quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Pesquisa mostra como alunos e professores enxergam valores como solidariedade e justiça

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A recém aprovada Base Nacional Curricular Comum (BNCC) recomenda que a Educação Básica brasileira propicie a formação e o desenvolvimento humano global dos estudantes, de modo que possam ser capazes de construir uma sociedade mais justa, ética, democrática, responsável, inclusiva, sustentável e solidária. São amplas dimensões que compreendem a formação integral de um cidadão, contemplando aspectos cognitivos, afetivos, sociais e valorativos. Nesse sentido, a educação em valores sociomorais, tais como solidariedade, respeito, generosidade e justiça, faz parte do desenvolvimento de habilidades e competências necessárias aos alunos. Assim, hoje, quero apresentar uma avaliação educacional que teve como propósito mensurar justamente os valores sociomorais em alunos e professores da Educação Básica.
Em 2015, a Fundação Carlos Chagas (FCC) reuniu um grupo de pesquisadores de diferentes universidades do Brasil e iniciou uma pesquisa com o objetivo de construir, testar e validar uma escala para avaliar a adesão de alunos e professores aos valores sociomorais de justiça, respeito, solidariedade e convivência democrática. (TAVARES. et al., 2016)
O objetivo foi identificar como os estudantes e docentes têm se posicionado frente a situações que envolvem valores morais. Isso ajuda na avaliação dos efeitos do emprego de materiais didáticos, programas e intervenções que visam favorecer a construção de valores sociomorais no âmbito escolar, apontando se são ou não efetivos, e em que medida.
Para o desenvolvimento da pesquisa, construiu-se uma matriz conceitual dos valores foco de análise, a partir dos seguintes referenciais teóricos: os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998) – em seus cadernos sobre Ética – e conceitos da Psicologia da moralidade de Jean Piaget (1977 [1932]) e de Lawrence Kohlberg (1992).
Para mensurar a construção de valores morais, Piaget analisou o julgamento moral e a tomada de consciência do respeito às regras a partir de jogos e histórias fictícias envolvendo as ações de crianças. Ele estudou como elas raciocinam, explicam e resolvem situações que abrangem o uso de valores como igualdade, justiça, reciprocidade, cooperação e solidariedade, entre outros. A partir dos resultados de suas investigações, Piaget formulou a chamada “teoria psicogenética interacionista do desenvolvimento moral”, qualificadas pelos estágios pré-moral (ausência de moralidade e de regras); de moralidade heterônoma (obediência à autoridade); e de moralidade autônoma (autonomia).
Já Kohlberg (1992), dando continuidade aos estudos de Piaget, usou dilemas morais para investigar os níveis de raciocínio moral. Ele utilizou histórias hipotéticas, nas quais dois ou mais valores morais se contrapunham, exigindo uma decisão da criança. Com isso, revelava-se a perspectiva social a partir da qual os argumentos eram construídos. Segundo o autor, a perspectiva social ou percepção social refere-se a “como as pessoas veem as outras, interpretam seus pensamentos e sentimentos e consideram o papel e o lugar que ocupam em sociedade” Kohlberg (1992, p. 186). A partir da perspectiva social, Kohlberg descreveu três níveis de julgamento moral: 1. o pré-convencional, em que o indivíduo age levando em conta seus próprios interesses (egocêntrico); 2. o convencional, onde seus atos estão centrados nas normas sociais, familiares ou do grupo ao qual pertence (sociocêntrico); 3. o pós-convencional, em que há uma perspectiva mais avançada e as ações do sujeito são justas, levando em consideração o que é bom para ele e para qualquer outra pessoa do mundo (moral).
Na pesquisa da Fundação Carlos Chagas (FCC) foram elaborados questionários de 35 questões para cada um dos quatro valores (justiça, respeito, solidariedade e convivência democrática) a serem avaliados. Eles foram apresentados na forma de situações-problema, baseando-se em cenas do cotidiano de alunos ou professores e que poderiam ocorrer em diferentes espaços (na escola, na internet, com a família, etc.). Para cada questão foram apresentadas três alternativas favoráveis ao valor avaliado e duas contrárias a ele. Além disso, as alternativas se constituíam em níveis, que evidenciam, a partir da perspectiva social, o modo de adesão ao respectivo valor (perspectivas egocêntricasociocêntrica moral).
Os questionários foram aplicados em crianças (alunos do 5º ao 8º ano do Ensino Fundamental), adolescentes (9º ano do ensino fundamental e 1º ao 3º ano do ensino médio) e professores da educação básica, de escolas públicas e privadas. Os resultados apontaram algumas tendências: uma delas foi que os professores apresentaram níveis mais avançados de adesão aos valores do que os adolescentes e estes, por sua vez, mais do que as crianças. No valor de solidariedade, as crianças e adolescentes alcançaram, mais frequentemente, níveis mais avançados (mais sociocêntrico do que egocêntrico). Já os professores se concentraram numa perspectiva ainda mais avançada (a propriamente moral), o que não aconteceu nos outros valores.
O valor mais difícil de ser alcançado pelos estudantes foi o de convivência democrática, inclusive com respostas que assumiam posições não democráticas. Os professores, por sua vez, aderiram a este valor de modo sociocêntrico. Para os professores, o valor mais difícil, especialmente com relação às perspectivas mais avançadas foi o da justiça. De modo geral, o nível de adesão aos valores numa perspectiva propriamente moral foi muito difícil nos três grupos de participantes da pesquisa, sendo alcançado somente por professores no valor solidariedade.
Tais resultados reforçam a ideia de que a construção de relações mais justas e respeitosas é, sem dúvida, uma meta importante para a Educação. A escola, dependendo da qualidade das interações estabelecidas em seu interior, constitui-se um local propício para que esse desenvolvimento ocorra. Não estamos desconsiderando o papel formativo da família, porém, sabemos que é no ambiente escolar que o(a) aluno(a) irá conviver com o âmbito público (referindo-se ao coletivo) e a diversidade, e estabelecer relações de igualdade. É preciso, portanto, um olhar mais aprofundado para as questões da convivência e da formação de valores éticos. Entendemos que a construção, manutenção e convivência dos atores escolares em um ambiente cujo clima seja positivo podem promover uma experiência de formação valorativa ampliada. Isto é, uma formação para além das instruções e conhecimentos técnicos, com sentido ético e moral, onde o respeito, a solidariedade e a justiça sejam vividos e apreendidos por todos, fazendo da educação um valor. Um valor moral.  Nova Escola.

*Adriano Moro é doutor em Educação pela Unicamp e mestre em Psicologia da Educação pela PUC-SP. Ele integra o Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Moral (Gepem), da Unicamp/Unesp e atua no departamento de pesquisas da Fundação Carlos Chagas (FCC).

Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

A história constrói o inesperado


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Os mistérios que cercam nossa vida nos incomodam. É uma afirmação talvez absoluta e pouco crítica. Há quem não se ligue nas dúvidas e sorria diante das questões. Os que acreditam ,numa vida eternam possuem outra respiração. Há sempre o que dizer, pois a história não se esgota. O diferente aparece, uns observam outros preferem se esconder. A massificação invade a cultura contemporânea com a ajuda dos meios de comunicação. A mesmice banaliza e idiotiza. No entanto, as surpresas são frequentes. Há quem esperte, sinta as dificuldade e pule do seu abismo. as teorias não dão conta de tantas acrobacia. Os saberes dialogam com ânimo diante de lacunas. Frustram-se, buscam movimento, empolgam acadêmicos, mas a sociedade não se cansa de visualizar ambiguidades.
Quando viajamos pela literatura há um certo deslumbramento. Convivemos com a imaginação. Não esqueçam Italo Calvino, Paz, Kafka, Baudelaire… Muitos se adiantam, formulam profecias, anunciam desastres e almejam realizar sonhos. O peso da incompletude traz possibilidades de não se fixar numa vida medíocre. A cultura é invenção, temos que soltar as amarras das neuroses cotidianas. Porém, é preciso não desconhecer as fragilidades, A razão não é senhora da verdade e a história não foge das permanências.Narciso ficou perplexo com sua beleza. É um mito. Será que não podemos encontrá-lo no comício de políticos salvadores da pátria? Quem será?
Os historiadores procuram acervos, sacodem a poeira, consultam pronunciamentos, cartas, discursos oficiais, provocam polêmicas. Os recursos tecnológicos abalaram certezas, no entanto abriram espaço para interpretações inusitados. As experiências se modificam. Existiram Marx e Freud. Foucault consegue atrair debates fundamentais. Lacan desmontou reflexões, antes, consolidadas. Muitos abalos convivendo com manipulações profundas. Alegrias e tristezas, violências e afetividades, ambições e desgovernos. O mundo não tem uma forma definida e a história não é escrava do juízo final. Voltamos ao passado, notamos semelhanças. Festejamos as descobertas, lamentamos as ruínas. A sensibilidade anda  pela história desfiando quem celebra o lugar comum.
É preciso fôlego e cuidado com as idolatrias. As ciências prometem longas existências. Há quem se solte nas magias e se sinta um deus de carne e osso. A história é o território do inesperado Quem para é atropelado. Surgirão novas teorias, fases niilistas assumiram controles, ameaças de genocídios são constantes. Não uma fórmula para encerrar a aventura humana. As portas estão abertas, contudo os desmantelos não se foram. Luzes e sombras dançam nas atmosferas. Há instantes de sentimentos admiráveis e outros de armadilhas lamacentas. Escrever desenha geometrias para compreender as curvas dos mistérios. É um divertimento ou uma alucinação? As relações respondem carências e espantam dores profundas. No entanto, elas possuem o vírus da ambiguidade. O inacabado nos abraça e atiça o imaginário. A astúcia de Ulisses.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Zé Maurício assume cargo no Governo

Governador Paulo Câmara nomeou ex-deputado Zé Maurício para Secretaria Executiva de Relações Institucionais. Secretário de Casa Civil, Nilton Mota (D), esteve no ato
Governador Paulo Câmara nomeou ex-deputado Zé Maurício para Secretaria Executiva de Relações Institucionais. Secretário de Casa Civil, Nilton Mota (D), esteve no atoFoto: Divulgação
O Governo do Estado acomodou na Secretaria Executiva de Relações Institucionais o ex-deputado estadual José Maurício Cavalcanti (MDB), nomeado nesta terça-feira (12). Zé Maurício, que é economista e já foi secretário de Habitação da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes e superintendente do Ministério de Agricultura no prórpio Governo de Pernambuco, esteve à frente de dois mandatos na Alepe. Na Casa Joaquim Nabuco, foi presidente da Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade. Com Folha de Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Brasil de Bolsonaro decepcionado:Proposta cria o trabalhador 'sem': sem 13º, sem férias e sem FGTS


Ministro-guru de Bolsonaro, Guedes cita fim da Justiça do Trabalho
Ministro-guru de Bolsonaro, Guedes cita fim da Justiça do Trabalho - 
Rio - Os jovens devem ser os mais penalizados com a Reforma da Previdência e com a carteira verde amarela anunciada por membros do governo. No primeiro item porque eleva o período de contribuição a 40 anos para que o trabalhador tenha direito a receber uma aposentadoria integral. No segundo porque em um universo de 12,8 milhões de desempregados no país, segundo pesquisa do IBGE, querer jogar para o trabalhador a escolha do modelo trabalhista como a carteira verde e amarela, onde há desistência de pagamento de férias e de 13º salário, é colocar a galinha dentro da toca do lobo. Ou seja, o lado mais forte vai prevalecer.
Na terça-feira em um jantar promovido pelo site Poder360, em Brasília, com empresários, membros do governo e jornalistas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, guru do presidente Jair Bolsonaro, afirmou que o texto da Reforma da Previdência incluirá uma nova opção de regime trabalhista para os jovens que ingressarem no mercado de trabalho. "O jovem poderá escolher. Na porta da esquerda, há a Carta del Lavoro (leis trabalhistas italianas aprovadas no governo de Benito Mussolini), Justiça do Trabalho, sindicatos, mas quase não tem emprego. É o sistema atual. Na porta da direita, não tem nada disso", afirmou o ministro a empresários.
Essa proposta do ministro, que consta no plano de governo de Bolsonaro, é duramente criticada por Sérgio Batalha, presidente da Comissão da Justiça do Trabalho da OAB-RJ. "Não se criam dois tipos de trabalhador: um com direitos e outro sem, isso fere o princípio da isonomia previsto no artigo 5º da Constituição da República", critica.
Com informação de: odia.ig.com.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Mourão:'Chico Mendes faz parte da história do Brasil'


Foto: Minervino Junior/CB/D.A Press
Foto: Minervino Junior/CB/D.A Press

Após polêmica envolvendo o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, defendeu a importância histórica do seringueiro e ativista Chico Mendes, morto em 1988. "O Chico Mendes faz parte da defesa do Brasil na defesa do meio ambiente. É história. Assim como outros vultos passaram por nossa história", afirmou Mourão ao ser questionado sobre o que achava de Mendes.
Indagado diretamente sobre a fala do ministro do Meio Ambiente, Mourão tentou evitar conflitos e pediu para que os jornalistas passassem para a próxima pergunta. "Não vamos polemizar isso aí que eu acho que não vale a pena, né? Próximo", declarou.

Ontem, durante participação no programa Roda Viva, Salles questionou a importância de Mendes. "Que diferença faz quem é Chico Mendes neste momento?", reagiu ao responder sobre qual era sua opinião em relação ao líder ambientalista. 

O chefe da pasta do Meio Ambiente disse que, na verdade, desconhece a história de Chico Mendes e que tão somente ouve relatos díspares sobre sua vida. "Do lado dos ambientalistas, mais ligados à esquerda, há um enaltecimento do Chico Mendes. As pessoas que são do 'agro', que são da região dizem que o Chico Mendes não era isso que é contado", continuou Salles, acrescentando que já ouviu de ruralistas que o líder ambientalista "usava os seringueiros para se beneficiar, fazia uma manipulação"
Com DP.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Artista homenageia mulher que socorreu caminhoneiro em acidente que vitimou Boechat



O artista brasileiro Angelo France recriou o momento em que uma mulher quebrou a porta do caminhão para salvar o motorista em acidente envolvendo helicóptero em São Paulo. A colisão vitimou o jornalista Ricardo Boechat e o piloto do helicóptero, Ronaldo Quattrucci.
Leiliane Rafael da Silva, 28, passava de moto com o marido  quando o helicóptero que transportava Ricardo Boechat caiu nessa segunda-feira, 11.
Após presenciar a explosão, Leiliani correu para ajudar o caminhoneiro João Adroaldo Tomanckeves, de 52 anos. Ela cortou o cinto de segurança com uma faca e depois tirou João pela parte do vidro.
Como forma de homenagem à Leiliane por sua coragem, o artista Angelo France recriou o momento usando a heroína Mulher Maravilha.  “Uma mulher forte, de coragem, que arriscava sua vida enquanto os homens a sua volta apenas se importavam em filmar ao invés de ajudar. Parabéns Leilaine!! Verdadeira Heroína!!! 👏”, postou o artista.
https://www.instagram.com/p/BtyDTZlHINs/?utm_source=ig_embed
Com informações de opovo
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Ler o mundo sem descuido



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Os livros ajudam a decifrar mistérios. No entanto, o importante é se centrar no cotidiano. Observar que o desequilíbrio contínuo se prolonga. Não há como se divertir com tantas tragédias e os descuidos do poder prevalecem. Estamos encurralados, cheios de medo, aflitos com a insegurança generalizada. Existem assaltos violentos, notícias, enganações políticas, milícias organizadas, Não faltam denúncias. Parece que há uma trama para arruinar as cidades, sacudir poeiras tóxicas , afugentar populações, consolidar desesperos. Alguém se responsabiliza?
O pior é a forma de justificar os desmandos ou as displicências: As verbas são escassas, a natureza é impiedosa. E o luxo dos tribunais, a curtição do cafezinho no Congresso, a corrupção solta que libera a licença para ajudar nas burlas?. Muitos se iludem, suplicam a graça divina e entram nas orações dos pastores milionários. A dominação é esperta. Organiza-se para vender e abastecer o cofre das instituições financeiras. Os juros mostram quem fica com a maior parte e você na torcida pelos parceiros do Big Brother, colocando suas máscaras nas madrugadas televisivas.
A leitura do mundo exige atenção. Há lutas sofisticadas pelo domínio das narrativas. Voltam os dizeres nazistas, elege-se figuras toscas, preocupadas em zelar pela sua mediocridade. Ser vítima não resolve. A sociedade representa os anseios de uma coletividade. A maioria ajuda, muitas vezes, a consagrar privilégios que não são seus, pedem desculpas, depois que os alicerces estão arruinados. Passam pelos conflitos sociais querendo usufruir do melhor beneficio, homenageando mitos, punindo quem não entra na sua toca. Portanto, o reino da ambiguidade se instala.
Tudo isso é agravado pela velocidade. Há tempo para olhar as vitrines, porém como formular a críticas, inquietar, remontar os estragos? A história não cultiva sossego. Os desafios crescem, as multidões andam de cabeça baixa, desconhecem os mapas dos territórios que habitam. Transformam os sonos em intervalos nada saudáveis. Preferem sonhar acordadas com as peripécias do carnaval. A alegria move sentimentos .Cabe vivê-los com autonomia e não embrigado contando as latinhas de cerveja, festejando patrocínios sonegadores. Quem se embala, apenas, com o som dos outros não é porta-bandeira da sua própria aventura. A folia distrai, mas tragédia sepulta. Cuidar faz bem.
A astúcia de Ulisses. Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Ricardo Boechat morre em queda de helicóptero em São Paulo


Jornalista Ricardo Boechat trabalhava atualmente na TV Bandeirantes
Jornalista Ricardo Boechat trabalhava atualmente na TV BandeirantesFoto: Divulgação/Band
O jornalista Ricardo Boechat, 66, morreu após a queda de um helicóptero em São Paulo nesta segunda-feira (11). Mais cedo, o Corpo de Bombeiros informou que duas pessoas tinham morrido após uma aeronave cair sobre um caminhão em trecho do Rodoanel que dá acesso à rodovia Anhanguera, na zona oeste de São Paulo. O jornalista estava em Campinas palestrando a convite de uma empresa farmacêutica, Libbs, que fretou a aeronave.

As vítimas seriam o piloto e o copiloto da aeronave, segundo as informações preliminares da corporação. A confirmação de que o jornalistaera um dos ocupantes veio mais tarde. O helicóptero era um modelo de 1975.

Leia também:
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O jornalista trabalhava atualmente no Grupo Bandeirantes de Comunicação, apresentando dois programas diários, "A Notícia com Ricardo Boechat", um matinal na rádio BandNews FM, e o "Jornal da Band" à noite, na TV Bandeirantes. Ele tinha também uma coluna na revista semanal Istoé. Boechat é ganhador de três prêmios Esso. É também o maior ganhador do Prêmio Comunique-se.

Acidente
Um caminhão foi atingido pela aeronave, e o motorista foi socorrido. O acidente ocorreu na altura do quilômetro 7 do Rodoanel, sentido Castelo Branco, próximo a um pedágio. A corporação atende a ocorrência com um helicóptero e 11 viaturas. Foram feitas interdições parciais nas pistas do Rodoanel sentido Perus ​e da Anhanguera sentido Jundiaí. 

Assista a vídeo da aeronave pegando fogo:




Jornalista Ricardo Boechat trabalhava atualmente na TV Bandeirantes
 Folha de Pernambuco com Band
Professor Edgar Bom Jardim - PE

O jogo do poder é malicioso


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A política se despediu da ética, faz tempo. Procura servir a senhores privilegiados. Não se assuste com os projetos contraditórios. Muitos negam princípios constitucionais e consagram desmandos. Não imagine que a violência se extinguirá com uma reflexão de Moro. O sistema continua marcado por desigualdades. A fome existe de forma radical.  Brumadinho  parece um evento de uma passado longínquo. As instituições se balançam, querem conservar, manter preconceitos. A covardia celebra a punição da maioria, trama a concentração da riqueza e alimenta conchavos dos empresários. Pune-se com ressentimento e seletividade articulada. A imagem da justiça causa sustos inesperados.
A desconfiança merece atuar, como também a rebeldia. As promessas de campanha trazem suspeitas. Há simulação de intrigas, brigas resolvidas com risadas em gabinetes. Infelizmente, Maquiavel tinha suas razões. Quem controla o poder espalha medo e felicidade programada. Não se nega a necessidade de mudar as regras da aposentadoria. ninguém é ingênuo, porém as distorções devem ser denunciadas. Que significa a capitalização? Por que a bolsa se empolga com as manobras do governo? O que querem os donos do capitalismo? Qual o enquadramento da segurança no país das milícias que contaminam a política?
Perguntar não cansa. O mundo se veste de armadilhas. O ser humano cultiva esconderijos para cercar os mais incautos. Não se trata de pessimismo. Quem acha que a exploração é invisível? Basta uma caminhado pela ruas, um olhar crítico nas manchetes dos jornais, uma análise do último discurso do presidente do Congresso. As conspirações acontecem nas madrugadas ou mesmo nas mesas dos restaurantes. Portanto, está tudo solto, com sofisticações bem conduzidas pelas verdades nada consistentes. Tudo respira, agitando os interesses.A suspeita se encontra em qualquer esquina. Não habita, apenas, nas sentenças que atrofiaram a liberdade de Lula. Ela se fixa nas relações sociais.
Não é de hoje que as utopia adoeceram, que a mediocridade banaliza o cotidiano. O mundo tem seus desfazes e cada época seus tropeços. Recorde-se das ditaduras de Videla e Pinochet, da fúria contra os refugiados, da escravidão nas empresas multinacionais, das agressões feitas pelos países imperialistas. A história não é voo num tapete mágico. Jair soube ocupar o espaço, usou  boatos e conseguiu simpatias. Mas as indas e vindas atingem planejamentos, nada é definitivo. As mercadorias desfilam preenchendo o desejo de quem se organiza para obtê-las. As vacilações funcionam como novelas trágicas. A história desafia quem a resume numa profecia. A lama sobrevive como um velório traiçoeiro. É o avesso girando sobre as nossas cabeças.
De: A astúcia de Ulisses
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Cidadania:Maranhão tem 431 detentos aprovados no ENEM


Este ano, segundo dados do Pessoas Privadas de Liberdade (PPL), 431 internos foram aprovados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Somente na capital maranhense, pela Unidade Prisional de Ressocialização São Luís 2 (UPSL2), 69 detentos foram aprovados – a unidade com mais admissões bem-sucedidas de todo o país. No interior, a UPR de Balsas-MA também se destacou com 23 aprovações.
Um total de 838 presos se inscreveram para realizar o Enem no Maranhão – destes, um considerável resultado de 51,4% destes foram aprovados. Tal resultado comprova o trabalho realizado no estado em prol da educação e ressocialização prisional, por meio da Seap e da Seduc, secretarias de Administração Penitenciária e de Educação.
O número de presos inscritos foi o maior registrado até aqui. A UPSL2 da Região Metropolitana de São Luís contabilizou 12o inscrições, por exemplo (58% aprovados). Já a UPR de Imperatriz bateu recorde entre as cidades do interior, com 41 inscrições.
Felipe Camarão, secretário de Educação, afirmou que o “resultado é decorrente da aplicação correta das políticas públicas do Governo do Estado”.
As inscrições do ENEM PPL 2018 foram realizadas online pelos pedagogos responsáveis de cada UPR.
Maranhão tem 431 “detentos” aprovados no ENEM
Foto: Divulgação
A equipe pedagógica prisional é encarregada da aplicação da prova, da divulgação e acesso de informações e resultados, além do encaminhamento dos candidatos ao SISU (Sistema de Seleção Unificada), além de outros programas de acesso ao Ensino Superior.
razoesparaacreditar.com
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Os lamentos revelam sinceridades, desesperos, falta de cuidado, desgovernos.


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Uma série de tragédias vem dominando o cenário de 2019. Tudo muito pesado: Brumadinho, tempestade no Rio, intrigas políticas vazias. Há uma mostra cruel da desigualdade que nos acompanha. A gravidade é indiscutível. No entanto, o sensacionalismo ganha espaço, emociona, passa. Tudo é frágil e fugaz. Os lamentos revelam sinceridades, desesperos, falta de cuidado, desgovernos. A sociedade padece de contradições que ferem e intimidam. Elas se alastram, se repetem, denunciam monopólios. Não se trata de divertimento para estimular imagens coloridas. O desgaste nos coloca no fundo do poço,desanima.
O incêndio no CT do Flamengo assustou e acelerou o peso negativo de um ano desconcertante. Mortes de jovens que buscavam um lugar no mundo tão repleto de precariedades. Os milhões atraem e são repentinos. Correr o risco significa abandonar  a vida familiar e tentar ir para a magia dos euros, voar no sonho, fabricar suspenses. O entusiasmo está claro e possui suas razões, porém há descaminhos. Como os empresários se aproveitam dos talentos que surgem? As escritas da imprensa esportiva analisam esse mercado de exploração? Há modelos, delírios, sacrifícios: Quem os estimula?
Há riquezas, visivelmente, concentradas. Nem todos chegam ao cume do sucesso. Muitos se escondem em times inexpressivos. São poucos os que materializam suas ambições. O mercado é obscuro, traz menções de lavagem de dinheiro,  sacrifica e brinca com espertezas. Circulam patrocínios, festas gigantescas, charmes inesperados. Newmar tornou-se um ídolo. Esnoba, não se acanha com as críticas. A polêmica inquieta, pois a sociedade ,cheia de carência, convive com misérias profundas. No caso, a fuga lotérica enebria e gera celebrações perigosas.Os meninos e as meninas do Brasil estão cercados por dificuldades. Apostam. Os escorregões desenganam e os que devem ser punidos se afastam com cinismo de suas responsabilidades. Desculpam-se com máscaras prontas,
O futebol já foi um espetáculo mais solto, hoje obedece a um esquema de fortes interesses e corrupções lamentáveis. Os investimentos produzem disputas, o Brasil perde seus talentos, entra no leilão. Nada é feito com amadorismo ou ingenuidade. É importante levantar questões, não ficar no prazer das jogadas ensaiadas. As mortes provocam dores e  a  situação é de limites ferozes. A sociedade está na lama. Seus territórios minados pela pobreza. Parece que alguém ver o suicídio na janela do seu barraco e não se dá  conta que as saídas são, muitas vezes, armadilhas. Não se liga no passado, e deixa a memória se arruinar. O drama se espalha, avassalador.
Por Paulo Rezende - A astúcia de Ulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Hoje tem espetáculo






Desafios Circense: resistir, viver momentos de altos e baixos, sobreviver as transformações na atualidade. Vamos todos ao circo viver este mundo de alegria, magia e cultura. Hoje tem espetáculo? Tem, sim senhor!
Serviço:
Circo Larissa em Bom Jardim – PE. Ingressos R$ 3,00 (Crianças) R$4,00 (Adultos)
Local: Baraúna (Travessa Manoel Maravilha). Início: 20 horas.
Fotos: Rodrigo Sedícias – culturapopularpe.com.br  Produção: Edgar Severino dos Santos
Fonte:https://culturapopularpe.com.br/galeria-larissa-circo-hoje-tem-espetaculo/
Professor Edgar Bom Jardim - PE