terça-feira, 12 de março de 2013

Deputado criticou os ataques que vem sofrendo desde que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos


Em Ribeirão, novo presidente de Direitos Humanos repudiou protestos.
Em 2011, ele fez declarações polêmicas sobre homossexuais e negros.

Rodolfo TiengoDo G1 Ribeirão e Franca
Feliciano deu entrevista antes de culto em Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução/EPTV)Feliciano deu entrevista antes de culto em Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução/EPTV)
Durante um culto em sua igreja evangélica em Ribeirão Preto (SP) na noite de segunda-feira (11), o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) criticou os ataques que vem sofrendo desde que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, em Brasília (DF), este mês. Em um encontro com 30 pastores na Catedral do Avivamento, da Assembleia de Deus, cuja entrada com câmeras foi proibida aos jornalistas, o deputado exaltou aos fiéis sua história pessoal em contraponto aos protestos, como o que acontecia do lado de fora do mesmo templo por volta das 20h30.
“Não se pode medir um homem com 140 caracteres de Twitter”, disse Feliciano, referindo-se às declarações que fez sobre homossexuais e negros em 2011 e que contribuem para a recente onda de protestos. Na época, o deputado causou polêmica ao escrever que: "sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids, fome... Etc", e que: "a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime e à rejeição".
Feliciano falou que teve origem humilde e fez missões pelo mundo, inclusive no continente africano. “A vida não foi fácil para mim. (...). Não me envergonho do que sou, não me envergonho da minha mãe negra. (...). Nunca pratiquei violência contra quem quer que seja”, afirmou.
Não me envergonho da minha mãe negra"
Marco Feliciano, deputado federal
As manifestações que Feliciano acumula contra si foram classificadas por ele como um “ativismo inconsequente” e um “teatro horrível onde querem perseguir um homem por causa de sua fé”. Além disso, de acordo com o líder religioso, os protestos têm atraído pessoas que são contra a liberdade religiosa e de pensamento. “Se não fizermos alguma coisa agora voltaremos ao tempo da inquisição.”
O político também ressaltou que, embora "esteja deputado", nunca deixará de ser um pastor e que quer deixar um legado de luta contra a opressão - na qual ele combate, por exemplo, a educação sexual para crianças de até 6 anos. “O povo me colocou para defender preceitos cristãos”, disse, sobre os 212 mil votos obtidos nas últimas eleições e que o levaram à Câmara.
Protestos
Enquanto Feliciano falava aos seus fiéis dentro da Catedral do Avivamento, do lado de fora um grupo de manifestantes fazia um protesto contra o pastor, em repúdio à sua recente eleição como presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara. Segundo os organizadores, ao menos 300 pessoas participaram do manifesto, que foi acompanhado pela Polícia Militar. Em dois dias, esta foi a segunda manifestação na região contra o pastor.
No domingo (10), Feliciano também foi alvo de manifestantes em Franca (SP). Eles permaneceram o tempo todo do lado de fora da igreja, e gritaram palavras de ordem. Ao fim do culto, o carro em que o deputado deixou o local foi cercado pelo grupo. De acordo com a assessoria do parlamentar, a família do político também estava no veículo e os filhos dele se assustaram com os protestos.
Em nota publicada em seu site, ele disse que já está procurando as autoridades para tomar todas as medidas cabíveis e que repudia qualquer ato de violência.
Grupos se concentraram a partir das 18h30 em frente à Catedral do Avivamento em Ribeirão Preto (Foto: Rodolfo Tiengo/G1)
Grupos se concentraram em frente à Catedral do Avivamento (Foto: Rodolfo Tiengo/G1)www.professoredgar.com

A morte de mais uma Palmeira Imperial na frente da sede da Prefeitura de Bom Jardim

Bom Jardim sem qualidade de vida. 

A cidade perde mais um bem natural. Uma  bela e majestosa Palmeira Imperial, plantada no século passado é vítima da má vontade humana ou da falta de cuidados pelo poder público. É a segunda vez que ocorre esse fato lamentável bem  próximo do prédio da prefeitura. 

 Bom Jardim, tem perdido importantes patrimônios naturais e materiais. A cidade tornar-se mais feia, desordenada, suja,  sem vida.

 Povo sem ética, sem humanidade é um retrato do fracasso dos governos na educação, na preservação do ambiente e do descompromisso dos representantes dos poderes com o cidadão, o fracasso de nossas instituições.


                                      Fotos: Edgar S. Santos



                                       Fotos: Edgar S. Santos


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segunda-feira, 11 de março de 2013

Uma nova guerra na Coreia ?


Norte-coreanos suspenderam armistício e ameaçam ataque termonuclear.
Tensão cresceu após Coreia do Norte ter sofrido novas sanções da ONU.

Com informações do G1

As tropas da Coreia do Sul e dosEstados Unidos iniciaram nesta segunda-feira (11) as manobras militares anuais, muito criticadas pela Coreia do Norte. O fechado regime de Pyongyang ameaça Seul e Washington com um ataque nuclear, além de ter anunciado o fim do acordo de armistício e a suspensão da linha vermelha de telefone entre as duas Coreias.
Coreia do Sul e Estados Unidos - que têm 28.500 soldados no sul da península - iniciaram manobras militares batizadas de "Key Resolve", parcialmente virtuais, mas que mobilizam milhares de soldados.
Como em todos os anos, Pyongyang condenou os exercícios, que compara a uma invasão do Norte pelo Sul com a ajuda de Washington.
As manobras acontecem depois de uma semana de forte tensão na península: Pyongyang ameaçou denunciar nesta segunda-feira o acordo de armistício que encerrou a guerra da Coreia de 1953, citou a possibilidade de "guerra termonuclear" e advertiu Washington sobre a exposição a um "ataque nuclear preventivo".
Este contexto explosivo acontece após o lançamento pela Coreia do Norte em dezembro de um foguete considerado por Seul e seus aliados como um míssil balístico, seguido de um terceiro teste nuclear em fevereiro e de novas sanções adotadas na sexta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU.
Ativistas antiguerra protestam contra os testes militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul, nesta segunda-feira (11), em Seul (Foto: AFP)Ativistas antiguerra protestam contra os testes militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul, nesta segunda-feira (11), em Seul (Foto: AFP)
Após a votação da ONU, o regime norte-coreano anunciou que considerava nulos "todos os acordos de não agressão entre o Norte e o Sul".
O "Rodong Sinmun", o jornal do Partido Comunista norte-coreano, confirmou nesta segunda-feira o "final completo" do acordo de armistício que encerrou a guerra da Coreia em 1953.
"Com o armistício que 'explodiu' (...) ninguém pode prever o que vai acontecer neste território a partir de agora", advertiu o jornal.
O ministério sul-coreano da Unificação - responsável pelas relações entre os dois vizinhos - anunciou que o Norte parece ter cumprido outra de suas ameaças: a suspensão do telefone vermelho entre Pyongyang e Seul para casos de emergência.
A linha, instalada em 1971, foi suspensa em cinco ocasiões pelo Norte, a última delas em 2010.
A ameaça de "ataque termonuclear" foi considerada como retórica por analistas, uma vez que o Norte não tem capacidade militar para atingir os Estados Unidos.
Soldados norte-coreanos disparam durante treinamento em local não divulgado, em imagem disponibilizada pela agência de notícias do país, a KCNA, em Pyongyang. A tensão entre o país, seu vizinho do sul e os EUA tem aumentado nos últimos dias. (Foto: Reuters/KCNA)Soldados norte-coreanos disparam durante treinamento em local não divulgado, em imagem disponibilizada pela agência de notícias do país, a KCNA, em Pyongyang (Foto: Reuters/KCNA)


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domingo, 10 de março de 2013

Vereadora Cicinha Moura solicita instalação de antena de celular em Bizarra

Foto:Cinthya Moura




Este requerimento tem dado o que falar! A realidade é esta: Na primeira reunião da câmara Cicinha Moura Para Vereadora havia solicitado este requerimento reivindicando uma antena de celular para Bizarra. Devido as confusões e brigas vergonhosas da primeira reunião o rekerimento acabou ficando pra outra semana. Na outra semana o requerimento estava lá prontinho solicitando a todas as operadoras(TIM, CLARO, OI E VIVO), para que o pedido seja atendido por uma delas ou até mais de uma! Mas o veredaor Celio Major tambm quis dar entrada pra n ficar por baixo quando viu que Cicinha Moura tinha tomado uma iniciativa. Daí ele deu entrada DEPOIS de Cicinha (basta olhar o nº do requerimento dela 10 e o dele q fica bem depois), mas ele só pediu pra tim, esquecendo as possibilidades das outras operadoras. A partir daí, este vereador tem tentado mostrar a todo custo que o requerimento é de exclusividade dele, e que ele que tem autonomia para tal, e fica um disse me disse. Não sossega! Meu Deus, se estes vereadores parassem de estar se comendo naquela câmara o povo ganhava muito mais! É uma vergonha tudo isso. INDEPENDENTE DE REQUERIMENTO, O IMPORTANTE É QUE ANTENA VENHA! E ESTAMOS LUTANDO PARA ISSO! 

Texto retirado do Facebook - Por Cinthya Moura

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Dom Odilo reza missa em Roma a dois dias do início do conclave


Brasileiro é cotado como potencial candidato para suceder Bento XVI.
Missa foi celebrada em italiano neste domingo (10).

Juliana CardilliDo G1, em Roma

Brasileiro Dom Odilo Scherer reza missa em Roma neste domingo (10) (Foto: Gabriel Bouys/AFP)Brasileiro Dom Odilo Scherer reza missa em Roma neste domingo (10) (Foto: Gabriel Bouys/AFP)
O brasileiro Dom Odilo Scherer, cotado como potencial candidato para suceder Bento XVI como Papa, segundo a imprensa italiana, rezou uma missa na Igreja de Santo André no Quirinal neste domingo (10) em Roma, na Itália, a dois dias do conclave, que acontece na próxima terça (12).
"Que maravilha, veio muita gente hoje", disse Dom Odilo após saudar os jornalistas, que eram maioria, no início da missa. Ele lembrou o grande interesse que a Igreja tem gerado no mundo por conta da presença dos cardeais em Roma. Apesar da missa ter sido realizada em italiano, Dom Odilo agradeceu em português o embaixador do Brasil na Santa Fé, Almir Franco de Sá, que estava presente no local.
Além de quase toda a imprensa brasileira que está em Roma, a missa de Dom Odilo foi acompanhada por dezenas de jornalistas de outros países – italianos, norte-americanos,  e espanhóis, por exemplo. Assim como o cardeal brasileiro, os outros cardeais também são titulares de uma igreja na capital italiana, e muitos celebraram missas ao longo do domingo.
Realizada no quarto domingo do período da Quaresma, que precede a Páscoa, o assunto geral dos textos lidos e também do sermão feito por Dom Odilo foi a misericórdia e a reconciliação com Deus. O cardeal brasileiro estava sereno e tranquilo, e sorriu em muitos momentos da missa – mesmo a celebração tendo sido filmada e fotografada.
Dom Odilo logo após o fim da comunhão em missa realizada por ele em Roma neste domingo (10) (Foto: Juliana Cardilli/G1)Dom Odilo logo após o fim da comunhão em missa
realizada por ele em Roma neste domingo (10)
(Foto: Juliana Cardilli/G1)
"Tem muita gente que vive como se Deus não existisse ou não tivesse importância", afirmou durante o sermão que durou 22 minutos. "Convido a orar para a Igreja fazer bem sua missão nesse tempo. Seguramente um tempo difícil, mas também alegre".
No momento da comunhão, Dom Odilo e outros padres se posicionaram para entregar a hóstia consagrada aos fieis. A fila para receber a comunhão das mãos do cardeal, um dos que escolherá e poderá se tornar o novo Papa, foi muito maior que a dos outros padres, o que fez com que o momento se prolongasse um pouco.
A missa, entretanto, não atraiu apenas jornalistas. Estavam presentes também muitos religiosos – brasileiros e italianos – além de fiéis que costumam frequentar a Igreja. Alguns até fizeram uma pequena viagem. Foi o caso da freira brasileira Maria Salete de Oliveira, da congregação das Irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Terezinha do Menino Jesus.
A freira mora em uma cidade a cerca de uma hora de Roma e saiu antes das 7h de casa para não perder a missa de Dom Odilo – que ela contou já conhecer pessoalmente.  “Dom Odilo já foi na congregação várias vezes, é muito próximo dela no Brasil, temos três comunidades em São Paulo. Se ele for Papa, vamos rezar por ele eternamente. Ele é jovem, missionário, fala mais de uma língua, é carismático”, afirmou Maria Salete, citando as virtudes do cardeal – que ela disse não ser tão duro quanto aparenta ser. "Ele tem uma mão de ferro e uma de veludo, tem o equilíbrio."
O cardeal falou muito sobre a possibilidade de se renovar a fé em Deus durante o sermão – uma referência ao texto lido na missa, conhecido como a parábola do filho pródigo, e também um tema recorrente durante a Páscoa. “Quem se afastou de Deus pode voltar, terá o perdão e a misericórdia dele. Deus está pronto a perdoar (...) Deus vai ao encontro de todos os pecadores, até dos que não se sentem pecadores”, afirmou. “Deus não esta sempre pensando no pecado do nosso passado”, disse em uma das últimas frases da homilia.

Durante o momento em que são feitas as orações dos fiéis, foi pedido que todos orassem “pelos cardeais que vão eleger o Papa, para que sejam iluminados pelo Espírito Santo”, e também “pelo Papa Emérito Bento XVI, que guiou o povo de Deus com caridade apostólica.”
No fim da cerimônia, o brasileiro ainda reservou um tempo para homenagear um casal de italianos que completava 70 anos de casados. Após renovar o sacramento do matrimônio, ele brincou: "Há 70 anos eu não tinha nem nascido".
Dom Odilo cumprimenta os italianos Carmine e Maria Persighetti, de 89 anos, que completaram 70 anos de casados (Foto: Juliana Cardilli/G1)Dom Odilo cumprimenta os italianos Carmine e Maria Persighetti, de 89 anos, que completaram 70 anos de casados (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Brasileiro Dom Odilo Scherer (cento) reza missa em Roma neste domingo (10) (Foto: Gabriel Bouys/AFP)Brasileiro Dom Odilo Scherer (cento) reza missa em Roma neste domingo (10) (Foto: Gabriel Bouys/AFP)
Dom Odilo durante missa realizada neste domingo (10) em Roma (Foto: Gabriel Bouys/AFP)Dom Odilo durante missa realizada neste domingo (10) em Roma (Foto: Gabriel Bouys/AFP)
A trajetória de Dom Odilo Scherer:
Presbiterado
A nomeação como presbítero ocorreu no dia 7 de dezembro de 1976, feita em Toledo por Dom Armando Círio. Na função, foi reitor e professor no Seminário Diocesano de São José, em Cascavel, entre 1977 e 1978, no Seminário Mãe da Igreja, em Toledo, entre 1979 e 1982, professor de filosofia na Faculdade de Ciências Humanas Arnaldo Busatto, em Toledo, entre 1985 e 1994, professor de teologia no Instituto Teológico Paulo VI, em Londrina, em 1985, Vigário Paroquial e Cura da Catedral Cristo Rei, de Toledo, entre 1985 e 1988, Reitor do Seminário Teológico de Cascavel entre 1991 e 1992, Reitor do Seminário Diocesano Maria Mãe da Igreja em 1993, Membro da Comissão Nacional do Clero da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil entre 1985 e 1988, membro da Comissão Teológica do Regional Sul II, entre 1992 e 1993, Oficial da Congregação para os bispos na Cúria Romana entre 1994 e 2001.
Episcopado
A nomeação como Bispo-Titular de Novi e auxiliar de São Paulo veio no dia 28 de novembro de 2001. A Ordenação Episcopal de Dom Odilo Scherer foi sagrada pelo Cardeal Dom Cláudio Hummes, Arcebispo de São Paulo, no dia 2 de fevereiro de 2002, e a posse ocorreu no dia 9 de março do mesmo ano. A nomeação como o sétimo Arcebispo de São Paulo – a terceira maior Arquidiocese Católica Romana do mundo – aconteceu no dia 20 de março de 2007, feita pelo então Papa Bento XVI.
No episcopado, Scherer foi Bispo Auxiliar de São Paulo entre 2002 e 2007, secretário-geral da CNBB entre 2003 e 2007, secretário-geral adjunto da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, em 2007. Atualmente, é membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB e presidente da Regional Sul 1 da mesma entidade.
Cardinalato
No dia 27 de novembro de 2007, Odilo Scherer foi criado Cardeal pelo Papa Bento XVI, no Consistório de 2007, na Basílica de São Pedro. Entre os departamentos que compõem a Cúria Romana, ele é membro da Congregação para o Clero da Comissão Cardinalícia de Vigilância do Instituto para as Obras de Religiões, do XII Conselho Ordinário da Secretaria do Sínodo dos Bispos, do Pontifício Conselho para a Família, da Pontifícia Comissão para a América Latina, e do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.
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Intolerância e conflitos: A Guerra dos Cem Anos



Guerra dos Cem Anos: uma disputa entre ingleses e franceses por territórios e poder econômico.
Guerra dos Cem Anos: uma disputa entre ingleses e franceses por territórios e poder econômico.

Do ponto de vista histórico, podemos ver que a Guerra dos Cem Anos foi um evento que marcou o processo de formação das monarquias nacionais inglesa e francesa. Não por acaso, vemos que esse conflito girou em torno dos territórios e impostos que eram tão necessários ao fortalecimento de qualquer monarquia daquela época. Sendo assim, vemos que tal evento manifesta significativamente a centralização política que se desenvolveu nos fins da Idade Média.

Iniciada em 1337, a Guerra dos Cem Anos foi deflagrada quando o trono francês esteve carente de um herdeiro direto. Aproveitando da situação, o rei britânico Eduardo III, neto do monarca francês Felipe, O Belo (1285 – 1314), reivindicou o direito de unificar as coroas inglesa e francesa. Dessa forma, a Inglaterra incrementaria seus domínios e colocaria um conjunto de prósperas cidades comerciais sob o seu domínio político, principalmente da região de Flandres.

Nessa época, os comerciantes de Flandres apoiaram a ação britânica por terem laços comerciais francamente estabelecidos com a Inglaterra. Por conta desse apoio, os ingleses venceram as primeiras batalhas e conseguiram o controle de alguns territórios do Norte da França. Até aquele instante, observando a superioridade numérica e bélica dos ingleses, era possível apostar na queda da monarquia francesa. Contudo, a decorrência da Peste Negra impôs uma pausa aos dois lados da guerra.

As batalhas só foram retomadas em 1356, quando a Inglaterra conquistou novas regiões e contou com apoio de alguns nobres franceses. No ano de 1360, a França se viu obrigada a assinar o Tratado de Brétigny. Pelo documento, a Inglaterra oficializava o seu domínio sobre parte da França e recuperava alguns territórios inicialmente tomados pelos franceses.

A ruína causada pela guerra provocou grandes problemas aos camponeses franceses. A falta de recursos, os pesados tributos e as fracas colheitas motivaram as chamadas jacqueries. Nesse instante, apesar dos episódios de violência contra a nobreza, os exércitos da França reorganizaram suas forças militares. Realizando a utilização de exércitos mercenários, o rei Carlos V conseguiu reaver uma parcela dos territórios perdidos para a Inglaterra.

Nas últimas décadas do século XIV, os conflitos tiveram uma pausa em virtude de uma série de revoltas internas que tomaram conta da Inglaterra. Apesar da falta de guerra, uma paz definitiva não havia sido protocolada entre os ingleses e franceses. No ano de 1415, o rei britânico Henrique V retomou a guerra promovendo a recuperação da porção norte da França. Mais do que isso, através do Tratado de Troyes, ele garantiu para si o direito de suceder a linhagem da monarquia francesa.

Em 1422, a morte de Carlos VI da França e de Henrique V da Inglaterra fizeram com que o trono francês ficasse sob a regência da irmã de Carlos VI, então casada com o rei Henrique V da Inglaterra. Nesse meio tempo, os camponeses da França se mostraram extremamente insatisfeitos com a dominação estrangeira promovida pela Inglaterra. Foi nesse contexto de mobilização popular que a emblemática figura de Joana D’Arc apareceu.

Alegando ter sido designada por Deus para dar fim ao controle inglês, a camponesa Joana D'Arc mobilizou as tropas e populações locais. Aproveitando do momento, o rei Carlos VII mobilizou tropas e passou a engrossar e liderar os exércitos que mais uma vez se digladiaram contra a Inglaterra. Nesse instante, temendo o fortalecimento de uma liderança popular, os nobres franceses arquitetam a entrega de Joana D'Arc para os britânicos.

No ano de 1430, Joana D'Arc foi morta na fogueira sob a acusação de bruxaria. Mesmo com a entrega da heroína, os franceses conseguiram varrer a presença britânica na porção norte do país. Em 1453, um tratado de paz que encerrava a Guerra dos Cem Anos foi assinado.
Por um lado, a guerra foi importante para se firmar o ideal de nação entre os franceses. Por outro, abriu caminho para que novas disputas alterassem a situação da monarquia inglesa.


Por Rainer Sousa
Mestre em História

De:brasilescola
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sábado, 9 de março de 2013

Manifestação antinuclear em Tóquio antes de 2º aniversário de Fukushima



AFP - Agence France-Presse /DP


Os organizadores afirmaram que 15.000 pessoas participaram do protesto. Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP Photo
Os organizadores afirmaram que 15.000 pessoas participaram do protesto. Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP Photo
Milhares de manifestantes marcharam neste sábado em Tóquio para exigir um abandono rápido da energia nuclear no Japão, dois dias antes do segundo aniversário da catástrofe de Fukushima, constatou um jornalista da AFP.

Os manifestantes, entre os quais havia moradores da região de Fukushima (nordeste do Japão) e personalidades como o prêmio Nobel de Literatura Kenzaburo Oe, se reuniram em um parque do centro da capital.

Depois, marcharam pelas ruas de Tóquio para pedir ao primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, no poder desde a vitória de seu partido nas eleições legislativas de dezembro, que ordene o desmantelamento de todas as centrais nucleares do país.

Os organizadores afirmaram que 15.000 pessoas participaram do protesto, enquanto a polícia ainda não forneceu nenhum número.

O Partido Liberal Democrata (direita, PLD) de Shinzo Abe mantém laços estreitos com o mundo dos negócios e defende a reativação dos reatores cuja segurança tenha sido garantida.

Apenas dois dos 50 reatores do arquipélago estão atualmente em funcionamento e o parque nuclear japonês é alvo de controles de segurança desde o acidente de Fukushima.

"Exigimos o início rápido dos processos de desmantelamento dos reatores e nos opomos a qualquer projeto de reconstrução de novas centrais nucleares", disseram os organizadores da manifestação em um comunicado.

Esta iniciativa foi realizada dois dias antes do segundo aniversário do tremor e do tsunami de 11 de março de 2011, que deixaram cerca de 19.000 mortos na região de Tohoku (nordeste) e que provocaram um acidente nuclear na central de Fukushima Daiichi.

Esta catástrofe nuclear provocou a emissão de grandes radiações e forçou cerca de 160.000 pessoas a deixarem suas casas, convertendo-se no pior desastre para o setor desde Chernobyl (Ucrânia), em 1986

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Mais de 2 mil raios em Cascavel


Tempo fechou no fim da tarde de sexta-feira (8).
Moradores se assustaram com a quantidade de raios.

Com Informações do G1

Raios em Cascavel (Foto: Jefferson Lobo / Arquivo Pessoal)Raios foram registrados entre às 20h e 23h de sexta-feira (8)  (Foto: Jefferson Lobo / Arquivo Pessoal)
Os moradores de Cascavel, no oeste do Paraná, se assustaram com a grande quantidade de descargas elétricas registradas na noite de sexta-feira (8). O tempo fechou no fim da tarde, mas não houve registro de chuvas. De acordo com o Intituto Tecnológico Simepar, o fenômeno é normal para esta época do ano devido às altas temperaturas.
Ainda segundo o Instituto, foram registrados 2.236 raios entre às 20h e 23h de sexta. Segundo o meteorologista Reinanaldo Kneib, houve registros de chuvas isoladas na área rural de Cascavel, mas não chegou à cidade. Como era noite, os moradores puderam ver melhor os raios que caíram a cerca de 20 2 km da cidade.
O meteorologista também informou que há previsão de chuva acompanhada de temporais para a tarde deste sábado (9) devido ao calor elevado. No domingo (10) também há chances de pancadas de chuva em boa parte do dia. A temperatura deve ficar na casa dos 28º. 
Raios em Cascavel (Foto: Paula Viecelli / Arquivo Pessoal)Segundo o Simepar, raios são normais nesta época do ano (Foto: Paula Viecelli / Arquivo Pessoal)

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