segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Em discurso de Ano Novo, líder norte-coreano diz que mantém 'botão nuclear' na mesa, mas oferece diálogo


Pessoas assitem a discurso de Ano Novo de líder norte-coreanoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionDiscurso de Ano Novo de Kim Jon-un trouxe, ao mesmo tempo, ameaça e oferta de diálogo

O líder norte-coreano Kim Jon-un manteve o tom de ameaça aos Estados Unidos em seu pronunciamento de Ano Novo, ao dizer que sempre tem à mesa um "botão nuclear". Mas, no mesmo discurso, ele também se disse aberto ao "diálogo" com a Coreia do Sul.
No pronunciamento televisionado, ele voltou a dizer que a Coreia do Norte já tem tecnologia para atingir todo o território dos Estados Unidos com mísseis e que, por isso, Washington nunca começaria uma guerra.
"Essa é a realidade, não uma ameaça", afirmou.
Kim Jon-un destacou, porém, que só apertaria o botão nuclear, se a segurança da Coreia do Norte estivesse ameaçada e se disse disposto a conversar com a Coreia do Sul.
Ele informou, por exemplo, que considera enviar uma delegação de atletas para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018, que serão sediados no país vizinho, em Fevereiro.
A Coreia do Sul sempre defendeu que a participação da Coreia do Norte nos Jogos ajudaria a aliviar a tensão entre os dois países.
O presidente dos Estados Unidos foi perguntado por repórteres sobre a fala de Kim Jon-un, mas não quis comentar. "Vamos ver, vamos ver", disse ele, durante a celebração do Ano Novo no resort Mar-a-Lago, na Flórida.

Sanções e ameaça nuclear

A Coreia do Norte foi alvo constante de críticas e sanções no ano passado, por seu programa nuclear e os testes com mísseis que realizou.
Kim Jon-un conduziu seis testes em 2017 que demonstraram os avanços tecnológicos das armas nucleares norte-coreanas.
Em novembro, foi lançado o Hwasong-15, que voou 900 km e alcançou 4 mil km de altitude, o que representa a maior altura atingida até hoje por um projétil norte-coreano.
A Coreia do Norte alega que já têm um arsenal nuclear completo e pronto para ser utilizado, embora ainda haja ceticismo internacional sobre a verdadeira capacidade de o país lançar um ataque efetivo.
No seu pronunciamento de Ano Novo, Kim Jon-un enfatizou o foco do governo no programa nuclear e disse que seu país precisa ser "um produtor em massa de ogivas e mísseis balísticos".

Tom mais ameno com a Coreia do Sul

Mas Kim Jon-un também indicou que existe espaço para melhorar o relacionamento com a Coreia do Sul - país com o qual a Coreia do Norte ainda se encontra tecnicamente em guerra.
"O ano de 2018 é significativo tanto para o Norte quanto para o Sul, com a Coreia do Norte comemorando seu aniversário de 70 anos e a Coreia do Sul sediando as Olimpíadas de Inverno", ressaltou.
"Devemos derreter as congeladas relações entre a Coreia do Norte e Coreia do Sul, fazendo com que este ano tão significativo seja especialmente lembrado na história da nação."

Ryom Tae-Ok e Kim Ju-SikDireito de imagemREUTERS
Image captionOs patinadores norte-coreanos Ryom Tae-Ok e Kim Ju-Sik talvez participem das Olimpíadas de Inverno

O aceno à Coreia do Sul marca uma mudança de tom, após um ano de retórica particularmente agressiva da Coreia do Norte.
No mês passado, o presidente sul-coreano Moon Jae-in sugeriu adiar um treinamento militar anual conjunto com tropas norte-americanas até o final dos Jogos de Inverno.
A Coreia do Norte costuma classificar esses treinamentos como exercícios de preparação para a guerra.
"A participação da Coreia do Norte nos Jogos Olímpicos de Inverno será uma boa oportunidade para mostrar união e desejamos que os jogos sejam um sucesso", disse Kim Jon-un.
"Autoridades das duas Coreias devem se reunir urgentemente para discutir essa possibilidade", acrescentou.
Os dois únicos atletas norte-coreanos qualificados para disputar os jogos são os patinadores Ryom Tae-Ok e Kim Ju-Sik.
A Coreia do Norte perdeu o prazo oficial para a confirmar a participação de uma delegação, mas os dois ainda poderiam competir a convite do Comitê Olímpico Internacional.
O presidente dos Jogos de PyeongChang, Lee Hee-beom, disse à agência sul-coreana de notícias Yonhap que estava satisfeito em saber da disposição da Coreia do Norte em participar do campeonato.
"O comitê recebe entusiasticamente (a notícia). É como um presente de Ano Novo", disse.
Fonte:BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

O professor, sua esposa e a foto que gerou milhares de reações de apoio no Twitter


John Struthers e Justina
Image captionStruthers e Justina se conheceram na Universidade de Glasgow, na década de 1970 | Foto: @jjstruthersuk / reprodução Twitter

No dia 26 de dezembro, o professor John Struthers, cônsul honorário da Etiópia na Escócia, compartilhou no Twitter uma foto sua com a esposa, Justina. A imagem foi feita em julho de 2017, em uma festa no Queen's Garden de Edimburgo.
Na imagem, Struthers aparece vestido com o típico kilt escocês. Já a esposa estava com um colorido vestido de kente, um tecido tradicional em Gana.
A foto acompanhava uma mensagem sobre a luta contra o racismo.
"Achei que deveria compartilhar... Temos recebido olhares de desaprovação. Estamos cansados. 'Essa é a sua esposa?' e muitos outros atos questionando nossa relação durante mais de 40 anos! Nunca fraquejamos! A melhor forma de lutar contra o racismo é viver a sua vida de cabeça erguida e educando (as demais pessoas)", dizia o tuíte de Struthers.

o tuíte de Struthers
Image captionO tuíte de Struthers 'viralizou' de forma inesperada | Foto: @jjstruthersuk / reprodução Twitter

O comentário do professor sobre sua experiência como parte de um casal interracial encontrou eco em milhares de pessoas. Foram mais de 52 mil likes e 17 mil retuítes.
Struthers comentou depois que "as respostas ao post foram reconfortantes e massivas".
O post parece ter tocado um ponto sensível para outros casais interraciais e as famílias formadas por estes.
O usuário Michael Brown, da cidade de Rocky Hill (Connecticut, EUA) postou uma foto da sua cerimônia de casamento com a esposa, Kehinde, que é nigeriana. "Com certeza, viver uma vida plena é a melhor arma contra o ódio", disse ele.

Michael e Kehinde Brown ao se casarem
Image captionMichael e Kehinde Brown, no dia do seu casamento | foto: Bayline Studios photography

Também repercutiu muito nas redes uma foto do tuiteiro Jay Smith. Ele postou a imagem de um porta-retrato que mostra seus avós: um homem negro e uma mulher branca.
Para Jay, sua avó "escolheu o amor ao invés da ignorância e do fanatismo". Ela vive hoje com o esposo perto de Liverpool, na Inglaterra.

Porta-retrato
Image captionJay Smith postou a foto de um antigo porta-retrato de seus avós | foto: @jstands4jay / reprodução Twitter

"Respeito total pelos dois. Minha avó foi deserdada pela família dela no começo da década de 1950 por ter se casado com o meu avô, que veio da Nigéria (ela era do Condado de Mayo, na Irlanda)", escreveu ele.
O militar americano Jeff Price conheceu a esposa em Abuja, Nigéria, quando esteve por lá em 2010. A família vive hoje em Sacramento (EUA).
Price respondeu ao tuíte do professor Struthers elogiando-o pela coragem. Disse, que, nos nove anos de relacionamento com sua esposa, nunca experimentou um "pico de racismo".
"Mas não é como se isto fosse garantido; é algo pelo qual devemos dar graças", disse ele. "Gente como você e sua esposa abriram caminho para nós ao manter a cabeça erguida, educando e vivendo na diversidade", disse ele.

A família Price.
Image captionJeff e Kayla Price se conheceram em Abuja, Nigéria. Hoje vivem na Califórnia. | Foto: @BigJP10 / reprodução Twitter

Outro usuário identificado como Will respondeu ao tuíte de Struthers com uma foto de sua família. Eles vivem no norte de Londres, Inglaterra.
"Inspirador. Para nós já são 17 anos. Diversidade é a resposta", disse ele.
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domingo, 31 de dezembro de 2017

Veja as dezenas da Mega da Virada


6, 37, 34, 10, 03 e 17. Essas são as dezenas da Mega da Virada, sorteadas neste domingo (31), em São Paulo.O prêmio é de mais de R$ 306 milhões - exatos R$ 306.718.743,31 -, o maior da história das loterias brasileiras.

De acordo com a Caixa, se aplicados integralmente em uma conta-poupança, os R$ 300 milhões renderiam o equivalente a cerca de R$ 1,3 milhão mensais. O valor integral ainda é o suficiente para a compra de 130 imóveis de R$ 2,3 milhões cada ou de 20 iates de luxo.

Até então, a maior premiação já paga foi na Mega da Virada de 2014, cujos quatro ganhadores dividiram o premio de R$ 263 milhões.
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Final de ano triste para cidade de Bom Jardim. Corpo de Domingos será velado no Memorial Plade



Uma colisão entre um fiat e uma motocicleta na noite deste sábado, 30 de dezembro de 2017, tirou a vida do  Senhor Domingos Ribeiro do Nascimento, conhecido  Mingo, funcionário público de Bom Jardim, casado com a professora Cecília, pai de duas filhas. 
O corpo do Senhor Domingos será velado no Memorial Plade, próximo da praça do Fórum. O sepultamento será realizado às 16:00 horas deste domingo.  A Família enlutada agradece a solidariedade e comparecimento de todos . Deus vai confortar essa família!

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 30 de dezembro de 2017

Celebração dos 260 Anos da Paróquia de Sant'Ana.





Celebração Eucarística em ação de graças pelos 260 anos da nossa Paróquia, presidida pelo Exmo. Revmo. Bispo Diocesano, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena.
Fotos:Bruno Araújo/Matriz de Sant'Ana
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Venha fazer suas compras de fim de ano na feira livre de Bom Jardim



Frutas, verduras, cereais, legumes e  demais produtos para sua ceia de ano novo.  Consumidores já realizam compradas de forma bem calma na última feira  livre na cidade de  Bom Jardim. A feira será amanhã, domingo (31). A pré-feira já começou neste sábado 30 de dezembro 2017. As lojas  do comércio local funcionam plenamente. 
Venha fazer suas compras de fim de ano na feira livre de Bom Jardim. Aqui você encontra produtos fresquinhos e de boa qualidade.
Fotos: Edgar Santos - 30/12/2017.
Feliz Ano Novo!
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Florada de ipês em Bom Jardim


Pracinha de São Sebastião - Pau D'arco transforma a paisagem neste final de ano.
#FotosProfessorEdgarBomJardim30/12/2017.  Às 05:50 minutos.
Feliz 2018
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Dilma Rousseff: Compraram votos no impeachment e continuam a comprar


O tempo tem sido o senhor da razão, ao menos no caso da ex-presidenta Dilma Rousseff. Bastaram um ano e cinco meses, não mais, para ficarem claros os arranjos e negociatas que alicerçaram um processo de impeachment sem crime de responsabilidade. A mais recente e incontestável prova da tramoia a unir a oposição partidária, Michel Temer, o PMDB e o mercado, urdida sob o aplauso de uma parcela da sociedade e a apatia de outra, foi fornecida pelo doleiro Lúcio Funaro.
Ao Ministério Público, Funaro, responsável pela lavagem de dinheiro do esquema peemedebista, contou ter repassado 1 milhão de reais ao deputado Eduardo Cunha, então presidente da Câmara, para a compra de votos no Congresso a favor do impeachment. Na quinta-feira 19, dia da entrevista de Dilma a CartaCapital, Cunha, condenado a 15 anos de prisão, completava um ano atrás das grades. “É mesmo?”, reagiu a ex-presidenta à informação. “Sempre achei que ele deveria ter sido preso antes”. Ela afirma esperar que o STF, diante das revelações do doleiro, suspenda o impeachment. “Como qualquer cidadão e cidadã, desejo justiça.” 
CartaCapitalComo a senhora recebeu a declaração do doleiro Lúcio Funaro de que houve compra de votos a favor do impeachment?
Dilma Rousseff: Não me surpreende. E está claro que não foi só este milhão citado pelo doleiro. O Cunha pavimentou sua ascensão ao comando da Câmara com métodos corruptos semelhantes. Isso lhe garantiu o controle de uma parte substancial do Congresso. O próprio Cunha se vangloriava de ter a sua bancada de 140 a 160 deputados. Todo mundo sabia. Da mesma maneira ele financiou sua eleição à presidência da Câmara. A mídia tem escondido sistematicamente esses fatos. De qualquer forma, o relato do doleiro coloca outra questão na mesa.
CC: Qual?
DR: Esse método de cooptação explica a contumaz impunidade do presidente ilegítimo Michel Temer. Quem garante essa impunidade? Os 140, 160 deputados do Cunha formam o cerne da base de apoio do Palácio do Planalto. É um método lamentável que ganhou essa proporção com o ex-presidente da Câmara, grande operador da corrupção.
CC: Diante das afirmações de Funaro, a senhora se sente reabilitada à frente das acusações de inabilidade para lidar com o Congresso? Seria possível negociar com um Parlamento corrompido?
DR: A partir do fim do governo do presidente Lula e durante o meu primeiro mandato, o Brasil perdeu o centro democrático, formado a partir da Constituição de 1988. O PMDB, de uma forma ou de outra, manteve a coesão desse centro ao longo do tempo. Bastante fisiológico, é fato, mas impossível de ser classificado como totalmente corrupto. Tampouco ultraconservador, contrário aos avanços civilizatórios. Com a ascensão do Cunha, houve uma mudança na hegemonia do PMDB. O Temer foi beneficiado pelos métodos do Cunha. E não só ele, mas todo o grupo que orbita atualmente no Palácio do Planalto. Viceja um outro tipo de política, se assim podemos chamar o fenômeno. Esse grupo, composto pelo Cunha e por aqueles que estão no poder, tramou um assalto ao Estado. Não há na nossa história nenhum outro momento tão abertamente venal. A compra e a venda de votos, de posições, torna-se sistemática e o intuito é impedir que as leis sejam operadas. Surgem os “jabutis” nas medidas provisórias, emendas e projetos de lei, enxertos para atender a interesses particulares. Havia a ambição de controle do aparelho do Estado. Eles não ousaram tanto antes do meu governo.
CC: Depois de todas as revelações, a senhora acha possível que alguém ainda acredite na legitimidade do processo de impeachment?
DR: Depois de o PT ganhar quatro eleições consecutivas, as forças derrotadas decidiram suspender a democracia. Não havia outra maneira de implantar o projeto neoliberal em curso neste momento. O objetivo do impeachment era reenquadrar o Brasil econômica, social e geopoliticamente. Vamos acabar com essa brincadeira de o País desejar um desenvolvimento soberano e inclusivo. Não falo só da Petrobras e da Eletrobras. Incluo as empresas de engenharia destruídas pela Lava Jato. E do uso do orçamento e das leis para adotar políticas inclusivas, não para proteger o trabalho escravo ou permitir a exploração de terras indígenas. Era impossível aplicar esse programa por meio de eleições. Para aprovar o teto de gastos, a reforma trabalhista, era preciso interromper o processo democrático. O que sustenta o governo é o mercado. Se as reformas defendidas por ele forem feitas, não importa se quem está lá é corrupto ou não.
CC: Seus advogados fizeram um novo pedido de anulação do impeachment com base na delação do Funaro. O que a senhora espera sinceramente desse processo?
DR: Espero que anulem o meu impedimento (risos)...
CC: Mas a senhora vê alguma disposição do Supremo?
DR: Não me cabe avaliar a vontade do Supremo. Como qualquer cidadão ou cidadã, desejo justiça. Se não há justiça para alguém eleito com 54 milhões de votos, o que os demais brasileiros podem esperar? O que acontece? Só lhes resta a injustiça? Não é possível.
CC: O que achou da decisão do STF de remeter ao Senado o destino do senador Aécio Neves, em contradição com determinações anteriores da Corte?
DR: Geralmente evito observações a respeito das decisões do Supremo. Mas, neste caso, chama atenção a diferença de tratamento em relação a casos anteriores. É grave, preocupante. E não foi só o STF. O Senado também, né? Com o Delcídio do Amaral, os senadores, por unanimidade, cassaram o mandato. Fica escancarada a seletividade. Todos não são iguais perante a lei? Ou deveriam ser?
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Cunha, o 'grande operador da corrupção' (Foto: José Cruz/ABr)
CC: A senhora acredita em eleições gerais em 2018?
DR: Acredito piamente... Não acreditar é entregar o jogo antes da hora. Agora, você sabe, o golpe não é um ato. Ele não se encerrou no impeachment. É um processo. Outubro de 2018 será decisivo. Podemos ter um segundo momento do golpe.
CC: Como seria?
DR: Não ter eleições ou tentar criar casuísmos. De que tipo? Tirar o Lula do páreo. O “lawfare” contra o presidente é evidente, sistemático. Usa-se a Justiça para aniquilar o inimigo, destruí-lo como cidadão. E, no caso do Lula, não está em jogo sua condenação, mas sua aniquilação. O engraçado é que não tem funcionado. O maior efeito do impeachment não foi a destruição do Lula ou do PT.
CC: E qual foi?
DR: A destruição do PSDB e do centro e a ascensão da extrema-direita. O PT, indicam as pesquisas, ainda mostra força entre os eleitores, assim como o Lula, cujas intenções de voto continuam a crescer, enquanto cai sua rejeição.
CC: Como explicar a apatia atual? Por que a atual oposição não consegue mobilizar como se mobilizou contra a senhora?
DR: Quem se mobilizou contra mim foi uma parcela importante da elite, com muito poder de organização, apoiada pela mídia. É o contrário deste momento. Quem tem mais a perder tem menos espaço de participação, capacidade de se organizar e voz. Não tem o dinheiro farto para se organizar como tiveram os movimentos que se opunham ao meu governo. Tanto em 2013 quanto em 2015 e 2016.
CC: A senhora vê uma relação entre os protestos de 2013 e os atos pró-impeachment?
DR: Os protestos de 2013 foram uma espécie de ensaio.
DR: Mas o movimento de 2013 não começou dessa forma...
DR: Não começou, mas foi transformado. Não tenho uma explicação para 2013. E não só eu. De qualquer forma, a mídia neste momento, me parece, perdeu a força para mobilizar.
CC: A senhora pensa em se candidatar a algum cargo em 2018?
DR: Só vou pensar nesse assunto quando raiar 2018.
CC: Nesta quinta-feira, por coincidência, completa-se um ano da prisão do Eduardo Cunha...
DR: ... É mesmo? Eu sempre achei que ele deveria ser preso antes do processo de impeachment. Não é uma questão pessoal. Ele representa um segmento que precisa ser erradicado da vida política, mas infelizmente está no poder.
Fonte:CartaCapital

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RETROSPECTIVA 2017:haverá Planeta Terra em 2018?

Louco ou sabidão? Ditador ou é o único adversário dos ditadores imperialistas mundiais? Forte ou fraco? Será um mesmo o boneco da China e  Rússia?  Kim Jong-un é o terror da ganância do capital imperialista? Será mesmo que sozinho pode destruir todo planeta Terra? Por que Trump tem medo do "homem foguete"? Será mesmo  "o cão chupando manga"? Será  as pregas da calçola de Odete? É tudo parte do teatro do mercado para  vender  armas? Trump X Kim Jong-un: quem é o bem e quem é o mal nessa cena? Quem é mais perigoso para sobrevivência da humanidade? Existirá vida humana na terra em 2018? Coxinha ou Mortadela?  


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Brasil:Temer reduz reajuste do mínimo em R$ 11 e valor cai para R$ 954


No mesmo dia em que amplia com recursos do Fundo de Participação dos Municípios  (FPM) em mais R$ 2 bilhões, o presidente Michel Temer tira R$ 11 do aumento do salário mínimo previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovada pelo Congresso Nacional no último dia 14, de R$ 965.

Pelo decreto que deverá ser publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira, o salário mínimo que entrará em vigor a partir de janeiro será de R$ 954.

O texto da LOA aprovado pelo Congresso prevê crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2018, dado que deverá ser revisado no próximo relatório de avaliação bimestral do Ministério do Planejamento, pois o governo elevou de 2% para 3% a estimativa de expansão da economia no próximo ano.

O orçamento ainda prevê uma meta fiscal menor do que a prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de deficit para as contas do governo federal, passando de um rombo de até R$ 159 bilhões para R$ 157,3 bilhões.

Para especialistas, o cumprimento dessa meta não está 100% garantido, porque o governo ainda depende de medidas que não foram aprovadas pelo Legislativo ou que foram suspensas pelo Supremo Tribunal Federal  (STF), como a do adiamento do reajuste dos servidores para 2019. E, ainda, a lei que estende o Repetro (regime de incentivo ao setor de petróleo) até 2040, a MP 795/2017, publicada hoje no DOU deverá gerar uma renúncia acima dos R$ 5,4 bilhões estimados inicialmente pela proposta do Executivo enviada em agosto.
Fonte: Diário de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Festa do Ano Novo em Bom Jardim

Segundo informações apuradas a festa será realizada no início da Rua Manoel Augusto (ao lado do Banco do Brasil), centro da cidade. Bicho do Mato e Marcílio Arruda, farão a animação. Mais uma vez o Pátio de Eventos João Salvino Barbosa, melhor localização, mais amplo e seguro foi descartado. 
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As batalhas do papa Francisco

Prestes a completar cinco anos de pontificado, Francisco enfrenta uma grande batalha – e os inimigos estão dentro do próprio Vaticano. Ele luta para arejar a Igreja Católica e atrair mais fiéis, mas o fogo amigo é só boicote. A guerra é fria, as armas são palavras, mas ferem como lança. Jorge Mario Bergoglio, o papa do fim do mundo, das favelas de Buenos Aires, do confronto com a ditadura militar argentina, tem um ideário muito nítido, traduzido por sua retórica, minuciosamente atrelada a temas delicados para o catolicismo. Já defendeu o acolhimento de homossexuais (“Se uma pessoa é gay, quem sou eu para julgá-la?”), de mães solteiras (“Essa mulher teve a coragem de continuar a gravidez”) e admitiu o divórcio (“Existem casos em que a separação é inevitável”). Fez mais, em sua toada modernizadora: desestimulou as missas em latim, destituiu prelados influentes sob a acusação de desvio de dinheiro, deu poder a laicos e condenou o clericalismo exacerbado. Mexeu num vespeiro milenar – ainda que não tenha sido o primeiro pontífice a fazê-lo, foi pioneiro em tempos de redes sociais, em que tudo corre muito mais rapidamente, inclusive a lentíssima movimentação da religião dos discípulos de Jesus.
Mas apesar de sua língua ferina, Francisco prefere sempre o perdão a qualquer gesto que soe confronto. Sua postura é misericordiosa. O pontífice age com a convicção de sua formação jesuítica. O cardeal argentino foi membro de uma corporação fundada pelo ex-soldado Santo Inácio de Loyola (1491-1556), que incorporou princípios militares em sua governança interna, cujo principal compromisso é associar o espírito missionário na propagação e defesa da fé católica à obediência e disciplina férrea.
Nenhuma seara comportamental provocou mais ruído do que a do divórcio.  Em um de seus recentes documentos, a exortação apostólica Amoris Laetitia (A Alegria do Amor), de 2016, texto com poder de disseminar caminhos para o clero, Francisco imprimiu uma nova visão sobre a relação da Igreja com os divorciados em segunda união. Na liturgia católica, quem se separa e se casa novamente comete o adultério e, portanto, não pode receber o sacramento da comunhão nas missas. Francisco afirmou que a separação pode se tornar moralmente necessária quando se trata de defender o cônjuge mais frágil ou os filhos pequenos. E mais: “Em certos casos, poderia haver também a ajuda dos sacramentos. Por isso, aos sacerdotes, lembro que o confessionário não deve ser uma câmara de tortura, mas o lugar da misericórdia do Senhor”.
A reação foi imediata, mercurial. Por meio de uma carta aberta, um grupo de cardeais, liderado pelo influente americano Raymond Burke, pediu explicações ao pontífice com uma justificativa sem meias palavras: “É nossa intenção ajudar o papa a prevenir divisões e contraposições na Igreja, pedindo-lhe que dissipe todas as ambiguidades. Em outra manifestação interna ainda mais vigorosa, um grupo de 40 pessoas, entre eles padres e teólogos, assinaram um manifesto no qual acusam Francisco de heresia. O primeiro parágrafo não poderia ser mais direto: “Santo Padre, com profunda aflição, mas movidos pela fidelidade ao Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor à Igreja e ao papado, e a devoção filial a Sua Pessoa, vemo-nos obrigados a dirigir a Sua Santidade uma correção, devido à propagação de heresias produzida pela exortação apostólica Amoris Laetitia e de outras palavras, atos e omissões de Sua Santidade.”
Na homilia da tradicional Missa do Galo do Natal da semana passada, o papa denunciou o drama dos refugiados, e fez um chamado aos fiéis por caridade e hospitalidade. O pontífice lembrou que na noite que os católicos celebram o nascimento de Jesus, segundo a Bíblia, Maria e José estavam em fuga devido a um decreto do rei Herodes. Eram refugiados, portanto. “Nos passos de José e Maria, escondem-se tantos outros passos. Vemos as pegadas de famílias inteiras que hoje são obrigadas a partir, a separar-se de seus entes queridos, expulsas de suas terras”, destacou Francisco, perante milhares de fiéis que lotaram a Basílica de São Pedro, no Vaticano. Francisco foi mais Francisco do que nunca: quase mundano, ao tratar de assunto de geopolítica internacional, agindo como chefe de Estado, incomodando os grupos da Cúria que desejam deixar tudo onde está e sempre esteve, porque a Igreja exige tradição. Para eles, Francisco terminaria seus dias de escova na mão, tentando inutilmente limpar a esfinge.
Fonte:Veja

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