segunda-feira, 15 de maio de 2017

Por que é tão difícil identificar os autores do ciberataque global - e onde podem estar as pistas


WannaCry ransomwareDireito de imagemEPA

Enquanto as empresas afetadas ao redor do mundo pelo ransomware WannaCry tentam se reorganizar, as atenções se voltam agora para descobrir quem promoveu o ataque cibernético devastador.
O vírus foi espalhado através de uma vulnerabilidade do sistema operacional Windows que havia sido identificada pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos.
Os hackers se aproveitaram da vulnerabilidade para infectar computadores em dezenas de países, orquestrando um "sequestro" e pedindo um "resgate" dos arquivos, que supostamente seriam liberados mediante um pagamento em bitcoins.
Até agora, ninguém parece saber quem são os responsáveis ou onde eles estão.
O diretor de pesquisas da empresa de segurança F-Secure, Mikko Hypponen, diz que as análises da companhia ainda não conseguiram revelar de onde partiu o ataque.
"Estamos rastreando mais de cem grupos de hackers diferentes, mas não temos informações sobre de onde o WannaCry está vindo".
As pistas que podem revelar quem estaria por trás do problema até agora são poucas e distantes entre si.

BitcoinsDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO rastreamento dos pagamentos via bitcoins pode ser útil para identificar os responsáveis

Análise

A primeira versão do vírus apareceu no dia 10 de fevereiro e foi usada numa campanha de ataques curtos que começou em 25 de março.
E-mails spams e websites de "armadilha" foram usados para espalhar o WannaCry 1.0, mas quase ninguém foi pego na primeira tentativa.
A versão 2.0 - que atingiu milhares de pessoas na última sexta-feira - é muito parecida com a original, a não ser pela inclusão de um módulo que transformou o vírus em uma espécie de verme capaz de se propagar sozinho. Ou seja, nem era preciso clicar em nada para ter o computador infectado, já que o vírus conseguia, ao entrar em uma rede, invadir todas as máquinas dentro dessa rede.
De acordo com o Lawrence Abrams, editor do site de notícias Bleeping Computer, que rastreia ameaças virtuais, a análise do código interno do WannaCry revelou pouco sobre o ataque.
"Em alguns casos de ransomware, conseguimos pistas com base nos rastros dos arquivos executáveis ou caso tenham feito o upload (dos vírus) para checar se ele é detectável antes da distribuição", disse Abrams.
Essas pistas poderiam apontar se o ataque é obra de algum grupo já estabelecido, mas até agora não é possível ter certeza.
"Foi (um ataque) bastante limpo", conclui ele.
Outros pesquisadores também perceberam aspectos do vírus que sugerem que esse pode ser o trabalho de um grupo novo.
Muitos apontam que o vírus afeta facilmente os computadores que usam o alfabeto cirílico - usado, por exemplo, pelos russos. Ao mesmo tempo, muitos dos vírus que estão sendo distribuídos a partir da Rússia tentam justamente evitar de maneira ativa atingir as pessoas daquele país.
Além disso, o horário marcado no código infeccioso indica que ele partiu de uma máquina que está nove horas atrás do horário GMT - o que sugere que os responsáveis estariam no Japão, Indonésia, nas Filipinas ou no extremo oriente da China e da Rússia.

Deficiências

Há outras pistas sobre a forma curiosa com a qual o WannaCry opera que sugerem que esse possa ser o trabalho de alguém novo no ramo.
Para começar, o sucesso do vírus foi quase que demasiado, já que ele fez mais de 200 mil vítimas - um número muito maior que os afetados por ransomwares que costumam alvejar grandes organizações. E administrar esse número enorme de vítimas vai ser bem difícil.
Seja quem for que estiver por trás do vírus, inadvertidamente o deixou deficiente por não registrar o domínio no seu código central. E isso facilitou que o pesquisador especialista em segurança Marcus Hutchins limitasse a propagação, já que Hutchins conseguiu registrar e tomar o controle desse domínio.
Há ainda outros métodos usados para administrar as máquinas infectadas pelo vírus - o mais conhecido deles seria usar o software Tor, que proporciona o anonimato pessoal durante a navegação pela chamada dark web -, e as atividades nesses endereços estão sendo examinadas.
Segundo o professor Alan Woodward, da Universidade de Surrey, na Inglaterra, há ainda outros artefatos no código do vírus que podem ser úteis para os investigadores.
Um deles é verificar se o uso do domínio que desativou a propagação do vírus, conhecido como "kill-switch", foi consultado antes de o vírus ser enviado.
Ele ainda alerta que outras informações podem ter sido incluídas no código do vírus por razões diferentes.
"Em alguns casos os criminosos colocam bandeiras falsas para confundir e ofuscar", disse.

Dinheiro


mapaDireito de imagemYONHAP
Image captionO mapa das infecções pelo WannaCry

O pagamento de "resgate" exigido pelos hackers costuma ser na moeda virtual bitcoin.
A maioria dos ataques de grande escala provocados por ransomwares geram um endereço único de bitcoin para cada infecção. Isso facilita o trabalho dos ladrões e garante que eles possam restaurar os arquivos somente das pessoas que pagaram pelo resgate.
Mas o WannaCry usou três endereços de bitcoin codificados para recolher pagamentos dos resgates, o que dificulta a identificação de quem fez os pagamentos, assim como a devolução dos arquivos às máquinas daqueles que efetuaram os pagamentos - isso levando em conta que o grupo por trás do ataque tenha a intenção de devolver os arquivos sequestrados.
Para James Smith, diretor executivo da Elliptic, empresa que analisa as transações em bitcoin, os pagamentos na moeda virtual podem ser a melhor forma de rastrear os criminosos, já que o sistema registra quem gastou o quê.
Segundo ele, o bitcoin não é tão anônimo quanto a maioria dos ladrões gostaria, porque toda transação fica publicamente registrada na cadeia.
Isso poderia ajudar os investigadores a montar o quebra-cabeças sobre o fluxo do dinheiro - de onde ele está partindo e para onde está indo.
"Os criminosos são motivados pelo dinheiro, então eventualmente esse dinheiro será coletado e transferido. A grande questão é quando esse movimento será feito, e esperamos que isso dependa de quanto seja pago em resgates nos próximos dias".
Atualmente, o total pago a esses endereços de bitcoins é de mais de US$ 50 mil (R$150 mil).
"Todos estão olhando para esses endereços com muito cuidado", disse Smith.
Fonte:BBC.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Fora Temer:O Ministério Público Eleitoral pediu ao Tribunal Superior Eleitoral que a corte casse a chapa

O Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou nesta segunda-feira (15) as alegações finais sobre o processo de cassação da chapa Dilma-Temer, que foi vitoriosa na campanha eleitoral de 2014. No documento, o vice-procurador-geral Nicolao Dino reitera o pedido de cassação de Michel Temer e Dilma Rousseff, além da inelegibilidade da petista pelos próximos oito anos. #CassaTSE




O Ministério Público Eleitoral pediu nesta sexta-feira (12) ao Tribunal Superior Eleitoral que a corte casse a chapa que elegeu em 2014 Dilma Rousseff e Michel Temer. Além disso, pediu a inelegibilidade de Dilma por oito anos.

O Ministério Público Eleitoral atua como fiscal da lei na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer . 

O documento, sob sigilo, foi obtido pela GloboNews e reitera o pedido feito na primeira fase do julgamento no TSE, que começou no dia 4 de abril. O julgamento, no entanto, foi interrompido. A manifestação final do MP é uma das peças que serão levadas para julgamento. E não antecipa a posição do ministro relator, Herman Benjamin.

Também entregaram alegações finais PT, PMDB e PSDB, partes no processo.

Na nova manifestação, o vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, incluiu os depoimentos dos marqueteiros João Santana e Monica Moura, que foram ouvidos no dia 24 de abril no processo. 

No documento, o vice-procurador destaca que Santana e Monica afirmaram  ‘’textualmente’’ que a representada (Dilma) tinha consciência de que uma parte do pagamentos por seus serviços era oriunda de caixa 2, de responsabilidade da Odebrecht’’. 

Dino incluiu o seguinte trecho do depoimento de João Santana: “Ela sabia que os pagamentos estavam sendo feitos, uma parte do pagamento era feita lá fora. Isso aí, sabia’’. 

Sobre o depoimento de Monica Moura, o vice procurador reproduziu um trecho em que a marqueteira disse que “a presidente sabia, sabia, sem sombra de dúvida’’. 

Para o Ministério Público, é ‘’possível concluir que a representada tinha conhecimento da forma como a Odebrecht estava financiando sua campanha eleitoral, dos ilícitos praticados em benefício da sua candidatura, com eles anuindo. Tendo ciência dos acontecimentos, bastava à representada coibir ou censurar a prática de tais condutas. Omitiu-se, porém. Nada fazendo, chamou a si a responsabilidade direta pelos fatos’’. 

Por isso, o MP pede a inelegibilidade de Dilma por oito anos. 

Sobre Temer, Dino escreveu que “há que se registrar que ele não foi mencionado nos depoimentos dos executivos da Odebrecht’’. Ele incluiu trecho do depoimento de João Santana afirmando que, com Temer, o único assunto tratado relacionado à campanha eleitoral foi o de um convite formulado pelo presidente para que o marqueteiro fizesse uma campanha no Haiti.

