quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Paulo sobe e tem 42%; Armando cai para 28%, diz Datafolha


O governador e candidato à reeleição, Paulo Câmara (PSB), subiu para 42% e disparou na corrida pelo Governo de Pernambuco. O segundo colocado, senador Armando Monteiro (PTB), regrediu e marca 28%Com 3% estão empatados, Dani Portela (PSol), Julio Lossio (Rede) e Maurício Rands (Pros)Ana Patrícia Alves (PCO) e Simone Fontana (PSTU), ambas com 1%; votariam em branco, nulo ou nenhum candidato 15% dos entrevistados; 4% dos entrevistados não sabem em qual candidato votariam.

O levantamento foi realizado entre os dias 3 e 4 de outubro e a margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou menos.

Veja os números:

Paulo Câmara (PSB) - 42%

Armando Monteiro (PTB) - 28%

Dani Portela (PSOL) - 3%

Julio Lossio (Rede)- 3%

Maurício Rands (Pros) - 3 %

Ana Patrícia Alves (PCO) - 1%

Simone Fontana (PSTU) - 1%

Branco/nulo/nenhum - 15%

Não sabe - 4%

* Ana Patrícia Alves retirou à sua candidatura ao Governo de Pernambuco, nesta terça-feira (2).

Votos válidos

No cenário dos votos válidos, quando os votos brancos, nulos e os eleitores indecisos são exluídos da amostragem, Paulo Câmara (PSB) venceria ainda no primeiro turno. Com 52%, o candidato à reeleição teria mais que 50% dos válidos e mais um voto exigidos para encerrar o pleito. Armando Monteiro, com 35%, em segundo colocado; depois Dani Portela e Julio Lossio, 4%; Maurício Rands, com 3%; Ana Patrícia Alves (PCO), com 2%; e Simone Fontana (1%). Todos os candidatos somados abaixo de Paulo Câmara chegam aos 49%.

Veja os números: 


Paulo Câmara (PSB): 52%

Armando Monteiro (PTB): 35%

Dani Portela (PSOL): 4%

Julio Lossio (Rede): 4%

Maurício Rands (Pros): 3%

Ana Patrícia Alves (PCO): 2%

Simone Fontana (PSTU): 1%
Folha de Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Campanha de João Campos e Paulo Câmara cresce em Bom Jardim




Eleitorado de Bom Jardim recebe com muito carinho a candidatura de João Campos para deputado federal do município. Jovens, pessoas de média idade e idosos apoiam o candidato. João Campos faz dobradinha em Bom Jardim com dois candidatos estaduais: Creuza Pereira, ex- deputada federal e ex-prefeita de Salgueiro e com João Paulo ex-deputado federal e ex-prefeito do Recife. Muitos eleitores também  revelam que irão votar pra federal em João Campos e pra deputado estadual em Miguel Barbosa. Outros dizem que irão votar em João Campos e Zé Maurício. Há também aqueles que dizem que votam em João Campos e Joaquim Lira para estadual. Tem votos de João Campos também com Jerônimo. Os candidatos João Paulo, Creuza Pereira, Miguel Barbosa,  Zé Maurício e Joaquim Lira são da coligação do Governador Paulo Câmara. Jerônimo Cisneiro apoia Dani Portela da coligação PCB/PSOL. Diante deste contexto Paulo Câmara  é favorito em Bom Jardim. 

Creuza Perreira  tem apoio de Zé Rodrigues, Georgina Reis e sindicalistas.
João Paulo tem o apoio do professor Edgar Santos e do segmento cultural.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Paulo Câmara segue na liderança com 39%; Armando tem 27%, diz Ibope


Nesta terça-feira (2), mais uma pesquisa foi divulgada pelo Ibope. O atual governador e candidato à reeleição, Paulo Câmara (PSB) segue na liderança com 39% das intenções de votos. O petebista Armando Monteiro está em segundo lugar com 27%. 

O restante dos candidatos estão mais afastados da corrida ao governo do estado, Julio Lóssio (Rede) está empatado com o candidato Maurício Rands (PROS), ambos possuem 3% dos votos. Ainda de acordo com as pesquisas, Dani Portela (PSOL) possui 2%, enquanto Ana Patrícia Alves (PCO) e Simone Fontana (PSTU) estão com 1% das intenções de votos.

