"Gente, boa tarde, essa é minha irmã, Aléxia, tem 14 anos, estava matriculada no Ginásio em Bom Jardim, no entanto, não estava frequentando". "Saiu escondida de casa sem nos dar informação nenhuma no último sábado dia 12/03/16.
Foi vista pela última vez às 17:00 do sábado, desde então ainda não temos notícias da mesma a 5 dias... Quem a reconhecer por favor entrar em contato com família ou parentes ou amigos e qualquer informação, me chame no chat por favor, Obrigada, Deus os abençoe "!
Vazamento de água em rua de São Paulo (Foto: Victor Moriyama/G1)
A cada 10 grandes cidades brasileiras, 7 perdem 30% ou mais de toda a água tratada. É o que mostra um estudo do Instituto Trata Brasil que analisa a situação do saneamento básico nas 100 maiores cidades do país, que concentram 40% da população.
Segundo o estudo, das 100 cidades analisadas, apenas 7 perdem 15% ou menos da água faturada - índice apontado como ideal. Isso quer dizer que a água é tratada e tornada potável pelas empresas responsáveis, mas uma parte dela não é faturada por causa de vazamentos nas tubulações, ligações clandestinas e erros de medição de hidrômetros.
Perda de água
Total de cidades por percentual de água não faturada; apenas são analisados os 100 maiores municípios
Fonte: Instituto Trata Brasil
O estudo do Trata Brasil utiliza os dados mais recentes do Ministério das Cidades sobre saneamento no Brasil, que são de 2014. Além dos índices de perda de água faturada, o instituto analisa uma série de indicadores de saneamento para dar notas e fazer um ranking das 100 cidades analisadas.
A cidade com o pior índice de perdas de faturamento é Manaus, com 75%. O indicador médio é de 41,9%.
"Perder até 30% da água não é nenhuma maravilha, mas as empresas pelo menos conseguem receber o dinheiro de 70% da água tratada, o que é razoável. Agora imagina ter gastos com funcionários e com produtos químicos e ainda não conseguir receber 60%, 70% do que produziu. É um absurdo", diz Édison Carlos, presidente executivo do Instituto Trata Brasil.
Ciclo de investimentos Segundo Carlos, os índices de perdas de faturamento colaboram para formar um ciclo vicioso nas cidades com os maiores indicadores. Isso porque, quanto maior o índice, menor o retorno financeiro, o que diminui os investimentos na própria rede de saneamento.
Ao mesmo tempo, Carlos destaca que são esses investimentos, como trocas de redes antigas e instalação de tecnologias de rastreamento, que fazem com que o desperdício e o roubo de água diminuam. Com menos desperdício, entra mais dinheiro no caixa, e assim a cidade pode investir mais em água e esgoto.
No atual cenário das grandes cidades, porém, em que a maioria tem índices altos de perda de água, o caixa acaba compremetido. Segundo o estudo, das 100 cidades analisadas, apenas 36 investiram mais de 30% do que foi arrecadado com água e esgoto na expansão ou na melhoria dos sistemas de saneamento. Os dados são uma média dos últimos 5 anos com dados de saneamento disponíveis (2010 a 2014).
Indicadores de perda financeira com água
As 10 melhores cidades
As 10 piores cidades
Cidade e UF
Percentual de perda
Cidade e UF
Percentual de perda
Pelotas - RS
2,17
Manaus - AM
75
Vitória da Conquista - BA
4,34
Porto Velho - RO
70,72
Praia Grande - SP
6,66
Belford Roxo - RJ
67,52
Limeira - SP
9,99
Macapá - AP
67,32
Maringá - PR
12,44
Duque de Caxias - RJ
67,03
Serra - ES
12,71
Várzea Grande - MT
64,26
Franca - SP
13,54
São Luís - MA
63,60
Campinas - SP
15,22
Nova Iguaçu - RJ
63,27
Niterói - RJ
19,04
Rio Branco - AC
63,28
Santos-SP
20,88
Cuiabá - MT
61,59
Fonte: Instituto Trata Brasil
"É preocupante ver que pouco tem sido aplicado na melhoria dos serviços. Os gastos normais da empresa, com funcionários, energia e produtos, estão pesando muito. Quanto mais eficiente a empresa de abastecimento for, com poucas perdas, vai arrecadar mais e vai investir mais. Então quando você vê cidades da Região Norte, por exemplo, com arrecadação e investimento baixos é porque perde muita água. Está tudo interligado", diz Carlos.
Crescimento desigual Por causa da forte relação entre índices de perda de água e dinheiro no caixa para investir, o presidente do instituto destaca que as melhorias em saneamento estão cada vez mais concentradas nas cidades que já estão em situação melhor - já que elas têm menos desperdícios e mais água faturada.
Assim, as 20 melhores cidades do estudo investiram juntas, em 2014, R$ 827 milhões em saneamento, com uma média de R$ 71,47 por habitante ao ano entre 2010 e 2014. Já as 20 piores cidades investiram apenas R$ 482 milhões em 2014, com uma média de R$ 28,20 por habitante ao ano entre 2010 e 2014.
"Há um abismo no país. As cidades que estão bem caminham para a universalização, mas as ruins ficam paradas. É um avanço lento e desigual", diz Carlos.
O estudo destaca que, entre 2010 e 2014, o percentual da população com água tratada nas grandes cidades passou de 92,97% para 93,27% - um aumento de apenas 0,3 pontos percentuais. Já o índice de coleta de esgoto passou de 66,84% para 70,37% - um aumento de 3,5 pontos percentuais. "É um aumento baixo e puxado exatamente pelas melhores cidades. A gente precisaria de 30 anos no mínimo para resolver o problema de coleta só nos grandes municípios", ressalta Carlos.
Há também uma concentração de investimento em nível nacional: as 100 maiores cidades investiram quase R$ 6 bilhões dos R$ 12 bilhões gastos no Brasil em saneamento em 2014. "Tudo bem que essas cidades concentram 40% da população, mas o país tem mais de 5 mil municípios para dividir esses outros R$ 6 bilhões", comenta Carlos.
O presidente ressalta que cidades maiories costumam ter mais capacidade técnica, mais recursos e mais poder político para investir em infraestrutura - mas que, exatamente por isso, já deveriam estar em uma situação melhor. "A maior parte dessas grandes cidades já investe em saneamento há bastante tempo. Tem que ter planejamento, combate feroz a ligações clandestinas e regularizações de áreas irregulares. Essas são ações que resultam em mais caixa para a própria empresa. Assim o ciclo vicioso passa a ser virtuoso".
O tempo vai passando e as portas se abrem e se fecham. Não cansamos de observar repetições. Podem mudar as cores, as palavras, mas existem intenções. As sociedades não se livram do conservadorismo. É significativo não perder a crítica. Quem quer destruir o vazio e refundar os comportamentos? Brinca-se com o política , porque muitos não pensam e se negam a visitar o passado. Não desejam comparações, renunciam a inquietude. A multiplicidade de opiniões avisam que o mundo desconhece de caminho ou alternativas que podem aliviar as tensões. As dissonâncias são amplas, invadem a intimidade, aumenta a venda de drogas e psicotrópicos.
Os registros das tempestades de ideias não moram, apenas, no contemporâneo. Cheguem perto de outras culturas, leiam sobre as guerras no Egito antigo, as ambições seculares dos imperialismos. Dizer que está tudo desarrumado , que não há como se instalar a democracia não é exagero, porém provoca medos e ódios. A sociedade de consumo está globalizada, traz novidade, exige pressa e gerações práticas. Como evitar choques? O capitalismo se esticar e sabe manipular. Quer poder e o exerce. A questão se resume a grana. O ser humano é complexo. Não compreende que a relatividade nos acompanha.
As expectativas se aguçam, os historiadores se sentem perplexos. Quem tem razão? Foucault denunciou, Freud viu hipocrisias, Marcuse condenou a sociedade industrial. Há teorias que desafiam os mais acomodados. No entanto, não conseguem abrir a porta. As ruas se tornam cenários de agitações. A política não acontece em dias exclusivos. Ela cruza nossas vidas. Não adiante desfilar, sem refletir. O futuro está cheio de mapas, fronteiras, religiões tecnológicas. Apaixonar-se pela intrigas pode ser um voo num quarto escuro. Pergunto-me: quem fará delação premiada no juízo final?
Se tudo se transforma em objeto de consumo, as sociabilidades se fragmentam. Não há momentos para a paciência? E as tradições morreram e o que vale é o agora? A grande aventura é mergulha nos enigmas. A desigualdade é profunda e os profetas do bem estão atônitos. Trocam-se pecados por dízimos. Parece que os lugares dos sonhos desapareceram. As pessoas se jogam no cotidiano, sem analisar o passado. Ganham as loterias. A sociedade se veste de discursos, de debates sem adquirir harmonia ou pingos de sossego. O calor está medonho, envolve, entorpece, dá preguiça de procurar a chave da porta. Mas é preciso. Fonte:.astuciadeulisses
Após vitória em reunião bastante movimentada na Câmara Municipal, o ex-prefeito de Bom Jardim, Dr. Afrânio Magalhães, comemora aprovação de contas pelo Poder Legislativo Municipal, em votação quase unanime nesta terça-feira, 15 de março de 2016. O almoço aconteceu na churrascaria Galetos.
Fotos do Face de Genir Henriques. https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1744931239073511&set=pcb.1744931252406843&type=3&theater
Professor Edgar Bom Jardim - PE
Esta receita se espalhou pela internet e hoje é conhecida mundialmente.
Desde que a publicamos a primeira vez, já recebemos centenas de mensagens relatando os grandes resultados obtidos com ela.
Alguns até confessaram que fizeram o tratamento sem muita esperança.
Sabe como é, o velho preconceito contra receitas caseiras...
Mas, enfim, o fato é que o tratamento é excelente e funciona.
É uma forma eficaz de aliviar a dor nas costas, nas pernas e nas articulações.
Seu principal ingrediente é a gelatina.
A gelatina contém dois aminoácidos, a prolina e a hidroxiprolina, que são benéficos para a recuperação do tecido conjuntivo.
Além disso, a gelatina fornece força para as articulações e os músculos do coração, melhora o metabolismo e a saúde da pele.
A gelatina também é rica em colágeno, proteína que se encontra em sua grande maioria no tecido ósseo.
E o colágeno é mais um motivo para a gelatina ser muito benéfica atuar no fortalecimento das articulações e dos músculos do coração, melhorar o metabolismo, aumentar a capacidade mental e evitar o surgimento de problemas ósseos, como artrite e osteoporose.
Use nesta receita a gelatina sem sabor e sem cor (incolor), pois as coloridas usam em sua maioria corantes que intoxicam o organismo.
Você encontra essa gelatina incolor em qualquer bom supermercado e em muitas lojas de produtos naturais e de artigos de festa e confeitaria.
A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle pode votar nesta terça-feira (15) a proposta de lei do Senado PLS 324/2015, de autoria do senador Donizeti Nogueira (PT-TO), que obriga a captação de água da chuva em novas construções públicas e privadas. A mudança contempla prédios com área igual ou superior a 300 metros quadrados. Mais detalhes com o repórter da Rádio Senado Hebert Madeira.
Gestor cobrou resolução rápida dos problemas atuais (Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco)
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), defendeu, nesta segunda-feira (14), que o País perdeu muito tempo com o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e que o documento em posse do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) precisa ser apreciado. O gestor cobrou uma resolução rápida dos problemas e falou sobre eleições antecipadas, caso a presidente Dilma Rousseff (PT) seja cassada.
“Essa é uma questão que precisa ser muito bem trabalhada, mas ela está colocada. Nós temos efetivamente um processo de impeachment que precisa já ser encaminhado, já se perdeu muito tempo nessa questão. Tem um processo no TSE que precisa ser apreciado e tem um conjunto de denúncias muito sério que colocam em xeque tudo isso que está sendo noticiado”, afirmou o governador.
Segundo Câmara, que participou de assinatura de cooperação técnica com a Unesco e a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores para viabilizar o “Pacto por Suape Sustentável, “é preciso resolução rápida disso e o partido (o PSB) está colocando que do jeito que está não dá para continuar”.
“Precisa ter julgamento logo dessas questões e o que for efetivamente julgado dentro de um processo democrático, legítimo, que dê as condições de defesa, isso precisa ser respeitado. Agora, a opinião sobre eleições antecipadas não é só do PSB. Outras lideranças já manifestaram. E se for fazer pesquisa das pessoas que foram para as ruas, elas pediram mudança total, então, isso precisa ser trabalhado pelo partido. Precisamos de determinação, serenidade, que sejam resolvidas essas questões”, continuou.
O socialista ainda fez uma avaliação das manifestações desse domingo (13). Segundo ele, “foi manifestação clara de insatisfação. Os processos abertos concluídos, e precisa apurar. Se for confirmado, é muito grave. Mas é preciso que tudo seja apurado”. Ele também defendeu uma resolução para o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A presidente Dilma Rousseff pediu para que as pessoas não sejam violentas durante as manifestações contra seu governo programadas para domingo (13) em todo o país. Ela sobrevoou de helicóptero, neste sábado (12), o município de Franco da Rocha e outras cidades da Grande São Paulo atingidas pela chuva na madrugada de sexta-feira (11).
"Eu faço um apelo para que não haja violência. Eu acho que todas as pessoas tem direito à rua. Agora, a violência ninguém tem direito de fazer. Ninguém. Lado nenhum", afirmou Dilma.
A presidente também pediu respeito aos manifestantes e que não haja provocação entre os grupos que apoiam e são contra o governo. “Eu acredito que o ato de amanhã deve ser tratado com todo o respeito. Não acho que seja cabível e acho que é um desserviço para o Brasil qualquer ação que constitua provocação, violência e atos de vandalismo de qualquer espécie. Então faço um apelo. Um apelo pela paz. Pela paz e pela democracia”, afirmou.
“Eu vivi em um momento em que se você se manifestasse, você ia preso. Se discordasse, você ia preso. Nós agora, não. Nós vivemos um momento que as pessoas podem se manifestar, podem externar o que pensam. E isso é algo que nós temos de preservar", disse a presidente.
Dilma já havia falado sobre o direito à manifestação na sexta-feira. "Temos que manter o que é vitória da democracia brasileira e uma delas é o direito à manifestação", disse. Na ocasião, ela disse que protestos são “momento importante” para o país porque, segundo disse, afirmam a democracia. Ela pediu que os atos não sejam “manchados” por episódios de violência. G1.
Iniciada há quase seis anos, a revolta na Síria contra o regime de Bashar al-Assad se transformou em uma devastadora guerra que já deixou mais de 270.000 mortos, metade da população deslocada e um país em ruínas.
Vítimas O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que dispõe de uma vasta rede de informantes no terreno, contabilizou 271.138 mortos. Entre eles 79.106 civis, incluindo 13.500 crianças, de acordo com um balanço de 23 de fevereiro.
Estes números não incluem as milhares de pessoas desaparecidas, os opositores presos e os membros do exército capturados pelos rebeldes ou grupos jihadistas como a Frente al-Nusra e Estado Islâmico (EI).
A ONU apontou em um relatório publicado em fevereiro que milhares de pessoas detidas pelo regime foram mortas. De acordo com uma ONG síria, 177 hospitais foram destruídos e cerca de 700 profissionais da saúde morreram desde 2011.
Refugiados No país, que em 2011 tinha 23 milhões de habitantes, 13,5 milhões de pessoas foram deslocadas pela guerra, de acordo com dados da ONU publicados em 12 de janeiro de 2016. "Pelo menos 250.000 crianças vivem em áreas sujeitas a um cerco brutal (...) que se tornaram verdadeiras prisões a céu aberto", informou, em março, a ONG Save the Children.
Segundo a ONU, um total de 450.000 pessoas vivem em áreas sitiadas. A guerra forçou 4,7 milhões de pessoas a fugir do país, o que é "a maior população de deslocados em um conflito em uma geração", estimou, em julho de 2015, a agência da ONU para os Refugiados (ACNUR).
A Turquia tornou-se o principal local de asilo para os refugiados, recebendo entre 2 e 2,5 milhões de sírios deslocados. Na Jordânia, há 630.000 deslocados registrados pela Acnur, mas as autoridades estimam que o número possa ultrapassar um milhão de pessoas.
No Iraque, há 225.000 refugiados sírios, enquanto o Egito acolhe 137.000 pessoas. Os refugiados sofrem com a pobreza, problemas de saúde e cresce cada vez mais os conflitos com as comunidades dos locais de refúgio, onde vivem em condições precárias. A grande maioria dos refugiados sírios permanece nos países da região, mas mais e mais pessoas tentam chegar à Europa em uma viagem perigosa e incerta.
Economia moribunda De acordo com especialistas, o conflito prejudicou a economia, a ponto de retrocedê-la ao nível que estava há três décadas, privando-a de quase todos os seus rendimentos, com a destruição da maior parte das infraestruturas.
O sistema de educação e o de saúde estão em ruínas. As exportações caíram 90% desde o início dos distúrbios, de acordo com um alto funcionário, devido às sanções internacionais que sufocam ainda mais a economia.
De acordo com o Ministério do Petróleo, as perdas diretas e indiretas do setor de petróleo e gás totalizam 58 bilhões de dólares. Em 2015, uma coalizão de 130 ONGs informou que a Síria vive quase sem eletricidade, uma vez que 83% da rede elétrica foi destruída. Fonte:Folha de Pernambuco.
Nossa cidade recebe o II Motofest. Presenças marcantes, importante conhecer esse evento que coloca os motociclistas de Pernambuco e de outros Estados em evidência. Gente que vem conhecer nossa cidade, gostam de liberdade, passeios, gostam de fazer e encontrar amigos.
A festa reúne bom número de turistas na cidade, movimenta o comércio local. A Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes fez o apelo aos bonjardinenses para recebam bem os visitantes, para que ajudar quando necessário, ser solidário, respeitar a cultura dos motociclistas.
"Essa turma tem gosto bastante diferenciado do comum da maioria de nós. Curtem Rock, usam jaquetas pretas, tatuagens, desfilam em suas motocicletas lindas e muito amada por eles", diz Edgar Santos, secretário de Turismo e Cultura.
"O Governo do Município de Bom Jardim, na pessoa do prefeito Miguel BomJardim, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes, apoia e patrocina essa iniciativa dos Elementos do Asfalto. Esse é mais um importante apoio a cultura, ao turismo, a geração de renda".
O evento proporciona cultura, valorização da diversidade, integração dos povos. Tudo tem sido uma constante, uma marca do governo municipal na gestão do prefeito Miguel Barbosa.
A coordenação agradeceu o apoio dado pela Polícia Militar e toda turma da imprensa local, e aos voluntários.
Lembro-me do primeiro programa televisivo eleitoral do ano que Lula conseguiu sua vitória esperada. Estava atento, com meu filho mais novo, observando os detalhes. Notei a sofisticação das imagens e uma produção com requintes. Comentei e me senti perplexo. Parecia que o caminho estava se abrindo para uma outra época, mas há sempre dúvidas no ar. Governar no Brasil tem amplos cercos e significados. Não se pode jogar fora as alianças, mesmo que sejam perigosas. É preciso ter cuidado, pois as instabilidades são muitas e a desigualdade social persistente.As armadilhas são espertas e os punhais afiados.
Lula se organizou, escolheu seu ministério e enfrentou polêmicas que sacudiram até mesmo o PT. Lançou políticas que mostravam compromissos com a maioria e tornou-se um líder, com carisma indiscutível. Viajou, cultivou as relações diplomáticas. As disputas continuaram e as denúncias também. Não foi fácil, porém superou a travessia e voltou à presidência. Procurou fundar uma política econômica que se desviava da crise, porém que tinha suas instabilidades. Houve euforias. Lula saiu do seu último mandato consagrado.
A história não é sossego. A sociedade dança o ritmo da dissonância. Estamos no mundo capitalista, com individualismos crescentes. Como vivê-lo sem exploração, sem propaganda, sem aliciamentos? Dilma , sua sucessora, não reafirmou as promessas. Deu tropeços, se reelegeu com uma situação de tensão crescente. Há acusações fortes, muita gente presa e a imprensa solta notícias que movimentam expectativas indefinidas. A atmosfera pesada deixa o país tonto. Não faltam críticos. Sobram medos. A confusão se estica de forma veloz. A escolha é um desafio incessante. A luta se acirra. Tudo se transforma em objeto de negação. A balança da justiça se incomoda com os desequilíbrios. Levita. Busca medidas. Fragmenta.Disfarça. Esconde-se.
Sinto-me no meio de comportamentos esquisitos, de opiniões de uma diversidade infinita, de nostalgias por políticas envelhecidas. Há redes que se formam, pedidos de retorno dos militares, a raiva se juntando com os preconceitos. Muito espetáculo, pouca clareza. As imagens não desmentem que a gravidade aumenta. Quem efetivamente arquiteta tanto drama? Por que as leis sofrem tantas interpretações? O quadro cínico da política se amplia e as construções ameaçam ter a forma de ruínas. A modernidade parece cometer um suicídio inesperado, ajudada por ações que assustam alguns e recebem aplausos de outros.As quebras dos governos são dolorosas, reconfiguram incertezas ansiosas e anônimas.
A crise atual não é localizada. Contemple o resto do mundo, sem perder de vista suas contradições. E os migrantes, o terrorismo, os valores, as guerras ? Será que uma maldição ou um feiticeiro assombra as possíveis esperanças? Os tempos se entrelaçam e pedem leituras diferentes. Não pense que a história é apenas renovação. Há repetições, há adeptos de práticas autoritárias, há vítimas e inocentes. Os labirintos possuem espelhos. Não os negue. Não brinque com a coragem, nem acene com a bandeira do quanto pior, melhor. No mundo das imagens, as reflexões ficam curtas. A história não tem sentido determinado. A soberania do discurso torto leva o abismo para o meio da sociedade. Sufoca e tiraniza.
Minhas primeiras leitura me levaram para inquietações. Gostava de observar as magias e viajava na imaginação. Era uma abertura para fugir das mediocridades. Hoje, continuo seguindo as palavras. Sinto-me bem lendo e escrevendo. Mas a perplexidade não me abandona. Não consigo contemplar o mundo, armar sentidos e descansar. Sempre sou tomado por outras visões. O acaso está em toda parte, nos encontros e desencontros. Não arquiteto um geometria fixa. Espero a surpresa, ela não me angustia.
Na aldeia global, prevalece uma mídia astuciosa. Cria dependência, articula-se com políticos, ajuda a confundir. Ler tornou-se um desafio que incomoda. Não quero, aqui, deixar de lado Guimarães. Mia, Calvino, Hugo Mãe e tantos outros. Meu fogo é na preparação das notícias e na multiplicidade dos boatos. Tudo isso produz aflições, mas está dentro do jogo da mercadoria.Há quem despreze as diferenças, não localize as armadilhas, se afogue nas informações, distribui o sensacionalismo, esquece que significados e leituras fundamentais, nunca soube que Eco existiu..
É preciso medir as distâncias, definir os grupos sociais. Quem se interessa em fabricar verdades, impressionar e fazer girar o capital? Quem acusa para subir politicamente? A mídia alimenta esses debates com o auxílio de crenças, sabotagem de testemunhas. É a história que está sendo contada? São possibilidades ou consolidação de destinos? As origens são mistérios. Há uma disputa que se estende. Quem é dono do conhecimento possui sabedoria ou acumula poder? Somos máquinas inteligentes procurando a esquina que não tem farmácia ou contando as formigas na cozinha? Não aposte no destino, busque o desenho da história. A mediocridade incomoda, mas agrada muitos. Somos diferentes.
Há um risco em definir fronteiras. Sinto que se lançam dúvidas para fermentar as incertezas. A história é deslocada para arrumar poderes. Não se funde em certezas que não admitem qualquer escorregão. Juntar os pedaços da sociedade traz a perda constante do fôlego. Não posso viver sem afeto, porém termino caindo nas ciências e nas experiências dos laboratórios. Corro atrás do sucesso sem compreender a inutilidade de quem inventou os paradigmas da felicidade com autoritarismo e dogmas. Hoje, as orações são feitas para que o vazio transborde agressivamente. E Mariana?