“Assim, não há elementos nos autos que liguem o representado Michel Temer aos fatos narrados pelos executivos da Odebrecht, referentes ao financiamento ilícito da campanha dos representados ..(..) Sem responsabilidade pessoal do segundo representado, não há o que se falar em inelegibilidade’’. 

Separação de chapa

Para o Ministério Público Eleitoral, é ‘’inviável’’ a tese de separação da chapa, como quer a defesa de Temer.

Dino registra, no novo documento, a sessão realizada no dia 4 de maio no TSE, que cassou os diplomas do governador e do vice-governador do Amazonas, por abuso de poder imputado ao primeiro titular da chapa. “Corroborando, assim, a jurisprudência da Corte’’.

O julgamento no TSE ainda não tem data para ser retomado, mas a expectativa é que ele seja marcado para junho.
Com informação do G1.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 14 de maio de 2017

Vexame total do Sport. É hora de mudar de treinador

Lucca abriu o placar para a Ponte  / Estadão Contéudo
Lucca abriu o placar para a Ponte
Estadão Contéudo
FELIPE HOLANDA 
Twitter: @f_holanda1 
Uma estreia para o Sport esquecer. Atuando sem seis jogadores titulares (visando a final do Nordestão com o Bahia), o Leãofoi goleado por 4x0 para a Ponte Preta, neste domingo (14/11), no Moisés Lucarelli, em Campinas, e estreou com o pé esquerdo na Série A do Campeonato Brasileiro. Aproveitando a fragilidade de um adversário desfigurado, a Macaca marcou dois gols em cada tempo e comemorou a vitória.
Além da derrota, a atuação do Sport foi abaixo do esperado para um clube que segue vivo em todas as cinco competições que disputa na temporada. Mesmo com desfalques importantes (como Diego Souza, Rithely, Durval e Ronaldo Alves), o Leão poderia ter feito muito mais do que fez contra a Ponte. A única chance clara de gol do rubro-negro no jogo, por exemplo, veio num cabeçeio do contestado Matheus Ferraz, ainda no 1º tempo de jogo.
Com a derrota, o Sport aparece nas últimas posições do Campeonato Brasileiro, ainda sem pontuar. Na próxima rodada do Brasileirão, tem a chance de pontuar ao lado de seu torcedor. Próximo domingo (21/7), o Leão enfrenta o Cruzeiro, no Recife estreando na Ilha na Série A.

O JOGO

Sem entrosamento, o Sport não conseguiu se encontrar nos primeiros minutos de jogo no Moisés Lucarelli. Na reta oposta, a Ponte Preta engatilhava uma "blitz" no campo de ataque, obrigando o Leão a se desfazer rapidamente da bola. Aos dez, Lucca cobrou escanteio fechado e quase marcou um gol olímpico. Magrão estava ligado e chegou para afastar o perigo.
E o o duelo permaneceu nos mesmos moldes: o Sport tentando se defender e a Macaca buscando o gol que abriria o placar. Lucca, de novo ele, quase marcou. O camisa 9 da Ponte saiu cara a cara com Magrão e só não fez o primeiro por conta de uma intervenção salvadora do camisa 1 leonino.
Se não conseguia chegar ao ataque tocando a bola, o Sport encontrou com uma opção para agredir o adversário: as jogadas em bolas paradas. Numa delas, aos 22, o meia Everton Felipe cobrou falta precisa na cabeça de Matheus Ferraz. Livre de marcação, o zagueiro rubro-negro não conseguiu mandar para as redes, com a cabeçada saindo acima da meta do goleiro Aranha.

Ainda no 1º tempo, o Sport se complicou de vez e sofreu dois gols em cinco minutos. Primeiro, após cobrança de escanteio, aos 39 minutos de jogo, Neto Moura dormiu no ponto e Lucca, que não tem o cabeceio como o forte, testou no canto direito de Magrão para abrir o placar. Em seguida, aos 44, também cabeça, foi a vez do lateral-direito Nino Paraíba anotar o segundo da Macaca, no último lance de destaque da etapa inicial.
No início do segundo tempo de bola rolando no Moisés Lucarelli, tanto o Sport quanto a Ponte Preta não conseguiam criar chances claras de gol. Ambos erravam muitos passes em campo, travando a criação de jogadas. Fragilidades que culminaram num jogo em "banho-maria" em Campinas.
Até que, outra vez em bola parada, a Ponte conseguiu fazer o terceiro. Evandro colocou a mão na bola dentro da grande área o árbitro marcou pênalti. Na cobraça, Clayson, que está praticamente fechado com o Corinthians, bateu firme, sem floreios e sem chances para Magrão.
Satisfeito com a vantagem, o time da Ponte Preta tirou um pouco o pé do acelerador. Afinal, o 3x0 no placar já era bom o suficiente para os campineiros. O Sport, praticamente entregue, nao conseguia esboçar reação. Mas ainda havia tempo para a Macaca fazer mais um. No último minuto, Clayson recebeu cruzamento e estufou as redes pernambucanas no último lance do jogo.
Com informações do Jornal do Commercio
Professor Edgar Bom Jardim - PE

"Marina é uma mulher corajosa, competente, sensível, preparada para administrar o Brasil", afirma Heloísa Helena ao participar de encontro da Rede em Pernambuco

Brenda Alcântara/LeiaJáImagensEncontro reuniu dirigentes para organizar o partido e deliberar estratégias para 2018Brenda Alcântara/LeiaJáImagens
Dirigentes do partido Rede Sustentabilidade se reuniram neste sábado (13) no Executive Trade Center (ETC), no bairro dos Aflitos, Zona Norte do Recife. Na reunião, foram discutidos os planos para 2018 e a organização interna do partido em Pernambuco.
A ex-senadora Heloísa Helena, que participou da disputa presidencial em 2006 pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), contra Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), estava presente no evento. Na ocasião, ela falou sobre o lançamento da candidatura de Marina Silva, que concorreu em 2014 pelo PSB.
"Nós da Rede estamos trabalhando com todas as nossas forças para garantir a candidatura de Marina. É a nossa principal liderança, é uma mulher corajosa, competente, sensível, preparada para administrar o Brasil". Ela afirmou, ainda, acreditar que a futura candidata seja capaz de "unir o Brasil nesse momento de falsa polarização entre o PT, PSDB e PMDB, que é sempre satélite dos que estão no poder". 
Sobre o atual governo Michel Temer, Heloísa Helena avalia da mesma forma como foram os oito anos de governo de Fernando Henrique Cardoso e os treze anos de Lula, Dilma e Temer. "Um modelo de Estado parasitado pela corrupção, promovendo crimes contra a administração pública, roubando dinheiro dos trabalhadores", diz. Para ela, não há grandes diferenças entre as reformas propostas pelo atual governo e os anteriores. "Já foi demonstrado que esse tipo de reforma feita por Fernando Henrique, por Lula, por Dilma e por Temer não supera privilégios da classe política e setores corporativos", conta a ex-senadora, reafirmando que "as reformas do aparelho de Estado não servem à maioria do país". 
Depoimento de Lula 
Em relação ao depoimento do ex-presidente Lula (PT), Heloísa Helena utiliza o termo "honestidade intelectual". Para ela, houve uma guerra de versões na internet, onde o depoimento foi retratado sob diversos pontos de vista. Entretanto, opina sobre como o ex-presidente estaria envolvido com esquemas de corrupção. "Qualquer pessoa com honestidade intelectual sabe, é óbvio, que nenhum esquema de corrupção seria montado como foi montado no Brasil se não tivesse o comando do presidente da república".
Ainda segundo a ex-senadora, atualmente os procedimentos investigatórios são mais eficazes contra a corrupção, pela permeabilidade e intervenção nos esquemas envolvendo as estatais. 
Rede em Pernambuco 
De acordo com um dos porta-vozes do partido no estado, Roberto Leandro, o posicionamento do partido nas próximas eleições para governador vai depender da conjuntura política nacional. "O cenário nacional é que vai se sobrepor aos cenários regionais. Evidentemente que até lá nós vamos discutir a tática eleitoral". Ele complementa que o partido ainda não tem nada definido e existe a possibilidade da situação permanecer a mesma.  

leiaja.com/politica/2017/05/13/no-recife-heloisa-fala-sobre-marina-e-depoimento-de-lula/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Antonio Cândido: a generosidade tem nome

Vivemos no meio de ataques constantes. A aridez contagia, a ironia se expande. O Brasil está doente, não sabe o tamanho da sua aflição. Nunca vi tanta raiva acumulada. Difícil dialogar. Há pessoas que não percebem que há corrupções próximas e familiares, mas preferem jogar para a plateia, pintar imagens histéricas.  Quem soube roubar com sutileza, fica escondido, como se fosse um anjo. O fogo queima e o inferno está por aqui. Fico meio perdido, pois não curto agressividades, nem cinismos. As questões são profundas e estruturais. A metralhadora dispara com fúria avassaladora. A guerra tem muitos nomes, balançam os complexos de cada um.
Antonio Cândido se foi. Não tenho condições de mergulhar na sua obra e fazer um texto para consagrar sua colaboração acadêmica. Minhas leituras sobre ele não permitem grandes voos. Admiro Antonio Cândido pelo que representa como exemplo de generosidade. Esteve sempre  com as lutas coletivas, não se encantou com os elogios, tinha uma inteligência solidária. Numa sociedade, marcada pela inveja e desejo de aparecer como gênio, ele se torna um exemplo incomum. Além de abrir um espaço para renovação intelectual, não se descuidou dos amigos, criticou as injustiças sociais. A sabedoria não se submete às injeções da egolatria.
É fundamental lembrar-se de personagens que não se fixaram nos feitos acadêmicos. Fugir dos espantos da produtividade, ser mestre sem temer os discípulos merece saudações. A sociedade não se abastece apenas de intrigas políticas partidárias. Ela se afunda, porque perdeu valores e se corrompeu com o fascínio do poder. A grana atrai, faz crescer os ódios, cria inimizades, tumultua a justiça, nos coloca numa crise radical. Quem consegue respirar, olhar a possibilidade de sonhar? Há uma epidemia de mentiras e intransigências que impossibilitam o afeto. Ela nutre debates, congela projetos, estica hipocrisias, assusta.
Antonio Cândido não entrou na dança do trivial. Mostrou dissonâncias, estudou sem eleger privilégios, escreveu sobre Guimarães, Drummond entre tantos outros. Cercou-se de apuros literários, conseguiu articular paradigmas. Não me canso de participar de bancas onde ele é citado. Sua metodologia permanece , não se obscurece com as polêmicas. É uma memória cheia de vida, de dialéticas que embriagam. Os intelectuais que afastam as pedras que existem no meio do caminho são raros. Muitos gostam de vibrar com a tecnologia, se disfarçam , mas assumem consultorias para guardar o capital. Fogem das aulas, da formação, tornam-se os senhores das conferências.
Antonio Cândido não baniu o sonho do socialismo. Não mistificou. Existem dificuldades imensas. Pensar um  mundo sem desigualdade nos chama para o desafio. No entanto, as contradições continuam, as traições firmam armadilhas, as desesperanças não se vão. Ele nunca negou os obstáculos. Mas se jogarmos fora o sonho não será pior? O pesadelo não será constante? Essa é uma questão que deveria nos abraçar. Celebro, aqui, a generosidade. A reflexão é importante quando está acompanhada da sensibilidade. Para que eleger conhecimento e  navegar no mar do individualismo? O sofrimento do mundo é visível, a indiferença é uma crueldade. Não sabemos dividir. Queremos a roupa da rei.
Por Antonio Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Magrão brilha e classifica Sport na Sul-Americana

Danubio venceu por 3x0 no tempo normal  / Miguel Rojo/AFP
Danubio venceu por 3x0 no tempo normal
Miguel Rojo/AFP
FELIPE HOLANDA 
Twitter: @f_holanda1
O Sport sofreu muito para conquistar sua classificação à segunda fase da Copa Sul-Americana. Depois de perder por 3x0 para o Danubio no tempo normal, o goleiro Magrão pegou dois pênaltis e classificou o Leão. Foi a 30ª defesa de penalidades do camisa 1 leonino.

O JOGO

Nos primeiros instantes do jogo no Centenário, o Sport começou sem velocidade. "Anestesiado", o time da Ilha via o adversário trocar passes com tranquilidade no campo de ataque sem esboçar qualquer reação. O Danubio, vendo a falta de garra do Leão, resolveu partir para cima e passou a levar perigo. Principalmente nas bola aéreas. Numa delas, Arroyo desviou de cabeça e Zarfino ficou com o rebote. O camisa 21 do "La Franja" finalizou à queima roupa e obrigou Magrão a fazer grande defesa para colocar para escanteio.
Com a perplexidade do Sport, o primeiro gol do Danubio na partida parecia questão de tempo. E foi, aos 14 minutos de bola rolando. Depois da confusão na grande área do Leão, Zarfino bateu firme e carimbou a trave esquerda de Magrão. Na sobra, Jonathan dos Santos dorminou e completou para as redes pernambucanas para abrir o placar a favor do time da casa.
Acusando o golpe, o Sport começou a expor ainda mais suas fragilidades. O sistema defensivo, por exemplo, não conseguia se encontrar em Montevidéu. Pior que isso, ia deixando o goleiro Magrão em maus lençóis quando era pressionado. A partir daí, o zagueiro Matheus Ferraz, destaque negativo do Leão na partida, colocou "suas manguinhas de fora". Primeiro, se atrapalhou com a bola e deixou Arroyo na boa para marcar. O arremata do uruguaio, contudo, saiu na rede pelo lado de fora.
Mas o pior para os rubro-negros ainda estava por vir. Na sequência, Matheus Ferraz fez falta na grande área e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Olaza, de perna esquerda, bateu sem floreios. Firme, no meio do gol, estufando as redes de Magrão para fazer 2x0 ainda aos 22 minutos de jogo.
Sabendo que o Sport precisava entrar no jogo, o técnico Ney Franco alertou seus pupilos no gramado. A primeira chance clara do Leão no jogo, contudo, só veio aos 27. Raul Prata tabelou bem, avançou pela direita e cruzou para área. Fábio, livre, tentou o chute, mas bateu fraco, facilitando a defesa de Ichazo. Quatro minutos mais tarce, foi a vez de Mena fazer grande jogada pela esquerda e tentar o cruzamento. Rodrigo chegou tesando firme, mas a defesa uruguaia fez o corte.
Ainda no 1º tempo, o Danubio tentou ampliar a vantagem. Criou chances de perigo, mas não teve o capricho de finalizar para fazer o terceiro. Sorte do Sport, que podia ir para os vestiários perdendo por mais de 2x0.

Se a expectativa do Sport era se reerguer na 2º etapa, o futuro foi cruel para os rubro-negros. E a fraca atuação continuou nos mesmos moldes dos primeiros 45 minutos de jogo. O zagueiro colombiano Henríquez, que havia entrado na vaga de Matheus Ferraz, fez pênalti em Arroyo e recebeu cartão amarela. Na marca da cal, Olaza deslocou Magrão e faz o terceiro do Danubio, placar que levava a decisão da vaga para a disputa de pênaltis.
Após sofrer mais um gol, o Sport tentou esboçar uma reação, mas não surtiu o efeito. O Danubio, inclusive, chegou a marcar o quarto, mas o árbitro Eduardo Gamboa anulou a jogada assinalando toque de mão do zagueiro uruguaio, que recebeu o cartão vermelho e foi para o vestiário mais cedo.
Mesmo com um a mais, o Sport não conseguiu se impor no jogo. Para agravar o quadro, o lateral-esquerdo Mena sentiu a perna direita. Como o técnico Ney Franco já havia feito as três substituições, o Leão ficou com 10 homens em campo. Do outro lado, o Danubio tentou aproveitar. Arroyo fez grande jogada pela direita e rolou para trás. Ignácio Gonzalez chegou batendo, finalizou firme, mas mandou por cima da meta de Magrão.
Nos minutos finais, o atacante Paulo Henrique teve a grande chance de classificar o Sport. Durval lançou para área, Rogério escorou de cabeça e o camisa 12 do Leão teve grande chance. No entanto, pegou muito mal na bola e a bola caiu mansamento nas mãos de Ichazo. Com isso, a decisão da vaga seria decidida nos pênaltis.
Nas penalidades, mais uma vez brilhou a estrela de Magrão no Sport. O goleiro leonino defendeu duas vezes e chegou à sua 30ª defesa de pênalti. Everton Felipe, Raul Prata Fabrício e André converteram suas cobranças.
Jornal do Commercio
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 11 de maio de 2017

O 1º supermercado brasileiro em que clientes podem trocar lixo reciclável por comida

O 1º supermercado brasileiro em que clientes podem trocar lixo reciclável por comida
09 maio 2017
Acre existe SIM – e está dando um banho de sustentabilidade nos demais Estados do país. A região acaba de ganhar o primeiro supermercado brasileiro em que é possível comprar comida com lixo reciclável.
Isso porque o estabelecimento, batizado de TrocTroc, oferece aos clientes a possibilidade de trocar PETs, latas de alumínio e lacres de garrafas plásticas por qualquer produto vendido no mercado.
Cada quilo de material reciclável vale R$ 0,50 em compras. Caso o cliente traga os resíduos já limpos e amassados, facilitando sua reciclagem, o valor do bônus tem acréscimo de 20%.
Nas prateleiras, artigos como frutas, grãos, legumes e verduras – tudo produzido localmente, a fim de valorizar os produtores rurais da região.
Aliás, não são só eles que estão sendo empoderados com a iniciativa. O TrocTroc foi idealizado por Marcelo Valadão, presidente da House of Indians Foundation – uma entidade internacional que luta pelo respeito e preservação da cultura indígena e que, não por acaso, deixou o supermercado aos cuidados de membros da tribo Ashaninka, a fim de fomentar a economia local e valorizar seus costumes de troca.
Já pensou quantas pessoas Brasil afora que, atualmente, estão em situação de vulnerabilidade – como moradores de rua – poderiam ser ajudadas, caso a moda do supermercado TrocTroc pegasse?
thegreenestpost
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Enfrentamento a violência contra crianças e adolescentes de João Alfredo conta com parceria do Estado.


O dito popular diz que “prevenir é o melhor remédio”. Neste sentido, as secretarias de Educação, Cultura e Esportes e de Desenvolvimento Social, firmaram parceria com o Governo do Estado para ampliar as ações de enfrentamento a violência contra crianças e adolescentes do município em todos os aspectos, inclusive, o sexual. Visitaram a cidade o delegado de Polícia de Proteção da Criança e do Adolescente (DPCA), Ademir de Oliveira, e a Coordenadora Estadual do Programa Prevenção Legal, Giselly Pereira. Ficou agendado para o dia 8 de junho a visita de membros da DPCA com foco na sensibilização dos gestores, coordenadores e professores da rede municipal, conselheiros tutelares, os integrantes do CMDCA, além dos profissionais da Saúde e Assistência Social. Já no dia 9 de junho as orientações serão destinadas as crianças, aos adolescentes e aos pais de alunos com o tema será Bullying e Cyberbullying.
Com informação de Governo Municipal
Publicação de 11 de maio 2017
Professor Edgar Bom Jardim - PE

80 anos da chegada do trem em Bom Jardim

O "Cavalo de Ferro" chegou em 1937
                                  

A chegada do trem era sempre uma grande festa na cidade de Bom Jardim. Gente de todas as classes sociais se amontoavam com suas melhores vestes, ternos, chapéus, vestidos longos. As pessoas mais pobres vinham como podiam, até com roupas feitas de tecido usado em sacos para armazenar algodão, açúcar e outros secos e molhados. Mães imaginavam que o trem poderia trazer um bom casamento para suas filhas, donzelas, princesas. Esperança de dias melhores... Comerciantes tinham expectativas de fazer bons negócios com visitantes, receber hóspedes, Otimistas sonhavam com a instalação de fábrica, era o progresso. Os pessimistas temiam a vinda dos ladrões. Tropeiros temiam perder suas fonte de renda com a chegada do cavalo de ferro. A política se manifestava dividida entre os que eram favoráveis e os que eram contrários a chegada do trem.  Durou pouco, sonhos foram desfeitos, nada de fabricas, só restaram as memórias de um Bom Jardim de muitas histórias, altos e baixos. 80 anos da chegada do trem, realidades adormecidas entre o antigo e o atual. Diferenças mostram as indefinições. Não há como apagar as insatisfações ao longo do tempo e o registro pela história.


Por Edgar Severino dos Santos - Professor de História.
Foto: Autor desconhecido.
Bom Jardim, 11 de maio de 2017.
http://blogprofessoredgarbomjardim-pe.blogspot.com.br/2017/05/o-trem-em-bom-jardim.html
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Após o depoimento, Lula deve fazer um discurso aos integrantes do movimento por volta das 18 horas.

De:FPE
Professor Edgar Bom Jardim - PE

30 anos do Mão Molenga Teatro de Bonecos

Mais de 50 bonecos que ajudaram a contar a história do povo brasileiro na inesquecível série “Brasil 500 anos”, exibida originalmente na TV Escola entre 1998 e 2003, foram restaurados e poderão ser apreciados pelo público pernambucano a partir desta quarta-feira, 10 de maio. Figurinos, imagens, vídeos e fotografias compõem ainda a mostra “Mão Molenga – Cenas de uma história”, que celebra no Recife os 30 anos do grupo pernambucano. Com curadoria de Marcondes Lima, a exposição conta com incentivo do Governo de Pernambuco, por meio do Funcultura, apoio da Massangana Multimídia Produções e é fruto de uma parceria da companhia com o SESC no estado.
Carla Denise/Divulgação
Carla Denise/Divulgação
Bonecos da princesa Leopoldina e de José Bonifácio integram a exposição
A série “Brasil 500 anos”, atualmente disponível na internet, contou com quatro temporadas: Um Novo MundoBrasil ColôniaBrasil Império e Brasil República, totalizando 30 episódios. Mais de 800 personagens, todos bonecos idealizados pelo Mão Molenga, ajudaram a contar a história do Brasil desde o tempo dos navegadores até os anos 2000, quando o país comemorou 500 anos.
Entre os bonecos que integram a exposição estão os personagens da família real, como Dom Pedro I, Dom Pedro II em várias fases, a princesa Leopoldina, dona Maria I, além de nomes como José Bonifácio, Zumbi dos Palmares, José do Patrocínio e Joaquim Nabuco. Há ainda personagens que existiram somente na ficção, para ajudar a recontar a história sob a perspectiva do cidadão. É o caso da vedete Virgínia, que não era uma personagem histórica, mas recebeu destaque e terá o cenário que aparecia na série recriado na mostra.
Divulgação
Divulgação
A vedete Virgínia é apresentada em sua cenário original
“Para cada personagem, era desenhado um ou mais croquis. Fazíamos uma pesquisa para saber as roupas de cada época, além de um estudo que envolvia desde a criação do boneco até a sua relação e as especificidades com a linguagem audiovisual”, explica Carla Denise, uma das integrantes do Mão Molenga, que assinou a direção de manipulação e dublagem durante toda a série. O Mão Molenga Teatro de Bonecos é formado pelos mesmos artistas desde a sua criação, em 1986: o encenador Marcondes Lima, a roteirista Carla Denise e os bonequeiros Fátima Caio e Fábio Caio. Os bonecos que compuseram a série de TV eram manipulados através de uma técnica mista, de luva e vara. Parte deles foi confeccionado em papel machê, e os corpos feitos de espuma, couro e metal. Entre as curiosidades, algumas delas: os bonecos mediam, em sua maioria, entre 50 e 60 centímetros; eram pintados com tinta de parede, porque não podiam brilhar no vídeo; muitos experimentos foram realizados para simular as cores de pele de portugueses, indígenas e negros; os bonecos precisavam ser maquiados com produtos feitos para humanos; e a peruca era um dos itens mais caros na composição.
A exposição é dividida em quatro etapas. O processo de criação e execução dos bonecos, desde a pesquisa até a finalização, vão compor o primeiro estágio. Algumas peças estarão à disposição para serem tocadas pelos visitantes. No segundo momento, os bonecos serão mostrados como objetos de arte, representando diferentes etnias e o universo dos personagens históricos. Uma linha do tempo de figurinos, desde o período colonial até os anos 2000, será montada nesse espaço. No terceiro trecho da mostra, o espectador terá contato com os bonecos em atuação: imagens em vídeo e fotografias estarão expostas. E, por fim, há um registro dos profissionais envolvidos na série. Cerca de 60 atores pernambucanos participaram do projeto como dubladores, como Irandhir Santos, Marilena Breda, Luciana Lyra, Leidson Ferraz, Quiercles Santana e Nilza Lisboa. A direção geral da série contou com Luiz Felipe Botelho, Fátima Accetti, Cynthia Falcão e Nilza Lisboa. A direção de arte reuniu nomes como Marcondes Lima e Walter Holmes, além de Maria Pessoa e Beto Martins na direção de fotografia.
Durante a temporada da mostra, o Mão Molenga vai realizar uma programação paralela, com oficinas, rodas de conversa, sessões especiais de três espetáculos do repertório do grupo (Babau, O fio mágico e Algodão doce), além de exposição virtual.
“Mão Molenga – Cenas de uma história”, em cartaz na Corbiniano Lins, terá trechos acessíveis a espectadores surdos ou com baixa audição, e cegos, ou com baixa visão, e poderá ter visitas guiadas sob agendamento para esses públicos específicos, sob a supervisão de Andreza Nóbrega, profissional da área de acessibilidade.
Mão Molenga Teatro de Bonecos
O primeiro espetáculo do grupo Mão Molenga Teatro de Bonecos foi o Retábulo da Barafunda, que ficou em cartaz na então Galeria Metropolitana de Arte Aloísio Magalhães, em 1987. Dedicado ao teatro de animação, especificamente ao teatro de bonecos, o grupo possui 18 espetáculos no seu repertório, em 31 anos de atividade ininterrupta. O Mão Molenga já se apresentou em todas as regiões do Brasil, em projetos como o Palco Giratório e inúmeros festivais, como o Mirada – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos.
Serviço:
Exposição “Mão Molenga – Cenas de uma história”
Abertura: 10 de maio, às 17h
Visitação: De segunda a sexta, das 9h às 17h, até 28 de julho
Onde: Galeria Corbiniano Lins (Sesc Santo Amaro – Rua Treze de Maio, 455, Santo Amaro)
Quanto: Entrada gratuita
Informações e agendamentos: (81) 3216-1728
Programação paralela:
Oficina Dramaturgia do movimento no teatro de animação
Quando: de 2 a 9 de maio; e de 6 a 9 de junho
Horário: 19h às 22h
Onde: Sesc Santo Amaro
Gratuita
Inscrições: Sesc Santo Amaro ou pelo telefone (81) 3216-1728
Oficina Construção de bonecos
Quando: 20 de maio a 17 de junho, aos sábados, das 9h às 12h
Onde: Sesc Santo Amaro
Quanto: R$ 40 e R$ 20 (comerciários e dependentes)
Inscrições: Sesc Santo Amaro ou pelo telefone (81) 3216-1728
Roda de Conversa: 500 anos, a série. Os bonecos no audiovisual pernambucanoQuando: 23 de maio, às 19h, no Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro). Entrada gratuita
Debate sobre teatro de animação em Pernambuco.
A atividade integra a Mostra Pernambucana de Teatro de Bonecos
Quando: 31 de maio, às 19h, no Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro). Entrada gratuita
Lançamento da exposição virtual
Quando: 30 de junho, às 17h, na Galeria Corbiniano Lins (Sesc Santo Amaro)
Espetáculos
Babau
Quando: 27de maio, às 16h, no Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro)
O fio mágico
Quando: 28 de maio, às 16h, no Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro)
Algodão doce*
Quando: 28 de julho, às 10h, no Teatro Marco Camarotti
*Nos 20 anos do Palco Giratório
Ingressos para os espetáculos:
R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Classificação indicativa dos espetáculos: 6 anos
Portal Cultura de Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE