segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Conheça as maravilhas da arte de Bom Jardim e de Pernambuco








*Gruta de Nossa Senhora de Lourdes



"Toda grande cidade tem museu. Em cada território existe um povo que tem história, memória, cultura e patrimônio. O Museu de Bom Jardim é o equipamento cultural que congrega um ambiente de salvaguarda, produção de encontros, celebrações, difusão de saberes e vitrine para nossa cultura, história e memória. Nosso museu é este espaço comunitário, democrático, múltiplo, aberto para o público se encontrar, ter acesso a sua história e memória, ser protagonista e valorizar nossa identidade cultural." *Professor Edgar Santos, criador do Museu de Bom Jardim - PE. Conheça o Museu de Bom Jardim - Semana Nacional de Museus 2021 CRÉDITOS Museu de Bom Jardim - PE Criação: Edgar Severino dos Santos - Museu de Bom Jardim - PE. Imagens, Arte e Edição: Akires Sabino da Silva. Música: Bráulio de Castro com participação de Doddó Félix. Cantor: Joaquim Gonçalves. Os direitos para uso e divulgação da música neste vídeo foi autorizado por Bráulio de Castro.

Foto: Gruta de Nossa Senhora de Lourdes - Umari, Bom Jardim - PE. Por Edgar S. Santos / Banco de Imagem Museu de Umari,

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 9 de novembro de 2024

Governadora Raquel Lyra e ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, assinam termo de adesão ao Plano Juventude Negra Viva






Parceria entre Estado e União foi formalizada nesta sexta-feira com foco na promoção da igualdade racial e na garantia de acesso a direitos pela juventude negra em Pernambuco
 
A governadora Raquel Lyra e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, assinaram, em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, nesta sexta-feira (8), o termo de adesão ao Plano Juventude Negra Viva. A parceria estratégica entre o Governo do Estado e o governo federal visa promover a igualdade racial e garantir acesso a direitos para a juventude negra. No âmbito estadual, as secretarias da Criança e Juventude (SCJ) e de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção à Violência (SJDH) serão responsáveis pela condução do Programa Juventude Negra. A vice-governadora Priscila Krause também participou da solenidade.

“Esse é um trabalho que exige de nós um esforço de união e de intersetorialidade, tendo o apoio do governo federal para que possamos, junto aos municípios, permitir que o nosso povo possa ser mais feliz. Que a nossa juventude negra não seja alvo de crimes, quando o que mais queremos é poder dar oportunidade através da educação, cultura, esporte e do lazer, permitindo que os nossos jovens negros possam ter o direito de sonhar. Sem sombra de dúvidas, é um dia histórico para Pernambuco”, destacou Raquel Lyra.

O Plano tem mais de 250 ações pactuadas envolvendo 18 ministérios federais e é estruturado em dez eixos centrais que buscam a promoção de políticas públicas que impactem diretamente a juventude negra. São eles: Segurança Pública e Acesso à Justiça; Geração de Trabalho, Emprego e Renda; Educação; Esporte; Cultura; Democratização do Acesso à Ciência e Tecnologia; Promoção da Saúde; Meio Ambiente, Garantia dos Direitos à Cidade e a Valorização dos Territórios; Fortalecimento da Democracia e Assistência Social.

“É um conjunto de ações que vai demandar tempo, é uma responsabilidade compartilhada. O jovem negro quer ter direito a sonhar e quer viver com dignidade. E a missão que temos hoje é honrar quem nos colocou aqui, quem veio antes de nós e as próximas gerações. Seguimos em uma luta constante pela melhoria da juventude negra do nosso país”, salientou a ministra Anielle Franco.
 
Em Pernambuco, todas as secretarias estaduais possuem um papel fundamental para implementar as ações contidas no documento por meio de diversos serviços promovidos com foco na população jovem, como o Fundo Inovar, da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Inovação (SCTI), a Jornada de Desenvolvimento Profissional, da Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo (Sedep), o Programa Casa das Juventudes e as Caravanas das Juventudes da SCJ. Para a secretária de Criança e Juventude, Yanne Teles, essa parceria vem para dar fim às desigualdades e ao racismo estrutural, ainda tão arraigado no nosso país. “Que a partir daqui possamos dar mais velocidade às políticas de segurança, educação, trabalho e tantas outras fundamentais na garantia de direitos e da cidadania plena dos nossos jovens”, ressaltou.
 
As secretarias de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção à Violência, e a de Criança e Juventude estiveram à frente da mobilização da escuta da Caravana Juventude Negra Viva, realizada pelo Ministério de Igualdade Racial, em Pernambuco. O processo dessas escutas, realizadas em todos os estados brasileiros, reverberou na criação do Plano Juventude Negra Viva.

A secretária de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção à Violência, Joana Figueirêdo, enfatizou que esse é um compromisso que busca assegurar um futuro promissor à juventude. “A realidade da juventude negra no Brasil demanda esforços coordenados e políticas públicas abrangentes para superar os obstáculos que limitam o acesso desse público a direitos básicos, como educação de qualidade, segurança e oportunidades de trabalho digno”, afirmou. “Tudo caminha para que aqui em Pernambuco possamos ter esse plano dando certo, constituindo uma ação com resultados importantes e dando uma contribuição ao Brasil, para que nós possamos avançar no enfrentamento ao racismo no nosso país”, evidenciou o senador da República, Humberto Costa.

Presente no evento, o deputado federal Clodoaldo Magalhães enalteceu a importância da articulação dos poderes públicos para a construção do plano. “Sem a articulação de toda sociedade não poderíamos fazer com que essa ferida, que já sangra há anos, pare de sangrar”, pontuou. A deputada estadual Rosa Amorim celebrou a iniciativa. “A adesão ao Plano Juventude Negra Viva nos enche de esperança, é importante porque precisamos reverter dados que escancaram o extermínio da juventude negra no Brasil”, defendeu a parlamentar.

Participaram da solenidade os deputados estaduais Doriel Barros e Dani Portela; os vereadores do Recife Ronaldo Lopes e Liana Cirne; a presidente em exercício do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, Germana Moraes; a corregedora-geral substituta e coordenadora do Grupo de Trabalho Racismo do Ministério Público de Pernambuco, Maria Ivana Botelho; os secretário de Políticas de Ações Afirmativas Combate e Superação ao Racismo do ministério da Igualdade Racial, Luis Paulo Bastos; e de Juventude da Secretaria Geral da Presidência da República, Jessy Dayane. Também participaram os secretários estaduais Carlos Braga (Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas), coronel Hercílio Mamede (Casa Militar) e Alessandro Carvalho (Defesa Social).



Fonte: 

imprensa.pe@secom.pe.gov.br

Foto: Hesiodo Góes

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Artistas de João Alfredo serão contemplados com a Lei Aldir Blanc






Músicos, artesãos, movimentos culturais como: maracatu, caboclinho, mestre de capoeira e da religião de Matriz Africana, serão contemplados

Atenção artistas e fazedores de artes do município de João Alfredo, localizado no Agreste Pernambucano, começou nesta terça-feira (05) as inscrições para o Programa Nacional de Apoio à Cultura Aldir Blanc (PNAB). A iniciativa visa estruturar o sistema federativo de financiamento à cultura mediante repasses da União aos Estados, Distrito Federal e Municípios de forma contínua. Com isso, será possível investir regularmente em projetos e programas, não só de modo emergencial como aconteceu em outros programas, como foi a Lei Aldir Blanc 1 e na Lei Paulo Gustavo.

Segundo Alex Lima, Diretor Municipal de Cultura de João Alfredo, as inscrições seguem até o próximo sábado, dia 09 de novembro, e será necessário o comprovante de residência de cada candidato no ato de inscrição. “Deixando bem claro, que cada artista de João Alfredo precisa apresentar o seu comprovante de residência, porque isso é uma Lei que cada município tem. E cada um contempla o seu artista local”, afirmou Alex.

Antes do início das inscrições, a Diretoria de Cultura de João Alfredo realizou duas escutas culturais, para os lançamentos dos editais, com músicos, artesãos, representantes de movimentos culturais como: maracatu, caboclinho, mestre de capoeira e da religião de Matriz Africana, dentre outros. A segunda escuta aconteceu na última sexta-feira, dia 01 de novembro, reunindo aproximadamente 80 disseminadores de artes, na sede da Diretoria de Cultura.

Serão mais de 120 artistas joãoalfredenses contemplados com o PNAB, Alex Lima explica como será a divisória por categoria. “Cerca de 40 músicos, 50 artesãos e vários projetos da cultura e de fazedores de artes serão contemplados com a Lei Aldir Blanc. Isso marca um grande momento para a cultura joãoalfredense na gestão do prefeito João Martins”, destacou o diretor de cultura.

Alex ressalta a importância de cada artista comprovar através de arquivos, que são verdadeiramente fazedores de cultura. “Por isso que pedimos uma comprovação mais recente, por exemplo, sou artesão e participei da Feira “Mostra Tua Arte, João Alfredo”, mostram as fotos da sua participação no evento”, explicou.

Após as inscrições cada projeto e artista passam por uma comissão julgadora que pontuarão cada iniciativa. O mês de dezembro é a previsão de pagamento para os fazedores de artes contemplados com a Lei Aldir Blanc.
 

As inscrições acontecem na sede da Diretoria de Cultura de João Alfredo, localizada na Av. Meira Vasconcelos, próxima à Assembleia de Deus e ao Banco do Brasil, das 8h às 16h. E seguem até o próximo sábado, 09 de novembro, no horário das 8h às 13h.

Informações de: oreporterquechegaprimeiro.blogspot.com/



Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

3 fatores que bolsonaristas celebram na vitória de Donald Trump



Trump e Bolsonaro se cumprimentam

Crédito,AFP

Legenda da foto,Vitória de Trump colocará em evidência Bolsonaro, avaliam apoiadores do ex-presidente brasileiro

A volta de Donald Trump à Casa Branca como novo presidente americano deverá produzir efeitos políticos diretos no Brasil e no mundo, segundo expoentes da direita bolsonaristas ouvidos pela BBC News Brasil.

Poucos dias antes das eleições americanas, realizada na terça-feira (5/11), na qual Trump derrotou a candidata democrata e atual vice-presidente Kamala Harris, a reportagem conversou com Paulo Figueiredo, ex-comentarista da Jovem Pan, e Ernesto Araújo, que chefiou o Itamaraty no governo Bolsonaro.

Ambos se envolveram, em diferente intensidade, em um esforço de brasileiros na campanha online pró-Trump e atuam como uma interface entre representantes da direita do Brasil e dos Estados Unidos, se consolidando como vozes influentes na diáspora brasileira em território americano.

Araújo soma quase 900 mil seguidores em sua conta no X (antigo Twitter) e, atualmente licenciado do Itamaraty, vende cursos online de formação política à direita, que ele admite ter criado sob "inspiração" do guru Olavo de Carvalho, morto há dois anos


Já Figueiredo, cuja conta na rede social X está atualmente bloqueada no Brasil por determinação do Supremo Tribunal Federal, reúne 1,3 milhão de seguidores ali. Nos EUA, ele consegue operar seu perfil normalmente, sem restrições legais

Figueiredo é alvo de investigação da Polícia Federal, que o acusa de ter participação na suposta tentativa de golpe de Estado liderada por alguns expoentes do governo de Bolsonaro depois da derrota eleitoral de 2022, o que ele nega.

Em diferentes graus, Araújo e Figueiredo estão convencidos de que, no poder, Trump colocará em evidência o ex-presidente Bolsonaro, levará o bolsonarismo a retomar seu foco em uma agenda de direita radical, produzirá impactos no modo como o Brasil combate as fake news e deverá aprofundar os intercâmbios políticos de lideranças conservadoras de direita em âmbito global.

Ernesto Araújo vende cursos online de formação política de direita inspirado em Olavo de Carvalho

Crédito,BBC News Brasil

Legenda da foto,Ernesto Araújo vende cursos online de formação política de direita inspirado em Olavo de Carvalho

Bolsonaro em evidência e mudança de atmosfera


Paulo Figueiredo recorda que o ex-presidente Donald Trump tem "um enorme carinho pessoal" por Bolsonaro e por seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Ele acredita que essa proximidade vai derivar em uma maior e natural atenção ao político brasileiro

Os bolsonaristas não estão sozinhos na avaliação. O ex-subsecretário do Departamento de Estado para o Hemisfério Ocidental, Thomas Shannon, que serviu também como embaixador dos Estados Unidos no Brasil, vê na volta de Trump ao poder como o provável início de um novo capítulo da recente história espelhada que Brasil e Estados Unidos têm escrito.

Nos últimos dez anos, os dois países viveram o desgaste dos políticos tradicionais, a ascensão ao poder de modelos populistas de direita, a derrota nas urnas dos representantes desse modelo (Trump e Bolsonaro), as contestações ao modelo democrático que culminaram em ataques físicos às instituições pelos apoiadores desses líderes, como a invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, e a depredação da Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.

Trump reeleito, disse Shannon, "deve ajudar Bolsonaro, porque mostra que é possível perder e ainda assim voltar ao poder quatro anos depois".

A questão é que, à diferença de Trump, Bolsonaro está inelegível.

O ex-presidente, que também é alvo de outras investigações no âmbito da Polícia Federal, não pode concorrer a cargos eletivos até 2030.

Em sentença de junho de 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entendeu que ele cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em uma reunião com embaixadores durante a campanha de 2022 na qual atacou, sem provas, as urnas eletrônicas.

Bolsonaro, no entanto, refuta o veredito e tem dito que vai concorrer em 2026, sem explicar como. Para que isso aconteça, ele teria que conseguir deixar sem efeito a punição do TSE.

Um dos caminhos seria aprovar no Congresso um projeto de anistia para ele e envolvidos no ataque à sede dos Três Poderes em janeiro de 2023.

A avaliação de analistas, no entanto, é que Bolsonaro, ao mesmo tempo em que demonstrou força nas eleições municipais nas grandes cidades, também amargou derrotas, o que não faria a pauta de anistia tão forte no Congresso.

Tanto Figueiredo como o ex-chanceler Araújo foram categóricos em dizer que Trump “não se envolveria na política interna do Brasil” quando perguntados sobre como o governo do republicano poderia influenciar a aprovação de um projeto de anistia.

Mas não descartam que Trump seja capaz de promover uma mudança de atmosfera que faça as autoridades brasileiras repensarem suas ações.

Musk e expectativa de pressão sobre Lula e STF

Elon Musk e Alexandre de Moraes

Crédito,Reuters

Legenda da foto,Elon Musk e o ministro do STF Alexandre de Moraes travaram batralha judicial

"Elon Musk vai ter influência no governo Trump, e o Brasil está no mapa mental do Musk, então eu acho que ele vai influenciar a percepção sobre Brasil", diz Ernesto Araújo.

No cálculo dos bolsonaristas, o tamanho que se projeta que o bilionário dono da Tesla, do X e da Space X, terá na futura administração é motivo de celebração.

"O grande tema do momento no mundo é a liberdade de expressão, e o Musk vê o Brasil como uma das principais frentes de batalha no assunto, por tudo o que aconteceu com o X", segue Araújo.

"Então é alguém que pode influenciar a administração do Trump em medidas que sejam, de certa forma, mais críticas da ausência de liberdade de expressão no Brasil, mais favoráveis a uma pressão.”

Como ex-chanceler do Brasil, Araújo disse não querer "entrar tanto em especulação sobre essa coisa de sanções".

"Porque isso depende, há coisas que são da alçada do Executivo, alguma investigação do Departamento de Justiça, mas é preciso ver se essa mudança de entendimento ficará só na Casa Branca, porque nem tudo depende só do presidente", explica Araújo.

Como ministro das Relações Exteriores do governo Bolsonaro, Araújo empreendeu alinhamento total do Brasil com a gestão Trump, mas não conseguiu aprovar um acordo de livre comércio com os Estados Unidos, uma meta do então governo, travada no Congresso americano.

Outro foco dos bolsonaristas é um projeto de lei, introduzido em setembro no Congresso americano, batizado de "No Censors on our Shores Act", ou algo como "Ato Sem Censores em Nossa Área de Jurisdição".

Quem copatrocina o projeto é o deputado Chris Smith, que prevê a cassação de vistos ou mesmo a deportação de "qualquer autoridade estrangeira envolvida em atos de censura" contra cidadãos americanos que, se estivessem nos EUA, violariam a primeira emenda da Constituição (que garante liberdade de expressão).

Tanto Figueiredo como Ernesto Araújo admitem que o alvo da lei são os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

"O projeto já está pronto para ser votado agora depois das eleições, a gente vai trabalhar para que seja votado ainda por essa legislatura na Câmara [de maioria republicana] e na próxima legislatura pelo Senado [que será de maioria republicana]", afirma Figueiredo.

"Não só os ministros ficariam impedidos de entrar nos Estados Unidos, mas também os delegados da Polícia Federal, juízes auxiliares, outras figuras que certamente a gente tem trabalhado para identificar. E aí a gente vai depender da sanção presidencial", segue ele, para quem Trump exercerá pressão sobre a base republicana em prol do projeto de lei.

"É um otimismo informado", acrescenta.

Um segundo projeto de lei, que prevê a proibição de que agências governamentais americanas financiem ações ou deem assistência com dinheiro público a entidades estrangeiras que "promovam censura" de entes americanos, poderia seguir o mesmo caminho legislativo. O texto foi igualmente criado pensando em punir o Brasil pelo caso com o X.

Já Ernesto Araújo se mostra menos seguro de um caminho legislativo tão certo para as medidas e tenta também reduzir expectativas: "Não é que Trump vai invadir o Brasil, precisa ver a estratégia que eles terão para o país, que instrumentos táticos estarão disponíveis, mas eu não espero nada dramático."

O ex-chanceler aposta que Trump poderia exercer algum protecionismo econômico e constranger empresas brasileiras ao abrir investigações por corrupção via Departamento de Justiça, como aconteceu com a Lava Jato. Ou mesmo focar em empresas chinesas atuando no Brasil.

O republicano tem prometido distribuir tarifas a produtos importados pelos EUA, o que também poderia afetar o Brasil.

Em setembro, no auge da batalha judicial com o STF, Elon Musk postou no X: ''Espero que Lula goste de voo comercial. A menos que o governo brasileiro devolva os bens ilegalmente apreendidos do X e da SpaceX, buscaremos a apreensão recíproca dos ativos do governo também."

"Se o Brasil continuar violando os acordos internacionais do qual é signatário, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, se o Brasil continuar nessa flagrante violação [do direito à liberdade de expressão], pode ser que leve a administração Trump ao ponto de, se necessário, aplicar sanções diretamente ao Brasil", opina Figueiredo.

Internacional de direita e volta ao bolsonarismo-raiz

Ernesto Araújo e, em menor grau, Paulo Figueiredo, expressaram certa expectativa de que o retorno de Trump ao poder leve Bolsonaro a retomar uma agenda mais ideológica e programática em direção à direita radical.

"Se o Trump vier com determinadas políticas que seriam semelhantes provavelmente às do mandato anterior, isso nos anima no Brasil, quem acredita nessas políticas de ideário conservador, até porque mostra que há viabilidade eleitoral nelas", diz Araújo.

Para ele, "o bolsonarismo se aproximou do centrão, não o centrão que se aproximou do bolsonarismo", afirma.

"Mas o exemplo de Trump, que volta ao poder sem ter se aliado a um Valdemar [da Costa Neto, presidente do PL], faz também ressurgir programas e discussões que estavam enterradas."

Trump foi capaz de colonizar completamente o Partido Republicano, enquanto que Bolsonaro falhou em criar o seu Aliança Brasil e acabou abrigado na legenda de Valdemar. "Eu acho um erro", diz Figueiredo.

"Nos EUA, foi a liderança que absorveu o partido, no Brasil foi o contrário", critica Araújo, que diz que a emergência do ex-coach e empresário Pablo Marçal, candidato derrotado nas eleições de São Paulo, é exemplo da "demanda que existe por um líder populista de direita."

Ernesto Araújo, que atualmente trabalha na assessoria internacional do partido de direita radical espanhol Vox, diz esperar que a chegada de Trump ao poder possa fortalecer a articulação de lideranças conservadoras em âmbito global.

A volta de Trump poderia, na visão do ex-chanceler, impulsionar o Foro de Madrid, uma espécie de internacional dos ideários conservadores e anticomunistas criada em 2020.

Araújo se entusiasma com as ideias de gestão que Elon Musk possa trazer para o grupo e imagina que os países possam replicar as estratégias de rede do bilionário.

O ex-chanceler brasileiro também tem a expectativa de que a chegada de Trump ao poder gere uma injeção de dólares no intercâmbio internacional deste campo político.

Fariam parte desta rede húngaros ligados ao governo de Viktor Orban, italianos do grupo da premiê Georgia Meloni, poloneses ligados ao presidente do país Andrzej Dudah, além de latinos dos movimentos de Javier Milei, na Argentina, e José Antônio Kast, no Chile


BBC Brasil

Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Dia Nacional da Cultura

MUSEU DE BOM JARDIM, PONTO DE MEMÓRIA DA NOSSA CULTURA



Museu de Bom Jardim. Instituição não governamental, democrática, independente, comunitária, que objetiva cuidar, preservar, promover, registrar, ressignificar, refletir sobre a vida social, fazer fluir a arte, a educação, a história, as tradições, memórias e manifestações da cultura popular de Bom Jardim, Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 2 de novembro de 2024

Tudo que você precisa saber antes de fazer a prova do ENEM 2024



O Blog Professor Edgar Bom Jardim apresenta temas que certamente serão parte dos conteúdos no ENEM 2024. Assuntos  transversais que conectam história, geografia, filosofia, sociologia, linguagens, biologia, economia, ciência e tecnologia. Acesse os vídeos e fique por dentro.








Nos últimos dez anos, o número de brasileiros com acesso à internet aumentou quase 80%! Mais conectado do que a média global, o país passa quase quatro meses na frente das telas, o que pode causar problemas na saúde física e mental e na qualidade dos relacionamentos. Além de falar a respeito dessas questões, a edição inédita do Matéria de Capa ainda reflete sobre como as pessoas podem usar a tecnologia a seu favor no dia a dia, sem que ela se torne um vício. #MatériaDeCapa #TVCultura

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Ataques motivados por intolerância religiosa têm crescido de número no Brasil. Praticantes de religiões de matriz africana são os mais visados. Mas muitos dos que atacam nem conhecem o Candomblé. A liberdade de crença é "inviolável", segundo a Constituição. Ainda assim, o Brasil registra uma denúncia de intolerância religiosa a cada 15 horas. Mas o número real é bem maior. Muitas vítimas, temendo represálias, não reportam os ataques às autoridades. O papel de todo mundo é denunciar qualquer tipo de preconceito. Participantes:
  • Pastora Anglicana Lusmarina Garcia
  • Mãe Baiana de Oyá
  • Frei David dos Santos
  • Ordep Serra, professor e antropólogo pela Universidade Federal da Bahia
  • Babalorixá Rychelmy Veiga
  • Alessandro Santos






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Nesse vídeo, Eduardo Marinho, revela toda a verdade sobre o Lula! Deixando de forma clara e evidente o que a mídia empresarial faz com a mente do povo ao criar interesses superficiais distrativos pra população não perceber as grandes falcatruas que acontecem nos bastidores da política Brasileira

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O programa trata do curto período do gaúcho João Goulart na presidência da República. Da renúncia de Jânio Quadros até o golpe civil-militar que interrompeu a democracia brasileira muita coisa aconteceu. Jango governou sob dois regimes diferentes, parlamentarista e presidencialista; enfrentou forte oposição da elite conservadora no Congresso Nacional; conviveu diariamente com acusações que o ligavam a comunistas revolucionários; tentou dar cabo a uma inflação alarmante e a uma progressiva elevação do custo de vida elaborando o Plano Trienal; aproximou-se, enfim, das esquerdas, a fim de conseguir apoio popular e pressionar o Legislativo a aprovar reformas de base, estruturais, como a reforma agrária. Jango é considerado fraco e vacilante por alguns. Por outros, um político que tinha boas intenções e não podia adivinhar um golpe que instituiria uma ditadura de 21 anos. De segunda a sexta às 09h e 20h, o programa Estúdio Univesp traz entrevistas, debates, matérias especiais, notícias e o resumo da programação na tela da UNIVESP TV. O canal para quem quer saber mais e aprender sempre!

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Esse é o Canal do Professor Doutor Renato Noguera, professor associado do Departamento de Educação e Sociedade, do Programa de Pós Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares do Programa de Pós Graduação em Filosofia da UFRRJ. Noguera é também pesquisador do Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (LEAFRO - UFRRJ) e coordenador do Grupo de Pesquisa Afroperspectivas, Saberes e Infâncias. É ensaista, dramaturgo, autor de literatura infantil e roteirista de animação


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Neste programa especial, o Café Filosófico convidou três importantes pensadores internacionais: o crítico literário norte-americano Fredric Jameson, o economista indiano Amartya Sen e o filósofo britânico Simon Blackburn. Jameson fala sobre o que está por trás do conceito de pós-modernismo e como ele alterou nossa consciência espacial;Sen questiona o conceito de Justiça e sua relação com a felicidade; e Blackburn apresenta, afinal, o que é a filosofia e como ela pode se aproximar de nosso cotidiano.






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Professor Edgar Bom Jardim - PE