Em setembro deste ano, o ator Harry Dean Stanton faleceu, aos 91 anos. A carreira longeva começou em 1954, mas seu primeiro papel principal só chegou 20 anos depois, em Paris, Texas. O filme do diretor Wim Wenders o catapultou para a fama. Daí em diante, ele nunca mais voltou a ser anônimo, embora continuasse quase inteiramente dedicado a papéis de apoio. Ele foi o pai desempregado de Molly Ringwald no romance adolescente A garota de rosa-shocking; o apóstolo Paulo em Última tentação de Cristo, de Martin Scorsese; um detetive particular em Coração selvagem, de David Lynch; um juiz em Medo e delírio, de Terry Gilliam; um poligâmico corrupto na série Amor imenso, da HBO. Antes de morrer, Stanton retornou ao posto de protagonista. Ele estrela o filme Lucky, em cartaz no Brasil.
Na superfície, o longa-metragem é a história de um homem velho e solitário, que atende pelo apelido de Lucky (sortudo, em português), e a vida rotineira que ele leva. Enquanto o público acompanha esse senhor frágil em sua travessia incessante pela cidade poeirenta onde mora, o filme ganha cada vez mais profundidade. Quando menos se espera, a trama se transforma em uma argumentação sobre grandes questões: a mortalidade e o significado da vida, o valor dos relacionamentos e a vulnerabilidade que eles exigem.
Lucky marca a estreia do ator John Carroll Lynch na direção – outro ator famoso por papéis secundários importantes, como em Fargo,Zodíaco e Ilha do medo. Também é a primeira vez que um roteiro da dupla Logan Sparks e Drago Sumonja chega às telonas. Eles escreveram a história com Stanton em mente, o que explica semelhanças importantes entre personagem e ator: Stanton também serviu na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial, nunca casou, nem teve filhos.
Todos os dias, Lucky segue uma rotina rigorosa. Liga o rádio, faz cinco exercícios de ioga com sua roupa de baixo, fuma três cigarros, toma um copo de leite frio (que ele retira de uma geladeira praticamente vazia), escova os dentes, penteia os cabelos, se troca e sai para uma caminhada. Ele para numa lanchonete, onde faz as palavras cruzadas e troca conversas espaçadas com os funcionários. Segue para uma loja de conveniência onde compra mais cigarros e leite. Então, vai para casa, onde assiste a programas de auditório. À noite, ele se dirige a um bar, para tomar drinques de bloody mary e ouvir os moradores da cidade discursarem nostálgicos sobre suas vidas.
Lucky é como um relógio, que todos os dias faz as mesmas coisas e percorre a mesma volta. Até que um dia uma das engrenagens sai do lugar. Hipnotizado pelo visor digital de sua cafeteira, Lucky desmaia. Seu médico não encontra nada de errado, apesar da vasta idade do paciente. A causa da queda é simples: Lucky está velho. Seu corpo insiste em viver, mas aos poucos não aguentará mais o fardo. A ideia abala o protagonista. Ele sabe que o fim está próximo, mas está tão perto que é impossível enxergá-lo. Memórias antigas começam a borbulhar em seus pensamentos, e suas tendências eremíticas tornam-se mais pronunciadas e agressivas. Ao mesmo tempo, sua fala se torna mais caudalosa e profunda. Tomado pela iluminação de seu apagão, ele profere frases de efeito como: “Realismo é aceitar uma coisa como ela é. Mas o que você vê não é o que eu vejo”.
A idade avançada de Stanton contribui para deixar o retrato de um Lucky próximo da morte verossímil: ele caminha a passos curtos, com uma cadência bem marcada de quem busca equilíbrio cada vez que a sola do pé toca o chão. Os olhos escuros estão apoiados sobre bolsas inchadas, as bochechas têm vincos profundos e a fala parece precisar de uma força descomunal para passar dos pulmões à boca. Enquanto fuma seus cigarros, observa o nada, como quem não vê mais o futuro, porque já ultrapassou o seu próprio. Com seu charme, o personagem mostra como a velhice precisa ser vista com maior empatia por todos.
A única certeza que o ser humano tem é que um dia deixará de existir. O que acontece depois disso fica a cargo da fé (ou falta dela) de cada um. Enquanto os créditos de nossa vida não sobem, nos resta escolher entre ser protagonistas ou coadjuvantes. Harry Dean Stanton prova que é possível levar o filme de sua vida até o fim com maestria, mesmo que demore.
Dos evangelhos a costumes pagãos incorporados pela Igreja Católica, passando por tradições criadas na Era Vitoriana britânica, o Natal passou de uma celebração invernal a uma festa que, para muitos, mescla a tradição religiosa ao secularismo dos dias atuais.
A BBC consultou livros históricos para reunir fatos e curiosidades natalinas. Confira:
O nascimento de Jesus
O Natal - que para os cristãos marca o nascimento de Jesus, o filho de Deus - é celebrado em 25 de dezembro ou 7 de de janeiro, no caso dos cristãos ortodoxos.
A natividade é descrita no Novo Testamento da Bíblia, mas os evangelhos de Mateus e Lucas dão versões diferentes para o evento.
Ambas narrativas dizem que Jesus nasceu de Maria, noiva de José, um carpinteiro. Os evangelhos afirmam que Maria era virgem quando engravidou.
No relato de Lucas, Maria foi visitada por um anjo trazendo a mensagem de que ela daria à luz o filho de Deus. Já a versão de Mateus afirma que José foi visitado por um anjo que o persuadiu a casar com Maria em vez de dispensá-la ou expor a origem de sua gravidez.
Mateus fala também de de um grupo de sábios (os reis magos) que seguiram uma estrela até chegar ao local de nascimento de Jesus, para presenteá-lo com ouro, incenso e mirra. Lucas, por sua vez, conta que pastores foram guiados por um anjo até Belém.
Segundo a tradição, José e Maria viajaram pouco antes do nascimento de Jesus. José havia sido ordenado a participar de um censo em sua cidade natal, Belém.
Todos os judeus tinham de ser contabilizados, para que o Império Romano pudesse determinar o quanto recolheria deles em impostos. Os que haviam se mudado de Belém, como José, tinham de regressar para serem registrados.
José e Maria enfrentaram a longa e árdua viagem de 150 km a partir de Nazaré, pelo vale do rio Jordão, passando por Jerusalém até chegar a Belém. Maria viajou sobre uma mula, para guardar energia para o parto.
Mas, ao chegarem a Belém, souberam que a hospedaria local estava repleta. O dono do local os deixou permanecer em uma caverna rochosa sob a casa, usada como um estábulo.
Foi ali, próximo ao barulho e à sujeira dos animais, que Maria deu à luz seu bebê e colocou-o na manjedoura.
O primeiro Natal
Os evangelhos não mencionam a data do nascimento de Jesus. Foi só no século 4 que o papa Júlio 1º estabeleceu o dia 25 de dezembro como o dia de Natal. Era uma tentativa de cristianizar as celebrações pagãs que já eram realizadas nessa época do ano.
No ano de 529, o 25 de dezembro já havia se firmado como um feriado e, em 567, os 12 dias entre o 25 de Dezembro e o Dia de Reis - considerado o dia em que os reis magos chegaram até Jesus - eram feriados públicos.
O Natal não é apenas uma festa cristã. A celebração tem raízes no feriado judaico de Hanuká (festa de luzes celebrada ao longo de oito dias), nos festivais dos gregos antigos, nas crenças dos druidas (sacerdotes celtas) e nos costumes folclóricos europeus.
No hemisfério Norte, o Natal é uma festa invernal, próximo ao período do solstício de inverno - depois desse período, a luz do sol aumenta e os dias começam, gradativamente, a serem mais longos. Ao longo da história, esse já era uma época de festividades.
Nossos antepassados caçadores passavam a maior parte do tempo em ambientes externos. Portanto, as estações do ano e o clima tinham uma importância enorme em suas vidas, a ponto de eles reverenciarem o sol. Povos do norte europeu viam o sol como uma roda que mudava as estações, por exemplo.
Os romanos também tinham seu festival para marcar o solstício de inverno: a Saturnália (dedicado ao deus Saturno) durava sete dias, a partir de 17 de dezembro. Era um período em que as regras do cotidiano viravam de ponta-cabeça. Homens se vestiam de mulher, e patrões se fantasiavam de servos. O festival também envolvia procissões, decorações nas casas, velas acesas e distribuição de presentes.
O azevinho, arbusto típico usado hoje nas guirlandas, é um dos símbolos mais associados ao Natal - por ter sido transformado pela Igreja no símbolo da coroa de espinhos de Jesus. Segundo uma lenda, galhos de azevinho foram trançados em uma dolorosa coroa e colocados na cabeça de cristo por soldados romanos para zombá-lo: "Salve o rei dos judeus".
Diz a crença que as frutas do azevinho eram brancas, mas foram tingidas de vermelho permanentemente pelo sangue do messias cristão.
Outra lenda diz respeito a um pequeno órfão que vivia com os pastores quando os anjos vieram anunciar o nascimento de Jesus. O menino trançou uma coroa de azevinhos para a cabeça do bebê recém-nascido. Mas, ao oferecê-la, ficou envergonhado de seu presente e começou a chorar.
O bebê Jesus tocou a coroa, que começou a brilhar, fazendo as lágrimas do órfão se transformarem em frutinhas vermelhas.
Mas o significado religioso do azevinho precede o cristianismo: o arbusto era associado inicialmente ao deus Sol e considerado importante nos costumes pagãos. Algumas religiões antigas usavam o azevinho para proteção, e as portas e janelas eram decoradas com suas folhas para proteger as casas de espíritos ruins.
Do ponto de vista histórico, o Natal sempre foi uma curiosa combinação de tradições cristãs, pagãs e folclóricas. Se voltarmos no tempo para 389 d.C., são Gregório Nazianzeno (um dos quatro patriarcas da Igreja Grega) advertiu contra "os excessos nas festividades, nas danças e decorações nas portas". Nessa época, a Igreja já tinha dificuldades em eliminar os traços pagãos dos festivais de inverno.
Na Era Medieval (cerca de 400 d.C a 1400 d.C), o Natal já era conhecido como um período de banquetes e diversões. Era um festival predominantemente secular, mas continha alguns elementos religiosos.
O Natal medieval durava 12 dias, entre o dia 24 de dezembro ao dia 6 de janeiro - dia da "Epifania do Senhor". Epifania vem da palavra grega que significa aparição, em referência ao momento em que Jesus foi revelado ao mundo. Até os anos 1800, a Epifania era uma celebração tão grande quanto a do Natal.
Ao longo da história, a Igreja tentou restringir as celebrações pagãs e dar um sentido cristão a costumes populares. Os cânticos natalinos, por exemplo, eram originalmente músicas para comemorar colheitas ou a metade do verão, até serem incorporadas pelos religiosos. Elas se tornaram uma tradição natalina no final do período medieval.
Proibições ao Natal
Até o século 19, a data não era uma celebração familiar – era comum as pessoas beberam e saírem comemorando pelas ruas. A festa costumava ser tão efusiva que de meados do século 17 até o início do século 18, as puritanos cristãos suprimiram as festas natalinas na Europa e no continente americano.
O movimento puritano havia começado durante o reinado da rainha britânica Elizabeth 1ª (1558-1603) e se baseava em severos códigos de conduta moral, muita oração e em uma interpretação rígida das escrituras do Novo Testamento.
Como a data do nascimento de Cristo não consta dos evangelhos, os puritanos acreditavam que o Natal era muito relacionado aos festivais pagãos romanos e se opunham a sua celebração, sobretudo ao seu aspecto festivo, regado a comida e bebida, como herança da Saturnália.
A representação da natividade
A contação de histórias se tornou uma parte importante da cristianização do Natal, por exemplo por intermédio do presépio, como uma representação do estábulo onde Jesus nasceu.
A tradição de montar presépios é antiga: já em 400 d.C., o papa Sisto 3º ordenou que um fosse construído em Roma. No século 18, em muitas partes da Europa, a montagem de presépios era considerada uma forma importante de artesanato.
Peças de natividade também eram apresentadas em igrejas, com a intenção de ilustrar a história natalina contada pela Bíblia.
A Era Vitoriana e o Natal atual
O Natal chegou a ser vetado na Inglaterra, mas voltou com força na Era Vitoriana (1837-1901), com forte caráter nostálgico.
A obra clássica de Charles Dickens, Um Conto de Natal, de 1843, inspirou ideias de como o Natal deveria ser, capturando a imaginação das classes médias britânica e americana - que tinham dinheiro para gastar e vontade de fazer da festa um momento especial para toda a família, dando início ao Natal da forma como o conhecemos hoje.
Ainda que a intenção vitoriana fosse reproduzir práticas natalinas da Inglaterra medieval, muitas das novas tradições eram invenções anglo-americanas. A partir dos anos 1950, os corais de Natal foram estimulados por sacerdotes, sobretudo nos EUA, que incorporaram a cantoria às celebrações natalinas religiosas.
Os ingleses foram os precursores dos cartões de Natal, mas os americanos - muitos deles migrantes - adotaram a prática e a popularizaram, graças a um serviço postal barato e à possibilidade de manter contato com parentes fisicamente distantes.
Já a árvore de Natal era uma tradição germânica, levada à Inglaterra e popularizada pela família real. Em 1834, o príncipe Albert, marido da rainha Vitória, ganhou uma árvore da rainha da Noruega e exibiu-a na praça Trafalgar, ponto importante de Londres.
Celebração moderna
O Advento é um período de preparação das comemorações do nascimento de Jesus e começa no domingo mais próximo ao dia 30 de novembro. A palavra vem do latim adventus, ou chegada. Tradicionalmente, é uma época de penitência, mas não mais tão rígida quanto a Quaresma, uma vez que os cristãos não fazem mais jejum nesse período.
Guirlandas do Advento são populares na Europa e nos Estados Unidos, sobretudo em igrejas. Elas são feitas com galhos de pinheiros e quatro velas - uma para cada domingo do Advento.
Papai Noel
Uma parte importante do Natal moderno é o mito do Papai Noel ou Pai Natal, cuja origem remonta a tradições cristãs e europeias. Mas a imagem dele como a conhecemos hoje foi popularizada por fabricantes de cartões natalinos americanos no século 19.
Tradicionalmente, o Pai Natal visita as casas à meia-noite da véspera de Natal, descendo pela chaminé para entregar os presentes, colocando-os dentro das meias que as crianças deixam penduradas.
Algumas tradições ao redor do Pai Natal também precedem o cristianismo. Seu trenó, puxado por renas, vem da mitologia escandinava. A prática de deixar tortas e leite ou conhaque para o Papai Noel pode ser remanescente de sacrifícios pagãos que marcavam a chegada da primavera.
Nos EUA, a figura do Santa Claus tem seu nome derivado de São Nicolau, que, segundo a tradição, costumava entregar anonimamente sacos de ouro para um homem que não tinha dinheiro para pagar o dote de casamento de sua filha.
Algumas versões da história afirmam que o santo jogava as sacolas de ouro pela chaminé.
O Natal hoje
O Dia de Natal é a festa cristã mais celebrada pelas pessoas que não frequentam igrejas, e estas, ao mesmo tempo, costumam ficar repletas para a missa natalina.
No entanto, para muitas pessoas, o Natal hoje se tornou uma festa secular, centrada na reunião familiar e na troca de presentes.
Se em séculos passados a Igreja temia a influência pagã sobre a festa cristã, as preocupações atuais são o consumismo e os excessos que marcam as festas de fim de ano.
A mensagem do papa Francisco, após o Angelus no palácio pontifício na Praça de São Pedro, foi voltada a um pedido de paz, especialmente para os povos que sofrem com conflitos. O pontífice pede que sejam libertados os religiosos e fiéis sequestrados.
O Santo Padre também pediu aos fiéis que, nestas horas que precedem o Natal, se recolham em silêncio e em oração pelo Nascimento para "adorar no coração do mistério o verdadeiro Natal, o de Jesus que se aproxima de nós com amor, humildade e ternura". "Lembrai-vos também de rezar por mim", pediu Francisco.
A celebração na Basílica de São Pedro, a Missa do Galo, será celebrada hoje pelo papa, a quinta do seu pontificado. No Twitter, a mensagem de Francisco também faz um agradecimento: "Contemplando o Menino Jesus, amor humilde e infinito, digamos a Ele simplesmente: Obrigado, porque você fez tudo isso por mim!". A mensagem tinha, até o início da tarde de hoje, cerca de 4,8 mil curtidas.
Reprodução do Twitter
Diário de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE
Centenas de pessoas prestaram as últimas homenagens à jovem Remís Carla da Costa, de 24 anos, durante o sepultamento realizado na manhã deste domingo (24), no Cemitério Campo Santo São José, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. O reverendo Alfredo Oliveira, da Igreja Presbiteriana Memorial, conduziu a cerimônia. Amigos da universitária realizaram discursos.
Na cerimônia fúnebre, estavam presentes membros da família da estudante de pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), como a mãe, Rusitene Costa, e o pai, o técnico de enfermagem José Carlos Costa, além de muitos amigos.
"Nós, amigos e familiares, sabemos do quanto Remís era dedicada. Queremos parabenizar a mobilização nacional e agradecer a campanha que se teve aqui, que não deixou esse caso cair no esquecimento", comentou Tainá Peixoto, membro da Executiva Nacional de Estudantes de Pedagogia.
"Pudemos ter o direito de, no mínimo, enterrar nossa companheira. Remís era muito conhecida nacionalmente pela militância em defesa do ensino público. É uma dor muito grande. Esse caso não pode ficar impune", declarou Tainá Peixoto. A advogada da Associação dos Moradores e Posseiros da Zona 6 da UFRPE, Maria José do Amaral, também discursou. Ela disse que a associação foi quem achou o corpo e foi quem fez as buscas que levaram ao corpo. "A associação emprestou as ferramentas para começar a cavar. E foi a associação que passou a semana inteira na polícia distribuindo cartazes, pedindo que alguém fizesse uma denúncia caso visse alguma coisa", disse Maria José. Para ela, foi a associação que fez o que a polícia não conseguiu fazer. De Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE
Faleceu, na manhã deste sábado, o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Newton Carneiro. Ele tinha 92 anos e estava internado no Hospital São Marcos desde novembro. O político foi prefeito de Jaboatão duas vezes, entre 1996 e 1999 e entre 2004 e 2007. Ele também foi vereador pelo Recife e deputado estadual por oito mandatos.
Newton Carneiro estava internado desde o dia 11 de novembro, com quadro de insuficiência cardíaca. Ele faleceu às 6h da manhã deste sábado, em decorrência de complicações da sua doença.
O velório será na Assembleia Legislativa de Pernambuco a partir das 14h deste sábado. O enterro será neste domingo no cemitério Memorial Guararapes, em Jardim Jordão, Jaboatão dos Guararapes. Fonte: Diário de Pernambuco.
O bitcoin despencou nesta sexta-feira, dando continuidade a um movimento recente de queda, que fez com que a criptomoeda chegasse a perder quase um terço do seu valor em uma semana.
Caiu de cerca de 20 mil dólares, no início da semana, para 11 mil dólares na tarde de sexta-feira, de acordo com o site de câmbio Coindesk. Depois, voltou a subir, até atingir por volta de 15 mil dólares.
No meio das flutuações, três câmbios de bitcoin suspenderam certas operações de compra e venda.
O bitcoin tem tido uma trajetória fervilhante nos últimos 12 meses. No começo do ano, seu preço era de cerca de 1 mil dólares. Desde então, o valor foi para as alturas - mais do que dobrou desde novembro - atraindo interesse de grandes empresas e investidores privados.
Mas, desde o último domingo, o valor do bitcoin teve uma série de quedas, voltando ao patamar em que estava no começo de dezembro - ainda assim muito acima do registrado no começo do ano.
Analistas dizem que investidores precisam estar preparados para mudanças súbitas como essas, que têm caracterizado o bitcoin desde seu início. "Essa é exatamente a forma como esse ativo tem se comportado e exatamente o que tem ocorrido desde o começo", disse Nick Colas, cofundador do DataTrek Research. "O bitcoin tem muita volatilidade e continuará a ter no futuro"
O que ocorreu na sexta-feira?
A queda do bitcoin nesta semana provocou uma enxurrada de negociações, que inundaram, na sexta-feira, uma das maiores empresas de câmbio de bitcoin, a Coinbase. Uma desaceleração técnica fez a empresa parar de comprar e vender duas vezes.
Outras duas empresas de câmbio, CME e CBOE, também suspenderam temporariamente a negociação de certos tipos de contratos futuros de Bitcoin - que permitem aos investidores apostarem onde o preço do bitcoin estará em certo momento no futuro. As operações têm freios automáticos, que se aplicam quando uma commodity ou ativo se movem mais do que um certo limite - o que ocorreu neste caso.
O que provocou a queda?
O mercado continua a ser movido por sentimento e emoção, segundo Charles Hayter, fundador do site Cryptocompare.
"Uma guinada ascendente maníaca, liderada pelas massas, será seguida por uma desaceleração, à medida que a emoção muda", diz ele.
Mas acrescenta que alguns negociadores têm conseguido ganhos espetaculares ao longo do ano.
Preocupações sobre a infraestrutura por trás das criptomoedas também podem estar assustando investidores, afirmou Nick Colas, que negocia bitcoin.
Nas últimas semanas, o mercado foi sacudido por ataques hackers e alegações de negociação interna.
Além disso, Colas atribui parte da queda desta semana ao lançamento de uma nova criptomoeda antes do planejado.
Há ainda o fechamento temporário e surpresa da Coinbase na sexta-feira, o tipo de coisa que pode erodir a confiança do investidor, afirma Colas. "Não é OK interromper a negociação aleatoriamente ao longo do dia (...). A robustez do sistema é tão importante para a confiança quanto o próprio preço das criptomoedas"
Um porta-voz da Coinbase disse que a empresa está trabalhando contra o relógio para garantir uma negociação tranquila. A suspensão de sexta-feira durou, no total, duas horas. "Estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance", afirmou.
O que exatamente é bitcoin?
Um ativo digital, o bitcoin não é lastreado por nenhum governo. Foi criado através de um processo complexo, chamado de "mineração", e então monitorado por uma rede de computadores ao redor do mundo.
Há um fluxo constante de 3,6 mil novas bitcoins por dia, com mais de 16,5 milhões em circulação. Espera-se que a disponibilidade da criptomoeda atinga o pico em 21 milhões.
Cada transação é registrada em uma lista pública chamada blockchain.
Isso permite rastrear a história dos bitcoins para impedir as pessoas de gastarem moedas que elas não tenham, de fazerem cópias ou desfazerem transações.
O que as autoridades dizem sobre o bitcoin?
Autoridades reguladoras ao redor do mundo intensificaram seus alertas sobre esse tipo de investimento.
Um dos comentários mais impressionantes desta semana veio do banco central da Dinamarca, que chamou o bitcoin de aposta "mortal".
No começo do mês, o chefe de um dos principais reguladores financeiros do Reino Unido alertou as pessoas para estarem preparadas para perder todo o seu dinheiro se elas investirem em bitcoin.
Andrew Bailey, chefe da Financial Conduct Authority, falou para a BBC que nem bancos centrais nem governos estão por trás da "moeda" e que, por isso, não é um investimento seguro.
Apesar do risco, autoridades americanas disseram que não acreditam que a criptomoeda seja uma parte suficientemente grande do mercado financeiro para ser uma ameaça para a estabilidade econômica.
BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE
É de praxe, quando chega o fim do ano, os gastos geralmente aumentam com as compras de presentes para as pessoas queridas e a empolgação vem principalmente quando o 13º salário cai na conta, o que acaba comprometendo o orçamento familiar. Mais de 10% dos brasileiros chegam a deixar de pagar dívidas por causa dos gastos excessivos segundo a pesquisa elaborada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O segredo é não gastar além do que vai receber. As despesas são diversas - estão na soma as dívidas feitas durante o ano, as viagens que foram ou que serão feitas, reservas de hotéis e os custos com as festas do fim de ano. Além disso, existem também os gastos do início do próximo ano, como, por exemplo, os impostos e despesas escolares. “O primeiro passo para planejar o gasto com os presentes é determinar o valor exato disponível para as compras já descontadas as despesas fixas que as pessoas sempre têm”, observa Dori Boucault, advogado especialista em direitos do consumidor. Outra dica é anotar os nomes daqueles que receberão os presentes.
Pensar na forma de pagamento também é bastante importante - ao parcelar as compr, é sempre bom analisar os juros. Para o especialista, o consumidor deve se manter atento aos juros, porque, em alguns casos, acabam sendo embutidos e, na ânsia de comprar, não observa os valores acima do preço real do produto. A melhor forma de resolver essa questão é a compra à vista: esse tipo de pagamento possui melhores possibilidades de desconto.
Comprar com antecedência também é uma ótima forma de se organizar. Boucault aconselha: “Se o consumidor deixar para comprar muito em cima da hora, acaba não tendo tempo para pesquisar preços ou encontrar opções de produtos mais baratos e, assim, vai gastar mais, comprometendo o seu orçamento”. Uma das principais dicas é analisar bem antes efetuar a compra, e assim, poder refletir a necessidade e sobre se o valor está dentro da sua realidade financeira.
O local da compra é também um fator determinante. Lojas bem estabelecidas no comércio oferecem mais segurança, fornecendo nota fiscal, que é uma forma importante para o cidadão exercer seus direitos em caso de problemas com a mercadoria. Por isso, evite comprar produtos de procedência duvidosa. Atente-se principalmente a produtos vendidos na internet: site de compras seguros possuem um cadeado verde na barra de navegação. Com Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE
Nenhuma mudança no pagamento dos salários de dezembro foi anunciada pelo Governo do Estado neste ano. A Secretaria de Administração (SAD) emitiu uma nota, nesta sexta-feira (22), desmentindo a informação que vem sendo compartilhada por WhatsApp em grupos de servidores sobre a antecipação do pagamento dos salários de dezembro para o próximo dia 29.
O texto que está sendo compartilhado na verdade foi enviado pela Secretaria de Imprensano dia 21 de dezembro de 2015. Na época, Danilo Cabral era o secretário de Planejamento e Gestão, cargo hoje ocupado por Márcio Stefani. No comunicado oficial, a SAD informou que a data oficial do pagamento dos proventos dos servidores é divulgada exclusivamente por meio dos sites e e-mails institucionais do Governo do Estado e também no Diário Oficial do Estado (DOE) e pediu que os servidores não deem credibilidade a boatos e posts que chegam nas redes sociais não-oficiais.
Veja a íntegra da nota enviada pelo Governo: O Governo de Pernambuco, por meio da da Secretaria de Administração (SAD), informa que não é verdadeira a informação de que o pagamento dos servidores públicos estaduais referente ao mês de dezembro será pago no próximo dia 29.
Portanto, é falsa a notícia que está circulando nas redes sociais a respeito do calendário de pagamento.
Informamos ainda que a data oficial do pagamento dos proventos dos servidores sempre é divulgada por meio dos sites e e-mails institucionais do Governo do Estado e também no Diário Oficial do Estado (DOE) - exclusivamente por esses meios de comunicação.
Diante desses esclarecimentos, não deem credibilidade a boatos e posts que chegam nas redes sociais não-oficiais.
Agradecemos a compreensão de todos.
Secretaria de Administração do Governo de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE