quinta-feira, 12 de março de 2020

Coronavírus: como a queda da bolsa afeta a 'economia real'?



Homem em corretora nos EUA observa queda de indicadoresDireito de imagemSPENCER PLATT
Image captionPela primeira vez desde 2008, as operações na bolsa brasileira foram interrompidas duas vezes em um mesmo dia
Esta quinta-feira (12/03) marcou mais um dia de caos no mercado financeiro.
As negociações na bolsa de valores brasileira foram paralisadas duas vezes, por um período de uma hora e meia no total.
O primeiro circuit breaker, como é conhecido o mecanismo de interrupção do mercado financeiro, foi acionado poucos minutos após o início do pregão, quando o principal índice da bolsa, o Ibovespa, caia cerca de 11,65%.
O mecanismo foi acionado outra vez pouco depois das 11h, quando as perdas chegavam a 15%, interrompendo o lançamento de ordens de compra e venda por um hora. O pregão fechou com queda de 14,76% no Ibovespa, que recuou a 72 mil pontos.
A última vez em que a bolsa brasileira acionou dois circuit breakers em um mesmo dia foi em 2008, ano em que eclodiu a grande crise financeira internacional mais recente — foram duas interrupções no dia 6 de outubro. Naquele mês, a bolsa registrou ao todo 5 circuit breakers.
Neste março de 2020, as operações na bolsa já foram interrompidas quatro vezes.
A medida, explica a consultora econômica Zeina Latif, é uma tentativa de conter o pânico no mercado, interrompendo o "efeito manada" que geralmente caracteriza momentos de grande incerteza — uma grande quantidade de investidores tentando se desfazer dos papéis ao mesmo tempo.
Quais as razões para o "nervosismo" do mercado e quais implicações o ciclo de queda da bolsa tem para a economia real, para aqueles que não necessariamente investem em ações?

Aumento da incerteza

Um dos principais impactos é uma espécie de "efeito contágio" da incerteza, afirma Rafael Leão, economista-chefe da Arazul Capital.
"O aumento da incerteza leva as empresas a postergarem decisões de investimentos, o que, por sua vez, tem impacto sobre o emprego e a renda", avalia.
Ainda há uma série de perguntas sem respostas em torno da atual pandemia de covid-19, entre elas a possibilidade de que a piora nas condições financeiras provoque uma crise no crédito ou uma recessão em diversos países.
Diante da indefinição, os empresários tendem a manter os projetos na gaveta e os investidores, a procurar ativos considerados mais seguros — muitos saem de mercados emergentes, como o Brasil, e migram para títulos da dívida pública americana e para o dólar.
Dólar e realDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionNervosismo dos mercados também se refletiu no dólar: depois de bater R$ 5, moeda americana fechou cotada a R$ 4,78

Empresas com dificuldade para se financiar

Outra consequência das repetidas quedas da bolsa é uma dificuldade para que empresas consigam se financiar, acrescenta Solange Srour, economista-chefe da ARX Investimentos.
Isso porque a tendência de redução nos preços de ações desestimula o lançamento de novas ofertas, os IPOs (sigla em inglês para Initial Public Offering), que são um dos instrumentos usados pelas empresas para captação de recursos.
As variações bruscas em índices como o Ibovespa, por si, não impactam diretamente o caixa das empresas, já as ações são negociadas no mercado secundário, entre investidores.
Mas essas perdas também acabam tendo impacto na economia real, pondera Rafael Leão, já que representam, na prática, uma perda financeira para fundos e investidores pessoas físicas — o que pode, por sua vez, ter reflexo negativo no consumo.
Zeina Latif lembra ainda que "tem gente que tem dinheiro aplicado na bolsa e nem sabe".
É o caso, por exemplo, de quem tem dinheiro aplicado em fundos de previdência, que investem os recursos tanto em ativos de renda fixa quanto de renda variável — ainda que seja uma menor parte, já que eles têm risco maior.
O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, destaca ainda que parte da queda nos preços de ações vem da expectativa negativa em relação aos efeitos do coronavírus sobre a própria economia real.
A pandemia tem colocado países inteiros em quarentena e restringido a circulação de pessoas e mercadorias. Assim, a tendência é de um desaquecimento das atividades no comércio, nos serviços, nos transportes.
Aeroporto vazio em Nova YorkDireito de imagemPETER FOLEY/EPA
Image captionAeroporto vazio em Nova York: pandemia tem tido impacto negativo forte sobre a indústria do turismo
A estimativa atual da consultoria para o crescimento do PIB do Brasil em 2020 foi recentemente revisada de 2% para 1,5%.
Para o economista, a possibilidade de que o resultado do primeiro trimestre deste ano seja negativo é cada vez maior.

Piora das condições financeiras

O crédito, outra fonte de financiamento importante para as empresas, também é impactado pelo pânico no mercado financeiro.
Diante da indefinição e do aumento de risco, os juros futuros dispararam nos últimos dias.
Por mais que a Selic esteja na mínima histórica, em 4,25%, os juros para a pessoa física e jurídica sofrem influência das taxas negociadas nos mercados futuros, explica a economista Solange Srour.
Além disso, os bancos têm uma tendência a serem mais cautelosos na concessão de crédito em momentos de incerteza como o atual — no qual, em um cenário mais pessimista, existe a possibilidade de que a redução no nível de atividade afete a capacidade de pagamento das empresas.
Nesse sentido, a situação é mais preocupante nos Estados Unidos, onde há um excesso de endividamento no setor privado, ressalta Sergio Vale.
Em uma década de juros muito baixos — uma resposta do país à crise financeira, na tentativa de estimular a economia —, as empresas do país captaram um volume grande de recursos por meio de empréstimos ou pela emissão de títulos de dívida.
O nível da dívida do setor privado hoje é recorde, de cerca de 47% do PIB americano.
E parte relevante hoje, diz o economista, tem classificação apenas um nível acima do "junk", que é aquele em que há alto risco de inadimplência.
Um eventual desaceleração da atividade que prejudique a receita dessas empresas pode dificultar o pagamento dessas obrigações.
Essa é uma das razões que explicam as quedas fortes e sucessivas observadas na bolsa americana.
Na quarta-feira (11/03), o índice Dow Jones entrou no que é conhecido no mercado como bear market, quando há queda de 20% ou mais na comparação com picos recentes por um período mais prolongado.
É o contrário do bull market, termo usado quando a bolsa entra em uma sequência de altas.

O que aconteceu hoje?

Analista de bolsa observa pronunciamento de TrumpDireito de imagemBRYAN R. SMITH/AFP
Image captionPara analistas, resposta ineficiente dos EUA ao surto aumenta incerteza nos mercados
Para os economistas, a queda forte das ações nesta quinta-feira é reflexo do acúmulo de notícias negativas nos últimos dias — entre elas, a queda forte no preço do petróleo, os sinais de que a economia e o comércio global vão desacelerar e, internamente, os conflitos entre Executivo e Legislativo.
Sergio Vale cita ainda o pronunciamento "surpresa" do presidente americano, Donald Trump, na noite anterior, em que foi anunciada a suspensão das viagens entre Europa e Estados Unidos — o fato, ele avalia, reforçou a avaliação de que a resposta do país à covid-19 não está sendo eficiente.
"Trump não é uma liderança que a gente queria ter em um momento como esse", pontua.
Rafael Leão, da Arazul Capital, lembra ainda a declaração desastrosa dada pelo presidente americano alguns dias atrás, em que questionou os dados de letalidade do novo coronavírus anunciados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 3,4% — e lançou um "palpite" de que o número real estaria na casa de 1%.
O posicionamento do presidente Jair Bolsonaro, acrescenta o economista, foi na mesma direção. Em visita aos EUA, ele disse achar que a crise da covid-19 seria "mais fantasia".
Nesse sentido, também cresce o temor de que o Brasil não consiga dar uma resposta satisfatória a um eventual aumento exponencial de casos da doença nas próximas semanas.
Nesta quinta, o Palácio do Planalto confirmou que o Secretário de Comunicação da Presidência da República, Fábio Wajngarten, está com coronavírus. Bolsonaro fez testa para detecção da doença e a expectativa é que o resultado saia nesta sexta-feira.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

A esquina do mundo confuso


A geometria ajuda a organizar a convivência dos objetos. Surgem desenhos, desafios, ousadias. É espaço de invenções, de assegurar as relações sociais e ampliar as histórias que atravessam o tempo. Mas a sociedade aumentou sua ambições, entrou nas armadilhas, estimulou as disputas e as invejas. As geometrias ganharam forma estranhas e se misturam com os fazeres da tecnologia.
Não se sabe a localização das esquinas e as cidades se enchem de avenidas. Tudo é sinal de perigo. Não se olha para outra. Registra-se a pressa, a falta de cuidado. Será que existem tantas geometrias que o mundo se confunde e a esquizofrenia criam formas que atormentam? O corpo possui seus desenho, porém não esqueça da sensibilidade, não cultive o sucesso como sinal de uma felicidade doentia.
Não subestimo as conquistas, no entanto contemplo encruzilhadas mórbidas e o medo traz quarentenas. Tudo se toca como uma ameaça. Há lugar de encontros? Conversa-se nas esquinas ou os fantasmas assustam? As sociabilidades não se se esticam e a solidão arruína afetos. É preciso dialogar, porém o lugar do cinismo, o jogo das palavras vazias espalhas desconfianças.
Mudaram-se as formas, celebram-se ganhos isolados, desfazem-se culturas. A geometria se articula com a objetividades das bolsas de valores e não busca encantar o mundo. A esquina é o assalto e a política não se liga no coletivo. Mesmo que as tecnologias multipliquem suas forças, a sociedade não consegue acreditar nos valores que aproximam as possibilidades das magias. Confusos não medimos a dimensão da autonomia e os escândalos divertem com seus delírios. Para quê?

Por Paulo Rezende
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Brasil desacreditado:Evento para Bolsonaro em Miami tem mesas vazias e menos de 100 empresários



© Beatriz Bulla/Estadão Salão esvaziado no último evento de Bolsonaro na visita a Miami, EUA
MIAMI, ESTADOS UNIDOS - O último evento do presidente Jair Bolsonaro na visita a Miami estava marcado para começar às 9h30. Às 9h40, seis das 25 mesas reservadas a empresários e investidores ainda estavam completamente vazias. Ao chegar, o presidente fez um discurso para menos de 100 convidados, no qual negou que haja uma crise com a reação dos mercados à queda violenta no preço dos barris de petróleo e disse que “muita coisa é fantasia”, ao falar sobre coronavírus.
Alguns integrantes da comitiva presidencial sentaram nas mesas ao fundo, ainda vazias, quando Bolsonaro começou a discursar.
A conferência desta terça-feira foi organizada pelo empresário Alvaro Garnero, que, junto com o pai, articula o apoio ao presidente nos Estados Unidos desde antes da eleição.
A plateia tinha analistas de investimentos, o ex-lutador de UFC Vitor Belfort, o ex-piloto de fórmula 1 Emerson Fittipaldi, e alguns empresários que já haviam comparecido no dia anterior, em evento com o presidente organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a Apex. Fittipaldi e Belfort também já haviam encontrado Bolsonaro nos eventos prévios realizados desde domingo.
Analistas presentes na reunião com empresários comentavam nos bastidores que não encontraram nomes do alto escalão de grandes empresas entre os convidados.
A agenda da visita a Miami foi confirmada de última hora, mas já havia sido ensaiada pelo Planalto desde o ano passado. Bolsonaro teve o voto de 90% dos eleitores brasileiros na Flórida no segundo turno das eleições de 2018.
https://www.msn.com/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 10 de março de 2020

Questionado sobre provas, Bolsonaro diz que brasileiros não confiam no sistema eleitoral


BolsonaroDireito de imagemMARCO BELLO/REUTERS
Image captionNos EUA, Bolsonaro disse ainda que o 'poder destruidor' so coronavírus estaria 'superdimensionado'
O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta terça-feira (10/03) as declarações dadas na noite de ontem em que afirmou ter provas, sem apresentá-las, de que havia vencido as eleições de 2018 em primeiro turno — e que, portanto, teria havido fraude no pleito.
"Eu quero que você me ache um brasileiro que confie no sistema eleitoral brasileiro", disse em coletiva de imprensa ao se despedir de Miami, em sua quarta viagem aos Estados Unidos como presidente.
Na tarde desta segunda-feira, em discurso a cerca de 300 apoiadores, Bolsonaro disse pela primeira vez desde sua eleição, em 2018, que teria provas de que a eleição que ele venceu havia sido fraudada. As urnas sofreram diferentes auditorias por parte da Justiça Eleitoral e nenhum candidato contestou os resultados.
Foi a primeira vez que o presidente foi categórico sobre isso. Ao longo da campanha, ele repetiu diversas vezes que não confiava nas urnas eletrônicas e afirmou ser defensor de que as máquinas também imprimissem o voto, para contraprova.
Hoje, questionado pelos jornalistas sobre se não confia na Justiça eleitoral, ele interrompeu a pergunta e afirmou: "Não é na Justiça, não deturpe as minhas palavras, não façam essa baixaria que a imprensa sempre faz comigo".
Instado a mostrar provas, ele saiu apressadamente do hotel sem apresentar nenhuma evidência do que disse.
Ainda em discurso aos apoiadores, na tarde de ontem, Bolsonaro retomou um tema que lhe era caro durante a campanha: a alteração da votação exclusivamente via urna eletrônica.
"Nós precisamos aprovar no Brasil um sistema seguro de apuração de votos. Caso contrário, (é) passível de manipulação e de fraudes. Então, eu acredito até que eu tive muito mais votos no segundo turno do que se poderia esperar, e ficaria bastante complicado uma fraude naquele momento."
BolsonaroDireito de imagemZAK BENNETT/AFP
Image captionA uma plateia de apoiadores, Bolsonaro afirmou em Miami ter provas de que as eleições teriam sido fraudadas - sem, entretanto, apresentá-las


Ao mencionar a campanha, Bolsonaro rememorou ainda a facada que levou durante ato de campanha em Minas Gerais, em setembro de 2018. Nesse momento, ele chegou a chorar duas vezes."Quando cheguei em Juiz de Fora, mais de 40 mil pessoas na praça, Haufman, falei para o pessoal que estava comigo, como já era campanha, eu tinha a Polícia Federal do meu lado. Falei que era a última vez que eu enfrentaria o povo daquela forma, de peito aberto. Porque eu falei: 'vão me matar'. Infelizmente foi a última vez. Aconteceu, mas graças a Deus, por um milagre, segundo os médicos, eu sobrevivi."Ao que a plateia respondeu: "Amém".

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Imip é eleito um dos melhores hospitais do Brasil pela revista Newsweek


Fachada do IMIP
Fachada do IMIPFoto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

 O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), no bairro da Boa Vista, no Recife, está entre os dez melhores hospitais do Brasil eleitos pela revista norte-americana Newsweek em um ranking com 41 unidades hospitalares do País. De 100%, o instituto marca 83.4% pontos na escala e ocupa a nona posição nacional e a primeira do Nordeste.
Nas primeiras três colocações estão, respectivamente, o Hospital Israelita Albert Einstein, o Hospital Sírio Libanês e o Hospital Oswaldo Cruz, todos de São Paulo. Além da unidade Recifense, outro hospital do nordeste também faz parte do ranking. A Santa Casa de Misericórdia de Maceió, em Maceió, está na 19ª posição com a pontuação de 80,0%.
Para estabelecer as colocações, a Newsweek se baseou em recomendações de especialistas (médicos, gerentes de hospitais e profissionais de atendimento), que recomendaram hospitais em seus países e em outros, resultados de pesquisas sobre a satisfação de pacientes em relação aos cuidados médicos, serviço e organização e indicadores-chave de desempenho médico como a qualidade de desempenho do atendimento para tratamentos específicos, sobre higiene e segurança dos pacientes e números de pacientes por doutores e enfermeiros.
Com Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Prometeu: a rebeldia insistente



Não me canso de celebrar Prometeu. Quando leio a tragédia de Ésquilo sempre me comovo. Os diálogos são ensinamentos, mostram que a cultura duvida e cria novos caminhos. Prometeu desafia os deuses, provoca as profecias, inventa possibilidade de redefinir o mundo e expandir as leituras. Não deixo de ler e assinalar como as hierarquias se formam e imaginar que os nomes trazem configurações que atiçam desejos.
Os diálogos históricos são fundamentais.Eles sacodem as rebeldias. Analise os paradigmas da filosofia grega, as pretensões vaidosas dos iluministas, as promessas dos revolucionários do século XIX. Prometeu ameaçava. Conhecia as fragilidades dos deuses, não se enganava com o absoluto.Na era das máquinas o fetiche da mercadoria tumultua. Consolida-se o efêmeros, constroem tempos que vendem e compram uma fé esfarrapada.
A rebeldia não desapareceu. Há quem se inquiete, quem critique, quem observe o espelho das farsas fabricadas. Estamos cheios de complexidades, atordoados com as necessidades que se multiplicam para desenhar a mais-valia que traz a poeira da ambição. Prometeu se lançava no futuro, incomodava, irritava quem se sentia dono dos destinos. Cantou a liberdade, abriu as portas dos labirintos, acedeu a luz da gramática, desaprisionou. A mesmice não merece atenção. Olhe o fogo e se banhe nas águas inesperadas.
Se, atualmente, a sociedade se locupleta de fantasias de riquezas desiguais, as rebeldias podem mergulhar nos abismos das mediocridades. Tudo tem um preço que agita e ilude. Perder o espaço da utopia é sepultar a memória da tragédia e esquecer que a incompletude é o alimento da cultura. Não olhe de lado, nem atravesse a esquina da homogeneidade. Desfaça, desaliene, emagreça as jogadas dos que se julgam promotores da verdades. Prometeu não é um fantasma, mas a veia vermelha da história. O trapézio do voo quebra as correntes e aquece a sensibilidade.
Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 9 de março de 2020

Como pensa o pior ministro da educação brasileira:'Desejo que você termine no inferno', diz Weintraub a Drauzio Varella




Segundo o ministro Abraham Weintraub, 65% dos recursos serão destinados para a aquisição de painéis solares e o restante para a conclusão de obras paradas ou em andamento - Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Leitura: 3min
O ministro Weintraub criticou, nesta segunda-feira (9), o médico Drauzio Varella e a emissora Rede Globo por, segundo ele, defender "estuprador assassino" no caso da detenta Suzy. 
A reportagem a que o ministro se refere foi mostrada no programa Fantástico. A pauta era mostrar a rotina de presidiárias trans no Brasil. O médico Drauzio Varella guiou a reportagem e conversou com presidiárias, entre elas, a detenta Suzy, de 30 anos. Em depoimento, Suzy disse se sentir sozinha e que ninguém a visitava há mais de 8 anos. Comovido, o médico a abraçou e fez a internet se sensibilizar com a situação de Suzy, que passou a receber inúmeras cartas após a reportagem
Porém, após reportagem, o site Antagonista alegou que teve acesso ao processo criminal da detenta, cujo o nome de batismo é Rafael Tadeu de Oliveira dos Santos, estaria presa por estupro e homicídio de um garoto de 9 anos em 2010.
Devido a isso, Drauzio respondeu em nota que, apesar de visitar presídios com frequência, não perguntava aos detentos quais eram os seus crimes. "Sou médico, não juiz", afirmou. 
O ministro Weintraub então, em conta oficial no Twitter, criticou fala do médico e disse que Varella e a Rede Globo "continuavam defendendo estuprador assassino" e desejou que ambos, Drauzio e Globo, terminassem no inferno.

Não é juiz? Não é gente?!
Você e marinho NÃO conseguem pedir desculpas!
NÃO têm empatia ou compaixão com as crianças e famílias vítimas desse pedófilo!
Continuem defendendo esse estuprador assassino, vocês se merecem.
Antes que eu esqueça: desejo que vocês terminem no inferno!


Ver imagem no Twitter


No início da tarde, Weintraub voltou ao Twitter para defender a pena de morte:

Sonho com um Brasil onde, um dia, estupradores e assassinos de crianças sejam julgados, condenados e executados. Tudo dentro da lei!


Sonho com um Brasil onde, um dia, estupradores e assassinos de crianças sejam julgados, condenados e executados. Tudo dentro da lei!
Com informações de jc.ne10.uol.com.br/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Lúcio Mário, boa opção política para Bom Jardim




Após três anos e dois meses no comando da secretaria de Administração do município de Bom Jardim, o servidor público Lúcio Mário anunciou, através de postagem em suas redes sociais, que estará deixando o cargo para conduzir sua pré-candidatura ao cargo de vereador. A saída dele será no dia 31 de março de 2020. Indagado sobre partido, adiantou que estará se filiando ao Podemos. Lúcio seguirá no grupo político do prefeito e pré-candidato à reeleição João Lira (PSD), onde tentará pela segunda vez uma vaga na Casa Desembargador Dirceu Borges.

"Obrigado, primeiramente a Deus pelo dom da vida e do conhecimento. Obrigado ao prefeito João Lira pela confiança e oportunidade a mim concedida. Obrigado aos meus parentes por tudo. Obrigado à minha esposa Jena Cabral e minha filha Jaíse Cabral por estarem sempre ao meu lado. Obrigado aos amigos e colegas de trabalho pela paciência e aprendizado mútuo. Obrigado à população bonjardinense que nesses últimos três anos tem me visto como secretário de Administração, o que me honra muito, mas que agora está chegando a hora de outro grande desafio, estarei deixando o cargo para oficialmente ser pré-candidato em minha cidade", postou Mário.

Funcionário de carreira do Poder Legislativo do Bom Jardim, Lúcio informou que estará voltando às funções no próximo primeiro de abril. No campo político, ele foi testado pela primeira vez nas urnas em 1996, quando disputou o cargo de vice-prefeito ao lado de "Mariano do Sindicato". Lúcio também ocupou o cargo de secretário de Finanças e Administração de Machados em 2013, além de atuar como conciliador no TJPE - Juizado de Pequenas Causas, após concluir o curso de Direito. Antenado em tecnologia, ajudou a fundar a Associação dos Blogueiros de Pernambuco (Ablogpe), chegando a ocupar o cargo de vice-presidente da entidade.
Com Alfredo Neto/ Blog do Agreste.
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