Silva, juiz substituto da 1ª Vara Federal de Campo Grande, afirmou que a reunião  foi "infrutífera", estipulou multa diária de R$ 10 mil para as pessoas que impedirem o cumprimento da reintegração de posse e determinou que a Fundação Nacional do Índio (Funai) comunicasse os índios sobre a decisão.

Briga judicial
A Terra Indígena Buriti foi reconhecida em 2010 pelo Ministério da Justiça como de posse permanente dos índios da etnia terena. A área, localizada entre Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia, foi delimitada em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) e abrange 17.200 hectares.

Após a declaração, o processo segue para a Casa Civil, para a homologação da presidência da República, o que ainda não foi feito. Durante nove anos, as comunidades indígenas aguardaram a expedição da portaria declaratória. O relatório de identificação da área foi aprovado em 2001 pela presidência da Funai, mas decisões judiciais suspenderam o curso do procedimento demarcatório.

Em 2004, a Justiça Federal declarou, em primeira instância, que as terras pertenciam aos produtores rurais. A Funai e o Ministério Público Federal recorreram e, em 2006, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) modificou a primeira decisão e declarou a área como de ocupação tradicional indígena.

No entanto, os produtores rurais entraram com recurso de embargos de infringentes e conseguiram decisão favorável em junho de 2012. Com informação do G1/ www.professoredgar.com
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Polícia Federal e Militar para fazer retida de indígenas na fazenda Buriti


Indígenas da etnia terena ocupam fazenda Buriti desde o dia 15 de maio.
Juiz determinou cumprimento do mandado após conciliação 'infrutífera'.


linhaslivres.files.wordpress.com/2013/05/indios-terena-na-fazenda-buriti.jpg


A Polícia Federal e Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) cumprem, na manhã desta quinta-feira (30), a reintegração de posse na fazenda Buriti em Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande, ocupada por índios terena desde o dia 15 de maio. A informação foi confirmada pela assessoria da PF.
O acesso para a propriedade foi bloqueado. As equipes contam com dez viaturas federais e cinco da Polícia Militar.
Sem acordo
Indígenas e produtores reuniram-se em audiência de conciliação nessa quarta-feira (29), mas não houve acordo e a Justiça determinou que a desocupação fosse imediata.
Ronaldo José da Silva, juiz substituto da 1ª Vara Federal de Campo Grande, afirmou que a reunião  foi "infrutífera", estipulou multa diária de R$ 10 mil para as pessoas que impedirem o cumprimento da reintegração de posse, que deveria ser imediato, e determinou que a Fundação Nacional do Índio (Funai) comunicasse os índios sobre a decisão.
Conflito
A fazenda Buriti foi a primeira a ser ocupada e única que ainda continua com indígenas dentro de seus limites. Os terena também chegaram a entrar em outras três propriedades, Santa Helena, Querência e Cambará, mas já deixaram desses locais.
Um mandado de reintegração de posse para a Buriti foi expedido pela Justiça no mesmo dia da invasão, mas foi suspenso no último dia 20 em razão da reunião de conciliação que já estava marcada para essa quarta-feira.
Segundo informações da Fundação Nacional do Índio (Funai), os indígenas reivindicam aceleração do processo de demarcação e não querem deixar o local.
Briga judicial
A Terra Indígena Buriti foi reconhecida em 2010 pelo Ministério da Justiça como de posse permanente dos índios da etnia terena. A área, localizada entre Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia, foi delimitada em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) e abrange 17.200 hectares.
Após a declaração, o processo segue para a Casa Civil, para a homologação da presidência da República, o que ainda não foi feito. Durante nove anos, as comunidades indígenas aguardaram a expedição da portaria declaratória. O relatório de identificação da área foi aprovado em 2001 pela presidência da Funai, mas decisões judiciais suspenderam o curso do procedimento demarcatório.
Em 2004, a Justiça Federal declarou, em primeira instância, que as terras pertenciam aos produtores rurais. A Funai e o Ministério Público Federal recorreram e, em 2006, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) modificou a primeira decisão e declarou a área como de ocupação tradicional indígena.
No entanto, os produtores rurais entraram com recurso de embargos de infringentes e conseguiram decisão favorável em junho de 2012.  G1/www.professoredgar.com

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Coco da Escola Justulino na COMED do Bom Jardim. Assista ao Vídeo


                          Paulo, o mestre"cantadô" do Coco da EREM Justulino
                                              Edgar Severino dos Santos



Fique por dentro:  Coco (dança)
Lúcia Gaspar
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco


Dança típica das regiões praieiras é conhecida em todo o Norte e Nordeste do Brasil. Alguns pesquisadores, no entanto, afirmam que ela nasceu nos engenhos, vindo depois para o litoral. A maioria dos folcloristas concorda, no entanto, que o coco teve origem no canto dos tiradores de coco, e que só depois se transformou em ritmo dançado. Há controvérsias, também, sobre qual o estado nordestino onde teria surgido, ficando Alagoas, Paraíba e Pernambuco como os prováveis donos do folguedo. O coco, de maneira geral, apresenta uma coreogra

fia básica: os participantes formam filas ou rodas onde executam o sapateado característico, respondem o coco, trocam umbigadas entre si e com os pares vizinhos e batem palmas marcando o ritmo. É comum também a presença do mestre"cantadô" que puxa os cantos já conhecidos dos participantes ou de improviso. Pode ser dançado com ou sem calçados e não é preciso vestuário próprio. A dança tem influências dos bailados indígenas dos Tupis e também dos negros, nos batuques africanos. Apresenta, a exemplo de outras danças tipicamente brasileiras, uma grande variedade de formas, sendo as mais conhecidas o coco-de-amarração, coco-de-embolada, balamento epagode.


Os instrumentos mais utilizados no coco são os de percussão: ganzá, bombos, zabumbas, caracaxás, pandeiros e cuícas. Para se formar uma roda de coco, no entanto, não é necessário todos estes instrumentos, bastando as vezes as palmas ritmadas dos seus participantes. O coco é um folguedo do ciclo junino, porém é dançado também em outras épocas do ano. Com o aparecimento do baião, o coco sofreu algumas alterações. Hoje os dançadores não trocam umbigadas, dançam um sapateado forte como se estivessem pisoteando o solo ou em uma aposta de resistência. O ritmo contagiante do coco influenciou muitos compositores populares como Chico Science e Alceu Valença, e até bandas de rock pernambucanas. O sucesso de Dona Selma do Coco, acompanhada por gente de todas as idades, mostra a importância do velho ritmo, que vem sendo resgatado no Nordeste do Brasil.
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Em Olinda missa e procissão marcam celebração de Corpus Chisti

Arcebispo de Olinda e Recife celebra missa, às 9h, na igreja do Alto da Sé.
Em seguida, católicos sairão em cortejo por rua decorada com tapete.





Católicos participam da solenidade de Corpus Christi, nesta quinta-feira (30), às 9h, na Igreja Catedral, no Alto da Sé, em Olinda, Grande Recife. A celebração será presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido. A cerimônia é realizada no domingo seguinte ao da Santíssima Trindade.

Neste ano, a Arquidiocese de Olinda e Recife vai incentivar o espírito de solidariedade entre os fiéis. Após a celebração e sob o badalar dos sinos da catedral, os católicos sairão em procissão com o Santíssimo Sacramento por uma das ruas do Sítio Histórico, decorada com um tapete de cerca de 500 metros confeccionado por 40 seminaristas.

Durante o trajeto, dom Fernando Saburido concederá a benção do Santíssimo em três locais: em frente ao Museu de Artes Sacra de Pernambuco, no Convento das Doroteias e na Igreja da Misericórdia. No último local, será feito um momento de adoração e dada a benção final.

Em todas as 109 paróquias, nas 19 cidades que compõem a arquidiocese, serão realizadas celebrações eucarísticas de Corpus Christi nesta quinta. G1
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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Bom Jardim:Conferência Municipal de Educação 2013

O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração




                                                             Fotos: Edgar S. Santos/Edson Nascimento/Márcio Alexandre
























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Morre aos 49 anos Márcio Ribeiro, que apresentou o programa X-Tudo

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Segundo produtora, ator teve complicações cardíacas em Brasília.
Humorista também participou de 'Malhação' e 'Os caras de pau'.

O humorista Márcio Ribeiro (Foto: Divulgação)
O ator e humorista Márcio Ribeiro
(Foto: Divulgação/Site do artista)
O ator Márcio Ribeiro na época em que apresentava o programa 'X-Tudo' (Foto: Divulgação)Ribeiro na época em que apresentava o programa
'X-Tudo' (Foto: Divulgação/Site do artista)
Morreu aos 49 anos na madrugada desta quarta-feira (29) o ator e humorista Márcio Ribeiro, conhecido por ter sido apresentador do programa de TV "X-Tudo", exibido pela TV Cultura. A informação foi publicada no perfil oficial do ator no Facebook. Segundo o post, ele teve complicações cardíacas.
A Nume Produções, que representava o ator, informou ao G1 que ele estava em Brasília. O comediante estava na cidade para participar do evento "7 Belos Convida", no Teatro dos Bancários, que ocorre às segundas e terças. Na segunda, ele se apresentou normalmente. Na terça-feira à tarde, passou mal. Ele foi levado ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o comediante morreu às 5h30.

Márcio Ribeiro participou na TV Globo dos programas "Sandy e Junior" e escreveu quadros para o "Domingão do Faustão". Ele atuou ainda na novelinha "Malhação", como o professor Homero. Mais recentemente, fez o papel de Broncoli no humorístico "Os caras de pau", com Marcius Melhem e Leandro Hassum.
Ribeiro esteve por dez anos na TV Cultura. Na emissora, atuou na primeira versão do programa infantil "Rá-tim-bum".
No cinema, o ator esteve nos filmes "Domésticas", de Fernando Meireles, e "Romeu e Julieta", de Bruno Barreto. Segundo a Nume Produções, Márcio nasceu na cidade de São Paulo. O site oficial informa que, além da TV Cultura e da TV Globo, Ribeiro fez parte do SBT, na novela "Brasileiros e brasileiras", no programa "Sem controle" e no "Câmera café", e na Band, onde interpretou o personagem Hugo Taxista na "Escolinha muito louca".
Ribeiro também era bastante requisitado para comerciais de TV. Esteve em campanhas para marcas de sorvete, chocolate, lâminas de barbear e outros produtos. Como ator, ganhou prêmio no Festival de Cinema de Brasília (1987) e no de Gramado, no ano seguinte. Também foi escolhido como melhor ator no Rio Cine Festival, em 1988.
Logo após o anúncio da morte de Márcio Ribeiro, colegas atores e humoristas lamentaram o fato. Em seu perfil no Twitter, Macelo Adnet referiu-se a Ribeiro como "mestre da comédia". "Ficam as boas lembranças e as piadas na lata de um dos mestres da comédia pra nossa geração de comediantes! Marcio Ribeiro, porrrra! Saudade", escreveu. Na mesma rede social, o apresentador Marcelo Tas publicou: "Marcio Ribeiro era o 'tio maluco', tipo fundamental e querido em qualquer familia. Daí encantar crianças de todas idades".
Márcio Ribeiro (à esq.) como Broncoli no programa 'Os caras de pau', em cena com Marcius Melhem e Leandro Hassum (Foto: TV Globo/João Miguel Júnior)Márcio Ribeiro (à esq.) como Broncoli no programa 'Os caras de pau', em cena com Marcius Melhem e Leandro Hassum (Foto: TV Globo/João Miguel Júnior)

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terça-feira, 28 de maio de 2013

Para Cristovam, educação federalizada combate desigualdades


A proposta de federalização da educação básica no Brasil voltou a ser defendida pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF) em debate no Interlegis nesta sexta-feira (12). O parlamentar salientou que "a educação desigual é a mãe de todas as desigualdades", o que, em sua avaliação, demanda a substituição do atual sistema educacional por uma rede de ensino federal com bons equipamentos e bons salários.
Cristovam classificou como vergonhosa e imoral a educação no Brasil, alertando que a situação prejudica a competitividade do país e resulta em "importação de conhecimento". Ele ressaltou que, diferentemente do que ocorre no futebol, as oportunidades na educação não são iguais para todos os brasileiros:
- O Brasil tem os melhores craques de futebol do mundo e não tem um Prêmio Nobel - lamentou.
O senador citou melhorias na educação brasileira nas últimas décadas, como o aumento do número de estudantes, a disseminação da merenda escolar e a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), mas considera os avanços lentos demais para as mudanças que o país precisa. Ele acredita que em 20 ou 30 anos será possível trocar o sistema escolar atual por um no qual o professor fará parte de uma carreira da União capaz de "pagar bem e exigir muito".
Cristovam também chamou a atenção para a precariedade das escolas, opinando que a descentralização, através da transferência de recursos da União aos estados e municípios, "tem mantido pobres os pobres e ricos os ricos":
- Não dá para ensinar num prédio feio, desconfortável e sem equipamento - afirmou o senador.
Cristovam acredita que com um salário de R$ 9 mil - um valor que considera factível "na sexta maior economia do mundo" - será possível atrair bons professores para as novas escolas. Ele acrescentou que a reforma na educação vai liberar dinheiro dos municípios, que poderão usar os recursos para outros fins, observando, no entanto, que a gestão das escolas deve ser independente das decisões de Brasília. Cristovam prevê que uma proposta de educação igualitária sofrerá oposição por aumentar a concorrência intelectual contra a classe média, mas acredita que é possível um convencimento a favor da matéria.
Participaram do debate, através de videoconferência, representantes do setor educacional de vários estados.
Agência Senado
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Muitos professores desconhecem a proposta da federalização da educação

Cristovam Buarque reúne ideias para proposta de federalização da educação

20121018_01352wO senador Cristovam Buarque (PDT-DF) voltou a defender em Plenário nesta quinta-feira (18) a federalização da educação básica como forma de dar início a uma revolução no sistema educacional brasileiro. O senador afirmou que, sem o envolvimento da União no processo, será impossível acabar com as desigualdades do sistema de ensino por todo o país.
A proposta, relatou Cristovam, foi debatida nessa quarta-feira (17) no Senado, em audiência pública promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). Do encontro participaram o filósofo Dermeval Saviani e o representante da União dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime), professor Luiz Walter.
O senador disse ter visto inúmeros candidatos à prefeitura nas eleições deste ano afirmando ser a educação uma prioridade de seu governo. Mas ressaltou que esses prefeitos terão dificuldade de concretizar suas propostas de melhorias nas escolas municipais por falta de recursos, principalmente. Um reajuste salarial para os professores, por exemplo, é difícil para boa parte dos municípios brasileiros.
A solução apontada por Cristovam para melhorar e igualar a qualidade da educação brasileira é tratar a educação como uma questão "do Brasil" e não dos municípios e estados. A federalização sugerida pelo senador consiste em duas ações. A primeira é criar uma carreira nacional do magistério, adotando, por exemplo, o que já existe entre professores de escolas técnicas e colégios militares. Todos entrariam em uma carreira federal, com salário pago pelo governo federal. Esse salário seria então reajustado para R$ 9 mil – valor impossível de ser pago hoje pelos municípios.
- Essa carreira tem que ser adotada aos poucos, até porque não há jovens em condições de serem professores neste país, mesmo a gente pagando bem. Agora, o professor não é uma entidade que se esgota nela. Cem mil professores equivalem em média a dez mil escolas, em 250 cidades, atendendo a três milhões de crianças. A gente pode fazer essa revolução imediata em 250 cidades e paulatina no Brasil inteiro – defendeu, descrevendo a segunda ação da proposta: a adesão gradativa de grupos de municípios.
Cristovam anunciou ainda que a CE vai promover mais duas audiências públicas para tratar da federalização da educação. Ao todo serão seis encontros da comissão debatendo o tema. A intenção do senador é chegar ao menos a um "acúmulo de idéias" que possa ser apresentado ao governo federal.
(Agência Senado)

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Bom Jardim realiza Conferência de Educação

A Secretaria Municipal de Educação de Bom Jardim realiza nesta terça (28) e quarta (29), a Segunda Conferência Municipal de Educação sobre o tema: O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação:Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração.
                                   
                                                      Professora Zélia Santana 
Durante o mês de abril foram realizados vários encontros para estudo dos eixos de discussão, que abordavam diferentes assuntos sobre o sistema educacional brasileiro e a educação municipal.
As Miniconferências  tiveram como objetivos estudos e elaboração de propostas já estudadas pelos grupos responsáveis por cada eixo e que serão levadas para discussão da Conferência Municipal e Estadual.
A Conferência Nacional da Educação será um importante espaço democrático para a construção das diretrizes e do novo Plano Nacional da Educação, e por isso, as mudanças e propostas discutidas nos estados e municípios serão analisadas neste evento. 
Os eixos em debates são : O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação: Organização e Regulação; Educação e Diversidade: Justiça Social, Inclusão e Direitos Humanos; Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: Cultura, Ciência, Tecnologia, Saúde, Meio Ambiente; Qualidade da Educação:
Democratização do Acesso, Permanência, Avaliação, Condições de Participação e Aprendizagem; Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social; Valorização dos Profissionais da Educação: Formação, Remuneração, Carreira e Condições de Trabalho e por último, Financiamento da Educação, Gestão, Transparência e Controle Social dos Recursos. No encontro compareceram os professores das redes estadual, municipal e particular de ensino, estudantes e representantes de  entidades.


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4,2 mil pessoas afetadas pela chuva no Paraná

Novo relatório da Defesa Civil foi divulgado na tarde desta terça-feira (28).
Chuva de granizo atingiu três cidades no norte e noroeste do estado.

Do G1 PR.

Tamanho das pedras assustou os moradores (Foto: Emelise Dias/VC no G1)Tamanho das pedras assustou os moradores
(Foto: Emelise Dias/VC no G1)
Um novo balanço da Defesa Civil do Paraná, divulgado no meio da tarde desta terça-feira (28), mostra que o número de pessoas afetadas pela chuva de granizo que caiu em três cidades da região noroeste do estado na noite de segunda-feira (27) afetou diretamente 4.220 pessoas. Conforme o boletim, o município mais afetado foi Paranavaí, com mais de 2,3 mil pessoas atingidas.
O boletim aponta ainda estragos em Diamante do Norte. Na cidade, 200 pessoas estão desabrigadas. Além delas, outras 1,3 mil foram afetadas pelos estragos provocados com a chuva.
Outro município que também registrou problemas, de acordo com a Defesa Civil, foi Paiçandu, no norte do Paraná. Ao todo, 400 pessoas sofreram com os estragos.
Ainda segundo a Defesa Civil, nas três cidades, o número de casas danificadas chega a 1,7 mil. Só em Paranavaí, foram 1,1 mil residências atingidas pela chuva.
O Instituto Meteorológico Simepar explicou que a tempestade foi formada por uma área de instabilidade pontual, que se formou em ambas as regiões. Em Paranavaí, em torno de uma hora, tempo que durou o temporal, a estação meteorológica do Simepar registrou acúmulo de 27,2 milímetros de água na cidade.
Sem luz
Outro problema enfrentado pelos moradores após o temporal foi a falta de energia. De acordo com a Companhia Paranaense de Energia (Copel), até as 11h40 mais de mil moradores ainda estavam sem o fornecimento. Durante a tarde, a Copel resolveu a maior parte das ocorrências e restabeleceu as linhas de energia na área urbana de Paranavaí.
Em Curitiba e Região Metropolitana mais de 14 mil domicílios também ficaram sem energia elétrica por causa da chuva desta terça-feira. A Copel informou que o serviço voltou ao normal a partir das 11h.
Estradas
Também em virtude da chuva a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou uma queda de barreira no km 32 da BR-116, que liga Curitiba a São Paulo. O trecho fica em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana, e o trânsito flui normalmente pelo acostamento.
Mais temporais
O tempo segue instável durante esta terça-feira em todo o estado, segundo o Simepar. A chuva deve continuar até quarta-feira (29) na maior parte das regiões. Há previsão de temporais para as regiões norte e oeste. Em Curitiba, a máxima não deve passar dos 19ºC. Em Londrina e Maringá, no norte, as temperaturas ficam um pouco mais agradáveis e podem chegar a 22ºC.


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China: Exemplo que envergonha a humanidade

Segundo médicos, bebê está bem.
Caso provocou choque e revolta no país.

Da France Presse

O bebê recém-nascido que foi resgatado em uma tubulação de esgoto em um prédio em Jinhua, na China, depois de cair no vaso sanitário, passou de duas a três horas preso no cano, segundo a polícia. O caso provocou choque e revolta no país.
Bebê encontrado em tubulação de esgoto do vaso sanitário dum prédio residencial no leste da China é retirado com vida. Moradores ouviram o choro da criança no banheiro do 4º andar e chamaram os bombeiros. O bebê abandonado ainda estava ligado à placenta. (Foto: AFP)Bebê encontrado em tubulação de esgoto do vaso sanitário dum prédio residencial no leste da China é retirado com vida (Foto: AFP)
A mãe da criança, de 22 anos, que não é casada, escondeu a gravidez dos vizinhos pelo medo de ser vítima de preconceito, afirmou um policial de Jinhua, na província de Zhejiang.
Ela deu à luz de maneira inesperada quando foi ao banheiro no sábado e a criança caiu no vaso sanitário, segundo a polícia.
 A mãe telefonou para o senhorio e disse que ouviu "barulhos estranhos" na tubulação. O proprietário do imóvel ligou para a polícia depois de localizar a criança.
As tentativas de retirar o bebê falharam e a equipe de resgate foi obrigada a cortar um trecho de 10 centímetros de diâmetro, com o recém-nascido dentro. Em seguida levaram a criança para um hospital.
Bombeiros e médicos passaram quase uma hora retirando a tubulação, pedaço por pedaço, com serras e alicates, para finalmente retirar o bebê, que ainda tinha a placenta junto ao corpo.
"A mulher estava no local durante todo o processo de resgate e admitiu (que era a mãe) quando nós perguntamos", disse um policial.
O pai ainda não foi localizado.
A polícia investiga para determinar se a mãe teve a intenção de jogar a criança no vaso, antes de decidir se ela será indiciada.
O menino de 2,3 quilos sofreu alguns cortes no rosto, pernas e braços e foi colocado em uma incubadora no hospital.
As primeiras notícias divulgadas pela imprensa local afirmavam que a criança foi jogada de modo deliberado no vaso.
De acordo com fontes médicas, o bebê está bem e já pode receber alta. A mãe está em condição crítica por complicações no momento do parto.
O caso provocou uma forte reação dos chineses nas redes sociais, com muitas mensagens de desejo de recuperação ao bebê.
Bebês chineses nascidos fora do casamento muitas vezes são abandonados em consequência das pressões sociais e financeiras. A política do filho único do país também pode representar multas pesadas para os casais que têm mais de um bebê.
Bombeiros cortam cano para retirar bebê (Foto: AFP)Bombeiros cortam cano para retirar bebê (Foto: AFP)
Bombeiros tiveram que cortar um trecho de 10 centímetros de diâmetro do cano, com o recém-nascido dentro (Foto: Reuters)Bombeiros tiveram que cortar um trecho de 10 centímetros de diâmetro do cano, com o recém-nascido dentro (Foto: Reuters
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