quarta-feira, 17 de julho de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
Professores da EREM Justulino participam da 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em Caruaru - PE
Nesta edição o tema será "Ciência para o Novo Brasil".
Realizada desde 1948, com a participação de representantes de sociedades científicas, autoridades e gestores do sistema nacional de ciência e tecnologia, a Reunião Anual da SBPC é um importante fórum para a difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e um fórum de debates de políticas públicas para a ciência e tecnologia.
A programação científica é, geralmente, composta por conferências, simpósios, mesas-redondas, encontros, sessões especiais, minicursos e sessões de pôsteres. Acontecem também, durante a Reunião Anual, eventos paralelos, como a SBPC Jovem (programação voltada para estudantes do ensino básico), a ExpoT&C (mostra de ciência e tecnologia) e a SBPC Cultural (apresentação de atividades artísticas regionais e discussões sobre temas relacionados à cultura).
A cada ano, a Reunião Anual da SBPC é realizada em um estado brasileiro, sempre em universidade pública. O evento reúne milhares de pessoas - cientistas, professores e estudantes de todos os níveis, profissionais liberais e visitantes.
Realizada desde 1948, com a participação de representantes de sociedades científicas, autoridades e gestores do sistema nacional de ciência e tecnologia, a Reunião Anual da SBPC é um importante fórum para a difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e um fórum de debates de políticas públicas para a ciência e tecnologia.
A programação científica é, geralmente, composta por conferências, simpósios, mesas-redondas, encontros, sessões especiais, minicursos e sessões de pôsteres. Acontecem também, durante a Reunião Anual, eventos paralelos, como a SBPC Jovem (programação voltada para estudantes do ensino básico), a ExpoT&C (mostra de ciência e tecnologia) e a SBPC Cultural (apresentação de atividades artísticas regionais e discussões sobre temas relacionados à cultura).
A cada ano, a Reunião Anual da SBPC é realizada em um estado brasileiro, sempre em universidade pública. O evento reúne milhares de pessoas - cientistas, professores e estudantes de todos os níveis, profissionais liberais e visitantes.
O Bônus da ilusão:56% das escolas públicas de Pernambuco atingiram metas em 2012, avalia governo
Serão 23.440 profissionais beneficiados com bônus em dinheiro.
Com informação do diariodepernambuco
Governador anuncia bônus para professores das escolas da rede estadual. Foto: Raphael Guerra. DP/D.A.Press |
Na ocasião, Campos afirmou ainda que, no próximo ano, o estado será o primeiro do Nordeste a ter vagas suficientes para alunos queiram cursar o ensino médio em tempo integral. “Esse é o momento de agradecer a todos que contribuíram para que esse resultado fosse atingido. Continuaremos seguindo avançando”, afirmou o governador.
O pagamento do bônus é realizado individualmente de acordo com o salário de cada servidor e o percentual da meta atingido em cada unidade de ensino. Dos mais de 23 mil servidores que serão premiados, 22 mil atuam dentro das escolas nos mais variados cargos - dos profissionais administrativos, passando pelos professores até os diretores.
Ranking das escolas de ensino médio com as melhores notas:
Escola Técnica Estadual Cícero Dias
Escola de Referência no Ensino Médio de Salgueiro
Escola de Referência no Ensino Médio de Bezerros
Escola de Referência no Ensino Médio Arnaldo Assunção
Escola Técnica Miguel Arraes de Alencar
Escola Tomé Francisco da Silva
Escola de Referência no Ensino Médio de Timbaúba
Escola de Referência no Ensino Médio Luiz Alves da Silva
Escola de Referência no Ensino Médio Professor Adauto Carvalho
Escola de Referência no Ensino Médio Ageu Magalhães
Missa da Padroeira do Recife
Celebração antecede saída da procissão de Nossa Senhora do Carmo.
Arcebispo metropolitano, Dom Fernando Saburido, preside cerimônia.
Do G1.
Milhares de católicos acompanham cerimônia no Centro da capital (Foto: Reprodução / TV Globo)
A missa campal que antecede a procissão de Nossa Senhora do Carmo, padroeira do Recife, começou pontualmente às 15h30 desta terça-feira (16). Milhares de devotos se reúnem no Pátio do Carmo, no bairro de Santo Antônio, Centro da capital, onde está montado o palco da celebração, presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido.
Cleiciane Lupicínio levou as filhas para a festa da padroeira
(Foto: Luna Markman / G1)
(Foto: Luna Markman / G1)
O religioso abriu a missa lembrando a estiagem prolongada no interior de Pernambuco. "Aqui está chovendo, mas vamos rezar para os nossos irmãos que sofrem com a seca, que chegue água para eles. Também desejo boas-vindas aos irmãos que vieram participar da semana seminária aqui no estado, antes de partir para a Jornada Mundial da Juventude [evento católico que ocorre no Rio de Janeiro]", disse Saburido.
O tempo nublado não esvaziou a festa. Além do escapulário, a sombrinha é outro artigo indispensável aos fiés. "Eu comprei o escapulário agora para benzer na missa, ele é a minha proteção. O guarda-chuva eu trouxe de casa, pois todo devoto sabe que dia de Nossa Senhora do Carmo é dia de chuva no Recife", disse a auxiliar de serviços gerais Cleiciane Lupicínio, que foi à missa acompanhada das filhas Célia Gabriele e Sandrielly.
saiba mais
A também auxiliar de serviços gerais Maria de Fátima Verçosa saiu do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, para assistir à celebração e pretende seguir a procissão, que este ano está mais longa. Serão 7,5 km entre a Basília do Carmo no Recife até a Igreja do Carmo em Olinda, a primeira dedicada à santa nas américas. "Vai ser um desafio grande para os fiéis, mas ela merece. Eu vim aqui pedir um emprego para o meu esposo e também saúde e paz para a minha família", comentou.
A procissão vai sair da Avenida Nossa Senhora do Carmo, no Centro do Recife, e percorrer a Rua Martins de Barros, Ponte Princesa Isabel, Rua da Aurora, Rua João Lira, Rua do Hospício, Avenida Cruz Cabugá, Avenida Olinda, Avenida Sigismundo Gonçalves e Rua do Bonfim, até a Igreja do Carmo, em Olinda.
Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido,
preside celebração (Foto: Reprodução / TV Globo)
preside celebração (Foto: Reprodução / TV Globo)
A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) do Recife informou que 40 agentes vão monitorar o tráfego. Bloqueios serão montados à medida que os fiéis vão percorrendo as vias. "No limite dos municípios, a Prefeitura de Olinda deve assumir o monitoramento da procissão. Até lá, temos agentes suficientes para interditar todo o percurso. O trânsito vai sendo parado de acordo com o andamento para dar segurança aos fiéis", afirmou o gerente-geral interino de Trânsito do Recife, Jorge Lima.
Motoristas devem evitar o trajeto entre 17h e 19h; quem precisar ir de Olinda até Boa Viagem deve seguir pela Avenida Agamenon Magalhães. No Centro, a orientação é utilizar as paralelas da Avenida Cruz Cabugá.
Devotos da santa rezam em frente à Basílica do Carmo (Foto: Luna Markman / G1)
Debaixo de chuva, católicos acompanham sermão dos religiosos (Foto: Luna Markman / G1)
Chuva não afastou fiéis do Pátio do Carmo (Foto: Luna Markman / G1
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Governo de Pernambuco anuncia quem vai receber o bônus
A medida é polêmica e em muitos casos desmotivas escolas e professores que não são contemplados. Muitas escolas, professores e comunidades escolares são injustiçados com o atual sistema utilizado pelo BDE.
Com informações do diariodepernambuco.
Nesta terça-feira (16), o governador do estado, Eduardo Campos, vai anunciar a relação das escolas cujos profissionais terão direito ao Bônus de Desempenho Educacional (BDE) referentes às metas pactuadas em 2012. Este ano, somente para o pagamento do prêmio, o governo reservou mais de R$ 60 milhões.
A medida faz parte da política de valorização do servidor em educação e foi instituída há cinco anos através da Lei 13.486. O BDE é assegurado aos funcionários das escolas estaduais e Gerências Regionais de Educação (GREs) que alcançam pelo menos 50% das metas pactuadas com a Secretaria de Educação do Estado (SEE) para o Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (Idepe). Essas metas são acordadas por meio de um termo de compromisso assinado pelo gestor da escola e pelo secretário da pasta. Todos os funcionários lotados e em exercício nas escolas e nas GREs têm direito ao bônus, que é proporcional ao cumprimento da meta.
A solenidade está marcada para as 14h, no Salão de Eventos da Sede Provisória do Governo do Estado, no Centro de Convenções.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
domingo, 14 de julho de 2013
Sindicalistas acordaram tarde para a realidade do Brasil
Sindicalistas fracassam na tentativa de pegar carona nas mobilizações populares, provocam transtornos pelo País e se distanciam ainda mais da sociedade
Sérgio Pardellas - Com informação de istoé.Num lance abertamente oportunista, nove centrais convocaram seus filiados para o Dia Nacional de Lutas, na quinta-feira 11, na tentativa de aproveitar o embalo das manifestações populares de junho. O resultado da mobilização não só se revelou pífio, como escancarou as diferenças com os protestos organizados pelas redes sociais que tomaram as principais avenidas do País no último mês. Enquanto a histórica marcha das ruas envolveu mais de dois milhões de brasileiros pela redução da tarifa do transporte público, combate à corrupção e melhoria nos serviços públicos, os sindicalistas com uma ultrapassada pauta trabalhista não conseguiram reunir 100 mil pessoas em todo o País. Em São Paulo, a manifestação atraiu apenas dez mil à avenida Paulista e ainda houve denúncias de que um grupo de pelo menos 100 manifestantes teria recebido entre R$ 50 e R$ 70 para participar do protesto. Em junho, 100 mil saíram às ruas apenas em um dia na capital paulista. No Rio, a manifestação reuniu cerca de cinco mil pessoas, contra 300 mil da passeata de junho
Apesar do fracasso da manifestação das centrais, o estrago para a população acabou sendo grande. Foi como se os sindicalistas estivessem imitando uma lógica terrorista, em que apenas um – no caso de um homem-bomba – ou muito poucos provocam transtornos incalculáveis. Foram registradas interdições em 66 trechos de rodovias federais de 18 Estados. A produção industrial e as vendas do varejo também foram afetadas. Houve paralisação dos serviços de transporte em Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Vitória (ES).
Trabalhadores não conseguiram se deslocar, crianças não conseguiram ir às escolas em vários Estados. A produção foi paralisada em pelo menos quatro refinarias brasileiras e em oito unidades de montadoras. Os serviços de saúde também foram prejudicados. Só em Curitiba, cerca de 1,2 mil consultas foram canceladas e mais de 700 pedidos de exames tiveram de ser remarcados. O oportunismo sindical levou ao caos e, com uma pauta de reivindicações estabelecida de cima para baixo, só contribuiu para distanciar ainda mais os movimentos sindicais da sociedade. “A montanha pariu um rato”, avaliou o consultor político Gaudêncio Torquato, professor da USP. “Ao promover manifestações de estruturas verticais, as centrais tratam as pessoas como massa, não como protagonistas, e isso as afasta dos anseios populares”, afirma Marco Antônio Teixeira, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP).
Por mais paradoxal que pareça, foi no governo de Lula, um ex-sindicalista, que os sindicatos começaram a perder a sintonia com a sociedade e, consequentemente, seu poder de mobilização. Agraciados com cargos no governo, CUT e Força Sindical, as maiores centrais do País, foram aos poucos perdendo interlocução e importância e deixando suas principais bandeiras de lado. Preferiram aproveitar a proximidade com o poder para se aparelhar e transformar um instrumento democrático em negócio. “O atrelamento dos movimentos de trabalhadores com o governo gerou uma desconfiança na população. Eles são vistos como órgãos cooptados”, avalia Torquato. Hoje, poucos negócios no Brasil são tão lucrativos quanto montar um sindicato. Principalmente a partir de 2008, quando foi aprovada a lei que reconheceu as centrais como integrantes do sistema sindical nacional. Atualmente, as centrais têm direito a 10% da arrecadação do imposto sindical, que corresponde a um dia de salário de todo empregado. Não é pouco dinheiro. Só em 2008, entrou no caixa de sindicatos, federações, confederações e centrais cerca de R$ 1 bilhão arrecadado com o imposto sindical recolhido de forma obrigatória dos trabalhadores. A distribuição da verba é proporcional ao número de sindicatos filiados a cada uma. Assim, a CUT, com o maior número de filiados, 2.169, recebe por ano cerca de R$ 45,7 milhões. A Força Sindical, segunda maior, com 1.680 filiados, fica com cerca de R$ 40 milhões.
FIASCO
Manifestantes se reúnem em frente ao Masp, na avenida
Paulista. A marcha mobilizou apenas dez mil pessoas
A partir da eleição da presidenta Dilma Rousseff, houve uma mudança na relação do governo com os dirigentes sindicais. A presidenta sempre deixou clara a opção por manter os níveis de emprego em vez de apostar na escala de ampliação da remuneração. Com isso, tirou a principal bandeira das centrais, a luta por postos de trabalho. Com inflação controlada e poder de compra em alta, entre 2011 e 2012, os trabalhadores não sentiram falta das entidades representativas. Dilma também demonstra pouca paciência em negociar com as centrais. Para fazer a interlocução com as entidades, escalou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Mesmo assim, a ordem é fazer poucas concessões. Hoje, a relação do governo com a CUT encontra-se estremecida. E com a Força Sindical, que bandeou-se para a oposição, é quase nula. Em reunião com Lula em seu instituto, em São Paulo, no último dia 19, os líderes das centrais desfiaram um rosário de reclamações alegando que o governo não lhes dá a atenção devida. As centrais alegam ainda que o ministro do Trabalho, Manoel Dias, indicado pelo antecessor, Carlos Lupi, está esvaziado e sem força. “O tema foi a falta de interlocução com o governo”, disse Valdir Vicente, diretor da Força Sindical.
Em toda a história, só havia ocorrido três greves gerais no País. Em 1917, em meio à crise da Primeira Guerra, em março de 1989, contra o Plano Verão de Sarney, e, em 1991, durante o governo Collor. Com a chegada do PT ao poder, as centrais passaram a organizar o Dia Nacional de Lutas duas vezes por ano. Mas, desde então, nunca houve tentativa de parar o País, como na quinta-feira 11. A fracassada mobilização da semana passada, que só trouxe prejuízos com a paralisação de serviços essenciais à população, afasta o movimento sindical da sociedade e instiga discussões sobre o futuro do sindicalismo. Nos EUA, foram atitudes dessa natureza que levaram à desmoralização dos sindicatos. Hoje, naquele país, os acordos coletivos não são protegidos por lei. “Perdemos mais de 400 mil pessoas no movimento sindical e esse número continua em declínio”, disse a dirigente sindical Sandy Rusher, referindo-se à queda nas sindicalizações no país. O sindicalismo precisa se distanciar do poder e se oxigenar nas bases se não quiser perder sua representatividade. Definitivamente, não é agindo como nas esvaziadas manifestações da última semana que as centrais sindicais recuperarão suas vozes. Hoje, elas se mostram afônicas e desafinadas com o clamor das ruas.
Lagoa Comprida sinaliza que não haverá racionamento em 2014 no Bom Jardim
Barragem de Palmeirinha (em Pedra Fina), está cheia é o que sinaliza várzea de Lagoa Comprida.
Foto:Karlynhus Oliveira - Facebook
Fenearte chega ao fim neste domingo e Bom Jardim mais uma vez não valorizou seu potencial cultural
Bom Jardim não valorizou sua diversidade e potencial cultural na Fenearte.
Quem ainda não foi tem até este domingo para se perder (ou se achar) nos corredores da 14ª edição da Fenearte. Tem de tudo no pavilhão de feiras do Centro de Convenções. E eu não estou falando só dos produtos. Há histórias legais de sobra. Histórias como a das oito mulheres da Associação Artes Curado.
Elas produzem lixeira para carro, bolsas, porta pen drive, porta absorventes, máscara para dormir, carteira, porta bijuterias. A principal matéria-prima é o jeans, que as artesãs conseguem através de uma parceria com uma lanvaderia do bairro. Elas ficam com as sobras, os retalhos.
Valdete Nascimento, que apesar do sobrenome não é minha parente, preside a Associação Artes Curado e conta que as artesãs não têm salário fixo. O valor que vai para o bolso de cada uma depende das vendas do mês. Mas tudo é dividido igualmente. E 20% do apurado volta para a associação.
Todo ano é um sofrimento para Marcos Ferreira da Silva, artista bonjardinense participar da Fenearte. Esse ano recebeu uma "ajudinha" da prefeitura. Segundo Marcos, até pouco não havia recebido o salário de dezembro 2012. Será que a situação é a mesma ?
José Arnóbio( bonjardinense), geralmente participa com esforços próprios.
