domingo, 30 de outubro de 2022

O Brasil venceu o mal: Lula é eleito presidente. Confira momentos-chave que marcaram campanha para vitória histórica




Lula vestindo branco e com os braços para cima em sinal comemorativo

CRÉDITO,BUDA MENDES/GETTY IMAGES

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente do Brasil no domingo (30/10), com 50,83% dos votos válidos.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) teve 49,17%. Os votos nulos somavam 3,16% e os brancos, 1,43%. O TSE confirmou a vitória de Lula com 98,86% das urnas apuradas.

A apuração foi apertada na maior parte do tempo. Bolsonaro saiu à frente, mas Lula o passou quando quase 70% das urnas estavam apuradas e ampliou pouco a pouco a vantagem.

Este será o terceiro mandato do petista, que governou o país de 2003 até 2006, e de 2007 até 2011.

1. O apoio de uma 'frente ampla'

Lula conquistou aliados importantes, que foram além dos nomes previsíveis do espectro político da esquerda. Entre eles, os ex-opositores: o sutil apoio declarado por Ciro Gomes (PDT) e o apoio vocal e até militante de Simone Tebet (MDB), que tem acompanhado o petista nos atos de campanha.

"O candidato do PT conseguiu organizar em torno de si amplo apoio de segmentos sociais variados, incluindo classe de baixa renda, mulheres de vários campos profissionais, artistas, celebridades, parte da classe econômica, política e do capital financeiro", aponta a professora Maria do Socorro Braga.

Na avaliação do cientista político Creomar de Souza, Lula rompeu uma barreira ideológica ao conseguir apoios de figuras consideradas da centro-direita.

"Nomes como Simone Tebet e Fernando Henrique Cardoso, que não votaram no PT, isso é uma novidade no quadro político. Já os apoios que o Bolsonaro recebeu até agora são mais do mesmo. Não há ninguém que entrou no palanque que possamos dizer 'esse eu não esperava'."

2. Desempenho nos debates

Na avaliação de cientistas políticos, o desempenho do petista deixou a desejar em alguns momentos dos debates, tanto no primeiro quanto no segundo turno.

"Lula não usou bem o seu tempo e ainda buscou ingenuamente se colocar como colega de um político que defende dizimar o oponente. Como estadista que o Lula é, precisa ter outra postura e atitudes diante das agressões, acusações, pressões e ameaças de Bolsonaro. A depender dos temas, ele poderia ter sido mais propositivo, estratégico e até focado em desequilibrar Bolsonaro", opina Maria do Socorro Braga, professora de Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Mas em alguns momentos, Lula parece ter conseguido se comunicar bem com parte ampla do eleitorado, incluindo, possivelmente a parcela que ainda não havia decidido o voto. Entre os destaques, estão os momentos em que o petista ênfase ao legado de seu governo em políticas sociais e defendeu conquistas econômicas.

Contra o adversário, os destaques ficaram em transmitir mensagens sobre a má gestão de Bolsonaro durante a pandemia da covid-19, no âmbito da proteção do meio ambiente e em questionar Bolsonaro sobre o sigilo de cem anos, o caso da 'rachadinha' e a compra de dezenas de imóveis pela sua família.

3. Polêmicas protagonizadas por Bolsonaro

A campanha do oponente de Lula, Jair Bolsonaro, foi marcada por polêmicas.

Em 14 de outubro, durante uma entrevista a um podcast, Bolsonaro disse que "pintou um clima" durante visita a um grupo de meninas venezuelanas no Distrito Federal.

Na ocasião, ele associou as adolescentes à exploração sexual: "Tinha umas 15, 20 meninas, sábado de manhã, se arrumando, todas venezuelanas. Eu pergunto: meninas bonitinhas, 14, 15 anos, se arrumando no sábado para quê? Ganhar a vida."

A fala teve grande repercussão, com críticas pelo uso do termo.

Em outro episódio, na última semana de campanha, o ex-deputado carioca Roberto Jefferson, quando soube que seria preso pela Polícia Federal, disparou mais de 50 tiros e jogou três granadas contra servidores da PF, que ficaram feridos.

"Jefferson é apoiador declarado de Bolsonaro e o resultado, previsível, foi um efeito colateral negativo na campanha bolsonarista, atingida pelo efeito dos disparos. Sobretudo porque as vítimas foram policiais, uma das bases que ajudou a eleger Bolsonaro em 2018. Vale lembrar que essa atitude violenta foi a seguida a uma primeira, dirigida a uma mulher, a ministra Cármen Lúcia , público mais refratário ao Bolsonaro", diz Braga.

A violência à ministra Carmem Lúcia citada por Braga foi proferida por Jefferson durante sua audiência de custódia, em 25 de outubro. Em depoimento a Airton Vieira, juiz instrutor do ministro Alexandre de Moraes no Supremo, Jefferson disse que Cármen Lúcia age "pior que prostitutas".

"Essa fala contra uma ministra, mulher e sexagenaria, foi ruim para Bolsonaro na questão de estratégia de gênero. Como reflexo do que aconteceu com Jefferson, agora o presidente se manifesta contra o antigo aliado, e nas propagandas políticas, fala da segurança, penalização à mãos duras, mas sem falar da questão do armamento", afirma Luciana Veiga, professora de ciências políticas na UNIRIO.

4. Ativismo nas redes sociais

"A partir de um certo momento, os grupos antibolsonaristas passam a fazer uma campanha digital de forma muito agressiva, divulgando passagens que vão complicando o presidente Bolsonaro, como a declaração de Guedes sobre o salário mínimo [após o ministro afimar que o governo estuda desvincular o reajuste do salário mínimo à taxa de inflação], a questão do 'pintou um clima' e por fim os acontecimentos envolvendo o Roberto Jefferson", diz Creomar de Souza, cientista político fundador da consultoria política Dharma.

O deputado federal e ex-candidato à Presidência da República André Janones é uma das figuras-chave nessa postura mais agressiva do espectro político da esquerda nas redes sociais. Em suas redes sociais, Janones é marcante ao insuflar polêmicas envolvendo a família Bolsonaro e criticá-los, inclusive por meio de memes e vídeos.

5. Auge do antibolsonarismo

A rejeição a Lula e ao PT que aparece nas vozes da Vila Carioca ilustra um pouco do antipetismo que vai mudando de cara quando o partido passa de oposição a situação em 2002. Um processo que atinge uma espécie de ápice entre 2014, quando é deflagrada a Operação Lava-Jato, e 2018, no movimento que culmina com a eleição do presidente Jair Bolsonaro.

"O sentimento antipetista é um sentimento que existe meio pulverizado no eleitorado sem ter um grande sentimento de consolidação em algum lugar, que vai tendo no governo - nos governos petistas - razões para se fortalecer. Eu acho então depois o impeachment da Dilma e as denúncias em torno dela, do governo dela, nos escândalos de petrolão, Correios e tudo mais vão criando esse ambiente de fúria", disse o cientista político Glauco Peres, professor do Departamento de Ciência Política da USP (Universidade de São Paulo), à BBC News Brasil durante produção de vídeo sobre antipetismo na Vila Carioca, primeiro bairro de Lula em São Paulo.

A ascensão de Jair Bolsonaro, contudo, dá origem não só ao bolsonarismo, mas também ao antibolsonarismo, outra força que passou a mobilizar a decisão dos eleitores e que cresceu nos últimos quatro anos.

Pesquisas conduzidas pelo cientista político Leonardo Avritzer, da UFMG, com quem a repórter da BBC Camilla Veras Mota conversou, apontam que o antipetismo tem recuado desde as eleições de 2020, chegando a ser numericamente superado pelo antibolsonarismo recentemente.

Na pesquisa Ipec divulgada após o primeiro turno, em 5 de outubro, 50% dos entrevistados disseram que não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum — independentemente de quem fosse o opositor.

Ainda assim, Lula aparecr com rejeição de acima de 35% do eleitorado — um percentual ainda relevante, que dá um pouco da dimensão do desafio de um eventual novo governo. Cm informação BBC




Professor Edgar Bom Jardim - PE

'Nunca vi nada desse tipo no Brasil desde a redemocratização', diz ex-presidente do TSE sobre operações da PRF



O ex-presidente do STF Ayres Britto

CRÉDITO,MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

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Ayres Britto disse que se ficar comprovado que as ações da PRF tiveram o objetivo de prejudicar o acesso de eleitores às urnas, isso poderia comprometer a 'legitimidade' do segundo turno

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Ayres Britto demonstrou preocupação com as notícias sobre as operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizadas neste domingo (30/10) durante o período de votação de segundo turno.

Relatos de diversas partes do Brasil apontam que a PRF estaria parando ônibus com eleitores em direção aos locais de votação.

A operação se concentraria especialmente no Nordeste, região onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno das eleições.

"Nunca vi nada desse tipo no Brasil desde a redemocratização. Esse tipo de coação", disse o ex-presidente do TSE à BBC News Brasil.


As operações da PRF em rodovias brasileiras começaram a chamar atenção nas primeiras horas deste domingo, quando ônibus e outros veículos que transportavam eleitores a locais de voto começaram a ser parados.

Diversos relatos apontaram que veículos lotados de eleitores do presidente Lula foram abordados por agentes da PRF em todo o país, mas especialmente na região Nordeste.

As operações, no entanto, aconteceram após o TSE divulgar uma resolução proibindo operações da PRF relacionadas ao transporte público, gratuito ou não, de eleitores


Ayres Britto disse que se ficar comprovado que as ações da PRF tiveram o objetivo de prejudicar o acesso de eleitores às urnas, isso poderia comprometer a "legitimidade" do segundo turno.

"É preciso ver em qual medida isso (as operações) afeta o processo eleitoral como um todo. O que se pode dizer com segurança jurídica é que a PRF é um órgão de Estado e não de governo. Ela está submetida ao princípio constitucional da impessoalidade. A depender das circunstâncias, isso pode comprometer a normalidade e legitimidade do processo eleitoral", disse o ex-ministro.

Ayres Britto disse que, dependendo da gravidade das ações da PRF, o TSE poderia até adiar o horário de votação neste segundo turno, que vai até as 17h (horário de Brasília).

Em entrevista coletiva realizada na tarde deste domingo, porém, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, descartou a possibilidade de prorrogar o horário de votação por conta das operações da PRF.

Ele disse ter sido informado pelo diretor da PRF, Silvinei Marques, que os veículos abordados durante as operações foram liberados e que nenhum deles teria sido impedido de chegar aos locais de votação.

"Isso, em alguns casos, retardou a chegada dos eleitores até a seção eleitoral. Mas, em nenhum caso, impediu os eleitores de chegarem às suas seções eleitorais", disse o ministro.

Questionado sobre se o pleito poderia ser suspenso por conta do efeito das operações, Ayres Britto adotou moderação.

"Não tenho os elementos todos do caso para fazer um juízo técnico sobre isso", afirmou.

PRF fez operações no dia do segundo turno

CRÉDITO,GOVERNO FEDERAL

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PRF fez operações no dia do segundo turno

Número de operações maior

O número de operações da PRF chamou atenção já nas primeiras horas do período de votação. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, até às 12h35 deste domingo, foram realizadas 514 fiscalizações. O número seria 70% do que o realizado no primeiro turno.

Segundo o portal G1, foram contabilizadas 549 operações sendo que 272, o equivalente a 49,5% do total teria ocorrido no Nordeste.

Neste domingo, Alexandre de Moraes intimou o diretor-geral da PRF a parar as operações e a prestar esclarecimentos sobre o assunto. Após o encontro, Alexandre de Moraes informou que tinha obtido as informações que havia solicitado e que não teria havido prejuízo aos eleitores abordados pela PRF.

A BBC News Brasil enviou questionados à assessoria de imprensa da PRF. O órgão enviou uma nota oficial, mas não respondeu diretamente nenhuma das perguntas enviadas pela reportagem.

Na nota, a PRF diz que respondeu às notificações enviadas pelo TSE e que as ações do órgão nos últimos dias teriam sido responsáveis pela redução de 43% no número de mortos e de 72% no número de feridos em rodovias federais na comparação com o período próximo ao primeiro turno.

  • Leandro Prazeres
  • Da BBC News Brasil em Brasília

Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 25 de setembro de 2022

Lula tem 62%, Bolsonaro 22%, Ciro 5%





Pesquisa Ipec divulgada nesta quarta-feira (21) revela os índices de intenção de voto para o cargo de presidente entre os eleitores de Pernambuco. O ex-presidente Lula (PT) continua liderando a disputa no estado, com 64%, contra 22% do presidente Jair Bolsonaro.

Os índices são semelhantes aos registrados na pesquisa Ipec divulgada no dia 6 de setembro, quando o ex-presidente teve 62%, uma diferença dentro da margem de erro, e o atual presidente, os mesmos 22%.


A pesquisa contratada pela Globo ouviu 1.504 eleitores entre os dias 18 e 20 de setembro em 57 cidades pernambucanas. Margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%


A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o protocolo PE-03933/2022 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00352/2022.

O instituto também fez pesquisas com eleitores do estado para os cargos de governador senador.

*A candidatura de Padre Kelmon (PTB) foi protocolada junto ao TSE após o registro da pesquisa Ipec divulgada no dia 6 de setembro, por isso o nome do candidato não constou na pergunta de intenção de voto estimulada do referido levantamento.

**Os candidatos Constituinte Eymael (DC) e Pablo Marçal (Pros) não foram citados pelos entrevistados nesta pesquisa.



G1 PE
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Danilo cresce com o apoio de Lula e apoiadores já comemoram a chegada ao segundo turno. Adversários lutam no campo do tapetão para conter avanços do PSB



Divulgação
 A campanha de Danilo Cabral PSB cresce nas pesquisas, junto ao eleitorado de todo estado de Pernambuco, desperta ataques de adversários e tentativas de anulação da candidatura do PSB, por suposto uso da máquina pública. É fato que Danilo Cabral cresceu como foguete e toda oposição teme sua presença no segundo turno. Marília Arraes, Raquel Lira e Anderson Ferreira pedem a impugnação de Danilo.  FOTO: Divulgação JC. 

* Professor Edgar Bom Jardim - PE

Como votar nas Eleições 2022: as respostas para essa e outras dúvidas mais buscadas no Google


Mãos em cima de aparelho de biometria

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Teste com aparelho de biometria; você já sabe onde vai votar e quais documentos precisa levar?

Conforme se aproxima o primeiro turno, que ocorrerá no domingo 2 de outubro, perguntas sobre como será a votação, na prática, estão crescendo no Google, segundo dados compilados pela empresa.

Na última semana, perguntas como "que dia é a eleição de 2022" e "como votar nas eleições" tiveram crescimento de 5.000% em buscas na comparação com o período anterior de sete dias.

Com base principalmente em materiais informativos divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), a BBC News Brasil responde abaixo a perguntas em alta sobre as eleições

Que dia é a eleição de 2022?

O primeiro turno ocorrerá em 2 de outubro e incluirá a votação para cinco cargos: deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente

A depender dos resultados dessa etapa, o segundo turno, no domingo 30 de outubro, pode ocorrer para os cargos de governador e presidente. Ou seja, os demais cargos são decididos já no primeiro turno

Pode votar em outra cidade?

Outra pergunta frequente usando os termos "pode votar" é esta.

Todo eleitor tem seu domicílio eleitoral, que na prática, é um município. Não é possível estar vinculado a mais de um domicílio eleitoral ao mesmo tempo.

Existe a opção do voto em trânsito, uma solicitação para votar em outro domicílio eleitoral — o novo destino deve ser uma capital ou uma cidade com mais de 100 mil eleitores. Entretanto, o prazo para pedir voto em trânsito nesta eleição já passou, em 18 de agosto.

Em quantos deputados pode votar?

Dezenas de urnas em prateleiras

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No primeiro turno desta eleição, a votação será em candidatos para cinco cargos



Em ambas as datas, os eleitores votarão de 8h da manhã às 17h da tarde tendo como referência o horário de Brasília. A uniformização dos horários é uma novidade desta eleição e, com isso, por conta de diferentes fusos horários, o Acre e algumas seções no Amazonas terão a votação de 6h às 15h, para acompanhar a referência no horário de Brasília; e de 7h às 16h em Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Roraima.

Como votar nas eleições?

Título eleitoral

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Com informações básicas, é possível verificar em site e em aplicativo seu local de votação

É importante se preparar com antecedência não só para escolher bem seus candidatos, mas também para saber seu local de votação. É possível descobrir isso no site do TSE ou no aplicativo e-Título. Os TREs também oferecem atendimento presencial e por telefone ao público.

Para a preparação do eleitor, o TSE criou também um simulador de votação, em que se pode mexer em uma urna digital. Nela, é possível "votar" na ordem em que os cargos aparecerão na urna para votação no primeiro turno: deputado federal, deputado estadual, senador, governador e presidente.

O TSE estimula que os eleitores levem junto consigo para a urna uma colinha eleitoral com os números de seus candidatos. O site Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais permite consultar antecipadamente todos os candidatos e seus números por região.

Com quantos anos pode votar?

Essa é a pergunta mais buscada contendo os termos "pode votar" no Google desde o início da campanha, em 16 de agosto.

Já pode votar quem tem 16 e 17 anos, mas nesses casos, o voto é facultativo. A partir dos 18 anos, o voto é obrigatório. Essa regras valem para idades atingidas na data da votação.

O voto também é facultativo aos maiores de 70 anos e aos analfabetos.


Para onde vai meu voto depois que digito na urna?


No primeiro turno, o eleitor votará para os cargos de deputado estadual — ou distrital, no caso do Distrito Federal — e de deputado federal, com um candidato para cada um desses cargos.

Ou seja, uma pessoa vota em dois candidatos a deputado, um estadual e outro federal.

Aliás, para outro cargo do Legislativo, o de senador, há anos em que há duas vagas em disputa. Em 2022, porém, o eleitor votará apenas uma vez para senador.

Pode votar com a identidade?

De acordo com o site do TSE, o eleitor que souber seu local de eleição pode votar apenas com um documento oficial com foto, sem exigência do título de eleitor.

Com ou sem título em mãos, são aceitos como documento oficial com foto: carteira de identidade, passaporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação.

Certidões de nascimento e casamento não valem como documento para votar.


Professor Edgar Bom Jardim - PE