Os eleitores que votam em branco ou em nulo somam 15% das intenções de votos, enquanto os que não sabem ainda em quem votar ou preferiram não responder contabilizam 8%.

Levantamento
O último levantamento aconteceu nos dias 24 e 26. Quando comparados ao mais recente, o candidato pelo PSB, Paulo Câmara teve crescimento de 4%, enquanto Armando Monteiro (PTB), assim como Julio Lóssio mantiveram a mesma pontuação que a registrada anterior. Maurício Rands (PROS) e Dani Portela (PSOL) subiram 1%. Simone Fontana (PSTU) e Ana Patrícia Alves (PCO) se mantiveram com 1%.

Os que não sabiam ou não opinaram eram 7% e passou para 8% e os brancos e nulos tiveram queda de 8%. 

A pesquisa do Ibope tem margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi feito entre os dias 29 de setembro a 1 de outubro e 1.512 eleitores foram entrevistados.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Ato Público em Bom Jardim


Representantes de diversos partidos políticos, representantes de segmentos sociais, estudantes, lideranças sindicais, autoridades e estudantes participarão de um Ato Público programado para começar às 8:00 horas, nesta quarta-feira, dia 03 de outubro 2018, na Praça de São Sebastião, centro da cidade do  Bom Jardim. O objetivo do evento é alertar a sociedade para os perigos que ameaçam a democracia no Brasil nestas eleições. 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

João Campos e João Paulo bem aceitos pelo eleitorado de Bom Jardim

Renovação de liderança na política bonjardinese vem sendo considerada, graças ao apoio popular aos candidatos João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos, candidato a deputado federal e João Paulo, ex-prefeito do Recife, candidato a deputado estadual. 

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Política:Brasil precisa de políticos que cumpram a Constituição, não que queiram trocá-la, diz ministro do STF



Marco AurélioDireito de imagemNELSON JUNIOR/STF
Image caption'Precisamos de homens que cumpram e amem mais a Constituição, que tenham apego pelo que está estabelecido e cumpram o que está estabelecido'

Às vésperas de completar 30 anos, a Constituição Federal se tornou alvo das duas candidaturas à Presidência que lideram as pesquisas de intenção de voto.
Enquanto o programa de governo do candidato do PT, Fernando Haddad, propõe a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, o candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), general Hamilton Mourão, defende a convocação de uma comissão de "notáveis" para reescrever a Constituição.
Em entrevista à BBC News Brasil o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello criticou essas propostas. Para ele, o objetivo dos políticos deveria ser cumprir a Constituição que existe, e não substituí-la.
"O que precisamos é de homens públicos que observem a ordem jurídica constitucional. Temos um documento básico na República que é menosprezado. Por isso é que se fala tanto em redigir-se outra Constituição", disse o ministro ao ser perguntado sobre as propostas de Haddad e Mourão.
"Precisamos de homens que cumpram e amem mais a Constituição, que tenham apego pelo que está estabelecido e cumpram o que está estabelecido."
Especialistas em política e Direito Constitucional ouvidos pela BBC News Brasil afirmaram que, num momento de divisão e polarização do Brasil, a Constituição é uma garantia de que os direitos do grupo derrotado na futura eleição não serão atropelados.

ConstituinteDireito de imagemSENADO
Image captionPara ministro Marco Aurélio, ideia de nova Constituição é 'faz de contas' de que problemas do Brasil serão solucionados com novas leis

"Você tem um país polarizado, conflagrado, não é um momento de consenso. Abrir um processo constituinte nesse momento traz a possibilidade de um resultado não democrático", avalia o diretor da Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Oscar Vilhena.
"Nós tendemos a associar a Constituição com o regime em vigor. E há uma grande correlação entre democracia e a Constituição de 1988. Se você faz uma Assembleia Constituinte, você estará de certa forma argumentando por uma ruptura", completa o cientista político Timothy J. Power, diretor do Programa de Estudos Brasileiros da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

'Faz de contas'

