domingo, 28 de junho de 2020

Sepultamento do ex-vereador Natal de Bizarra será neste domingo



Faleceu no final da noite deste sábado, 27 de junho 2020, em sua residência o Senhor José Natal de Oliveira, conhecido em todo município por Vereador "Natal de Bizarra". Natal deixa sua esposa Ex- vereadora Cicinha Moura, 4 filhos e 7 netos. Seu corpo está sendo velado em sua residência e será sepultado neste domingo(28), às 16 horas e 30 minutos. A família enlutada agradece a presença e a solidariedade de todos. 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Carinho e afeto:Os amores desenham histórias



Conviver é uma busca de afeto. Nem todos conseguem parceiros que garantam solidariedade. A sociedade se multiplica rapidamente. Não faltam instituições confusas e tecnologias renovadoras.Mas nada consolida, para sempre, proximidades que provoquem alegrias e tragam generosidade. Nem tudo está cinza. Não se deve apagar as marcas da memória. Há lacunas imensas que inquietam. A história vai e vem, promete e nos agita. É uma convivência de tempos que surpreendem e atiçam a imaginação.

Quem ama se integra. O amor não é efêmero. Ele pede sossego, intimidade, luz. Reforça as possibilidades de sair para o mundo, distrai, encanta. Há dissonâncias. A homogeneidade não é absoluta. As invenções surgem para que o afeto se solte e não se aprisione. Amar é abrir gaiolas, sentir o cheiro da natureza, não ritmar o medonho, nem curtir egolatrias. Existem culturas diversas, ambições, narcisismos, pois o capitalismo caminha espalhando explorações. Porém, é sufocado por polêmicas, se envolve com crises e cinismos. A geometria possui avessos e contrapontos.

O amor se desintegra, quando se transforma em mercadoria.Tudo é presente, tudo é compra, tudo é vaidade. Não é fácil riscar os desconfortos daqueles que estimulam intrigas. O poder atrai, corrói os sentimentos. Nada se eterniza.As figuras dos deuses enchem templos, exigem crenças, porém não firmam tempos inatacáveis. Conviver é narrar histórias e aprender com elas. A fantasia espanta o pessimismo e o afeto tatua o azul que visita o horizonte.O planeta terra não cessa de girar, suspeitando da linha reta.

Se as histórias tentam a completude, mas falham, não se assuste. Não há como fixar a perfeição. O mito do pecado original está relacionado com a culpa. Freud analisou com profundidade nossas pulsões. As guerras nos fragilizam, as pandemias massacram a esperança, a respiração é fundamental para esticar as transcendências. As mentiras circulam, os amores desenham verdades, possuem lágrimas, descansam para desfiar os descasos dos tormentos. Não fique apático.Olhe a janela aberta e o sol banhando seu desejo.

Paulo Rezende/ A astúcia de Ulisses.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 27 de junho de 2020

Feira Livre de Bom Jardim-PE - Tempo de Pandemia

Muitos bonjardinenses não usam máscaras de proteção contra o coronavírus.  Conheça a feira de Bom Jardim- PE. Assista ao vídeo . Clique em LEIA MAIS. 


Vídeo produzido por Edgar Severino dos Santos - Museu de Bom Jardim-PE. Junho 2020


Fotos: Banco de Imagens do Museu de Bom Jardim - EASSESSORIACULTURAL

Professor Edgar Bom Jardim - PE



Coronavírus: O confinamento é 'o maior experimento psicológico da história', diz especialista em trauma

Ilustração de pessoas angustiadasDireito de imagemCECILIA TOMBESI/GETTY

Estima-se que pelo menos 2,6 bilhões de pessoas foram colocadas sob alguma forma de quarentena em março. Isso representa um terço da população mundial.

Em meados de junho, a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, já havia contaminado mais de 9 milhões de pessoas e matado pelo menos 470 mil.

Alguns países da Europa e Ásia começaram a relaxar suas medidas de contenção, mas na América Latina muitos continuam com severas restrições.

Esses longos meses de confinamento podem levar a consequências psicológicas em grande parte da população.

Segundo Elke Van Hoof, professora de psicologia da saúde na Universidade de Vrije, em Bruxelas, e especialista em estresse e trauma, estamos diante do "maior experimento psicológico da história".

A falta de atenção das autoridades à assistência psicológica durante a pandemia fará o mundo pagar o preço, diz ela.

A seguir, veja trechos da entrevista de Elke Van Hoof à BBC Mundo, feita por telefone.

Elke Van HoofDireito de imagemINGE WACHTELAER
Image captionElke Van Hoof, professora de psicologia da saúde na Universidade de Vrije, em Bruxelas, e especialista em estresse e trauma

BBC Mundo - O que a pandemia pode nos ensinar sobre como as pessoas respondem à adversidade?

Elke Van Hoof - Primeiro, que somos resilientes, ou seja, a maioria de nós conseguiu se reinventar e recriar nossas vidas da melhor maneira possível durante a quarentena.

Temos forças para nos tornar a melhor versão de nós mesmos, independentemente da situação difícil em que nos encontramos. Então, há uma mensagem de esperança.

Segundo, temos as habilidades e o treinamento para melhorar ainda mais, porque podemos treinar as pessoas para terem resiliência.

Poderíamos estar mais bem preparados se tivéssemos abordado a importância da saúde mental antes da covid-19.

Infelizmente, não vi a saúde mental recebendo a atenção adequada nos meses em que estivemos na pandemia. E acho que é certamente algo necessário, porque existe a possibilidade de que isso aconteça novamente.

Pode haver muitos obstáculos para a saúde mental daqueles que enfrentaram a doença em unidades de terapia intensiva ou têm um membro da família doente.

Aí vemos que existe um alto nível de estresse tóxico que devemos abordar e que precisamos monitorar. Também prevemos que haverá uma resposta tardia nessa população, de três a seis meses após o final da pandemia.

Portanto, ainda não temos uma boa imagem do escopo do que estamos enfrentando. Esse período de pandemia e a longevidade das possíveis consequências é algo para o qual não estamos bem preparados. É realmente um grande desafio.

BBC Mundo - Por que diz que a quarentena é o maior experimento psicológico da história?

Van Hoof - Porque não sabemos como as pessoas vão responder. O surto de Ebola, foi local, em menor escala e apenas em alguns países.

Agora, temos empresas que tiveram que fechar e um terço do mundo está confinado. Portanto, não temos um modelo, não sabemos o que vai acontecer. E isso para mim é a definição de um experimento.

BBC Mundo - Quais podem ser as consequências psicológicas?

Mulher de máscara em casaDireito de imagemCECILIA TOMBESI/GETTY

Van Hoof - A quarentena tem algumas possíveis consequências mentais.A primeira pode ser a pessoa ter a sensação de estar sobrecarregada, não ser capaz de lidar (com obrigações), ter problemas para dormir, ficar mais irritada...

Se você tem uma estrutura familiar, não está sozinho. Mas se você não tiver, tudo se torna bastante solitário. Muitas pessoas estão em quarentena há mais de dois meses, apenas com o contato social de ir ao supermercado ou conectar-se online em uma reunião ou encontro social. Então, os sentimentos de solidão aumentaram muito.

Ao mesmo tempo, quando somos atingidos por uma pandemia de tal magnitude, também tendemos a ser mais solidários e a ter um maior sentimento de coesão social, porque todos sentimos o mesmo. Existem más consequências, mas também existem algumas que dão esperança.

Mas com pessoas vulneráveis ​​é outra coisa. Existe um alto risco de que suas condições tenham progredido ou de que terão de enfrentar desafios adicionais. Falo de abuso de substâncias, vítimas de abuso físico ou de abuso de poder. Veremos quais são as consequências em alguns meses.

Os números variam em todo o mundo, mas existe o risco de a violência aumentar em casa. Esse não é um sinal bom, pois indica que a quarentena tem um efeito severo nas pessoas. Existem muitas incertezas e é por isso que acho que o que está acontecendo deve ser monitorado de perto para que possamos nos adaptar o mais rápido possível.

Precisamos garantir que exista um sistema de atendimento psicológico bem coordenado, que permita às pessoas resolver seus problemas por conta própria, mas para que também possam procurar ajuda para pessoas ou familiares que estão com problemas.

BBC Mundo - É possível que pessoas desenvolvam distúrbios com estresse pós-traumático, como observamos em guerras?

Van Hoof - Sim. Se olharmos para as pesquisas que existem hoje, vemos que o nível de estresse está alto. No entanto, acreditamos que apenas uma pequena porcentagem desse nível de aumento se transformará de fato em transtorno de estresse pós-traumático aproximadamente de 5 a 10%.

E existem certos grupos de risco que podemos identificar. Os mais óbvios são as pessoas que trabalham na área da saúde porque estão na linha de frente.

Mãe e filhoDireito de imagemCECILIA TOMBESI/GETTY

Há também aqueles com membros da família que foram afetados ou que morreram devido à covid-19. E também mulheres com crianças pequenas, jovens e adultos jovens, porque não suportam o confinamento.Portanto, há vários grupos de alto risco que podem ser identificados. Mas os números ainda não estão claros e só saberemos com certeza em um ano, eu acho.

BBC Mundo - Que sintomas devem causar alerta?

Van Hoof - Uma pessoa pode desenvolver qualquer sintoma. Entre eles: sentir-se mais ansioso, sentir pressão no peito, falta de ar, não dormir bem, ficar mais irritado, ficar muito emotivo...

Temos que enfatizar que essas são respostas normais a uma situação excepcional e é um sinal de que o corpo e o cérebro estão tentando se adaptar à nova realidade.Mas quando ficar alerta? Quando a pessoa não consegue mais funcionar normalmente em sua rotina. É aí que é bom procurar ajuda, e pode ser autoajuda ou apoio profissional.

Em muitos países, há sites nos quais uma pessoa que não está se sentindo bem pode obter ajuda. Uma boa ferramenta para saber quando você está em uma zona vermelha (alerta) é o que chamo de "pontuação APGAR (pela sigla em inglês)", que normalmente é usada para monitorar crianças pequenas e que agora adaptamos como uma ferramenta para saber quando alguém precisa fazer alguma coisa sobre seu emocional.

APGAR significa "aparência, desempenho, crescimento, emoções e relacionamentos".

A aparência se refere a que você não pareça estar bem porque não está dormindo ou se cuidando durante esse período, enquanto o desempenho pode ser baixo ou alto e funciona tanto no trabalho quanto em casa.

Crescimento é a capacidade e vontade de adquirir novas informações. Se você geralmente entende as coisas razoavelmente rápido e de repente se vê dizendo: "eu não estou entendendo o que estão tentando me dizer" e pede para as pessoas repetirem as coisas três vezes e ainda assim você não entende pode ser sinal de que seu cérebro não está tendo a capacidade ou a vontade de assimilar novas informações.

Elke Van HoofDireito de imagemKOEN BAUTERS
Image caption"Quando ficar alerta? Quando a pessoa não consegue mais funcionar normalmente em sua rotina", diz a psicóloga.

As emoções dizem respeito a como você as controla, se fica mais emotivo, mas também se mostra uma resposta mais agressiva. E os relacionamentos estão ligados a uma mudança dramática na maneira como você se relaciona com outras pessoas. Pode ser que você fique mais solitário ou procure outras pessoas porque tem medo de ficar sozinho.

A regra geral é que, se pelo menos dois desses cinco denominadores pararem de funcionar abruptamente, você deve procurar ajuda, pois pode estar sofrendo de estresse tóxico.

BBC Mundo - Por que diz que é necessário prestarmos atenção aos tratamentos psicológicos, do contrário, sofreremos consequências?

Van Hoof - Se não prestarmos atenção suficiente e dermos uma resposta tardia ao estresse tóxico, as pessoas ficarão mal e não conseguiremos fazer a economia funcionar novamente. As empresas fecharam e, para recuperar a economia e prosperar novamente como sociedade, precisamos que as pessoas se sintam bem, sem estresse ou esgotamento. Portanto, se não prestarmos atenção suficiente à saúde mental, não haverá resiliência. Se não respondermos rapidamente a possíveis problemas que as pessoas possam sofrer, teremos uma bomba-relógio. Essas pessoas são as mesmas de que precisamos para dirigir nossa sociedade após o confinamento.

BBC Mundo - No início da pandemia, você fez uma pesquisa para descobrir os efeitos do confinamento na saúde mental dos participantes. Que resultados observou até aqui?

Van Hoof - Cerca de 50 mil pessoas de todo o mundo participaram da pesquisa online. Os resultados mostram que tivemos uma queda geral na resiliência de nossa população de 10%. E registramos um aumento nos níveis de estresse tóxico na população geral de mais de 10%. Cerca de 30%, ou 1 em cada 3 pessoas, se sentem muito estressados. E isso é muito.

BBC Mundo - É tarde demais para agir?

Van Hoof - Nunca é tarde demais, mesmo que um país não esteja fazendo nada no momento. Você sempre ganha quando se encaminha para melhores cuidados de saúde mental para a população em geral. Temos muitas ferramentas, como assistentes sociais, psicólogos e autoajuda. Se você tentar os métodos de autoajuda três vezes e eles não funcionarem, é bom procurar ajuda profissional. Pergunte ao seu clínico geral e ele poderá encaminhá-lo para o melhor atendimento psicossocial possível. Não duvide.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

MARIA CORREA COMPLETA 72 ANOS COM SAÚDE E PROSPERIDADE



Natural de Bom Jardim, no agreste pernambucano, Maria Corrêa, comemora hoje, dia 27 de junho, mais um ano de vida. Primeira filha de uma família de nove irmãos. Mãe de 13 filhos, vó 13 netos e tem duas bisnetas.

Maria Corrêa, ama suas raízes e procura sempre preservar os bons costumes família. Trabalhou na agricultura, é cristã, pertencente a igreja católica, gosta de viajar e está sempre a lado dos parentes. 

Nesta data especial, toda família deseja muitos anos de vida com alegria, felicidades, paz, saúde e tranquilidade e faz votos de que a luz divina guie todos os passos de uma irmã presente, mãe amorosa, avó e bisavó carinhosa e uma cristã dedicada a Deus e família. Parabéns!


Com informações de Luís Correa
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Live de Maciel Santos debate Olhares Sobre o Racismo



Nesta sexta, 26.06.2020, o programa Dialogando para Construir recebe o Professor Edgar S. Santos, para um bate papo com o tema: Um olhar sobre o racismo, os preconceitos e a consciência negra.

Tudo começa às 19hs, aqui em nossa Fanpage, nos sentiremos felizes se você participar conosco. https://www.facebook.com/maciel.santos.754?epa=SEARCH_BOX

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Raio é considerado o maior em distância horizontal e representa duas vezes a distância entre São Paulo e o Rio de Janeiro



Nesta sexta-feira (26), o comitê da Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou que dois novos recordes ligados a relâmpagos foram estabelecidos. O primeiro deles foi registrado no Brasil, em 2018, e marcou o maior raio em distância horizontal. Já o segundo aconteceu na Argentina, no ano seguinte, e se refere ao relâmpago com maior duração.


O recorde brasileiro aconteceu em 31 de outubro de 2018, e mais que dobrou a marca anterior. Segundo os cientistas, os 709 km representam a distância entre Boston e Washington DC ou ainda duas vezes o espaço entre São Paulo e o Rio de Janeiro. O recorde anterior foi estabelecido em 2007, quando um raio de 321 km foi registrado em Oklahoma, nos Estados Unidos.

ReproduçãoImagem do raio que bateu o recorde de maior distância. Foto: Organização Meteorológica Mundial

A marca argentina aconteceu em 4 de março de 2019, no norte do país e registrou um relâmpago que se desenvolveu por 16,73 segundos. A maior duração anteriormente registrada era de 2012, na França, com 7,74 segundos.

Novas tecnologias

Os novos recordes só foram possíveis graças a novas tecnologias de imagem de satélites. “Estes são registros extraordinários de eventos de relâmpagos únicos. Os extremos ambientais são medições vivas do que a natureza é capaz, assim como o progresso científico em poder fazer tais avaliações”, afirmou Randall Cerveny, um dos chefes da OMM, que ainda destacou que é provável que fenômenos ainda mais extremos sejam encontrados.

A OMM também faz o alerta de que os raios representam um grande perigo para a população, e essas descobertas são importantes para a “segurança, engenharia e preocupações científicas”.

Via: Uol/ Olhar Digital

Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Militar e ligado ao mercado financeiro: quem é Carlos Decotelli, novo ministro da Educação




Entusiasta da financeirização da Educação, o novo ministro foi descartado por Abraham Weintraub em agosto do ano passado. Veja mais:

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira 25 sua nova escolha para o lugar de Abraham Weintraub: Carlos Alberto Decotelli, 67 anos, é o novo ministro da Educação.

No currículo, uma longa carreira relacionada ao mercado e uma breve passagem pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em 2019, sem grandes políticas destacáveis atribuídas à sua gestão, mas com debates sobre a incorporação da educação ao mercado financeiro.

Segundo dados do MEC, Decotelli fez pós-doutorado na Bergische Universitãt Wuppertal, na Alemanha, é doutor em administração financeira pela Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, e mestre em administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O novo ministro soma-se também ao núcleo militar do governo, pois é oficial de reserva da Marinha Brasileira. No entanto, este não é o único núcleo pelo qual transita: o ministro é alinhado a Paulo Guedes, com quem co-criou um MBA de Finanças no IBMEC (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais), do qual Guedes foi vice-presidente. No currículo, também consta que Decotelli tem experiência como professor de pós-graduação na área de Finanças e que também trabalhou com o ex-ministro da Justiça Sergio Moro na PUC-RS.

Atuação no FNDE

O atual ministro ajudou a consolidar o MEC na equipe de transição de governos entre 2018 e 2019, antes de Bolsonaro efetivamente assumir como presidente. A gestão inicial, no entanto, não funcionou como o esperado: no dia 8 de abril, o ministro Ricardo Vélez seria o primeiro da pasta a cair. No seu lugar, assumiu Abraham Weintraub.

Carlos Alberto Decotelli foi diretor do Fundo Nacional pelo Desenvolvimento da Educação (FNDE) entre fevereiro e agosto de 2019. Nas agendas cumpridas no Congresso Nacional e em encontros com secretários estaduais e municipais de Educação, Decotelli chegou a sugerir a criação de um investimento para o setor ligado aos bancos e ao mercado financeiro, aos moldes do que acontece com o ramo imobiliário e o agronegócio.

“Hoje nós temos a LCA – Letra de Crédito do Agronegócio –, para garantir a segurança alimentar do brasileiro, usando mecanismos de mercado de capitais. Nós temos a LCI para garantir a segurança imobiliária, flexibilidade empresarial e operacional para o mercado. Nós deixamos aqui uma provocação: Se nós somos da educação, por que não criarmos a LCE, replicando com inteligência, criatividade e mecanismos legislativos a maneira pela qual tivemos lá nos anos 80 a solução de mercado de capitais? ”, disse o então presidente do órgão em agosto, na Câmara dos Deputados, um pouco antes de sair do cargo.

Foi exonerado do cargo no dia 29 de agosto de 2019 e estava designado para ser Secretário de Modalidades Especializadas, que cuida de projetos de educação para crianças com necessidades especiais. No entanto, para a surpresa de Decatelli, Weintraub decidiu nomear Ilda Ribeiro Peliz, nome também apoiado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Carta Capital

Professor Edgar Bom Jardim - PE

O cantor e compositor bonjardinense Roberto Cruz participa do desafio Forró da Esperança no São João da Globo NE.


Nesta quinta-feira, 25 de junho 2020, o programa  NE 1 da Globo Nordeste, vai apresentar mais uma edição  do quadro FORRÓ DA ESPERANÇA.  Roberto Cruz, cantor e compositor bonjardinense será o artista desafiado.  Acidade de Bom Jardim vai ficar sintonizado na  Globo, ao meio dia, para  apreciar o talento deste matuto nascido no sítio Pindoba. 
Roberto Cruz tem grande capacidade e talento  para compor músicas de forró, frevo, brega. Muitos artistas já gravaram suas composições. Participou na Alemanha de um importe festival que divulga o forró na Europa.   Roberto também é o autor da música Paixão Vermelha e Preta.           Acesse este link e confira:
Professor Edgar Bom Jardim - PE

STF proíbe redução de salários de servidores públicos



Em decisão nesta quarta-feira 24, o Supremo Tribunal Federal (STF) votou por impedir que estados e municípios reduzam o salário de servidores públicos como forma de ajuste das contas públicas.

A Corte julgou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2338, movida pelos partidos PT, PCdoB e PSB, que questionou a constitucionalidade da redução de salários.

No recurso, as legendas apontaram como inconstitucional a interpretação de dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal que permita a redução de vencimentos de servidores públicos para adequar as despesas com pessoal.

A análise começou em fevereiro de 2019 e foi suspensa em agosto. Faltava o parecer decisivo do ministro Celso de Mello, em um placar que não havia alcançado a maioria necessária para declarar inconstitucionalidade aos dispositivos questionados, já que apenas seis de 11 decanos haviam se manifestado nesse sentido.

Além de Celso de Mello, votaram contra a redução de salários os ministros Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Luiz Fux e Marco Aurélio Mello. A decisão vale para estados, municípios e para a União.

Carta Capital

Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 24 de junho de 2020

"Tentarei minha reeleição com trabalhos que realizei", diz Vereadora Lene Cadete



A vida pode nos proporcionar diversas oportunidades. É preciso seguir firme nos objetivos.  Assim  Josilene Vicente Pereira Cadete. Filha de agricultores, cresceu tendo uma vida simples. Hoje, casada, 40 anos de idade, mãe, próspera  avicultora,  vereadora de Bom Jardim. Nunca imaginou ser vereadora.

Eleita pelo Partido Progressista( PP), obteve 669 votos nas eleições de 2016. Já foi aliada do ex-prefeito Miguel Barbosa.
 
Hoje, filiada ao Partido Social Democrático(PSD) acompanha o prefeito João Lira.  Lene Cadete tem atuação voltada para  questões ligadas a melhoria de estradas vicinais  na região de Pindobinha e  Bizarra. 

O Blog Professor Edgar Bom Jardim,  segue  firme com a  série de entrevistas, promove o bom debate democrático. 
Estimular a reflexão sobre temas essenciais ao interesse público, fazer  questionamentos sobre a política, o exercício da cidadania, seus avanços e entraves em Bom Jardim é fundamental neste momento.  É hora de avaliar. 2020 é ano de eleições municipais. Dia 15 de novembro é decisivo.
Estamos escrevendo e registrando uma página da história política atual com a participação da mulher no parlamento municipal. Vamos conhecer um pouco mais da ação e do pensamento da vereadora e  pré-candidata Lene Cadete. 

1- O que motivou a senhora entrar na política? Retribuir à sociedade aquilo que obtive dentro dela.

2- A que partido é filiada? Filiada no PSD.

4- A senhora se define como uma política de direita, esquerda, centro ou centrão?Centro.

5- Que avaliação a senhora faz da sua atuação como vereadora? Dentro do possível, boa.

6- O que a senhora destaca como mais importante no exercício deste mandato? Ter sido o canal para a realizações de várias solicitações dos habitantes do nosso município.

7- Como é a convivência com seus colegas na  Câmara ? Como é conviver com as críticas dos vereadores da oposição e, muitas vezes, ter que ficar calada? Tenho boa convivência com os colegas vereadores.  Respeito as opiniões da oposição e espero o mesmo respeito pra  minhas opiniões.

8- Muitas populares dizem que os vereadores não fazem nada. Por que as pessoas afirmam isso? O que será que elas querem dizer? Será que existe uma falha de comunicação entre vereadores e o povo? Quanto à opinião das pessoas sobre os vereadores pergunte para eles.

9- O que é ser mulher, mãe, esposa e vereadora? Como conciliar tudo isso nesse tempo de pandemia? Difícil. Tento fazer o melhor possível.

10- Como a senhora avalia a gestão do prefeito João Lira? É uma gestão de muitas realizações.

11- Por que tantas críticas ao trabalho do prefeito? Qualquer prefeito sempre terá críticas da oposição.

12- Como a senhora avalia a gestão do governador Paulo Câmara? Acredito que o governador tenta fazer o melhor.

13-Como a senhora avalia a gestão do presidente Bolsonaro? Administra tentando o melhor pra o Brasil.

14- Hoje, a senhora apoia João Lira. Antes também esteve ao lado do prefeito Miguel Barbosa. Isso significa que pode avaliar  os dois governos. Quem foi melhor para Bom Jardim nestes últimos 8 anos?  Explica onde foram bem e onde falharam: Minha posição como Vereadora é colaborar com qualquer prefeito em benefício do Município. Miguel tem seu lado positivo e João Lira também.

15- Vereadora Lene Cadete, por que poucas mulheres participam da política?  Política não é para mulheres ou nossa sociedade ainda é machista? As mulheres estão participando cada vez mais da política.

16- O que você quer para Bom Jardim-PE no presente e no futuro? Administração Municipal, Estadual e Federal que torne o nosso Bom Jardim melhor de se viver.


17- Qual foi sua maior alegria e maior decepção como vereadora? Alegria foi ter a oportunidade de lutar pelo meu povo. Decepção não ter concluído todos os meus projetos.

18- Como você avalia a ação do prefeito João Lira no combate a pandemia? Boa, com as medidas possíveis.


19- Bom Jardim é um município agrícola. O prefeito João Lira deu pouca atenção para o setor produtivo. Por que a senhora e os demais vereadores que residem no campo não cobraram mais ações para o agricultor ter melhor produtividade, gerar renda e criar empregos no campo? Por que estamos a desejar quando se fala em produção agrícola no município? Não concordo com a afirmação de que João Lira não deu atenção. Entre dezenas de apoio aos produtores rurais visite a passagem molhada do Camará,  por onde se escoa grande parte da produção agrícola do município. Mais melhorias com certeza virão nos próximos 4 anos.

20- Por que não houve uma cobrança de todos os vereadores para que acontecesse a realização do concurso público? Tem muita gente contratada e há quem receba menos que o valor do salário mínimo?  Desconheço quem ganha menos de um salário mínimo. Sobre o concurso público, inclusive eu, na condição de vereadora, encaminhei um Requerimento Nº 014/2017.


21- É muito comum nas eleições os agrados, atendimento de pedidos pessoais, favores, situações  que levam ao fenômeno político chamado compra de votos. A senhora é contra ou a favor dessa prática? Até quando vamos conviver com esse engano que leva o Brasil à situação de desigualdade no processo democrático? O que pode ser feito para isso não ocorrer em Bom Jardim? É possível ou impossível?Todos precisam se utilizar desse expediente para garantir a vitória nas eleições? Não trabalho com compra de votos. Tentarei minha reeleição com trabalhos que realizei.

22- Quem vai ganhar a próxima eleição para prefeito de Bom Jardim? Quem o povo decidir.

23- Cite três  bonjardineses que considera notáveis: Dr Noé Souto Maior Júnior (Noezinho), José Maria Guerra(Zé Maria da Construção) e  José Aluizio (JA bebidas).

24- Deixe sua  mensagem aos bonjardineses: Vocês bonjardineses tenham Fé em Deus e Nossa Senhora Aparecida que dias melhores certamente virão. Abraço Lene Cadete.




Por Edgar S. Santos
Foto: Rede Social

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Brasil vive seu pior momento desde o "descobrimento" em 1500




Nos primeiros quatro meses deste ano, uma área com o dobro do tamanho da cidade de Nova York foi destruída

Um grupo de aproximadamente 30 instituições financeiras em todo o mundo exigiu que o governo brasileiro freie o desmatamento na Amazônia sob risco de interromper investimentos no País. As informações foram publicadas pelo jornal britânico Financial Times, na terça-feira 23.

Segundo o veículo, os investidores direcionaram uma carta ao governo brasileiro sinalizando preocupação com o aumento das taxas de desmatamento no País sob o governo de Jair Bolsonaro.

“Considerando o aumento das taxas de desmatamento no Brasil, estamos preocupados com o fato de as empresas expostas a desmatamento potencial em suas operações e cadeias de suprimentos no Brasil enfrentarem uma dificuldade crescente de acessar os mercados internacionais. Também é provável que os títulos soberanos brasileiros sejam considerados de alto risco se o desmatamento continuar”, escreveram, conforme reproduziu o jornal.

“Como instituições financeiras, que têm o dever fiduciário de agir no melhor interesse de longo prazo de nossos beneficiários, reconhecemos o papel crucial que as florestas tropicais desempenham no combate às mudanças climáticas, protegendo a biodiversidade e assegurando serviços ecossistêmicos”, assinala o grupo, representado por 29 instituições financeiras que gerenciam mais de US$ 3,7 trilhões em ativos totais.

Ainda de acordo com a publicação, um gerente de portfólio de um grupo europeu de gerenciamento de ativos, que assinou o documento, disse não se tratar de apenas uma ameaça. “Consideraríamos desinvestir. Acreditamos que o Brasil pode enfrentar desafios econômicos estruturais se não ajustar seu curso de ação.”

A principal preocupação dos investidores gira em torno da indústria brasileira de frigoríficos que corre o risco de ser excluída dos mercados internacionais por causa de seu suposto papel no desmatamento. A JBS do Brasil tem sido repetidamente acusada por ambientalistas de comprar vacas de terras desmatadas na Amazônia.

Ainda de acordo com a publicação, os investidores destacam que, nos primeiros quatro meses deste ano, uma área com o dobro do tamanho da cidade de Nova York foi destruída. Madeireiros ilegais e garimpeiros aproveitaram a diminuição da fiscalização durante a pandemia de coronavírus para derrubar florestas. A terra é geralmente convertida em pasto para criar gado, continua o diário.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelou que, de janeiro a maio deste ano, o desmatamento na Amazônia alcançou 2.032 km². A taxa é a maior desde agosto de 2015, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) passou a medir a devastação da floresta. Há um aumento de 34% em comparação com a devastação no mesmo período no ano passado e 49% acima da média histórica, entre os anos de 2016 e 2019. A área devastada é 33% maior do que a cidade de São Paulo.

Com informações de Carta Capital

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