quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Em quatro pontos: o que muda em seu dia a dia com o dólar a R$ 4




Foto: Paulo Whitaker/ReutersImage copyrightReuters. 
Image caption.Moeda norte-americana atingiu o maior patamar desde a criação do Plano Real

O valor do dólar ultrapassou os R$ 4, atingindo nesta terça-feira a maior cotação desde a criação do Plano Real, em 1994 – no fechamento do dia, estava custando R$ 4,05.
Analistas atribuem a alta principalmente ao acirramento da crise política e às incertezas sobre a capacidade do governo de promover um ajuste fiscal, embora a expectativa de um aperto monetário nos EUA e o desaquecimento da China tenham dado sua contribuição para a mudança no câmbio.
O real também estaria sendo pressionado pelo rebaixamento da nota de crédito do país pela agência Standard & Poor’s e pelas perspectivas de revisão das avaliações de outras agências de classificação de risco.
Para completar, nesta terça feira, esse clima de incertezas ganhou força com a possibilidade de que o Congresso derrube os 32 vetos da presidente Dilma Rousseff a medidas que aumentam os gastos públicos e comprometem o ajuste fiscal.
A avaliação de Thiago Biscuola, analista da RC Consultores, é que, mesmo que os vetos não caiam, é pouco provável que o dólar volte a um patamar abaixo dos R$ 3,50 tão cedo.
André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, concorda. "Não temos a perspectiva de que essa crise política e econômica se resolva no curto prazo. Então, provavelmente o dólar a R$ 4 veio para ficar", diz.
Há quem ganhe e quem perca com a desvalorização do real, mas é certo que a maior parte dos brasileiros terá ou já está tendo seu dia a dia afetado pela mudança no câmbio. Confira abaixo como:

1) Inflação

Já era de se esperar que a mudança de patamar do câmbio tivesse um impacto sobre os preços de produtos importados ou setores que dependem de insumos produzidos fora do país.
"Eletrônicos como smartphones, por exemplo, tendem a ficar mais caros", diz o economista da RC Consultores.



Foto: ThinkstockImage copyrightThinkstock
Image captionCelulares estão entre os produtos cujos preços devem subir com a alta do dólar

Mas, além disso, a alta do dólar também tem um efeito sobre os preços dos "exportáveis" – em especial os alimentos.
Biscuola e Perfeito explicam que, como os exportadores ganham mais vendendo seus produtos para fora, em geral acabam cobrando um preço um pouco mais alto para mantê-los no mercado interno.
"E com a alta do grupo alimentação (nos índices de preços), é razoável esperar uma inflação um pouco mais próxima dos dois dígitos, ainda que a recessão já esteja segurando o consumo", diz o economista da Gradual.

2) Viagens e turismo

Para muitos, planos de viagens e estudos no exterior já estão precisando ser repensados diante do novo patamar do dólar e da esperada volatilidade dos próximos meses.
Mesmo conseguindo uma passagem relativamente barata nas inúmeras promoções que vêm sendo feitas pelas companhias aéreas, estão cada vez mais caros em real os gastos com hotéis, alimentação, passeios e despesas no cartão.
Biscuola recomenda que quem já está de viagem marcada acompanhe de perto o mercado, comprando dólar em momentos de baixa.
"Essa nova realidade do câmbio de certa forma faz parte do ajuste que a economia precisava. Não parecia fazer muito sentido um jantar custar mais em São Paulo que em Nova York e brasileiro trazer até tubos de pasta de dente de Miami porque lá, em dólar, tudo era muito mais barato", diz Perfeito.
Os gastos de brasileiros no exterior já caíram cerca de 20% no primeiro semestre.
E muitas famílias já estão optando por viajar pelo país em vez de conhecer terras estrangeiras – o que é uma boa notícia para quem trabalha com turismo interno, hotéis, restaurantes e agências de viagens.
Além disso, a desvalorização do real deve ajudar o país a atrair turistas estrangeiros já que, para eles, o Brasil está uma pechincha. "Será um atrativo a mais na Olimpíada", opina o economista da Gradual.

3) Emprego e renda

Para quem trabalha em indústrias e setores que dependem de insumos importados, a alta do dólar deve representar um maior risco de que a sua empresa tenha de cortar pessoal.
Outro grupo vulnerável é o das empresas com dívidas muito altas em dólar. Custos mais altos devem significar reavaliações nos projetos e cortes de gastos.
Em contrapartida, alguns exportadores, como setores da agroindústria e produtores de papel e celulose, estão sorrindo de orelha a orelha com o dólar a R$ 4 – porque têm custos em real, mas recebem por seus produtos na moeda americana.
Os produtos brasileiros também tendem a ficar mais competitivos lá fora e algumas empresas que vendem para o mercado interno podem se beneficiar do encarecimento de competidores importados.
São esses setores que tendem a abrir novas oportunidades de trabalho em meio a crise.
"Mas isso deve demorar um pouco para ter um efeito significativo no mercado de trabalho, porque o Brasil se voltou para dentro por muito tempo quando sua moeda estava valorizada e você não abre as janelas para fora de uma hora para outra", diz Biscuola.

4) Investimentos

Com o real em queda e nenhuma perspectiva de solução da crise doméstica no curto prazo, também já há quem esteja começando a se perguntar: está na hora de comprar dólar?
Para Perfeito a resposta é negativa, principalmente em função da atual volatilidade do mercado de câmbio e dessa instabilidade do cenário político e econômico brasileiro.
"As melhores opções de investimento continuam as mesmas", opina.
"As incertezas são tantas que se é possível que o dólar chegue ao fim do ano na casa dos R$ 4,30, também podemos ter uma queda para os R$ 3,50. Ninguém arriscaria cravar o que vai acontecer", concorda Biscuola.
"Em um país que tem investimentos ligados a títulos públicos pagando mais de 10% ao ano, com um risco mínimo, hoje só está investindo em dólar quem consegue acompanhar de perto esse mercado e quer emoção." Ruth Costas
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Prefeitos discutem cortes de gastos e planejam mobilização

Prefeitos de vários municípios pernambucanos se reuniram no Recife, na manhã desta terça-feira (22), para discutir a situação das prefeituras diante da crise econômica. Eles afirmam que as receitas municipais e os repasses federais diminuíram e já não dão conta de todos as despesas das prefeituras. Por isso, discutiram possibilidades de contenção de gastos e decidiram pela realização de um ato de protesto, no dia 26 de outubro.
Os gestores realizarão campanhas de esclarecimentos à população sobre as contas municipais, para explicar como a maioria dos programas federais são subfinanciados e as perdas com o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). De acordo com a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), somente com as desonerações do IPI, os municípios deixaram de receber, entre 2008 e 2014, a soma de R$ 121,4 bilhões. Em Pernambuco, a perda foi da ordem de R$ 6,05 bilhões.
O ato de protesto acontecerá no Recife no dia 26 de outubro, reunindo todos os municípios e suas caravanas, a partir das 9h. O ponto de partida será a Praça Oswaldo Cruz, com caminhada pela Avenida Conde da Boa Vista até a Assembleia Legislativa do Estado. Nesse  dia, as prefeituras estarão fechadas, assim como todos os serviços, exceto hospitais e serviços essenciais de saúde.
Presidente da Amupe, José Patriota, discute crise nos municípios com o secretário estadual da Fazenda, Márcio Stefanni (Foto: Marina Barbosa / G1)Presidente da Amupe, José Patriota, discute crise nos municípios com o secretário estadual da Fazenda, Márcio Stefanni (Foto: Marina Barbosa / G1)
O encontro aconteceu na sede da Amupe, na Zona Oeste da capital, e também contou com a presença de representantes da Confederação Nacional de Municípios (CNM). A Amupe explica que os prefeitos estão sendo penalizados pelos cortes de repasses federais. “Se o bolo nacional caiu, como podemos manter o mesmo serviço com menos dinheiro? Quem paga pela crise é a população, que tem os serviços afetados. Mas a população coloca logo a culpa no prefeito, que está mais próximo dela”, afirma o presidente da Amupe, José Patriota, que é prefeito de Afogados da Ingazeira.
O problema, segundo Patriota, é que os prefeitos precisaram diminuir o orçamento porque não recebem mais o montante necessário para fechar as contas no final do mês. “O Governo Federal fica com 60% dos repasses, o estado com 25% e os municípios com 15%, mas 80% das obrigações ficam com os municípios”, reclama.
Programas federais
Além disso, segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), muitos programas federais estão subfinanciados. “Uma equipe de Saúde da Família, por exemplo, custa R$ 32,5 mil por mês. Mas Brasília repassa apenas apenas R$ 10,7 mil. Então o município precisa arcar com cerca de R$ 20 mil por mês para colocar uma equipe de saúde da família na rua”, conta o consultor da CNM, Eduardo Staranz.
De acordo com os prefeitos, ainda há cortes em diversos setores e isso atinge serviços como a merenda e o transporte escolar. “Tivemos que diminuir salários, cortar pessoal, atrasar pagamentos. Obras também foram paralisadas. Às vezes, falta dinheiro até para o básico, como os remédios dos postos de saúde”, afirma Patriota.
Governo estadual
O secretário estadual da Fazenda, Márcio Stefanni, também participa da reunião para explicar como as prefeituras podem ser afetadas pelo pacote de aumento de impostos enviado pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na segunda-feira (21).
Stefanni reconheceu que o pacote é impopular, mas necessário para evitar o corte de serviços básicos. Ele ainda acalmou os prefeitos dizendo que os municípios não foram esquecidos na elaboração desse projeto. “Sabemos que aumento de impostos é uma medida impopular e antipática. Mas mais antipático que aumentar imposto é fechar serviço. Masnós pensamos nos municípios. Cerca de 25% desse pacote irá para os municípios”, afirmou.
Fonte: G1.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Vai e Vem da política bonjardinense: João Lira filiou-se ao PSD. Rufino quer ser o candidato do PSB. Miguel poderá filiar-se ao PSDB.

A política, a velha política, as desilusões, indefinições, golpes, inseguranças...
O ex-prefeito João Lira, ex-PP - Partido Progressista, filiou-se nesta segunda-feira 21 de setembro, 2015, ao PSD - Partido Social Democrático. O ato de filiação aconteceu na sede regional do partido em Recife. André de Paula e Joaquim Lira, deram as boas vindas ao ex-prefeito.

Nesse Vai e Vem da política bonjardinense, Rufino desiste da filiação ao PDT e quer ser o candidato do PSB.  Miguel Barbosa, o prefeito de Bom Jardim, poderá cancelar filiação prévia feita ao PSB indo para outra agremiação partidária. O PSDB poderá ser a opção do prefeito, uma vez que há uma relação política entre o prefeito e  o deputado Betinho Gomes e Elias Gomes, líderes da legenda em Pernambuco.

Neste cenário poderá haver uma aliança de João Lira e Rufino? Quem seria o vice? Rufino seria o vice de João Lira? ou João Lira, o vice de Rufino? Lúcio Mário, vice de João Lira ou vice de Rufino?Fabinho Rufino, vice de João Lira? ou Valéria Lira, vice de João Lira? Valéria Lira com Rufino, Fabinho ou Kalina na vice. Será Bigode? Será que João Lira será candidato?

Quem será o vice do prefeito Miguel Barbosa?  Deoclécio, Rufino, Tuquinha, Mané Caboclo? Quais vereadores caminharão com o prefeito Miguel Barbosa, em 2016? Quem serão os infiéis? O governador Paulo Câmara virá para o palanque de Miguel, Rufino ou João Lira? Qual será o candidato do Palácio Campo das Princesas? Não virá para nenhum palanque? Virá para os três palanques? O PSB estadual ganhou ou perdeu com as alianças e o avanço do PSD no Agreste? E o Agreste compreende essa relação? Avançamos ou estamos na época da República Velha?

Professor Jerônimo será candidato pelo PSOL? Lúcio Mário será candidato pelo PMDB? Haverá uma aliança entre Lúcio Mário PMDB e Mané 2000 como vice, indicado pelo PT? Quantos candidatos teremos? Quais tem capacidade e equipe para governar?

Afinal, onde ficam os projetos para Bom Jardim? Qual é o projeto de desenvolvimento para Bom Jardim? É hora de fazer a política ou pensar um projeto de desenvolvimento para Bom Jardim? Quem governou ou governa Bom Jardim pensando no bem do povo, pensando no bem da cidade? E as pessoas pensam a cidade reconhecendo a constituição, valorizando a cidadania? Será que evoluímos ou seremos eternos analfabetos políticos?

Até quando o eleitor vai vender o voto aos candidatos para alimentar a corrupção que toma conta de todo Brasil? Quem quebrou o Brasil? Foram os políticos e seus atos de corrupção ou foi o eleitor e seus atos de corrupção ao vender o voto na época das eleições? Quem vende o voto destrói o futuro da nação. Quem vende o voto alimenta a criminalidade, acaba com o futuro das crianças, sucateia os hospitais.

A Rodovia PE - 88, a restauração da Estrada do Buraco do Tatu, a Escola Técnica, O Raimundo Honório e outras ações  é uma necessidade urgente de Bom Jardim e Região.  Esses projetos serão iniciados e concluídos até o final setembro de 2016? Isso é o que mais importa para Bom Jardim neste momento.

Na próxima eleição os bonjardinenses terão uma grande oportunidade para decidir que político quer para governar seu município e o seu futuro. A grande maioria do eleitorado já   conhece o modo político de governar de Rufino, suas práticas, seu grupo político, como foi sua era política, sistema e práticas pessoas, e seus herdeiros no exercício do poder por mais de 20 anos. O povo também poderá avaliar o político, o administrador João Lira, suas práticas, suas atitudes, sua forma de fazer obras, de administrar, como tratou o povo, o que fez e o que deixou de fazer, quem foram seus aliados nesses mais de 20 anos de poder político em Bom Jardim. Rufino e João Lira foram prefeitos que governaram com muito dinheiro para fazer obras e trazer desenvolvimento para cidade. Rufino chegou a prometer fabricas e não cumpriu e João Lira não fez nenhum esforço para trazer uma faculdade ou universidade do governo para Bom Jardim. Os bonjardinenses também poderão avaliar o governo do prefeito Miguel Barbosa,   que é iniciante na política,  governa o município em um tempo de crise econômica, política, escassez de tudo, até mesmo de água.
Miguel também realizou obras importantes no município mesmo estando em desvantagem de estar há apenas 3(três) anos de administração e muitos desafios pela frente. 
Portanto, a população poderá escolher entre o passado e o presente, olhando para o futuro. Escolher entre o centralismo, o autoritarismo e a esperança e paz.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 20 de setembro de 2015

Sincretismo Religioso e Resistência em Aroeiras de Bom Jardim

"Pai Nidin"resiste e se dedica a sua crença religiosa por mais  de três décadas na zona rural de Bom Jardim.

O terreiro é o local sagrado dos umbandistas. Dependendo de sua ramificação e origem, os rituais podem ser mais católicos, espírita, indígena ou do candomblé.

Fonte:http://culturadobomjardim.blogspot.com.br/2015/09/terreiro-de-pai-nidin.html?spref=fb
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Tubarão circula pertinho de banhistas em Boa Viagem

Para quem acha que tubarão não chega na beira da praia com a água batendo na altura da cintura e até mesmo do joelho, foto tirada por um banhista hoje pela manhã na praia de Boa Viagem, tubarão a menos de 10 metros da areia.
Foto: Wilthon Costa
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Com a mão na massa


Fotos:de Luci Salvador.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Convite


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Companheiros, a LUTA CONTINUA !

A Educação de Pernambuco perde uma grande estrela com a morte da professora Joselia Pereira. Professora da EREM Abílio Barbosa em Orobó, residia na cidade de Umbuzeiro/PB. Seu sepultamento será neste domingo às 16 horas.
Alegre, dedicada e competente. Todos nós sentiremos sua falta. Que Deus conforte todos os seus familiares.
Querida companheira Josélia Pereira, Deus te recebe de braços abertos. Descansa em paz!

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 19 de setembro de 2015

Com 700 mil habitantes, Detroit pede falência

Detroit, a cidade mais populosa do estado do Michigan, nos Estados Unidos, decretou falência nesta quinta-feira. A cidade já foi conhecida como um dos maiores pólos automobilísticos do planeta, principalmente durante a década de 1950. A partir de 1970, entretanto, o setor industrial da cidade começou a entrar em recessão, devido a uma série de fatores, entre eles a forte concorrência das montadoras japonesas. O pedido de falência realizado nesta quinta-feira é o maior da história dos Estados Unidos. Estima-se que Detroit possua uma dívida próxima aos U$18 bilhões.


Sem opção

De acordo com Rick Snyder, governador do Michigan, o pedido de falência foi a única opção encontrada pela cidade. Em um comunicado enviado à imprensa norte-americana, Snyder declarou que, somente desta maneira, Detroit poderá se restaurar e voltar a oferecer os serviços públicos básicos a seus moradores.
Snyder informou que, de cada dólar arrecadado pela cidade, 38 centavos são utilizados no pagamento de dívidas e outras obrigações. A tendência para os próximos anos era pessimista: de acordo com estimativas, em 2017 Detroit gastaria 65 centavos a cada dólar que arrecadasse.
Nas últimas décadas, Detroit tem apresentado uma queda populacional impressionante. Durante as décadas de 1950 e 1960, estimulada pela indústria automobilística, a cidade chegou a ter uma população superior a dois milhões de habitantes – a capital do estado, Lansing, tem atualmente pouco mais de 110 mil habitantes. A partir da década de 1970, com o início da recessão, Detroit viu sua população diminuir a cada ano. Hoje, a cidade tem cerca de 700 mil habitantes. Estima-se que 20% dos imóveis da cidade estejam completamente abandonados. Por isso, nos último anos, Detroit ganhou o triste apelido de “cidade fantasma”.
A queda populacional e os problemas da cidade se agravaram ainda mais após a crise mundial que se iniciou em 2008. A General Motors, principal montadora que ainda operava na cidade, pediu concordata após a crise, encurtando ainda mais o orçamento municipal.
A situação financeira da cidade agravou os problemas sociais. Atualmente, mais de 25% da população de Detroit está vivendo abaixo da linha da pobreza. Dentre as 60 maiores cidades norte-americanas, Detroit tem sido considerada a mais violenta nos últimos anos.

Pedido de falência

Para se resguardar, a prefeitura de Detroit valeu-se do Capítulo 9 do chamado Código Falimentar. Através deste dispositivo legal, uma cidade pode se “candidatar” à falência. Após dar entrada no pedido, uma comissão avalia, num prazo de 30 a 90 dias, se o município realmente apresenta condições que se enquadram na lei de falência. Caso a resposta seja afirmativa, Detroit terá algumas opções para quitar seus pagamentos, como, por exemplo, vender seus ativos municipais.
Nos Estados Unidos, esta situação não é uma exclusividade de Detroit. Após a crise iniciada em 2008, várias cidades pequenas se utilizaram do Código Falimentar. Antes de Detroit, a maior cidade a entrar com o pedido tinha sido Stockton, na Califórnia, que possui pouco mais de 300 mil habitantes. O pedido foi realizado em junho de 2012.
Fonte:
  http://www.tudoemfoco.com.br/com-700-mil-habitantes-detroit-pede-falencia.html#sthash.YcnCkhEu.dpuf

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O poder cotidiano da mídia


Quem desconhece que a cultura tem seus limites com certeza se encontra atordoado. É possível se inventar sonhos e até imaginar um mundo sem inquietações vingativas. Os paraísos existem para aliviar o cansaço da velocidade dos desejos. Mas o canto da ilusões não engana a todos. Serve para enfraquecer as tensões. A sociedade se multiplica, porém exige que haja ordens. Quem se incomoda monta suas rebeldias e desafia como Prometeu. Há diferenças que não são banidas e trazem sinais, muitas vezes, enigmáticos.
Somos formados por pedagogias que se renovam. A escola nos ensina ou apenas nos controla? Buscar as medidas do equilíbrio faz parte da história. Elas nunca foram encontradas, nem nas teoria mais ousadas. Existem especulações. Sartre afirmou que o inferno são outros, Descartes queria esclarecer suas dúvidas, Foucault fez denúncias complexas e ativas sobre os rigores da disciplina. Cada época vive construindo sociabilidades, contudo não há como desfazer as fragmentações. Por isso as crises expressam experiências descontínuas que não apagam suas ameaças.
Caminhamos como Sísifo. Os pesos se misturas com efêmeras sensações de leveza. A política e a ética se estranham, para satisfazer as corporações com suas desses lucrativos. Na sociedade do espetáculo, o divertimento invade os protestos, transforma tragédias em imagens apáticas. Criam-se distanciamentos com a fabricação de jogos imaginários. A cultura se alimenta de banalizações, no entanto os conflitos não deixam de ferir e registraram suportes para as relações de poder.
Como tudo tem seu preço, a verdade se localiza no vazio de relativismos lúdicos. Há a foto que é estampada na primeira página para provocar emoções. Será que há espaço para se testemunhar democracia ou o mercado possui o controle das nossas aventuras? As histórias de hoje se amarram em vestígios das histórias de ontem, acende memórias que se dissipam com facilidade. Indignações desatam nós que voltam com uma rapidez inesperada. O movimento do lembrar e do esquecer nos confunde, os sofrimentos parecem ficções que reforçam culpas e anulam ações de mudanças.
Se o nosso cotidiano está envolvido por condenações,  há fugas, mentiras, espelhos, esconderijos, brincadeiras que se balançam para que percamos as formas das coisas. É difícil dar nome ao que sentimos quando o comércio dos pecados desenha a geometria das trilhas. Tudo se dissolve em crenças que pregam paz, mas se movem com o sangue dos conflitos. O baile das máscaras anima orações e ritma as iras dos deuses. As sentenças justificam violências, os cinismos se conectam com diplomacias, as nações são apenas moradias artificiais de desesperos ousados.
Fonte:astuciadeulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Juiz de Bom Jardim promove cidadania nas escolas

Iniciativa do Juiz pode fazer diferença na vida dos jovens e impactar na educação.
Palestra na Escola Dr. Moacir Breno - Umari com o Juiz de Direito Dr. Luís Vital do Carmo Filho.
Fotos: Rosimere Alves Santos
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Sport empatou com Joinville em SC


Salvo por André, o Sport arrancou um empate em 1x1 com o Joinville em Santa Catarina, nesta quarta-feira (16). Em jogo válido pela 26ª rodada da Série A, o Leão conseguiu o gol salvador aos 44 minutos do segundo tempo, após bela jogada do meia Marlone. Já o tento do time catarinense foi marcado por Edigar Júnio, aos 38 minutos da etapa inicial.
Com o empate, o Leão permanece na décima posição do Brasileirão, com 37 pontos, enquanto o Joinville, com 23, amarga a vice-lanterna da Série A. O próximo confronto do rubro-negro pernambucano será no próximo domingo (20), quando encara o Vasco no Maracanã. E o técnico Eduardo Baptista já tem um desfalque: suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o meia Diego Souza não enfrenta os cariocas.
Com informações do Jornal do Commercio e Diário Catarinense.
Professor Edgar Bom Jardim - PE