segunda-feira, 11 de junho de 2018

Salas lotadas e pouca valorização: ranking global mostra desgaste dos professores no Brasil. Qual a qualidade da educação bonjardinense?

Professora em sala de aula em Curitiba, em foto de arquivoDireito de imagemPEDRO RIBAS/ANPR
Image captionPara OCDE investimentos em 'quantidade' de professores são geralmente feitos em detrimento da qualidade do ensino
O Brasil possui um dos maiores números de alunos por sala de aula no ensino médio entre mais de 60 países analisados no estudo Políticas Eficazes para Professores: Compreensões do PISA, publicado nesta segunda-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
De acordo com o documento, as escolas públicas do Brasil têm 22 alunos por professor no primeiro ano do ensino médio. O total é o mesmo quando se incluem as instituições privadas.
Esse número só é maior na Colômbia, que acaba de entrar para a OCDE, com 27 alunos por turma. No México, também membro da organização, o total de estudantes por professor varia entre 17 e 27.
Na China, país mais populoso do mundo, há apenas 12 alunos por professor.
"Classes menores são frequentemente vistas como benéficas porque elas permitem que o professor se focalize mais nas necessidades individuais dos estudantes", diz o estudo.
Segundo a OCDE, é preciso reduzir o tamanho da sala de aula e aliviar a carga horária de ensino do professor, ampliando dessa forma o tempo que else passa preparando aulas, em orientação pedagógica (tutoria) ou atividades de desenvolvimento profissional. E, para isso, uma solução seria aumentar o número de professores.
"Os sistemas de educação precisam determinar quantos professores são necessários para oferecer uma educação adequada para seus estudantes", diz a OCDE.
No Brasil, problemas de salas de aula lotadas, jornadas duplas de trabalho, com carga horária excessiva, são enfrentados por muitos professores e provocam desgastes em relação à profissão.
O PISA, no qual se baseia o relatório divulgado nesta segunda, é um vasto conjunto de estudos internacionais que visam medir o desempenho de sistemas educacionais de países membros e não membros da OCDE, como o Brasil.
O PISA é realizado com jovens na faixa de 15 anos, o que corresponde ao primeiro ano do ensino médio.
Adolescente com mochila nas costas sobe escadas em instituição de ensinoDireito de imagemANDRÉ NERY/ MEC
Image captionHá mais professores alocados a escolas com alunos em condições socioeconômicas baixas, mas nem sempre o resultado é melhor qualidade do ensino
O estudo Políticas Eficazes para Professores diz ainda que a maioria dos países do PISA tem alocado mais professores a escolas consideradas desfavorecidas - onde há mais alunos com condições socioeconômicas mais baixas - para compensar as desvantagens na comparação com escolas onde estudantes têm mais poder aquisitivo.
Mas isso nem sempre resulta em melhor qualidade do ensino, diz a OCDE. Isso porque, geralmente, "professores nas escolas mais desfavorecidas são menos qualificados e têm menos experiência" do que nas instituições com condições superiores, ressalta a organização.
Na prática, diz a organização, os efeitos positivos de aumentar o número de professores nas escolas desfavorecidas são minados se não for levada em conta a questão da qualidade do professor.
"Os estudos têm mostrado que investimentos na quantidade de professores são geralmente feitos em detrimento da qualidade do ensino", ressalta a OCDE.
"Estudos revelam que professores com qualificações mais fracas são mais propensos a ensinar em escolas desfavorecidas, o que pode levar a um potencial menor de oportunidades educacionais para estudantes dessas escolas", afirma o documento.
Homem escreve números em quadro negroDireito de imagemPEOPLEIMAGES / GETTY
Image captionNo Brasil, 60% dos professores com menos qualificação educacional tendem a trabalhar mais em pequenas cidades, de acordo com estudo

Especialização

O estudo, que enfatiza a importância do ensino de alta qualidade para reduzir as desigualdades sociais, também revela que apenas 29% dos professores de ciências no Brasil têm especialização na área.
Em países como a Finlândia, que estão entre os que apresentaram os melhores resultados do teste do PISA na área de ciências, a proporção de professores especializados nessa disciplina nas escolas públicas do país é 83%.
"Alguns estudos têm mostrado que alunos que aprendem com professores com formação específica em uma área têm melhores performances na disciplina", afirma a OCDE.
Como o último PISA focou na área de ciências, os dados sobre a especialização dos professores dizem respeito à área.
"Quanto maior a diferença de qualificação dos professores de ciências entre escolas desfavorecidas e favorecidas, maior também é a diferença da performance em ciências entre estudantes na base e no topo do status socioeconômico."
No Brasil, 60% dos professores com menos qualificação educacional tendem a trabalhar mais em pequenas cidades, afirma outro estudo da OCDE divulgado nesta segunda-feira, Professores em Ibero-América: Compreensões do PISA e do Talis.
"No Brasil, professores não especializados em ciências em escolas desfavorecidas ensinam assuntos que não estavam incluídos em sua formação ou programa de qualificação com mais frequência do que professores não especializados em escolas favorecidas."
O estudo específico sobre países ibero-americanos também nota que a demanda por professores aumentou na região devido ao rápido crescimento do número de estudantes matriculados, sobretudo na América Latina, em razão de um maior acesso à educação.
Em resposta à essa demanda, "os requisitos para ingressar na profissão docente foram reduzidos", afirma o documento.
Professora escrevendo em quadro negro numa sala de aulaDireito de imagemALEXEYRUMYANTSEV / GETTY
Image captionNo Brasil, apenas pouco mais de 10% dos professores acham que a profissão é valorizada pela sociedade
Isso fez com que a profissão começasse a ser desvalorizada, vista como um ofício de poucas exigências e baixa qualificação, acrescenta a organização.
No Brasil, apenas pouco mais de 10% dos professores acham que a profissão é valorizada pela sociedade.
Entre 2003 e 2015, mais de 493 mil novos alunos no Brasil foram somados ao total da população estudantil de 15 anos, um aumento de 21%.
A expansão das matrículas, diz a OCDE, se deve a melhoras na capacidade para manter os alunos no sistema de ensino à medida que eles progridem a níveis superiores.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Mundo: O que querem Trump e Kim na cúpula histórica. 5 chaves da reunião em Cingapura

Ilustração com caras de Trump e Kim Jong-un
Image captionO encontro entre Trump e Kim Jong-un está marcado ocorrer nesta terça-feira em Cingapura
Donald Trump e Kim Jong-un... cara a cara.
É uma cena difícil de imaginar, mas, se tudo correr como planejado e os presidentes dos Estados Unidos e da Coreia do Norte se reunirem pela primeira vez nesta terça, em Cingapura, o encontro entrará para a História.
Mas o que pode sair daí? O que o líder norte-coreano realmente quer? Kim e Trump vão repetir os insultos que ambos trocaram no passado? Ou vão se abraçar como Kim fez com o presidente sul-coreano Moon Jae-in dois meses atrás?
Por que o encontro de Cingapura é tão importante?
A BBC News tenta responder a esta e a outras questões sobre esse encontro aqui.

Por que essa reunião será histórica?

Analistas e a imprensa vêm repetindo que esta será uma reunião "histórica", mas já houve outros encontros muito importantes ao longo das negociações que tentam normalizar a situação na península coreana.
Há apenas dois meses ocorreu outra "cúpula histórica": a dos dois líderes coreanos na fronteira que separa o Norte e o Sul, onde ambos se comprometeram a buscar a "completa desnuclearização" da península e o fim do conflito que se arrasta desde 1950.
No entanto, a conversa entre os governos norte-americano e norte-coreano é mais relevante.
Trump e Kim Jong-unDireito de imagemREUTERS
Image captionPara se encontrar com Trump, Kim realizou a viagem mais longa desde que passou a governar a Coreia do Norte
Por quê? Por uma razão simples: é uma situação sem precedentes. Nunca antes um presidente dos EUA, no exercício do cargo, reuniu-se com o líder norte-coreano no poder.
E isso não significa que essa conversa não tenha sido tentada antes ou que as negociações entre os dois países não ocorriam; mas nunca aconteceu de os governantes de ambas as nações se sentarem à mesma mesa.

Por que Cingapura?

Depois de cogitar lugares como a Mongólia e até a zona desmilitarizada que separa as duas Coreias - e que, apesar de seu nome, é uma das fronteiras mais militarizadas do mundo -, a Coreia do Norte e os Estados Unidos decidiram se reunir em Cingapura.
O pequeno e moderno país, localizado no sudeste da Ásia e considerado um dos "tigres" econômicos da região, é uma nação com a qual tanto os EUA quanto a Coreia do Norte têm boas relações e, portanto, é um espaço neutro e seguro.
Fachada do hotel CapellaDireito de imagemREUTERS/CAPELLA SINGAPORE
Image captionO luxuoso hotel Capella, que já abrigou cantores como Lady Gaga, é o local marcado para a reunião dos dois líderes em Cingapura
Pyongyang tem até uma embaixada na cidade-Estado, algo não muito comum, e sempre manteve com Cingapura uma estreita cooperação comercial, interrompida no ano passado pelo aperto das sanções internacionais.
Além disso, Cingapura também se orgulha de sua estabilidade e segurança, graças às inúmeras e rígidas regras que tem (como a proibição de protestos).

O que Trump está procurando na reunião? E Kim?

Vamos começar com Trump.
No início, o presidente dos EUA deixou claro que seu objetivo era que Kim se livrasse de suas armas nucleares imediatamente e de forma unilateral, mas depois moderou seu discurso.
Em entrevista ao canal Fox News, Trump disse que gostaria que a desnuclearização da Coreia do Norte fosse realizada "imediatamente, mas fisicamente uma fase transitória poderá ser um pouco necessária".
Imitadores de Kim Jong-un y Donald Trump.Direito de imagemGETTY IMAGES
Image captionImitadores de Kim Jong-un e Donald Trump já estão circulando por Cingapura
"Eu gostaria que soubéssemos o que Trump quer alcançar. De certa forma, o que ele está fazendo é redefinir o êxito que ele busca", diz David Kang, diretor do Instituto de Estudos Coreanos da Universidade do Sul da Califórnia.
A desnuclearização verificável, a meta estabelecida pelo presidente dos Estados Unidos, pode levar anos, segundo especialistas da área.
No entanto, o mero fato de que a reunião ocorra pode ser interpretado por ambos os líderes como um êxito.
"Ironicamente, o senso comum nos diz que a Coreia do Norte é quem quer reconhecimento e vê a reunião como um prêmio, mas, de certa forma, Trump também está feliz com esse encontro apenas para mostrar ao mundo que ele pode fazer algo que os outros não conseguiram no passado ", afirma Kang.
Kim, por sua vez, ao se sentar à mesa com Trump, busca ser "aceito internacionalmente como um poder nuclear", diz Sue Mi Terry, que trabalhou como analista de assuntos coreanos para a CIA (agência de inteligência dos EUA) entre 2001 e 2008 e como conselheira dos governos de George W. Bush e Barack Obama.
"Ele quer respeito (...). Após levar sete anos para terminar um programa de armas nucleares como o que ele diz ter concluído, ele não se importa em sentar com Washington como um igual e falar sobre o controle de armas."
Michael Madden, especialista em liderança norte-coreana, também acredita que ele vai buscar "segurança": facilitar futuras interações diplomáticas com os americanos e abrir as negociações para assinar o tratado de paz para acabar com a Guerra da Coreia - o conflito nunca terminou formalmente, apenas foi "congelado" pelo armistício assinado em 1953.
Tudo isso pode levar a Coreia à sua abertura para o mundo exterior, e assim o país conseguiria ajuda para sua debilitada economia. Este seria seu terceiro objetivo: melhorar a situação interna do país.
Kim Jong-un e Moon Jae-inDireito de imagemREUTERS
Image captionKim Jong-un e o líder sul-coreano Moon Jae-in se comprometeram a acabar com as hostilidades

O que eles conseguirão?

Em geral, analistas consultados pela BBC News Mundo não esperam grandes anúncios em Cingapura. Mas, segundo eles, isso não quer dizer que o encontro não seja considerado um sucesso diplomático.
"Se eu acredito que isso vai levar ao desmantelamento total e verificável do programa de armas nucleares da Coreia do Norte? Não. Mas será que vamos ter algum acordo sobre alguns aspectos do seu programa nuclear? Claro", diz Sue Mi Terry, atualmente associada ao Centro de Estudos Estratégicos e de Segurança de Washington.
"Esperamos um comunicado conjunto semelhante ao que aconteceu em Panmunjom", diz Madden, referindo-se às conclusões do encontro entre Kim e o líder sul-coreano em abril.
O melhor resultado possível, na opinião de Kang, é que os EUA e a Coreia do Norte falem em detalhes sobre como irão manter suas relações e que Pyongyang dê alguns passos a mais em direção à desnuclearização.

O mundo será um lugar mais seguro após esse encontro?

Embora ambos os líderes sejam bastante imprevisíveis e Trump tenha dito que abandonará a reunião caso as coisas não saiam bem, são poucas as chances de que a situação piore, diz Kang.
Para o diretor do Instituto de Assuntos Coreanos, já foram alcançados resultados inimagináveis ​​há seis meses.
"Se eu tivesse dito que a Coreia do Norte pararia voluntariamente seus testes de mísseis e testes nucleares, que desmontaria seus locais desses testes e estaria disposta à desnuclearização em seus termos, que iria aos Jogos Olímpicos de inverno realizados na Coreia do Sul, e que falaria de se abrir para o mundo, as pessoas teriam rido de mim!", diz ele. "E foi isso que ela fez, são grandes concessões (...) Então, mesmo que (a reunião) dê errado, teremos uma situação diferente da anterior."
Há também aqueles que são mais pessimistas.
"Trump e Kim não têm uma relação. O problema no caso da cúpula de Kim e Trump é que eles não têm um ponto para onde voltar", diz Nikolai Sokov, que trabalhou para o Ministério das Relações Exteriores da antiga União Soviética e participou de negociações com os EUA sobre as armas nucleares da Rússia. "Se eles falharem, será ruim."
Professor Edgar Bom Jardim - PE

PESQUISA:Temer é o presidente mais impopular na história recente

Duzentos milhões de brasileiros querem Michel Temer fora do governo. A população não suporta mais tanto desgoverno, injustiça e corrupção.

A crise provocada pela paralisação dos caminhoneiros e a lenta retomada da economia aumentaram a impopularidade de Michel Temer. Segundo o Datafolha82% dos brasileiros consideram seu governo ruim ou péssimo. A taxa de reprovação aumentou 12 pontos percentuais desde abril, quando o presidente era rejeitado por 70%. Com isso, Temer bate seu próprio recorde como presidente mais impopular desde a redemocratização do país. Em setembro, ele atingira 73%.

Segundo o levantamento, realizado pelo Datafolha nos últimos dias 6 e 7, após a paralisação dos caminhoneiros, apenas 3% dos brasileiros consideram o governo Temer ótimo ou bom. Outros 14% acham sua gestão regular. A impopularidade de Temercresceu em todas as faixas de renda e escolaridade, e nas cinco regiões do país. No Nordeste, o presidente é rejeitado por 87%. No Sul e no Sudeste, o índice é de 80%.
O presidente abriu seu governo rejeitado por 31% dos brasileiros, mas o percentual subiu já nos meses seguintes, após a adoção de uma agenda de aperto fiscal e com o envolvimento de seu grupo político em escândalos de corrupção. Em 2017, após a delação da JBS, o presidente alcançou 69% de reprovação. O índice subiu levemente depois que Temer foi denunciado por corrupção e ficou praticamente estável até voltar a subir agora.

A pesquisa mostra também que as Forças Armadas são a instituição em que a população deposita mais confiança, embora o índice tenha apresentado uma ligeira queda. O percentual de entrevistados que diz confiar muito nos militares passou de 43%, em abril, para 37%. Outros 41% dizem confiar um pouco na instituição e 20% não confiam.

Os índices de credibilidade mais baixos foram registrados para partidos políticos (68% não confiam), o Congresso (67%), e a Presidência (64%). Segundo o Datafolha, 14% confiam muito e 43% confiam um pouco no Supremo Tribunal Federal. Outros 39% não confiam na corte. A imprensa tem a confiança total de 16% dos brasileiros, enquanto 45% ­dizem confiar um pouco e 37% não confiam na instituição.
Foto: Marcos Correa/Agência BrasilCom informações de Folha de Pernambuco.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Pernambuco: chapa oposicionista terá Armando Monteiro (PTB) concorrendo a governador e Mendonça Filho (DEM) ao Senado

Membros da Frente das Oposições são aliados de TEMER no estado.

Fernando Bezerra Coelho, Mendonça Filho e Armando Monteiro Neto
Fernando Bezerra Coelho, Mendonça Filho e Armando Monteiro NetoFoto: Anderson Stevens/Folha de Pernambuco
Com a presença de parlamentares e prefeitos de diversos municípios de Pernambuco, a Frente das Oposições (PTB, DEM, PSDB, PRB, Podemos, PV, PRTB e PPS) anunciou, na manhã desta segunda-feira (11), os nomes de Mendonça Filho (DEM) e Armando Monteiro (PTB) para as eleições de outubro próximo. O petebista assume a cabeça da chapa, com o democrata se lançando para o Senado. O ato ocorreu no Hotel Bugan, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

Primeiro a discursar, o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) fez a apresentação de Mendonça Filho e afirmou que "Pernambuco cobra altivez dos seus homens públicos".

Pré-candidato ao Senado, o democrata também discursou e disse que, quando se anda nas ruas, há uma "uma vontade clara de mudanças". Mendonça Filho ressaltou que o grupo das oposição conseguiu aglutinar forças que estavam em campos diferentes no passado e que, neste processo, "não houve uma busca obstinada e individual do poder pelo poder", nem "houve aquela troca de solavancos para ocupar um posto de destaque nesse desafio de liderar o Estado de Pernambuco".

"Pernambuco, hoje, perdeu protagonismo, perdeu força porque não temos líder a frente do nosso Estado", criticou. "E aí nós oferecemos alguém que, com certeza, conduzirá o Estado na boa rota. Exercendo autoridade sem ser autoritário. Fazendo com que o seu entorno não tenha mais força do que a própria cadeira do governador. Em Pernambuco, a voz da mudança é Armando Monteiro Neto".

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) também fez críticas a condução do Governo do Estado. E, apesar de lembrar de ter demonstrado desejo em disputar o cargo de governador, fez afagos ao petebista. "Eu queria estar jogando em outra posição. Mas eu quero lhe dizer com muita lealdade, com muita transparência, a minha vida já tem 36 anos de disputa política. Foram nove eleições para Governo do Estado, estive do lado do vencedor sete vezes. Estou com a percepção que tem cheiro de mudança no ar. Por isso que a gente precisava ter um nome que pudesse unir a nossa gente", declarou.
O senador Armando Monteiro Neto (PTB) discursa durante lançamento da chapa majoritária
Crédito: Anderson Stevens/Folha de Pernambuco

Último a discursar, o senador Armando Monteiro Neto, que se lançou candidato ao Palácio do Campo das Princesas, respondeu ao colega de Congresso. "Eu sei que você pretendeu liderar esse projeto. As circunstâncias e a vida não permitiram que você tivesse agora nessa posição. Mas quero dizer que esse projeto precisa muito de você. Do seu entusiasmo, sua crença, do seu compromisso. Agradeço as generosas referências que você pode fazer".

Após afirmar que veio "celebrar as esperanças" e "falar do futuro", o petebista revelou que o grupo pretende, a partir de agora, percorrer as 12 microrregiões de Pernambuco. "Que nós já conhecemos. Não é uma audiência que vamos fazer circunstancialmente. Queremos sentir de cada um dos pernambucanos quais suas prioridades, demandas mais importantes nessa hora. E construir um plano de governo sem falsas promessas", garantiu o pré-candidato.
Com informações da Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 10 de junho de 2018

Marina Esperança de um Brasil melhor. Datafolha revela que Marina vence no segundo turno


A ex-senadora Marina Silva (Rede) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) estariam à frente de Jair Bolsonaro (PSL) nas simulações de segundo turno propostas pelo instituto Datafolha a quase 3.000 eleitores em todo o Brasil, entre os dias 6 e 7 desta semana. Entre os dois, no entanto, apenas Marina tem vantagem superior à margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa, divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo na madrugada deste domingo, 10, mostra que a pré-candidata da Rede teria 42% das intenções de voto, contra 32% do deputado do PSL em uma eventual disputa direta. O instituto mostra que brancos, nulos e indecisos, neste cenário, somariam 26%.
Já a vantagem de Ciro sobre Bolsonaro é de apenas dois pontos percentuais (36 a 34%) e, portanto, eles estão tecnicamente empatados. Caso os pré-candidatos do PDT e do PSL estivessem na segunda etapa, um número próximo ao da intenção de voto de ambos, 31%, não optaria nem por um nem pelo outro.
Ciro Gomes e Marina são os dois são os pré-candidatos que, de acordo com o levantamento do instituto, disputam vaga para enfrentar Jair Bolsonaro em um eventual segundo turno, nos cenários em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não consta da lista apresentada aos eleitores. Condenado em segunda instância, Lula está tecnicamente impedido de disputar a eleição, segundo o atual entendimento da Lei da Ficha Limpa.
Com informações de veja.abril.com.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 9 de junho de 2018

Música nova de Roberto Cruz - Já é Amor (Clipe Oficial)



Já está disponível em todas as plataformas a nova música do cantor e compositor Roberto Cruz, Já é Amor, um xote daqueles que faz a gente sentir vontade de dançar bem agarradinho. O clipe já faz sucesso no Youtube, através do canal do artista(Robertocruzoficial). 
Os fãs do forró e da boa música já podem ver, ouvir e baixar gratuitamente um dos hit desse São João. O cantor e compositor Roberto Cruz é natural de Bom Jardim-PE.



Acesse:
https://www.youtube.com/watch?v=BTKAYw0QMOM
https://www.suamusica.com.br/AR2producoes/ja-e-amor
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Quem conta a história de Lula?


A história tem andanças flutuantes. É um espaço múltiplo. Não dá para entendê-la com pensamentos exatos ou análise de complexidades estranhas. Lula está preso, mas não deixa de ter admiradores. Seu nome não sai dos jornais. Há quem o transforme num salvador. No entanto, não esqueça da ambiguidade do mundo do espetáculo. Já vi Lula sendo acusando de rasgar a grana do Brasil, de ser um político de muita conversa. Tornou-se alvo de polêmicas. Lembra Vargas. Não necessita confundi-los. Faz aumentar  o caos, envelhece o diálogo, suprime as novidade. Tudo tem seu tempo e suas viagens.
Seu partido passa por situações nada agradáveis. Sempre com disputas internas, com perfumarias que as esquerdas conservam. O mar não está  para peixes. Lula inventa seus dias. Recebe cartas, lê, se mostra paciente. Ninguém sabe o que se arquiteta no interior da cada um. Percebe-se um certo desespero nas elites do PSDB. Aparecem como senhores da democracia. Lá se situa o grande Fernando com suas tiradas controvertidas. Eu morava, em São Paulo, quando PT foi fundando. Notei que Fernando tinha largas simpatias por Lula. Será que são amigos ocultos?
Lula se lança. Quer ser presidente. Delira, segundo alguns. Provoca invejas e destemperos. A sociedade movimenta-se com dúvidas radicais. Marina se coloca no centro, Temer se diz perito em crises, Dória não sai das colunas socais. A Copa do Mundo pinta no pedaço. Cuidado. Tite gosta da palavra solta e Neymar não esconde sua vaidade. Lula é torcedor. Adora futebol. Muitos boatos surgirão. Você conseguirá vibrar pela seleção? Outra polêmica. As vergonhas são muitas. Vamos ver, como ficam os mais aflitos. Será curiosa a tragicomédia da bola com a política
A história se conta de muitas maneiras. Lula ficará preso? Gilmar adoece ou tomou algum  remédio para condenar as prisões? O Brasil convive com muitas surpresas e esfinges. Não faltam ditaduras, sobram corrupções e Sérgio Cabral é um astro na formação de quadrilhas. Há Moro, Cunha, Jucá, Crivella e outras personagens dignas de aventuras inesperadas. Quem é o culpado por tanta confusão?  Existem delações incríveis. Quantos romances poderiam ser escritos? O futuro chega, a memória  se amplia, as pesquisa buscam fontes. Alguém sente-se seguro? O petróleo é de  quem? Talvez, um dia, a dignidade supere as cores das máscaras. A astúcia de Ulisses
Por Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Globo Nordeste vai exibir Especial Causos & Cantos em Bom Jardim



Será exibido neste sábado 9 de junho, às 12 horas,  o Programa Causos & Cantos, Especial de São João 2018. O show de forró ficou por conta de Cezzinha do Acordeon. Noé Souto, Rinaldo Barros, Eva Souto participam fazendo depoimentos. Dona Neva vai mostrar a gastronomia local da época. Fique ligado. A cultura de Bom Jardim sobrevive com a força e a criatividade do povo.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 8 de junho de 2018

A rede da corrupção e do medo se estica


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A confusão foi enorme, mas vai continuar. A corrução não descansou, procura outras manhas. A sociedade vive valores embaralhados, se solta na desconfiança e na violência. Os postos de gasolina transformaram-se em atrações e lugares de intrigas. Além disso, o comércio se diversificou. Com sempre surgem mercadorias estranhas e a luta por espaço se multiplica. Compreender como o país anda é tarefa árdua. A heterogeneidade é radical. O diálogo é trocado por negociatas. O que pesa são delações, com milhões anunciados na imprensa.
O interessante não é o estímulo à disputa. Inventam-se boatos. A sociedade vive de suposições. É preciso se voltar para o passado. A tradição é autoritária. Mas há quem fique sonhando com redemocratização, perdido numa memória desqualificada. Outros já juntam grana, preocupados. Observam a costura das eleições. Os partido mudam siglas, invertem idéias, adormecem em nomes. É incrível como o cinismo não se abala. As famílias se sucedem, abrindo espaço para corrupções íntimas.
O desconhecimento da história traz danos. Discute-se o aqui e o agora. As soluções apresentam milagres. Alguns argumentam sobre a necessidade da censura, esquecem as torturas e a força da milícias. A dificuldade  abrir espaços  para que  a sociedade se renove, mas ela se recompõe com práticas congeladas. Não se investe em educação, se despreza a reflexão, se cria um mundo de alegrias mascaradas. Portanto, demolir a corrupção requer coragem, pois a banalidade dos assassinatos ganhou as ruas.
Por detrás dos sorrisos, há seguranças arruinadas. Tudo passa, é verdade. As dores, contudo, não se vão. Os dominantes sabem como domesticá-las com promessas e esmolas. A rebeldia não incomoda, numa sociedade que consagra os valores de uma classe média egocêntrica. Com a solidariedade sendo rara, os dramas se seguram. As guerras internas existem, o contrabando de armas alimentam os ódios. Não subestime a quebra. Ela é grande. A casa não caiu, porém as grades garantem um sossego aparente e as histerias poluem a atmosfera. A astúcia de Ulisses.
Por Paulo Rezende
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Justiça manda retirar notícias mentirosas contra Marina Silva

REDE obtém do TSE a primeira decisão histórica contra o uso político criminoso da internet

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, em caráter liminar, a retirada de cinco postagens mentirosas que associam Marina Silva com as investigações da Operação Lava Jato. A decisão proferida pelo ministro relator Sérgio Banhos confirma o que todos os documentos da Justiça (http://bit.ly/2JnnSJu) já comprovaram: que a pré-candidata da REDE à presidência não é investigada pela Operação Lava Jato e jamais recebeu propina ou caixa 2 em suas campanhas.
O ministro Gerson destacou que “é inegável que tais postagens podem acarretar graves prejuízos” e relembrou que as fake news não são um expediente novo, mas que foram sofisticadas com a utilização das redes sociais.” A decisão do ministro ressalta os riscos para a regularidade do processo eleitoral neste momento em que as mídias sociais multiplicaram a velocidade da comunicação, fazendo com que qualquer informação sem fundamento e maliciosa seja disseminada de forma rápida, fácil, barata e em escala exponencial, podendo se tornar desastrosa e enfraquecer candidaturas.
Citando a Era da Pós-Verdade e o mundo de incertezas do filósofo polonês Zygmunt Bauman, diga-se de passagem notadamente citado por Marina em muitas ocasiões, o ministro afirma na decisão que a intervenção da Justiça Eleitoral nas eleições de 2018 deve ser firme, mas cirúrgica, em função da relevância do papel das mídias sociais, para que se possa garantir todos o direito de votar de forma consciente, a partir de concepções fundadas na verdade dos fatos.
O ministro observa que as informações não têm comprovação e se limitam a afirmar fatos desprovidos de fonte ou referência, com o único objetivo de criar comoção a respeito da pessoa da pré-candidata.
Para a REDE, essa decisão é uma vitória histórica e emblemática contra a veiculação de notícias falsas. Nesta semana, o partido foi o primeiro a assinar o Termo de Compromisso contra as fake news, em reunião no Tribunal Superior Eleitoral. A advogada da REDE, Dra Carla Rodrigues, afirma que a decisão do TSE é um leading case, um caso pioneiro no país sobre fake news nas eleições de 2018 e que essa ação é só o começo.
Clique aqui e confira a decisão na íntegra
Fonte:redesustentabilidade.org.br/2018/06/07/tse-manda-retirar-fake-news-sobre-marina-na-lava-jato/
Professor Edgar Bom Jardim - PE