segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Irã: reforma ou revolução?

O Irã muitas vezes parece estar à beira da democracia. Durante o século XX, o país passou por três levantes políticos expressivos: a Revolução Constitucional, entre 1905 e 1911, o movimento de nacionalização do petróleo, entre 1951 e 1953, e a Revolução Islâmica, de 1978 a 1979. Eles diferiam significativamente entre si, mas constituíam uma reação à corrupção, ao desgoverno e à autocracia. Caracterizavam-se por uma aspiração a alguma forma de governo democrático – mesmo assim, em todas as vezes, essa ambição se frustrou.
A Constituição de 1906 criou um Parlamento para conter o poder do xá e dar ao povo iraniano controle definitivo sobre seu país. Mesmo assim, duas décadas depois, o xá governava de novo como monarca absoluto, o Parlamento tinha se tornado uma formalidade e a nova Constituição era amplamente ignorada. O movimento dos anos 1950 foi impulsionado pela demanda pela nacionalização da indústria petrolífera do Irã, controlada, na época, pelo governo britânico. O então líder, o primeiro-ministro Mohammad Mosaddeq, era um populista, reformista e defensor da autoridade parlamentar no lugar da monárquica. Mesmo assim, novamente, o que alguns acreditavam ser uma perspectiva de democracia foi podada quando, em 1953, Mosaddeq foi derrubado por um golpe arquitetado pela CIA e pela Inteligência britânica. O xá manteve seu trono, e seguiu-se uma repressão régia sobre a atividade política.
Em seu livro de 2016, Democracy in Iran (Democracia no Irã, sem edição no Brasil), o sociólogo Misagh Parsa examina por que as forças de repressão sempre levam vantagem sobre os impulsos democráticos do Irã e como a democracia pode, por fim, surgir. Para Parsa, dado o caráter da República Iraniana, se a democracia chegar, será por uma revolução – não a partir de reformas graduais. Parsa afirma que a Revolução Islâmica poderia ter levado a um governo democrático. O clero mobilizou uma grande multidão diversificada para sair às ruas: universitários, comerciantes, intelectuais, trabalhadores braçais e administrativos. Mas Ruhollah Khomeini, o líder da revolução, estava empenhado na ideia de um Estado islâmico encabeçado pelo clero. Instruído por conselheiros seculares que se juntaram em torno dele durante seu breve exílio em Paris, em 1978, Khomeini defendia princípios democráticos da boca para fora. Em seu famoso tratado sobre o governo islâmico, composto em 1970, durante um exílio muito mais longo no Iraque, Khomeini deixou claro que os clérigos deveriam governar em um Estado islâmico. Mesmo em Paris, ele insistia que a charia, a lei islâmica, deveria prevalecer em um governo islâmico verdadeiro. Depois da derrubada da monarquia, os iranianos votaram, em imensa maioria, por uma república explicitamente islâmica e por uma Constituição que colocava um clérigo, Khomeini, em seu ápice.
No centro do projeto revolucionário estava a doutrina do velayat-e faqih, a ideia de que o mais eminente jurista islâmico vivo deve estar investido do poder supremo, com o clero determinando a estrutura básica das leis, do sistema judiciário e de como o país deve ser governado. O resultado, escreve Parsa, foi que “Khomeini e seus aliados se movimentaram para estabelecer uma teocracia. Eles contavam com mecanismos ideológicos, políticos e repressivos para ganhar apoio popular e desmobilizar a oposição crescente”. Enquanto o novo líder do Irã aderia a práticas de justiça distributiva em favor dos pobres e oprimidos, eliminava rivais que reivindicassem poder e silenciava dissidências de forma implacável.
Em sua campanha, Khomeini e seus prepostos mobilizavam a polícia religiosa, a Guarda Revolucionária Islâmica, a força militar paralela além do Exército regular, responsável por proteger o caráter islâmico do Irã, e os valentões da milícia Ansar-e Hezbollah (Combatentes do Partido de Deus), com seus cassetetes em riste. Membros desses grupos desbaratavam reuniões de dissidentes, enquanto o novo regime fechava jornais críticos à ordem emergente e bania organizações de oposição, incluindo o Partido Democrático Curdo, que Khomeini rotulou de “o partido do diabo”. Centenas de curdos morreram em conflitos com a Guarda Revolucionária ou foram executados depois de serem presos por crimes como “travar guerra contra Deus”. Outros movimentos que faziam campanha por minorias étnicas tiveram um destino similar. Por fim, o clero no entorno de Khomeini se virou até contra seus antigos aliados. Grupos radicais de esquerda, como o Mujahideen-e Khalq, e outros mais moderados, como a Frente Nacional e o Movimento pela Liberdade no Irã, chefiado por Mehdi Bazargan, o primeiro primeiro-ministro de Khomeini, em poucos meses viram-se alvo do regime.  
O primeiro presidente do país depois da revolução foi Abolhassan Bani-Sadr, um independente que tentou traçar um caminho moderado durante a crise que começou em novembro de 1979, quando revolucionários capturaram 66 americanos na embaixada dos Estados Unidos em Teerã (eles mantiveram 52 deles como reféns por mais de um ano). Bani-Sadr acabou atolado em um conflito com clérigos importantes e foi impedido pelo Parlamento em junho de 1981, depois de apenas 16 meses de Presidência. Quando seus seguidores se insurgiram, o regime clerical mandou matar 2.665 prisioneiros políticos em seis meses. “Até mesmo os mais altos líderes religiosos não estavam imunes”, diz Parsa. O aiatolá Mahmoud Taleghani, um conhecido clérigo liberal, foi marginalizado. O aiatolá Kazem
Shariat-Madari, que rejeitou a doutrina do velayat-e faqih, foi posto em prisão domiciliar.  
Cartaz anti-americano em protesto de 1951.Entre as demandas,estava a nacionalização da indústria petrolifera,em 1951 (Foto:  Bettmann Archive/Guetty Images)
Parsa mostra que a repressão continua sendo uma característica proeminente da República Islâmica, mas também que a dissidência nunca foi eliminada. As ideias de reforma, do império da lei e de governo democrático e transparente permanecem vivas. Sempre houve divisões no seio da elite dirigente e as vozes dissidentes que falam abertamente sempre se fizeram ouvir, especialmente em assuntos como assassinato de prisioneiros políticos, interdição de jornais e adulteração de eleições. Em 1981, um dos netos de Khomeini disse à BBC que o governo islâmico era “pior que o do xá e os mongóis” e acusou o regime de “matar as pessoas ou prendê-las sem motivo”.
De tempos em tempos, essas subcorrentes vêm à tona. Em 1997, Mohammad Khatami foi eleito presidente por uma grande maioria com promessas de mais direitos sociais e políticos, liberdade de imprensa, respeito pelo império da lei e direito à privacidade. Khatami não era nenhum revolucionário. Ele não queria derrubar a República Islâmica. Ainda assim, as forças conservadoras intensificaram suas táticas repressivas em 1998, e foi curta a vida do momento reformista de Khatami. No ano seguinte, o Irã passou por um dos momentos mais explosivos de dissidência pública de sua história recente. Em julho, depois que os tribunais fecharam um bem-­sucedido jornal de tendência liberal, protestos eclodiram na Universidade de Teerã. O regime respondeu brutalmente, mandando forças de segurança entrar nos dormitórios antes do amanhecer para bater nos estudantes e destruir suas moradias. O incidente significava problemas para o sistema. Duas décadas depois da revolução, a população de estudantes universitários tinha aumentado quase dez vezes: de 160 mil no começo dos anos 1980 para 1,5 milhão em 2000. Só uma minoria normalmente se engajava em ativismo político, mas não foi preciso muito para politizar o resto.
Nas eleições parlamentares de 2004, depois de dezenas de candidatos reformistas terem sido desqualificados pelo Conselho dos Guardiães, os conservadores ganharam maioria. O vitorioso na eleição presidencial do ano seguinte, Mahmoud Ahmadinejad, era um populista que, nas palavras de Parsa, “promovia plataformas que exacerbavam a crescente natureza autoritária do Estado e podavam esperanças de reforma política”. O novo presidente “não demorou muito para introduzir mudanças cruciais que refletiam o interesse do Estado em maior controle, politização e militarização da sociedade”.
Ainda assim, foi sob o governo de Ahmadinejad (2005-2013) que o Irã viu o desafio mais grave ao sistema conservador desde 1979. Em 2009, Ahmadinejad, apoiado implicitamente pelo sistema dirigente, incluindo o líder supremo e muitos comandantes da Guarda Revolucionária, concorreu a um segundo mandato como presidente. Ele foi desafiado por dois políticos proeminentes: Mir Hossein Mousavi, um ex-primeiro-ministro, e Mehdi Karroubi,
um clérigo de destaque e ex-presidente do Parlamento. Ambos eram figuras do sistema, mas fizeram campanhas com plataformas de reforma e fim do isolamento internacional do Irã. A fome por mudança era tal que os dois atraíram amplo apoio. Os comícios da campanha de Mousavi eram especialmente grandes e despertavam entusiasmo. Incentivados pelas multidões, Mousavi e Karroubi foram ficando cada vez mais ousados em suas críticas ao governo e clamor por mudanças.
Às vésperas da eleição, todos os sinais – o tamanho dos comícios de oposição, o entusiasmo dos apoiadores de Mousavi e o grande comparecimento no dia da votação em si – apontavam para uma vitória de Mousavi. Mas quando os resultados foram anunciados, suspeitamente cedo, Ahmadinejad foi declarado vencedor por uma margem improvável. Protestos estouraram no dia seguinte. Multidões imensas inundaram as ruas de Teerã gritando “Cadê o meu voto?”. Nos dias que se seguiram, para desespero do regime, o Movimento Verde (batizado pela cor adotada pelos apoiadores de Mousavi durante a campanha) só crescia e começou a clamar por mudanças radicais, muito além das reformas moderadas adotadas pelos dois líderes da oposição.
O regime reagiu de forma brutal. Grandes contingentes de polícia de choque e paramilitares foram enviados para as ruas, onde prenderam manifestantes e cercearam líderes simpáticos ao movimento de reforma. O governo acabou com organizações políticas de oposição, baniu manifestações (elas aconteceram mesmo assim) e despejou um dilúvio de propaganda contra os manifestantes. Muitos deles foram mortos em combates com as forças de segurança nas ruas ou por atiradores de elite em telhados. Uma vez contidos os protestos, começaram as represálias. Em uma ocasião, vários ex-membros proeminentes do governo e do Parlamento foram levados a julgamento juntos, revelando rachaduras profundas no seio da elite dirigente.
“O Movimento Verde”, escreve Parsa, “chacoa­lhou o alicerce da República Islâmica como nenhum outro acontecimento nos 30 anos desde a revolução. O movimento se desdobrou com tal velocidade que rapidamente parecia ser a última fase da revolução de 1979.” Ainda assim, fracassou em parte porque seus líderes, Mousavi e Karroubi,
eram reformistas graduais, não os agentes de mudanças radicais que as multidões buscavam. Em várias ocasiões, Mousavi até tentou controlar os manifestantes. Mas o vácuo entre os líderes e os descontentes enfraqueceu a campanha. Além disso, Mousavi e Karroubi não tinham planos para lidar com a repressão do regime quando ela veio. E os manifestantes também não estavam organizados o suficiente para manter o movimento diante da pressão do governo. 
Os líderes não conseguiram mobilizar grupos sociais além da base da oposição: estudantes, mulheres e profissionais de classe média. Como resultado, diferentemente da revolução de 1978 e 1979, a ampla maioria dos clérigos, comerciantes e trabalhadores da indústria se mantiveram à distância. Funcionários das fábricas não fizeram greve, lojistas não interromperam as redes de distribuição e os trabalhadores não bloquearam a produção e a exportação de petróleo. Parsa atribui essas falhas a uma deficiência da liderança, à fraqueza ou à falta de estruturas de apoio dos sindicatos e associações profissionais, e, claro, a uma repressão severa.  
Integrantes da revolução Constitucionalista.Entre 1905 e 1911 a luta era paraconter o poder do xá (Foto:  Paul Fearn / Alamy Stock Photo)
É diante desse pano de fundo de reforma abortada, protesto e repressão que Parsa responde à pergunta com que começa seu livro: “Que rumo a democratização do Irã pode tomar: reforma ou revolução?”. Para comparar, Parsa examina dois países com suas histórias próprias de democratização: Coreia do Sul e Indonésia. Na Coreia do Sul, depois de um levante estudantil em 1960, os militares estabeleceram uma ditadura e impuseram uma Constituição que privilegiava o Exército como elite dirigente. Mas não rejeitaram a democracia em princípio nem tentaram eliminar a oposição da classe média. Com o tempo, as forças moderadas se reagruparam e fizeram de novo pressão por uma reforma democrática. Além disso, a ditadura sul-coreana permitiu que um vigoroso setor privado dominasse a economia, deixando aberto o caminho para a industrialização e a prosperidade.
Na Indonésia, em contraste, a ditadura montada pelo general Suharto em 1967 rejeitou qualquer ideia de democracia e fechou a porta para a política de competitividade. Navegando nas receitas da pujante indústria de exportação de petróleo do país, o Estado tomou o controle de grande parte da economia. Isso deu aos militares um papel importante nas questões políticas e econômicas. Em 1997, quando a Indonésia foi devastada pela crise financeira asiática, o resultado das décadas de repressão e corrupção de Suharto foi uma revolução. No início do ano seguinte, protestos em massa e rebeliões começaram. Em cinco meses, eles tinham custado a Suharto o apoio do Exército e o forçaram a renunciar.
Julgado pelos critérios que Parsa aplica para determinar se Estados autocráticos vão se democratizar por meio de reforma ou revolução, o Irã, ele conclui, se encaixa melhor no modelo da Indonésia. A República Islâmica é um “Estado autoritário exclusivo”. O poder se concentra nas mãos de uma elite clerical restrita. Até a oposição reformista moderada é em grande medida deixada de fora da esfera de influência. A ideologia estatal rejeita a democracia em princípio. O Estado interfere de forma extensiva nas esferas social e cultural, forçando a população a uma resistência passiva ou oposição direta e exacerbando as tensões entre o governo e a sociedade.
O Estado também monopoliza a economia. Os resultados são um setor privado fraco, ausência de competição, um grande papel dos militares na economia e na política, amplas disparidades de riqueza e renda e altos níveis de corrupção e favorecimento. Há um abismo significativo entre o povo iraniano e seus governantes. “O clero dirigente,” escreve Parsa, “não tem nenhum interesse em transformação democrática”, já que “a democratização minaria seu privilégio econômico e poder político.”
Quaisquer que sejam as perspectivas de uma revolução, as últimas três décadas mostraram mais de uma vez que o povo iraniano, no geral, prefere mudança pacífica a levante. Eles votaram duas vezes em grande número pelo presidente reformista Khatami e, nas duas últimas eleições presidenciais, escolheram de novo um moderado reformista, Hassan Rouhani. Como o próprio Parsa observa, durante os protestos em massa de 2009, trabalhadores da indústria, comerciantes e a grande maioria do clero se mantiveram afastados. Isso sugere que essas comunidades-chave não têm estômago para outro levante do tipo que eles experimentaram nos primeiros anos da República Islâmica e que as feridas da repressão passada ainda estão abertas.
O regime parece ter aprendido com a experiência em 2009. Permitiu a eleição de Rouhani em 2013 e evitou interferência ostensiva na votação. Essa cautela por parte do regime e a confusão que os iranianos testemunharam durante a Primavera Árabe – no Egito, Síria e Iêmen – e nos  países vizinhos, como Afeganistão e Iraque, reforçaram a preferência por mudança por meio de reforma gradual e por chegar a ela pelas urnas, não pela bala. Os revolucionários ainda não estão às portas.
Fonte:Revista Época
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Carnaval:homenageados da 40ª edição do Baile dos Artistas


O Baile dos Artistas quebra e resgata tradições nesta 40ª edição. Além do deslocamento de local - do Internacional, onde ocorria até 2017, para o Baile Perfumado-, rolou mudança também nos homenageados. O talismã, que era uma reverência sempre a alguma jornalista, desta vez irá para a produtora Maria do Céu. Cida Pedrosa será a Rainha; e Germano Haiut, o homenageado oficial. 

Valdi Coutinho e a produção trazem de volta à programação as reverências por segmentos. Ana Veloso será a homenageada na categoria Artes Plásticas; Lirinha, na Música; Carmen Virgínia, na Gastronomia; Mônica Lira, na Dança; Paço do Frevo, no Carnaval; Walter Moreira Santos, na Literatura; Renata Pinheiro, no Cinema; o Marco Pernambucano da Moda, na Moda; Gleide Selma, na Fotografia; e Mão Molenga, no Teatro. 

Vale lembrar que Mart'nália é o nome principal do agito, que ainda terá a DJ Lala K e a Orquestra de Frevo Ademir Araújo. Promete bombar!
Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Mais uma vergonha do Brasil: a ministra condenada


O juiz federal Leonardo da Costa Couceiro, da 4ª Vara da Fazenda Nacional, suspendeu a posse, marcada para terça-feira, da futura ministra do Trabalho, deputada Cristiane Brasil (PTB_RJ). A decisão do juiz atende a uma da seis ações movidas pelo Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes (MATI) contra a posse da deputada petebista.
 De acordo com o autor de uma das ações e fundador da MATI, o advogado Marcos Chehab, é "um escárnio dar posse, como ministra do Trabalho, a alguém que foi condenada por descumprir a legislação trabalhista", disse ele, ao Correio. A Advocacia-Geral da União (AGU) vai recorrer da decisão.
Em seu despacho, o juiz reconheceu que cabe ao presidente da República tomar decisões administrativas relativas ao seu governo, como nomear ou demitir ministros. "Este mandamento, no entanto, não é absoluto em seu conteúdo e deverá o juiz agir sempre que a conduta praticada for ilegal, mais grave ainda, inconstitucional, em se tratando de lesão a preceito constitucional autoaplicável". Por ser de caráter liminar, e, consequentemente, reversível, o juiz Leonardo Couceiro acrescentou que, se a liminar for derrubada, o máximo que pode ocorrer é o adiamento da data da posse. Enquanto isoso não ocorrer, contudo, fica estabelecido uma  multa de R$ 500 mil diários caso a sentença seja descumprida.  
Cristina Brasil é filha do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, e foi escolhida semana passada para substituir o deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS). Cristiane foi condenada a pagar R$ 60 mil relativa à uma ação trabalhista movida por um ex-motorista da empresa que pertencia a ela, sob a acusação de não pagar o INSS e não garantir todos os direitos trabalhistas do profissional. Em outra ação, ela chegou um acordo com outro motorista para escapar de pagar outros R$ 14 mil de indenização.
Com informação do Diário de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Brasil:Celular antes de dormir afeta sono, hormônios e desenvolvimento infantil


Criança com celular no quartoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionMera expectativa de receber mensagens nas mídias sociais deixa crianças e adolescentes em estado de alerta, prejudicando o sono
Crianças que têm acesso a eletrônicos, como celulares e tablets, na hora de dormir, estão sujeitas a desenvolver uma série de problemas de comportamento e de saúde.
Uma pesquisa do King's College, de Londres, reuniu dados de 125.198 crianças e adolescentes entre 6 e 19 anos de idade, em diversos países, e detectou efeitos negativos do uso do aparelho no período de descanso em diferentes graus de gravidade. Os pesquisadores verificaram de má qualidade do sono a doenças como obesidade e depressão infantil.
E não são só pesquisadores e pais que têm se preocupado com o assunto. Neste fim de semana, dois grandes grupos de investidores com US$ 2 bilhões em ações da Apple pediram, em carta aberta, que a empresa desenvolva softwares que limitem o uso de smartphones por crianças. Os acionistas citam justamente estudos mostrando o impacto negativo do celular e das redes sociais em excesso na saúde física e mental dos jovensa para justificar o apelo. A Apple ainda não respondeu a eles.

Impactos

O modo como os jovens têm usado a tecnologia têm sido diversos e cada vez mais intenso, segundo o estudo do King's College. E, para cada uso, há variados impactos gerados na vida deles.
A médica Roberta Magalhães, no Rio de Janeiro, quase todos os dias precisa chamar a atenção da filha Roberta, de 9 anos, para desligar o celular na hora de dormir.
"Com certeza atrapalha. Ela fica horas navegando na internet, no Instagram, WhatsApp, Musical.ly, assistindo vídeos no YouTube. Depois demora a dormir. Fica rolando na cama", conta.
Roberta diz ainda não ter observado impactos negativos na rotina, mas observa atentamente: "Se interferir, tiramos o celular na hora."
Na casa da professora carioca Rovana Machado, a situação na hora de dormir não é diferente com o filho Theo, de 14 anos. "Ele fica fissurado olhando a tela. Acho que atrapalha bastante e, quando vejo, mando desligar, mas adolescente é fogo. Fazem as coisas escondidos e temos que repetir mil vezes."
Além dos efeitos sobre o sono e a propensão a desenvolver doenças, os pesquisadores mostraram que deixar o celular ou o tablet no quarto das crianças, mesmo que eles não os utilizem, também afeta o período de descanso. A mera expectativa de receber mensagens nas mídias sociais deixava as crianças e adolescentes em estado de alerta.
Ilustração da BBC mostra impacto dos celulares antes de dormir
"Esse tipo de estudo endossa o que as pessoas de bom senso já sabiam. Os eletrônicos dão uma sossegada nas crianças por um tempinho mas, no médio e longo prazo, são muito ruins para o organismo", observa o neurologista Leonardo Ierardi Goulart, médico especialista em doença do sono do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde também recebe crianças e adolescentes com problemas de sono e relatos de uso de eletrônicos à noite.
O estudo do King's College observa que o distúrbio do sono na infância é conhecido por causar danos à saúde mental e física. Isso incluiria obesidade, queda do sistema imunológico, crescimento atrofiado e problemas mentais como depressão e tendência suicida.
Em 2016, um estudo da Sociedade Real para Saúde Pública (RSPH, na sigla em inglês), na Grã-Bretanha, foi além e alertou que dormir pouco ou mal é um dos fatores que levariam a doenças graves como câncer e ataques cardíacos.

A importância do sono

Para a neurologista Anna Karla Smith, do Instituto do Sono, de São Paulo, o descanso é tão importante para o desenvolvimento e bem-estar da criança quanto a nutrição e a atividade física.
"O sono é um estado em que há uma série de processamentos, onde há a fabricação de alguns hormônios muito importantes para o corpo", comenta a médica à BBC Brasil.
"Nas crianças existe o GH, o hormônio do crescimento, essencial para o desenvolvimento do corpo. Esse hormônio é liberado durante o sono profundo que a criança entra poucos minutos depois de adormecer. Nessa fase há o pico de sua fabricação."
Criança dormindoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionDormir pouco ou mal é um dos fatores que levariam a doenças graves como câncer e ataques cardíacos
A neurologista explica que se a criança vai dormir tarde, por exemplo, os hormônios ainda serão liberados, mas de maneira antifisiológica. "Ela está indo contra a sua natureza. A quantidade de hormônio do crescimento produzida pode ser pouca ou até inexistente em casos extremos se houver patologia. A própria distribuição do hormônio do crescimento estará alterada ao longo do dia", explica a especialista.
A liberação de outros hormônios também é prejudicada, segundo a médica, já que em diferentes etapas do sono há a produção da leptina (hormônio da saciedade), do cortisol (que ajuda a manter estabilidade emocional, controla inflamações e alergias) e do TSH (estimulador da tireóide).

Como o uso de eletrônicos atrapalha?

O uso de eletrônicos atrapalha o sono, em primeiro lugar, porque o simples fato de ligar o celular ou tablet para brincar com um jogo faz com que a criança, por exemplo, atrase sua hora de ir para cama e durma menos.
Em segundo lugar, diz o estudo da King´s College, o conteúdo pode ser muito estimulante - e gerar uma excitação que atrase o início do relaxamento.
Em terceiro lugar, a forte luz emitida pelas telas dos dispositivos gera um impacto no corpo, afetando o relógio biológico e a percepção do cérebro do que é noite ou dia.
A chamada "luz azul" já foi alvo de diversos estudos nos últimos anos. O mais recente, da Universidade de Haifa, em Israel, constatou que a luz azul, presente nas telas de celulares, tablets e computadores, inibe a secreção da melatonina, o hormônio que avisa o nosso corpo que está na hora de dormir.
O organismo também não ativa seu mecanismo natural que reduz a temperatura corporal. O normal é que a temperatura do corpo caia durante a madrugada e volte a subir quando estamos prestes a despertar. Isso, contudo, não ocorre se o cérebro recebe a mensagem que ainda estamos em estado de vigília.
"O estímulo biológico para o sono fica prejudicado pela luminosidade. Porém o problema não é só a luz, mas também pensar em um monte de coisas, condicionando o momento do sono com a execução de tarefas sociais. Talvez isso atrapalhe mais do que a luz", observa o neurologista Goulart.

Luz azul x luz vermelha

A luz branca azulada emitida pelas telas de dispositivos eletrônicos prejudica a duração e, principalmente, a qualidade de sono - ao contrário da luz branca avermelhada que não causa interferência no organismo.
Esta é a conclusão de uma pesquisa realizada pela Universidade de Haifa, em Israel, e pela Clínica do Sono Assuta. Pela primeira vez, foi feito um estudo comparativo entre os dois tipos de luminosidade. Para isso, foram usados filtros que bloqueavam a luz azul e depois a vermelha.
"A luz emitida pela maioria das telas é azul e danifica os ciclos do corpo e nosso sono", explica o professor Abraham Haim, um dos autores da pesquisa. Embora o olho humano não consiga identificar todos os espectros da luminosidade nas telas, o cérebro capta o tom azulado.
A neurologista Anna Karla Smith, do Instituto do Sono, de São Paulo, diz que levantamentos como esse comprovam que a exposição à luz azul suprime a produção de melatonina, o hormônio que avisa o nosso organismo que está na hora de dormir.
"Quanto mais próximo aos olhos, pior. Recebemos mais luminosidade o que desregula o nosso ritmo circadiano, de sono e vigília", explica à BBC Brasil a neurologista, cujos pacientes, em sua maioria, relatam usar eletrônicos na cama.
Criança com celularDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionLuz azul, presente nas telas de celulares, tablets e computadores, inibe a secreção da melatonina

Prejuízos

De acordo com a neurologista, no curto prazo, os "prejuízos, às vezes, não são perceptíveis". Mas a falta de sono "pode interferir no rendimento cognitivo porque o processamento de memória, que ocorre na segunda metade da noite, provavelmente não aconteceu ou não aconteceu de maneira satisfatória".
"Em curto prazo, pode afetar a consolidação de informações recém-aprendidas porque vai ter um sono mais superficial, mais fragmentado e não reparador", afirma Leonardo Ierardi Goulart, médico especialista em doença do sono do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Ele explica que as atividades cerebrais que assimilam os conhecimentos adquiridos durante uma aula, por exemplo, ocorrem durante o sono profundo. É nesse momento que o cérebro processa, revisa e armazena a memória.
Em longo prazo, porém, os riscos são maiores. "Não é uma insônia, de dois, três, seis meses", destaca Anna.
No longo prazo, ela explica, há uma "bagunça de hormônios" que controlam, por exemplo, a saciedade. Se não produz esse hormônio, a leptina, cuja liberação ocorre ao longo da noite e no início da manhã, o indivíduo vai comer mais, podendo ficar obeso e diabético.

Problema é mais sério no longo prazo

Mas é no longo prazo que as consequências se tornam mais sérias. "Pode gerar insônia. A pessoa fica condicionada àquele ambiente de alerta e daí, mesmo que ela vá para cama sem celular ou iPad, o cérebro acha que aquele é um lugar de vigília e não de descanso", diz Goulart.
Criança dormindoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionÉ durante o sono que o cérebro processa, revisa e armazena a memória
Indivíduos que têm ciclos de sono distorcidos, que ficam acordados de madrugada e acordam à tarde, por exemplo, possuem imunidade baixa, segundo a neurologista Ana Karla Smith. "Há estudos que relacionaram mulheres que trabalham em turnos à noite com maior incidência de câncer de mama", conta a médica.
Em quadros mais graves de distúrbios do sono, o desequilíbrio hormonal é ainda maior o que, consequentemente, leva a quadros de saúde mais graves como doença cardiovascular, AVC, obesidade, depressão, entre outras.
Cansaço e mau humor
Na pesquisa da Universidade de Haifa, 19 voluntários, entre 20 e 29 anos, participaram sem saber qual era o objetivo do estudo. Na primeira fase, durante uma semana eles usaram um actígrafo, pequeno aparelho que possibilita obter informações sobre os horários em que uma pessoa dormiu e acordou. Em um diário eram registrados os hábitos e qualidade de sono.
Na segunda parte, realizada no laboratório da Clínica de Sono Assuta, os voluntários foram expostos a telas de computadores das 21h até 23h - horário em que a glândula pineal começa a produzir e expelir a melatonina.
Os participantes ficaram em contato com quatro tipos de luz: luz azul de alta intensidade, luz azul de baixa intensidade, luz vermelha de alta intensidade e luz vermelha de baixa intensidade.
Eles foram conectados a instrumentos que medem as ondas cerebrais e podem determinar os estágios de sono de uma pessoa durante a noite, incluindo quando despertam sem notar.
Na manhã seguinte, os voluntários completaram questionários sobre como se sentiam.
Em média, a exposição à luz azul reduziu a duração do sono em aproximadamente 16 minutos. Essa mesma luz também diminuiu de forma significativa a produção de melatonina, enquanto que, com a luz vermelha, a produção do hormônio ficou em um nível normal.

Danos

Os pesquisadores explicam que os danos na produção de melatonina refletem no relógio biológico do corpo humano. Foi evidenciado, por exemplo, que a exposição à luz azul não deixa o organismo ativar o mecanismo natural que reduz a temperatura corporal.
"Naturalmente, quando o corpo começa a adormecer reduz sua temperatura, alcançando seu menor nível por volta das quatro horas da madrugada. Quando o corpo volta para sua temperatura normal, acordamos", explica Haim.
"Depois da exposição à luz vermelha, o corpo continuou a se comportar normalmente, mas exposto à luz azul ele manteve sua temperatura normal à noite - o que evidencia danos ao nosso relógio biológico."
Foi ainda observado que com a luz vermelha em ambas intensidades as pessoas acordaram, em média, 4,5 vezes. Na luz azul de baixa intensidade, foram 6,7 vezes, enquanto que, na alta intensidade, foram 7,6 vezes que despertaram.
No dia seguinte, os voluntários relataram terem sentido mais cansaço e mau humor após a exposição à luz azul.

Como proteger os olhos: lentes especiais, aplicativos e até vitamina

Para combater a luz azul, já foram lançados óculos com lentes especiais e aplicativos eletrônicos que alteram a cor da luz das telas. Na Austrália, a empresa Caruso's Natural Health lançou até uma vitamina que diz proteger os olhos da luz azul.
A eficácia, no entanto, não foi comprovada cientificamente.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 6 de janeiro de 2018

O país onde apenas os cegos podem ser massagistas profissionais

Cegos fazendo massagem na Coreia do SulDireito de imagemAFP
Image captionNa Coreia do Sul, apenas cegos podem ser massagistas profissionais
Mãos firmes, dedos habilidosos e conhecimentos básicos de anatomia humana são elementos indispensáveis para ser um massagista em qualquer lugar do mundo.
Mas há um país onde isso não é o suficiente.
Lá, o principal requisito para tirar uma licença de massagista não tem nada a ver com as mãos, experiência ou técnica.
Na Coreia do Sul, eles vão mais longe: as autoridades exigem que apenas pessoas cegas possam praticar este ofício milenar.
É um dispositivo protegido por uma polêmica lei que foi desafiada quatro vezes e que o Tribunal Constitucional sul-coreano o acaba de ratificar nesta terça-feira.
As autoridades do país asiático decidiram há mais de um século que apenas pessoas cegas podiam ganhar dinheiro fazendo massagem, como forma de garantir-lhes uma fonte de renda para sua sobrevivência.
Cegos fazendo massagem na Coréia do SulDireito de imagemAFP
Image captionAs autoridades do país decidiram há mais de um século que apenas só cegos podiam ganhar dinheiro fazendo massagem, como forma de garantir-lhes uma fonte de renda
Na nova sentença, o Tribunal Constitucional da Coréia do Sul explicou que a decisão de continuar com a lei deve-se ao fato de que os cegos têm poucas opções de carreira e que essa é a "única maneira" de ajudá-los a ganhar a vida.
Dada a alta demanda de massagistas no país, muitos coreanos tentaram nos últimos anos revogar a lei, cujo descumprimento pode levar a multas de até US$ 4,5 mil (cerca de R$ 15 mil) ou até três anos de prisão.
No entanto, o Tribunal decidiu que a lei permanecerá em vigor e que apenas pessoas - cegas - com uma licença poderão exercer a profissão em todo o país.

Polêmica

A Coreia do Sul aprovou esta lei em 1913, após a invasão do país pelo Japão.
No final da Segunda Guerra Mundial, os representantes do governo dos Estados Unidos que controlavam a península coreana suspenderam esse requisito, que voltou a ser adotado em 1963.
Desde então, as polêmicas entre massagistas cegos e não-cegos têm sido frequentes, uma vez que estes exigem o direito constitucional de escolher sua profissão.
Cego faz massagem na Coréia do Sul
Image captionLei de 1913 que reserva mercado profissional para cegos voltou a ser adotada na Coreia do Sul em 1963
Isso porque, de acordo com a Constituição do país, cada cidadão tem o direito de escolher sua carreira e o Estado não deve interferir nela.
A proibição também levou à abertura de lojas onde são oferecidas massagens ilegalmente.
Segundo dados do governo sul-coreano, cerca de 7 mil pessoas cegas atuam como massagistas, enquanto o número de pessoas sem problemas de visão que também exercem a profissão é de 12 mil.
Os críticos da lei argumentam que ela é também uma forma de discriminação, limitando os cegos a um único trabalho sem a possibilidade de crescer em outras profissões.

O país onde apenas os cegos podem ser massagistas profissionaismundo


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Bom Jardim comemora Dia de Reis com tradicional Queima da Lapinha


O Santo Terço e Procissão da Lapinha  é uma tradição que se vivencia todo dia 06 de janeiro na residência do Senhor Rinaldo Barros, Início 19:00 horas. Local: Rua Manoel Augusto, Centro , Bom Jjardim- PE. Participem! 
QUEIMA DA LAPINHA - BOM JARDIM - PE – Por Sérgio Vieira de Melo. 
Minha homenagem e declaração de admiração hoje vão para o nobre amigo bonjardinense RINALDO BARROS, que mantém a tradicional e secular prática da Festa Religiosa e Popular da Queima da Lapinha em sua residência em Bom Jardim - PE.
RINALDO BARROS, homem de múltiplos talentos: Funcionário público, locutor, mobilizador de causas sociais, políticas e religiosas, grande incentivador da cultura, valorizador e mantenedor da manifestação daQueima da Lapinha no município há décadas, onde todos os anos, no terraço de sua casa é montado um grande presépio, visto e admirado por munícipes de todas as idades durante várias gerações.
A solenidade consiste em atear fogo na lapinha, que é formada por folhagens secas e incensos. Enquanto a lapinha queima, o público joga seus pedidos para 2018 no fogo, na esperança de que sejam realizados. Em Bom Jardim a parte musical da cerimônia é feita pelos talentosos músicos da Banda do Grêmio Musical Bonjardinense, enquanto a parte pagã da tradicional Festa de Reis é grandiosamente comemorada com show musical no Distrito de Umari.
Folia de Reis, Reisado, ou Festa de Santos Reis é uma manifestação cultural religiosa festiva e classificada, no Brasil, como folclore; praticada pelos adeptos e simpatizantes do catolicismo, no intuito de rememorar a atitude dos Três Reis Magos - que partiram em uma jornada à procura do esconderijo do Prometido Messias (O Menino Jesus Cristo) - para prestar-lhe homenagens e dar-lhe presentes. A Queima da Lapinha, também comemorada em 06 de janeiro, representa o encerramento do ciclo natalino e início do ciclo carnavalesco. A parte musical fica por conta daapresentação do Pastoril, quando as pastoras dos cordões azul, encarnado e a Diana cantam a jornada de despedida. Em alguns locais também há a apresentação do Cavalo Marinho. (Pesquisa na Internet).
Rogamos ao Criador que conceda muita saúde e anos de vida para que o amigo RINALDO BARROS possa continuar com sua família manterem a tradição, alegrando, ensinando e levando cultura a atual e as novas gerações.
Sugerimos que a área municipal de cultura do município apoie e torne oficialmente a manifestação parte fixa do calendário cultural, reconhecendo através de Lei Municipal e placa de bronze na sua residência, a importância do acontecimento e do seu mantenedor e incentivador: RINALDO BARROS.
Sr. RINALDO BARROS, um grade abraço, meus parabéns, minha admiração e o agradecimento de todos os bonjardinenses.
Créditos
Foto: Professor Edgar Santos.
Texto: Sérgio Vieira de Melo.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Desespero político: Bolsonaro no PSL de Bivar

Em nota conjunta, Bivar e Bolsonaro confirmam filiação ao PSL , partido  do cacique Bivar.

Fonte:Noélia Brito.
Professor Edgar Bom Jardim - PE