José Edvaldo ( Mestre Zuza de Trancunhém), veterano no evento tem boa articulação com o Município e o Estado, ambos reconhecem o potencial e o valor cultural da cidade.
Orobó, colhe os frutos plantados na gestão do prefeito Zé Francisco, que deu total apoio ao artistas locais, a fitoterapia, aos artesão e aos plantadores de muda. Hoje, o prefeito Chaparral, continua apoiando o artesanato local. A cidade se afirma culturalmente na Região. Arte na cerâmica
Pamesa investe em máquina especial, faz parceria com o artista Romero Britto e exporta
A impressão dos desenhos só foi possível graças à tecnologia digital, usada atualmente em 100% dos produtos da companhia
Divulgação
Os desenhos do artista plástico pernambucano Romero Britto chegaram à cerâmica numa parceria que garante a exclusividade mundial na fabricação dessas peças à Pamesa do Brasil. A empresa fica instalada em Suape. São 15 peças para piso e parede que fazem parte de várias linhas, como a teen (adolescentes), kids (infantil), kitchen (cozinha), pop e algumas para serem usadas em piscinas.
Para complementar esses motivos, a companhia desenvolveu uma linha formada por cores vivas (vermelho, azul, mostarda, verde lima e branco), além de pisos listrados e com bolinhas. “Adquirimos um novo equipamento que possibilita fazer peças que antes nunca tínhamos pensado”, explica o diretor da empresa, Marcus Ramos. O maquinário custou US$ 10 milhões (cerca de R$ 22 milhões)
O equipamento permite aplicar qualquer desenho, foto ou detalhes numa cerâmica, imitando, por exemplo, as nuances das cores de um mármore ou granito. A impressão é feita usando a tecnologia HD ( de alta definição). No show room da empresa, são colocadas várias peças de porcelanato no mostruário junto com uma de granito. Não é possível distinguir qual é a de pedra apenas pelo visual.
A ideia de fabricar peças com os desenhos de Romero Britto surgiu quando Marcus Ramos fez uma viagem a Miami, onde mora o artista. “Fiquei observando o grande movimento do escritório de Romero. Entrei, falei com o artista e propus uma linha com os desenhos dele, que é muito versátil. No começo, ele alegou que não sabia como aplicar o desenho na cerâmica”, lembra. O que possibilitou a impressão dos desenhos na cerâmica foi a tecnologia digital, usada atualmente em 100% dos produtos feitos pela companhia.
As peças com os desenhos de Britto chegaram ao mercado desde março último, utilizando técnicas diferentes, incluindo desenhos feitos para a cerâmica e recortes de quadros famosos do artista. Todo o processo de desenvolvimento contou com a participação do artista. “Estamos vendendo bem”, diz a responsável pelo show room da empresa, Luciana Maimone Ramos. A linha também está sendo exportada para os Estados Unidos, onde o artista construiu sua carreira. Além dos EUA, mais 14 países estão importando as peças. “Com esta linha, esperamos chegar a um total de 30 países até o final de agosto deste ano”, comenta o gerente geral de vendas da Pamesa do Brasil, Mariano Hajny.
Só a linha desenhada por Britto e os seus produtos complementares estão gerando um faturamento mensal de US$ 1,5 milhão por mês. “A expectativa é que esse valor dobre até o final do ano com o aumento das exportações”, comenta Hajny. Os outros produtos da Pamesa do Brasil são exportados para mais de 30 países, incluindo Estados Unidos, Argentina, Chile, México e Uruguai. “A Pamesa está investindo muito forte no conceito de cerâmica não como mero revestimento, mas como elemento decorativo. Nesse sentido, a parceria com Romero Britto tem sido fundamental para a implementação desta estratégia de posicionamento comercial”, resume Hajny. Isso significa que a empresa iniciou uma série de palestras e apresentações no Brasil para arquitetos, designers, lojistas e construtores na divulgação da linha concebida pelo pernambucano Romero Britto.
A Pamesa do Brasil surgiu de uma parceria entre a empresa espanhola Pamesa e a família do empresário Marcus Ramos para produzir porcelanato. Hoje, a empresa produz pelo menos seis linhas diferentes de cerâmica mais uma de revestimento vitrificado. Um dos seus produtos que mais tem aceitação é o porcelanato branco similar ao famoso mármore branco, muito usado na decoração.
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