Bom Jardim não valorizou sua diversidade e potencial cultural na Fenearte.
Quem ainda não foi tem até este domingo para se perder (ou se achar) nos corredores da 14ª edição da Fenearte. Tem de tudo no pavilhão de feiras do Centro de Convenções. E eu não estou falando só dos produtos. Há histórias legais de sobra. Histórias como a das oito mulheres da Associação Artes Curado.
Elas produzem lixeira para carro, bolsas, porta pen drive, porta absorventes, máscara para dormir, carteira, porta bijuterias. A principal matéria-prima é o jeans, que as artesãs conseguem através de uma parceria com uma lanvaderia do bairro. Elas ficam com as sobras, os retalhos.
Valdete Nascimento, que apesar do sobrenome não é minha parente, preside a Associação Artes Curado e conta que as artesãs não têm salário fixo. O valor que vai para o bolso de cada uma depende das vendas do mês. Mas tudo é dividido igualmente. E 20% do apurado volta para a associação.
Todo ano é um sofrimento para Marcos Ferreira da Silva, artista bonjardinense participar da Fenearte. Esse ano recebeu uma "ajudinha" da prefeitura. Segundo Marcos, até pouco não havia recebido o salário de dezembro 2012. Será que a situação é a mesma ?
José Arnóbio( bonjardinense), geralmente participa com esforços próprios.
José Edvaldo ( Mestre Zuza de Trancunhém), veterano no evento tem boa articulação com o Município e o Estado, ambos reconhecem o potencial e o valor cultural da cidade.
Orobó, colhe os frutos plantados na gestão do prefeito Zé Francisco, que deu total apoio ao artistas locais, a fitoterapia, aos artesão e aos plantadores de muda. Hoje, o prefeito Chaparral, continua apoiando o artesanato local. A cidade se afirma culturalmente na Região.
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