A Constituição Federal foi elaborada após a ditadura militar por uma Assembleia Nacional Constituinte e promulgada em 5 de outubro de 1988. Os próprios deputados e senadores eleitos em 1986 tiveram o papel de elaborar a Carta Magna entre 1987 e 1988, e depois cumpriram o restante dos mandatos.
Chamado de "Constituição cidadã", o documento é reconhecido por consagrar uma série de direitos individuais e sociais, como direito à igualdade, à liberdade, à moradia e à saúde. Por outro lado, o texto é constantemente criticado por ser extenso e prolixo, e já foi emendado quase 100 vezes em 30 anos.
Mas, para Marco Aurélio, os políticos que propõem uma nova Constituição em vez de tentar alterações via emenda constitucional tentam vender um "faz de contas" de que isso resolveria todos os problemas do País.

Assembleia ConstituinteDireito de imagemSENADO
Image captionA Constituição Federal foi elaborada após a ditadura militar por uma Assembleia Nacional Constituinte e promulgada em 5 de outubro de 1988

"Com essas propostas, nós estamos homenageando o faz de contas de que teremos dias melhores a partir de uma nova Constituinte e de uma nova Constituição", disse.
"As mazelas do Brasil, principalmente no campo da corrupção, não são fruto da Constituição. São fruto do desrespeito da Constituição Federal pela administração pública. Estamos vivenciando uma crise em todos os sentidos, principalmente ética e moral."

O que diz a proposta de Haddad sobre a Constituição

Nem Mourão, nem Haddad deixam claro o que pretendem alcançar com uma eventual substituição da Constituição. Jair Bolsonaro não chegou a falar publicamente se concorda ou não com a proposta de seu vice na chapa.
No seu programa de governo, o PT diz que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff gerou um "desequilíbrio" entre os Poderes, dando a entender que Judiciário e Legislativo teriam ganhado preponderância em relação ao Executivo.
"A refundação democrática liderada pela Coligação o Povo Feliz de Novo implicará mudanças estruturais do Estado e da sociedade para restabelecer o equilíbrio entre os Poderes da República e assegurar a retomada do desenvolvimento, a garantia de direitos e as transformações necessárias ao país", diz o texto.
O programa diz que, se eleito, o candidato do PT vai "construir as condições de sustentação social para a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, livre, democrática, soberana e unicameral, eleita para este fim nos moldes da reforma política que preconizamos."

HaddadDireito de imagemHEULER ANDREY
Image captionNo programa de governo, o PT diz que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff gerou um 'desequilíbrio' entre os Poderes

Na prática, isso significaria a eleição de um grupo de pessoas para redigir a nova Constituição, que não seriam os deputados e senadores escolhidos na eleição do dia 7 de outubro.
Para Oscar Vilhena, da FGV, o PT quer alcançar dois obetivos com essa proposta: fazer uma reforma política que assegure governabilidade no Congresso e evite o risco de um impeachment como o de Dilma; e reduzir prerrogativas do Ministério Público e do Judiciário, em resposta às investigações que resultaram na prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"De um lado, temos a fragmentação partidária e a heterogeneidade das coalizões que decorrem do sistema presidencialista e que dificultam a vida de qualquer governo. De outro, temos um PT ressentido em relação ao Ministério Público e ao Judiciário", afirma.
Integrantes do PT têm feito críticas ao Ministério Público e ao Judiciário na condução da Operação Lava Jato, e às delações premiadas que embasaram a condenação de políticos.
Mas Haddad foi vago quando perguntado sobre as mudanças pretendidas pelo partido em relação à Constituição. No domingo, durante debate da Record TV entre candidatos à Presidência, o ex-prefeito de São Paulo afirmou que a ideia de convocar uma Constituinte foi de Lula e que a intenção é "criar uma Constituição mais moderna, maix enxuta, com princípios e valores bem constituídos".
Já para o professor Power, da Universidade de Oxford, a proposta teria o objetivo de angariar os votos dos descontentes com o atual sistema político.
"Acho que é um gesto populista com intenção eleitoral. Você está tentando sinalizar ao público que você acha que a democracia atual está moralmente arruinada e que precisa ser substituída. E que a forma de fazer isso é dizer que vai se livrar do que há lá e começar do zero."
"Mas isso tende a reforçar a polarização, porque cada grupo vai achar que o processo levará a um documento que eles não aceitariam."

Nova Constituição como forma de viabilizar propostas

Diferentemente do caso de Haddad, a proposta de nova Constituição não consta do programa de governo de Bolsonaro - foi verbalizada por Mourão, numa palestra em Curitiba no dia 13 de setembro.
Na ocasião, o general da reserva afirmou que uma Constituição não precisa necessariamente ser feita por "eleitos pelo povo" e sugeriu que uma comissão de notáveis elabore o texto, para depois submetê-lo a um referendo popular.
Ele justificou a ideia de fazer uma nova Constituição dizendo que a atual inclui regras desnecessárias que acabam gerando despesas para o país. "Tudo virou matéria constitucional. A partir dela, surgiram inúmeras despesas. A conta está chegando, está caindo no nosso colo. Chegou o momento em que temos que tomar uma decisão a respeito."

BolsonaroDireito de imagemDIEGO VARA/REUTERS
Image captionVice na chapa de Bolsonaro defendeu fazer uma Constituição a partir de um grupo de 'notáveis' que não precisariam ter sido eleitos pelo povo

Para os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, a intenção dos partidários de Bolsonaro pode ser a de viabilizar a aprovação das propostas de governo sem passar pelo Congresso Nacional. Isso porque o candidato do PSL, se eleito, não teria uma ampla base de sustentação no Legislativo, por ser de um partido pequeno, e precisaria enfrentar uma oposição forte de partidos de centro-esquerda e esquerda, como PT.
"Eu vejo que a base de apoio de Bolsonaro seria mais populista, no sentido de ser baseada na lealdade a uma pessoa em vez de lealdade a um partido. Nesse sentido, ele poderia querer passar por cima do Congresso Nacional e embarcar numa convenção constitucional que solidificaria seu apoio", disse Power.
Oscar Vilhena afirma que o próprio texto da atual Constituição seria um empecilho para que Bolsonaro implementasse parte de seu programa de governo, que inclui a castração química de homens condenados por abuso sexual, a redução da maioridade penal, a flexibilização do acesso a armas e classificar como terrorismo a invasão de proriedades rurais.
"A Constituição Federal tem um viéis progressista em relação a direitos e isso incomoda a candidatura Bolsonaro. Ele olha a Constituição como obstáculo ao modo como ele enxerga o mundo", diz o constitucionalista.

Mas há chances reais de substituir a Constituição?


Hamilton MourãoDireito de imagemBRUNO KELLY/REUTERS
Image captionGeneral Mourão argumenta que a Constituição atual é prolixa e levou país a crise financeira

A Constituição Federal não prevê, no seu texto, a possibilidade de ser "substituída". E emendas constitucionais precisam ser aprovadas por três quintos dos membros da Câmara e do Senado.
Para Marco Aurélio Mello, uma eventual convocação de uma nova Assembleia Constituinte ou de uma "comissão de notáveis" só poderia ocorrer por meio da aprovação de uma emenda constitucional.
É a mesma visão de Timothy J. Power, da Universidade de Oxford, para quem iniciar o processo sem autorização do Congresso seria uma "ruptura da ordem constitucional".
"Esse corpo (Assembleia Constituinte ou grupo de notáveis) não teria legitimidade legal e constitucional. Foi o que Nicolás Maduro (presidente da Venezuela) fez dois anos atrás. Ele perdeu a maioria no Congresso, então, ele criou uma Assembleia Constituinte nova por decreto. Não acredito que o Brasil aceitasse uma circunstância como essa."
E tanto Power quanto Vilhena destacam que, se a convocação da Assembleia Constituinte ou do "grupo de notáveis" tiver que depender do Congresso Nacional, dificilmente Haddad ou Bolsonaro conseguiriam os três quintos dos votos necessários para viabilizar abertura de um processo de troca da Constituição.
"Dificilmente qualquer candidato terá maioria no Congresso para propor uma mudança robusta. Abrir uma caixa de pandora como essa significa que qualquer um pode perder", avalia Vilhena.
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Professor Edgar Bom Jardim - PE

Polícia Federal faz operação contra golpes no INSS em Pernambuco

Policiais reunidos antes de sairem para cumprir mandados de prisão na Operação Garoa. Imagem: PF/Divulgação
Policiais reunidos antes de sairem para cumprir mandados de prisão na Operação Garoa. Imagem: PF/Divulgação

Uma operação para combarter fraudes e golpes contra a Previdência Social é realizada nesta segunda-feira (1°) em Pernambuco pela Polícia Federal. Cinco servidores de duas agência do INSS, uma localizada na capital e outra em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, já foram afastados de suas atividades e estão impedidos de exercer função pública. O afastamento dos funcionários públicos foi uma determinação da 36ª Vara Federal no Recife. Oito mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Recife e em Paulista.
De acordo com a PF, além de serem afastados das atividades, os servidores estão impedidos de sair do país. A Justiça Federal também já fez o bloqueio das contas bancárias e dos bens dos suspeitos investigados. Batizada de Operação Garoa, a ação conta com a participação de 43 policiais federais, cinco servidores da inteligência previdenciária. 

A investigação policial teve início em dezembro de 2017 a partir de relatórios do órgão de inteligência da Previdência Social que indicou uma série de irregularidades constatadas em benefícios assistenciais concedidos na Agência de Previdência Social (APS) em Paulista, com possível participação de servidores. Um relatório demonstrou que, no ano de 2016, a referida agência concedeu o montante correspondente a 19% da espécie Amparo Social ao Idoso em nível nacional, enquanto que a média por agência seria 3,21%, isto é, quase seis vezes  mais que a produtividade comum.

Verificou-se que benefícios de Amparo Social ao Idoso estavam sendo concedidos para pessoas cujos processos continham documentos de identificação com fotos idênticas. Com o avanço das análises, identificou-se que após a concessão, os benefícios eram transferidos entre várias cidades, inclusive entre Estados distantes, fato incomum nessa espécie de benefício destinado a idosos cuja condição geralmente não possibilita o deslocamento. Foram identificados casos, inclusive, que geraram a prisão em flagrante de pessoas que estavam se passando por titulares destes benefícios fraudulentos. 

Além disso, a PF constatou ainda que os benefícios estavam sofrendo alterações pelos servidores investigados, os quais cadastravam o pagamento do benefício em instituições financeiras sediadas em municípios no interior do Estado, distantes até 250 Km de Paulista. Relaciona-se também uma denúncia de que na mesa de trabalho de um dos servidores investigados foram encontrados diversos processos concessórios da espécie de Amparo Social do Idoso, dos quais se analisou uma amostra de 43, apontando-se diversas irregularidades, inclusive o cadastro de pagamento em instituições financeiras distantes.

A invetsigação revelou uma organização criminosa especializada na prática de fraudes à Previdência Social com especial atuação na região Nordeste do país, os quais criam pessoas idosas fictícias, utilizando esse cadastro para obter benefício no INSS em contas bancárias também falsas. A investigação, que ainda deve prosseguir para identificar outros envolvidos e mais benefícios fraudados, já estima que será evitado um prejuízo futuro de mais de 12 milhões de reais. Para se alcançar esse valor foram relacionados apenas 85 benefícios concedidos, analisados individualmente pela Força-Tarefa Previdenciária, podendo a fraude ser ainda maior.

De acordo com a PF, os investigados poderão responder na Justiça pelos crimes de estelionato majorado, formação de quadrilha e inserção de dados falsos em sistema de informação, além de outros crimes a serem revelados com a conclusão da investigação. As penas somadas podem alcançar mais de vinte anos de prisão. Não ocorreram prisões até o momento. 
Diário de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Dani Portela recebe apoio da Rede em pernambuco


Dani recebeu o apoio da Rede pouco mais de uma semana depois de a comissão executiva nacional expulsar por unanimidade o candidato Julio Lóssio, que continua concorrendo por meio de recurso impetrado no Tribunal Regional Eleitoral. “Também compreendemos a necessidade de apresentar uma alternativa para a política de Pernambuco, reafirmando o protagonismo das mulheres nesta disputa. Nossas propostas apontam para caminhos de um regime democrático e igualitário, que se contrapõe à política do ódio que pretendem semear em nossa sociedade. Acreditamos que não há como compreender um projeto de desenvolvimento dissociado da sustentabilidade ambiental e social, e por isso nós colocamos juntos nessa luta”, escreveu Dani.
Com Informação do Diário de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE