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domingo, 28 de julho de 2013

Náutico bate Inter e conquista primeira vitória na Arena

Com 3x0 em cima do agora ex-líder, o time deixou a lanterna da Série A

Do JC Online

 / Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

O Náutico conquistou a sua primeira vitória na Arena Pernambuco ao bater o Internacional por 3x0, na tarde deste domingo (28), no seu nono jogo na Série A do Campeonato Brasileiro. De quebra, o time deixou a lanterna, com sete pontos conquistados e na 19ª colocação.
O primeiro tempo foi morno. Com três estreias em campo - os meias Thiago Real e Peña e o atacante Maikon Leite -, o Timbu demorou para se encontrar. Mas assumiu desde o princípio uma vocação ofensiva contra o até então líder Internacional.
O confronto entre as duas equipes se desenrolou de forma equilibrada até os 27 minutos do segundo tempo, quando o volante Derley abriu o placar contra o clube que o revelou.
Depois disso, o Inter se abriu para tentar o empate, e os comandados de Zé Teodoro aproveitaram muito bem os espaços oferecidos para contra-atacar.
Aos 43 minutos, o atacante Rogério arrancou com a bola e serviu ao atacante Maikon Leite, que bateu na saída do goleiro para fazer o segundo gol.
O golpe final, com o adversário já batido, veio nos acréscimos. Rogério aproveitou um vacilo da defesa do Inter, driblou o goleiro Muriel e fechaou a contagem. O Náutico volta a campo para enfrentar o Santos, na Vila Belmiro.

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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Corrupção, política pública de rico para rico e política pública de pobre para pobre derrubam Dilma


Pesquisa mostra que após manifestações, popularidade de Dilma cai de 55% para 31%

Para CNI e Ibope queda em relação à sondagem anterior, feita em junho, reflete o aumento de preços e as recentes manifestações que tomaram as ruas do País


Presidente Dilma

A popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu de 55% para 31% apontou a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ibope divulgada na tarde desta quinta-feira, 25. Segundo as entidades, a queda em relação à sondagem anterior, feita em junho, reflete o aumento de preços e as recentes manifestações que tomaram as ruas do País.


A queda de 24 pontos porcentuais coincidiu com o aumento de quem considera o governo Dilma ruim ou péssimo, categoria que subiu de 13% para 31%. Ao todo, 37% dos entrevistados consideram o governo da presidente regular.

A perda de popularidade da presidente Dilma também apareceu na comparação com o governo anterior, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela primeira vez no atual governo, o porcentual de pessoas que considera a gestão Dilma pior do que a de Lula foi a mais escolhida entre as opções apresentadas. Entre os entrevistados, 46% afirmaram de consideram a gestão Dilma pior do que a de Lula, ante 25% em junho.

Áreas de atuação

A avaliação do governo Dilma por área de atuação mostrou que a saúde é tem o pior desempenho, de acordo com o levantamento. A área foi assinalada por 71% dos entrevistados. Segurança pública aparece em segundo lugar, com 40%, seguida por educação, com 37%. O combate às drogas aparece na quarta colocação, seguido por combate à corrupção.

Habitação é a área em que o governo federal apresenta melhor desempenho, com 28%. A segunda área é fome e miséria, com 23%, seguida por capacitação profissional, com 22% das respostas.

A CNI informou que a pesquisa foi feita entre 9 e 12 de julho, com 7.686 pessoas com mais de 16 anos de idade, em 434 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais. É a primeira pesquisa do CNI/Ibope que capta o impacto das recentes manifestações na popularidade da presidente.
A desaprovação à maneira de governar da Dilma Rousseff superou a aprovação, conforme a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ibope, divulgada na tarde desta quinta-feira, 25. A aprovação sofreu queda em julho, chegando a 45%. Em junho, o resultado foi de 71%. O porcentual de pessoas que desaprovam subiu de 25% para 49% no período.

A proporção de pessoas que consideram o governo da presidente Dilma Rousseff ruim ou péssimo subiu de 13% em maio para 31% em julho, revelou o levantamento. A parcela de brasileiros que classificam o governo como ótimo ou bom caiu de 55% para 31% no período. Aqueles que avaliaram o governo como regular passou de 32% para 37% em julho. Outro 1% não respondeu.

A CNI informou que a pesquisa foi feita entre 9 e 12 de julho, com 7.686 pessoas com mais de 16 anos de idade, em 434 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais.

Há mais eleitores que não confiam na presidente Dilma Rousseff do que eleitores que confiam, de acordo com a pesquisa CNI/Ibope. A confiança dos eleitores na presidente caiu de 67% em junho para 45% em julho. Já a proporção de pessoas que disseram não ter confiança subiu de 28% para 50%.


Agência Estado

Campos e Aécio Neves tentam isolar PT paulista

Diálogo nacional acelerou a aproximação dos tucanos com o PSB, que sinaliza apoio à reeleição de Geraldo Alckmin e tem interesse pela vaga de vice na chapa

Senador Aécio Neves (PSDB/MG) e o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB/PE)
Neves e Campos são potenciais adversários de Dilma Rousseff nas eleições de 2014 (Sergio Lima/Folha Imagem e Dida Sampaio/Agência Estado)
A aproximação política do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e do senador mineiro Aécio Neves (PSDB), potenciais adversários de Dilma Rousseff na corrida presidencial de 2014, prevê uma tática de isolamento do PT na disputa pelo governo paulista. A dupla trabalha para que seus partidos estejam juntos nos estados onde o cenário local mostra uma conjuntura viável. São Paulo é um dos pilares dessa estratégia.
O diálogo nacional acelerou a aproximação dos tucanos com o PSB no estado de São Paulo. O partido de Campos sinaliza apoio à reeleição do tucano Geraldo Alckmin e mostra interesse pela vaga de vice na chapa. Apesar de integrar o primeiro escalão do governo paulista desde a gestão de Mário Covas, o PSB nunca apoiou o PSDB nas disputas eleitorais. Alckmin dá como certo o apoio do DEM, PTB, PPS, PRB e PSC, e negocia com PP e PR. Como PMDB, PSD, PDT e PV devem lançar candidatos próprios, restam poucas alternativas de aliança para os petistas no estado. O PSB tem 1m10s nas inserções de rádio e TV.

Leia também:
Eduardo Campos assume negociações por palanques

A dificuldade do PT para achar um candidato em São Paulo
Aécio, Campos e Marina firmam pacto contra o PT
Um dos principais interlocutores de Eduardo Campos no Congresso e presidente do PSB mineiro, deputado Julio Delgado, disse esperar que seu partido e o PSDB estejam juntos em pelo menos três estados estratégicos no ano que vem. "A peculiaridade de Minas Gerais (onde os dois partidos estão juntos) é a mesma de Pernambuco. A gente também tem essa preocupação com São Paulo, que é o estado mais importante nesse contexto", disse o parlamentar nesta quinta-feira.
Aliados de Aécio dizem que o acordo seria bom para o senador, e melhor ainda para Campos, pois fortaleceria um palanque local de oposição a Dilma. No primeiro turno, os dois presidenciáveis fariam campanhas separadas no estado, mas, no segundo, estariam unidos contra a petista.
Vice cobiçada – O presidente do PSB paulista, Márcio França, reuniu-se na semana passada com o deputado Duarte Nogueira, dirigente do PSDB no estado. Ele pediu que os socialistas indicassem o candidato a vice na chapa de Alckmin. França é um interlocutor frequente do governador, faz parte do núcleo político do Palácio dos Bandeirantes e ele mesmo pleiteia essa vaga. O problema é que outras siglas têm a mesma demanda. "O PTB vai reivindicar o cargo de vice. Somos o partido mais consistente da aliança", afirmou o presidente do PTB paulista, o deputado estadual Campos Machado.
Aliado de Alckmin no interior de São Paulo, o prefeito de Campinas, Jonas Donizete (PSB), disse que uma eventual aliança do governador com os socialistas daria um "tempero" que a chapa tucana nunca teve em São Paulo. "O Márcio França agregaria algo novo na candidatura de Alckmin", disse Donizete. Líderes do PSB acreditam que a composição "ganharia a sua parte de esquerda", o que poderia atrair um eleitor mais resistente a votar no PSDB. O PSB paulista, em especial na capital, tem histórico de aliado do PT.
Erundina – Outra alternativa ventilada por setores do PSB é lançar uma candidatura própria ao governo. Isso daria um palanque mais consistente para Eduardo Campos em São Paulo. Dois nomes têm força dentro do partido, caso seja essa a escolha dos dirigentes socialistas: a deputada Luiza Erundina, que deve coordenar a campanha de Campos em São Paulo, ou o próprio Márcio França.
Segundo um membro da executiva estadual do PSB, Erundina, que é egressa do PT e foi prefeita da capital paulista, tem mais "consistência eleitoral" do que França. A cúpula do PSB paulista pretende fazer uma reunião com os diretórios municipais do estado para sentir a reação da aproximação com Alckmin. Caso isso ocorra, o PSB estuda lançar a candidatura em voo solo na disputa pelo governo paulista.
A estratégia do PSB em São Paulo segue à risca o que disse Julio Delgado sobre a costura dos palanques de oposição a Dilma no país. Se houver uma decisão favorável a candidaturas estaduais próprias, PSDB e PSB trabalhariam separadamente no estado, mas respeitando um pacto de não agressão. No entanto, na esfera federal, em eventual segundo turno, as siglas se aliariam de vez, apoiando quem fosse para o embate com a petista. "Acho que temos condição de pensarmos num palanque comum, ou em pacto de não agressão, se tivermos dois palanques", afirmou Delgado. Segundo o deputado mineiro, em algum momento Aécio e Campos se unirão contra a candidatura da presidente.
"A máxima é verdadeira para os dois: tanto o Eduardo quer ter uma boa votação em Pernambuco e no Nordeste. Mas ele sabe que não terá unanimidade, o que vai obrigá-lo a deixar espaço para outra candidatura que não seja da presidente Dilma. Assim também é para Aécio", completou. Delgado assumiu a presidência do PSB em Minas com a missão de viabilizar um palanque no estado, segundo maior colégio eleitoral do país, para Eduardo Campos, se ele for mesmo candidato à presidência. Ele tomou o lugar do ex-ministro Walfrido Mares Guia, amigo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que declara abertamente apoio à reeleição de Dilma Rousseff.
(Com Estadão Conteúdo)

Ibope ouviu 812 eleitores em SP, RJ e MG e 602 nos demais estados.
Governo melhor avaliado é o de PE (58%); pior é o do RJ (12%).

Do G1, em Brasília

Pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quinta-feira (25) pela entidade avaliou os desempenhos de 11 governos estaduais (Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina). O levantamento foi realizado entre 9 e 12 de julho.
É a primeira vez que a CNI encomenda ao Ibope pesquisa de avaliação do desempenho de governos estaduais (as anteriores avaliavam exclusivamente o governo federal). Por isso, não há base de comparação com os índices divulgados nesta quinta.
Nos casos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, o Ibope ouviu 812 eleitores em cada estado. Nesses casos, a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos (isso quer dizer que um governo aprovado por 20%, por exemplo, pode ter índice de aprovação entre 17% e 23%).
Nos demais estados, o Ibope ouviu 602 eleitores em cada um, com margem de erro de quatro pontos percentuais.
O governo com melhor avaliação entre os 11 é o de Pernambuco (58% de aprovação e 11% de reprovação). O que tem avaliação mais baixa é o do Rio de Janeiro (12% de aprovação e 50% de reprovação).
Inicialmente, a CNI informou somente os percentuais de "ótimo/bom" e não os de "regular" e de "ruim/péssimo" de cada um dos 11 governos estaduais. De acordo com o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, a opção por informar somente os percentuais de "ótimo/bom" foi motivada pelo excesso de dados da pesquisa. No final da tarde, a entidade divulgou as demais informações.
A mesma pesquisa também fez a avaliação do desempenho do governo da presidente Dilma Rousseff. No total, o Ibope ouviu 7.686 eleitores com mais de 16 anos em 434 municípios.
Veja abaixo a taxa de aprovação em cada um dos 11 estados pesquisados.
Bahia
- Ótimo/bom: 28%. Leia mais
- Regular:37%
- Ruim/péssimo: 31%

Ceará
- Ótimo/bom: 40%. Leia mais
- Regular: 40%
- Ruim/péssimo: 22%
Espírito Santo
- Ótimo/bom: 29%. Leia mais
- Regular: 40%
- Ruim/péssimo: 26%
Goiás
- Ótimo/bom: 21%. Leia mais
- Regular: 38%
- Ruim/péssimo: 38%
Minas Gerais
- Ótimo/bom: 36%. Leia mais
- Regular: 33%
- Ruim/péssimo: 26%
Paraná
- Ótimo/bom: 41%. Leia mais
- Regular: 37%
- Ruim/péssimo: 18%
Pernambuco
- Ótimo/bom: 58%. Leia mais
- Regular: 29%
- Ruim/péssimo: 11%

Rio de Janeiro
- Ótimo/bom: 12%. Leia mais
- Regular: 36%
- Ruim/péssimo: 50%
São Paulo
- Ótimo/bom: 26%. Leia mais
- Regular: 46%
- Ruim/péssimo: 26%

Rio Grande do Sul
- Ótimo/bom: 25%. Leia mais
- Regular: 53%
- Ruim/péssimo: 20%

Santa Catarina
- Ótimo/bom: 30%. Leia mais
- Regular: 43%
- Ruim/péssimo: 22%
O Ibope também perguntou aos eleitores se aprovam a maneira de governar do governador. Os resultados foram os seguintes:
- Rio de Janeiro: 29%
- Goiás: 34%
-  São Paulo: 40%
-  Bahia: 45%
-  Rio Grande do Sul: 46%
-  Espírito Santo: 47%
 - Santa Catarina: 49%
-  Minas Gerais: 50%
-  Paraná: 52%
 - Ceará: 54%
-  Pernambuco: 76%
O percentual de eleitores que manifestaram ao Ibope confiança no governador é o seguinte:
- Rio de Janeiro: 25%
- Goiás: 29%
- São Paulo: 34%
- Bahia: 41%
- Paraná: 44%
- Santa Catarina: 45%
- Espírito Santo: 46%
- Rio Grande do Sul: 46%
- Minas Gerais: 49%
- Ceará: 53%
- Pernambuco: 68%
Nos 11 estados nos quais o Ibope avaliou a aprovação dos governadores, a maioria dos eleitores acredita que governador e secretários utilizam "mal ou muito mal" os recursos públicos (veja abaixo):
- Pernambuco: 57%
- Ceará: 58%
- Bahia: 66%
- Santa Catarina: 70%
- Minas Gerais: 71%
- Paraná: 73%
- Espírito Santo: 76%
- Rio Grande do Sul: 78%
- Goiás: 79%
- São Paulo: 81%
- Rio de Janeiro: 87
%


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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Falta de barco que monitora tubarão será usado em ação da família de Bruna


Atividades do barco Sinuelo estavam suspensas e só voltou a ser acionado nesta quarta-feira


Da AE /jc

 / Foto: Guga Matos/JC Imagem

Foto: Guga Matos/JC Imagem

A suspensão, desde dezembro, das atividades do barco Sinuelo, que monitora a presença de tubarões em Pernambuco, deverá ser um dos principais argumentos do processo da família de Bruna da Silva Gobbi contra o governo do Estado. Bruna, de 18 anos, morreu após ser atacada na praia de Boa Viagem, no Recife, na segunda-feira (22). O barco voltou a operar nesta quarta-feira (24).
“A ausência deste barco, que os pesquisadores dizem ser importante para manter os tubarões longe da costa, será mais um fator que vamos apresentar”, disse o tio de Bruna, o comerciante Davi Leonardo Alves, de Olinda. A família deverá procurar um advogado até a próxima semana.

O Ministério Público de Pernambuco, que quer que a praia seja interditada ao banho. O promotor da Defesa da Cidadania da capital, Ricardo Coelho, solicitou ao Comitê de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) que indique os trechos de praia e os períodos mais perigosos para recomendar sua interdição. No entanto, para o secretário estadual da Casa Civil, Tadeu Alencar “não há critérios técnicos que justifiquem tal adoção”.

O comerciante afirma que Bruna e sua prima Daniele Ariane da Silva Souza, de 26 anos, estavam na água rasa quando foram puxadas por uma corrente que as levou a correr risco de afogamento. “Logo depois veio o tubarão, a tragédia.”

Daniele contou que elas chegaram a fazer foto da placa de alerta sobre a presença de tubarões, na praia. Também confirmou que um dos primos havia entrado no mar e dois bombeiros que percorriam a orla os chamaram e avisaram do perigo na área. “Mas ninguém falou de tubarão”, disse Alves.

O corpo de Bruna foi enterrado nesta quarta-feira no Cemitério de Escada, na Zona da Mata, terra da sua família materna. Moradores da cidade compareceram, em solidariedade. A praia de Boa Viagem ficou vazia, apesar do dia de sol.

Desde 1992 ocorreram 59 ataques de tubarão, com 24 mortes, em uma faixa de 30 quilômetros da praia do Carmo, em Olinda, à praia do Paiva, em Cabo de Santo Agostinho. Nesta extensão, há 88 placas de aviso sobre o perigo de tubarões.
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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Manifestações contra o governador do Rio

G1
Manifestantes queimam boneco do governador Sergio Cabral, na Rua Pinheiro Machado, onde fica o Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. O registro é de Gabriel Barreira. Cerca de 20 jovens encapuzados estão no meio do protesto. Até o momento, não houve confronto.

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sábado, 20 de julho de 2013

A corrupção e o PSDB - O esquema que saiu dos trilhos



Ao assinar um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a multinacional alemã Siemens lançou luz sobre um milionário propinoduto mantido há quase 20 anos por sucessivos governos do PSDB em São Paulo para desviar dinheiro das obras do Metrô e dos trens metropolitanos. Em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos, a empresa revelou como ela e outras companhias se articularam na formação de cartéis para avançar sobre licitações públicas na área de transporte sobre trilhos. Para vencerem concorrências, com preços superfaturados, para manutenção, aquisição de trens, construção de linhas férreas e metrôs durante os governos tucanos em São Paulo – confessaram os executivos da multinacional alemã –, os empresários manipularam licitações e corromperam políticos e autoridades ligadas ao PSDB e servidores públicos de alto escalão. O problema é que a prática criminosa, que trafegou sem restrições pelas administrações de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, já era alvo de investigações, no Brasil e no Exterior, desde 2008 e nenhuma providência foi tomada por nenhum governo tucano para que ela parasse. Pelo contrário. Desde que foram feitas as primeras investigações, tanto na Europa quanto no Brasil, as empresas envolvidas continuaram a vencer licitações e a assinar contratos com o governo do PSDB em São Paulo. O Ministério Público da Suíça identificou pagamentos a personagens relacionados ao PSDB realizados pela francesa Alstom – que compete com a Siemens na área de maquinários de transporte e energia – em contrapartida a contratos obtidos. Somente o MP de São Paulo abriu 15 inquéritos sobre o tema. Agora, diante deste novo fato, é possível detalhar como age esta rede criminosa com conexões em paraísos fiscais e que teria drenado, pelo menos, US$ 50 milhões do erário paulista para abastecer o propinoduto tucano, segundo as investigações concluídas na Europa.



SUSPEITOS
Segundo o ex-funcionário da Siemens, Ronaldo Moriyama (foto menor),
diretor da MGE, e Décio Tambelli, ex-diretor do Metrô, integravam o esquema
As provas oferecidas pela Siemens e por seus executivos ao Cade são contundentes. Entre elas, consta um depoimento bombástico prestado no Brasil em junho de 2008 por um funcionário da Siemens da Alemanha. ISTOÉ teve acesso às sete páginas da denúncia. Nelas, o ex-funcionário, que prestou depoimento voluntário ao Ministério Público, revela como funciona o esquema de desvio de dinheiro dos cofres públicos e fornece os nomes de autoridades e empresários que participavam da tramoia. Segundo o ex-funcionário cujo nome é mantido em sigilo, após ganhar uma licitação, a Siemens subcontratava uma empresa para simular os serviços e, por meio dela, realizar o pagamento de propina. Foi o que aconteceu em junho de 2002, durante o governo de Geraldo Alckmin, quando a empresa alemã venceu o certame para manutenção preventiva de trens da série 3000 da CPTM (Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos). À época, a Siemens subcontratou a MGE Transportes. De acordo com uma planilha de pagamentos da Siemens obtida por ISTOÉ, a empresa alemã pagou à MGE R$ 2,8 milhões até junho de 2006. Desse total, pelo menos R$ 2,1 milhões foram sacados na boca do caixa por representantes da MGE para serem distribuídos a políticos e diretores da CPTM, segundo a denúncia. Para não deixar rastro da transação, os saques na boca do caixa eram sempre inferiores a R$ 10 mil. Com isso, o Banco Central não era notificado. “Durante muitos anos, a Siemens vem subornando políticos, na sua maioria do PSDB, e diretores da CPTM.
A MGE é frequentemente utilizada pela Siemens para pagamento de propina. Nesse caso, como de costume, a MGE ficou encarregada de pagar a propina de 5% à diretoria da CPTM”, denunciou o depoente ao Ministério Público paulista e ao ombudsman da empresa na Alemanha. Ainda de acordo com o depoimento, estariam envolvidos no esquema o diretor da MGE, Ronaldo Moriyama, segundo o delator “conhecido no mercado ferroviário por sua agressividade quando se fala em subornar o pessoal do Metrô de SP e da CPTM”, Carlos Freyze David e Décio Tambelli, respectivamente ex-presidente e ex-diretor do Metrô de São Paulo, Luiz Lavorente, ex-diretor de Operações da CPTM, e Nelson Scaglioni, ex-gerente de manutenção do metrô paulista. Scaglioni, diz o depoente, “está na folha de pagamento da MGE há dez anos”. “Ele controla diversas licitações como os lucrativos contratos de reforma dos motores de tração do Metrô, onde a MGE deita e rola”. O encarregado de receber o dinheiro da propina em mãos e repassar às autoridades era Lavorente. “O mesmo dizia que (os valores) eram repassados integralmente a políticos do PSDB” de São Paulo e a partidos aliados. O modelo de operação feito pela Siemens por meio da MGE Transportes se repetiu com outra empresa, a japonesa Mitsui, segundo relato do funcionário da Siemens. Procurados por ISTOÉ, Moriyama, Freyze, Tambelli, Lavorente e Scaglioni não foram encontrados. A MGE, por sua vez, se nega a comentar as denúncias e disse que está colaborando com as investigações.



Além de subcontratar empresas para simular serviços e servir de ponte para o desvio de dinheiro público, o esquema que distribuiu propina durante os governos do PSDB em São Paulo fluía a partir de operações internacionais. Nessa outra vertente do esquema, para chegar às mãos dos políticos e servidores públicos, a propina circulava em contas de pessoas físicas e jurídicas em paraísos fiscais. Uma dessas transações contou, de acordo com o depoimento do ex-funcionário da Siemens, com a participação dos lobistas Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira, através de suas respectivas empresas Procint E Constech e de suas offshores no Uruguai, Leraway Consulting S/A e Gantown Consulting S/A. Neste caso específico, segundo o denunciante, a propina foi paga porque a Siemens, em parceria com a Alstom, uma das integrantes do cartel denunciado ao Cade, ganhou a licitação para implementação da linha G da CPTM. O acordo incluía uma comissão de 5% para os lobistas, segundo contrato ao qual ISTOÉ teve acesso com exclusividade, e de 7,5% a políticos do PSDB e a diretores da área de transportes sobre trilho. “A Siemens AG (Alemanha) e a Siemens Limitada (Brasil) assinaram um contrato com (as offshores) a Leraway e com a Gantown para o pagamento da comissão”, afirma o delator. As reuniões, acrescentou ele, para discutir a distribuição da propina eram feitas em badaladas casas noturnas da capital paulista. Teriam participado da formação do cartel as empresas Alstom, Bombardier, CAF, Siemens, TTrans e Mitsui. Coube ao diretor da Mitsui, Masao Suzuki, guardar o documento que estabelecia o escopo de fornecimento e os preços a serem praticados por empresa na licitação.

Os depoimentos obtidos por ISTOÉ vão além das investigações sobre o caso iniciadas há cinco anos no Exterior. Em 2008, promotores da Alemanha, França e Suíça, após prender e bloquear contas de executivos do grupo Siemens e da francesa Alstom por suspeita de corrupção, descobriram que as empresas mantinham uma prática de pagar propinas a servidores públicos em cerca de 30 países. Entre eles, o Brasil. Um dos nomes próximos aos tucanos que apareceram na investigação dos promotores foi o de Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) nomeado pelo então governador tucano Mário Covas. No período em que as propinas teriam sido negociadas, Marinho trabalhava diretamente com Covas. Proprietário de uma ilha paradisíaca na região de Paraty, no Rio de Janeiro, Marinho foi prefeito de São José dos Campos, ocupou a coordenação da campanha eleitoral de Covas em 1994 e foi chefe da Casa Civil do governo do Estado de 1995 a abril de 1997. Numa colaboração entre promotores de São Paulo e da Suíça, eles identificaram uma conta bancária pertencente a Marinho que teria sido abastecida pela francesa Alstom. O MP bloqueou cerca de US$ 1 milhão depositado. Marinho é até hoje alvo do MP de São Paulo. Procurado, ele não respondeu ao contato de ISTOÉ. Mas, desde que estourou o escândalo, ele, que era conhecido como “o homem da cozinha” – por sua proximidade com Covas –, tem negado a sua participação em negociatas que beneficiaram a Alstom.

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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Protestos tumultuam inauguração de estações de metrô com Dilma


Protestos tumultuam inauguração de estações de metrô com Dilma
Índios fizeram manifestação cultural em frente à barreira formada por policiais da Tropa de Choque (Foto: André Teixeira/G1)Clique para ampliar a imagem

Diferentes segmentos protestaram em frente à estação do metrô.
Presidente Dilma inaugurou duas estações no Centro de Fortaleza.


Manifestantes de diferentes grupos protestaram na manhã desta quinta-feira (18) em frente à estação de metrô José de Alencar, na Avenida Tristão Gonçalves, no centro de Fortaleza. No momento dos protestos, a presidente Dilma inaugurava a estação ao lado do governador Cid Gomes (PSB) e do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. Cerca de 500 pessoas participaram da manifestação de forma pacífica, que terminou sem tumultos.

Entre os manifestantes estavam as categorias de médicos, bombeiros, policiais militares, policiais ferroviários federais, evangélicos, fuzileiros navais e índigenas. A Tropa de Choque foi chamada ao local para bloquear a entrada depois que um grupo tentou derrubar as grades de proteção para o evento fechado para convidados.

Uma comissão de indígenas teve autorização para entrar na estação onde ocorreu a solenidade de inauguração. Na avaliação de Dourado Tapeba, líder indígena que fez parte da comissão, o encontro foi "positivo". "Fomos recebidos pela secretária de Desenvolvimento Social, ela prometeu aumentar os recursos e facilitar o nosso acesso à água. Também prometeu avaliar o nosso pedido de regularização fundiária", diz.

A presidente Dilma Rousseff participou da inauguração de duas estações da linha Sul do Metrô de Fortaleza. O metrô funciona em fase de teste e deve funcionar em fase comercial em janeiro de 2014, integrado ao Bilhete Único.

A presidente também deu ordem para a construção do Canal da Integração do Ceará, que deve levar água às cidades que mais sofrem com a seca no estado. O investimento total da obra é de R$ 1,5 bilhão.

A inauguração das estações de metrô terminou depois das 12h30. Alguns políticos que participavam do evento, como o senador Inácio Arruda e o deputado federal Chico Lopes, ambos do PC do B, foram vaiados pelo manifestantes quando saíam da cerimônia.

A presidente Dilma Rousseff falou no seu discurso sobre as manifestações populares que ocorreram em todo país no mês de junho. Segundo ela, é natural do ser humano "cada vez querer mais". "Democracia exige sempre mais democracia, desejos sociais conquistados vão também ensejar mais direitos sociais a serem conquistados", disse.

O governo, segundo ela, deve ter a capacidade não apenas de entender a motivação dos protestos, mas também de "canalizar e resolver".

Dilma criticou a falta de investimentos no passado em obras de mobilidade urbana. "O governo federal não investia em mobilidade urbana. No último período do governo Lula fez investimento e agora no meu".

Ela disse não concordar que investimento em transporte público deve ser feito apenas pelas prefeituras e pelos estados e lembrou que o governo federal vai destinar R$ 50 bilhões para a área. "Esse é um problema da sociedade brasileira, portanto é um problema do governo federal também", afirmou.

"O que acontece nas cidades brasileiras? Por vários motivos, as populações mais pobres são expulsas pra a periferia e geralmente trabalham nos bairros mais centrais e passam um tempo imenso de suas vidas para ir ao trabalho ou para estudar. Passam muito tempo, muito tempo mesmo dentro de um transporte coletivo", afirmou.

Ao término do evento, os manifestantes barraram a saída de políticos e autoridades que estavam no interior da estação. Eles tiveram de deixar a estação por saídas alternativas.

Parte dos médicos que caminharam pelo centro de Fortaleza nesta quinta-feira em protesto contra o programa Mais Médicos e vetos à Lei do Ato Médico se dirigiram à área da estação do Metrô onde a presidente Dilma estava. Bombeiros e policiais militares do estado protestavam contra o governo do estado, com a demissão de servidores da corporação que estiveram em reunião durante movimento grevista de janeiro de 2012.

O grupo de evangélicos pediam leis que dificultem a prática de aborto. "Fazemos um protesto a favor da vida'', dizia um dos integrantes do grupo que exibe uma faixa com o dizer "Vida". Fuzileiros navais também participaram dos protestos nesta manhã, acorrentados
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Nudez na Câmara de Vereadores

Imagens de manifestantes sem roupa foram publicadas em redes sociais.
Grupo desocupou o local nesta quinta-feira, após mais de uma semana.

Com informação do G1
Print nus na câmara de Porto Alegre (Foto: Arte sobre Reprodução)Imagens de pessoas nuas na Câmara de Porto Alegre foram divulgadas em rede social
(Foto: Arte sobre Reprodução)
A equipe de segurança da Câmara de Vereadores de Porto Alegre investigará as circuntâncias em que foram tiradas as fotos de manifestantes nus dentro da Casa durante o período em que o local foi ocupado por manifestantes ligados ao Bloco de Luta. Depois da saída do grupo, uma vistoria está sendo realizada no prédio. Imagens de cinco câmeras de segurança que estavam em funcionamento durante os oito dias de ocupação serão analisadas.
Em uma das fotos que foram divulgadas em uma rede social, homens e mulheres dançam com pouca roupa. Em outra, manifestantes nus acenam para as câmeras com fotos de ex-presidentes da Câmara ao fundo.
Print nus na câmara de Porto Alegre (Foto: Reprodução/RBS TV)Cãmera de segurança da sala onde fica a galeria
dos ex-presidentes está funcionando
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Segunda a assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores, os manifestantes viraram a câmera de segurança que fica no plenário da Casa para a parede. No entanto, o equipamento que está posicionado na sala onde fica a galeria de fotos dos ex-presidentes está funcionando.
"A maioria das fotos foi tirada neste local. A câmera ali está intacta", disse ao G1 Flavio Damiani, diretor de imprensa do local.
A vistoria no prédio para avaliar possíveis os danos no prédio será concluída ainda nesta quinta. Segundo Damiani, o local foi entregue limpo e em ordem. "Apenas algunas quadros quebrados, cadeiras danificadas. Mas, no geral, não houve destruíção. Falta agora só fazer a vistoria no painel do plenário", afirmou.
O presidente da Câmara, Thiago Duarte (PDT), disse que tomou conhecimento dos registros na manhã desta quinta-feira (18). "Vamos apurar as circunstâncias em que elas foram tiradas, para decidir o que será feito a respeito. É um desrespeito à Casa do Povo, e aquele não é o povo de Porto Alegre, é apenas um grupo".
Plenário da Câmara já foi desocupado
O manifestantes deixaram na totalidade a área interna do prédio da Câmara Municipal de Porto Alegre na manhã desta quinta-feira (18). Pouco depois, os vereadores protocolaram os projetos de passe livre e de abertura das planilhas das contas das empresas de ônibus. A juíza Cristina Luíza Marquezan da Silva, da 1ª Vara da Fazenda Pública, e a promotora de Justiça Maria Cristina Santos Lucca acompanham uma vistoria no prédio.  A desocupação teve início na quarta-feira (17), após audiência de conciliação no Foro Central da capital do Rio Grande do Sul.
O acordo que foi cumprido previa que apenas metade do grupo saísse do local ainda na noite de quarta, o que representava cerca de 200 pessoas, incluindo crianças e adolescentes. O restante ficou no térreo da Casa até a manhã desta quinta, aguardando os parlamentares cumprissem o combinado. Segundo a assessoria do local, o prédio foi entregue limpo e em ordem.
Entre as reivindicações levadas à audiência, o Bloco de Luta também pedia a quebra do sigilo bancário das concessionárias que gerenciam o transporte público da capital, o fim do recesso dos parlamentares, a retratação pública do presidente da Câmara, Dr. Thiago Duarte (PDT), e a não criminalização do movimento. Todas elas foram rejeitadas.
O encontro de quarta foi mediado pela juíza Cristina e por representantes do Ministério Público. Na segunda-feira (15), a magistrada havia suspendido a medida liminar de reintegração de posse obtida pela Presidência da Câmara no sábado (13), alegando risco à integridade física dos manifestantes durante uma eventual ação com uso de força policial.
A ocupação completou uma semana na quarta. As atividades da Casa estavam suspensas desde o início da semana. Conforme o presidente da Câmara, a decisão foi tomada por medidas de segurança. As atividades no Legislativo devem ser retomadas ainda nesta quinta-feira
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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Drones da FAB irão vigiar missa do Papa

Aviões voarão a 2,7 km de altura para filmar todos os passos de Francisco.
Eles vão decolar de Santa Cruz e mandar imagens do Campo da Fé ao RJ.

Tahiane Stocherocom informações do G1.

Drones da FAB (Foto: Tahiane Stochero/G1)Drones da FAB vão fazer a segurança do Papa no
Campo da Fé (Foto: Tahiane Stochero/G1)
A Força Aérea vai usar dois drones – veículos aéreos não tripulados (vants, na sigla em português) - para monitorar os peregrinos e fazer a segurança do Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que ocorre no Rio de Janeiro de 22 a 28 de julho.
Segundo o coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus, a tropa da Aeronáutica que voa com os drones no Brasil, os dois aviões voarão ininterruptamente, juntos, sobre o Campo da Fé, em Guaratiba, onde está prevista a reunião de entre 1,5 milhão e 2 milhões de pessoas no domingo (28), quando será o encerramento do evento.
“Os aviões ficarão na base aérea de Santa Cruz, que é próxima, a cerca de 14 km do campo de Guaratiba, e enviarão imagens em tempo real para os centros de controle e segurança”, afirma o coronel.
A FAB opera quatro drones do modelo Hermes, da Elbit, com autonomia média  de 16 horas e peso de 450 kg. Na operação, porém, apenas dois são empregados. Eles conseguem chegar a uma distância de até 200 km.

“Vamos voar a baixa altitude, cerca de 9 mil pés (cerca de 2,7 km), para não interferir no tráfego aéreo do Rio. Vai depender das nuvens. Naquela região, não podemos subir muito, pois é caminho para todos os aeroportos da região para aeronaves que chegam aos aeroportos da cidade”, pondera o oficial.

Os dois drones voarão ao mesmo tempo, mas em altitudes diferentes, como foi na abertura da Copa das Confederações, durante a partida de Brasil x Japão no estádio Mané Garrincha, em Brasília, dia 15 de junho.

“Um fica em cima, monitorando as pessoas e, o outro, orbitando ao redor, visualizando estradas, peregrinos que se aproximam. A partir que o evento começa, as equipes de segurança nos pedem imagens do que é mais importante”, diz o coronel. Durante a abertura da Copa das Confederações, os drones da FAB filmaram o gol de Neymar sob o México.
Aeronave não tripulada vant fab segurança copa do mundo (Foto: Agência Força Aérea/Divulgação)Drones, usados na Copa das Confederações,
serão empregados nos dois últimos dias da JMJ
(Foto: Agência Força Aérea/Divulgação)
As imagens da chegada dos fiéis ao local e da movimentação durante a missa são transmitidas ao Centro de Coordenação de Defesa de Área do Rio de Janeiro, montado pelo Exército no Palácio Duque de Caxias, no Centro do Rio, onde as autoridades estarão reunidas para decidir o que fazer em caso de risco.
As atividades do papa Francisco na cidade do Rio estão sob responsabilidade da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), do Ministério da Justiça, e dos órgãos de segurança públicas estaduais. Já em Guaratiba, a segurança é das Forças Armadas.

A Sesge e a Polícia Federal informaram que não está no planejamento inicial o emprego dos drones da PF, que são de um modelo concorrente ao da FAB, o Heron, durante a Jornada Mundial da Juventude. Um momento que preocupa é o percurso que o Pontífice fará na orla de Copacabana, onde os jovens estarão reunidos durante dois dias para uma Via Sacra.
Isso porque, ao contrário do planejado, o papa Francisco escolheu um papamóvel simples, sem proteção lateral, para se deslocar pela orla da praia e ter mais contato com os fiéis
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