sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Feministas protestam contra turismo sexual no carnaval
Integrantes do Femen tiraram a roupa no aeroporto do Galeão, no Rio.
Segundo informações da Infraero, cinco mulheres faziam protesto.
Do G1 RJ
Ativistas do Femen protestam contra turismo sexual no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (8) (Foto: Vanderlei Almeida/AFP)
Feministas protestaram com cartazes (Foto: Pilar Olivares/Reuters)
A Infraero informou que cinco ativistas estavam no aeroporto (Foto: Pilar Olivares/Reuters)
Segundo Infraero, o protesto levou cerca de 10 minutos (Foto: Pilar Olivares/Reuters)
Professor Edgar Bom Jardim - PE
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Carnaval do Bom Jardim
Uma orquestra composta por jovens talentos musicais da comunidade demonstraram que a Música corre nas veias de nossa povo, que o frevo é um patrimônio universal que deve ser apreciado, valorizado enquanto componente da nossa cultura. Viva o frevo ! Viva Levino Ferreira ! Isso é Pernambuco. Isso é História, Cultura e Patrimônio - EREM Justulino. Parabéns, estudantes e escolas Dr. Moacyr e Justulino! Professor Edgar.
Professor Edgar Bom Jardim - PE
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Levino Ferreira da Silva - Biografia
Músico e compositor, Levino Ferreira da Silva nasceu em Bom Jardim, Agreste pernambucano, a 02 de dezembro de 1890, onde ainda criança começou a carreira de músico, tocando trompa na banda do maestro Tadeu Ferreira.
Aos 22 anos, já era regente. Aos 45, mudou-se para o Recife, tendo participado da Orquestra da Rádio Clube de Pernambuco e da Orquestra Sinfônica do Recife (OSR), onde foi fagotista sob a regência do maestro Vicente Fittipaldi.
Faleceu no Recife, 09 de janeiro de 1970, deixando uma extensa obra da qual constam frevos, maracatus, peças folclóricas e religiosas.
Foi um dos maiores compositores de frevo que Pernambuco conheceu.
Dentre os seus grandes frevos-de-rua estão: Último dia, A cobra está fumando, Alegria de Pompéia, Amália no frevo, Comendo fogo, Dança do cavalo-marinho, Diabinho de saia, Diabo solto, Entra na fila, Gracinha no frevo, Lágrima de folião, Lá vai tempo, Mexe com tudo, Não adianta chorar, Papa-fila, Retalhos de saudade, Satanás na onda, Última troça, Vassourinhas está no Rio.
Trajetória de vida: Aos oito anos de idade começou a apresentar-se na banda do maestro Tadeu, tocando trompa. Mais tarde aprendeu a executar outros instrumentos de sopro e todos os instrumentos da banda, passando a substituir automaticamente qualquer componente que faltasse aos ensaios ou apresentações.
Em 1910, aos 20 anos de idade e já reconhecido como exímio instrumentista, transferiu-se para a cidade de Queimados, atualmente Orobó, também no Agreste do Estado, para assumir o cargo de mestre da banda da cidade. Atuou ainda na mesma década, como mestre da banda Vinte e Dois de Setembro, recebendo em decorrência disso diversos convites para organizar e dirigir bandas em cidades do interior pernambucano. Nesse período começou a compor músicas para o carnaval, embora não apresentasse ainda as influências do frevo.
Em 1919, fez sua primeira viagem a Recife. Durante toda a década de 1920 e até meados da década seguinte, percorreu diversas cidades do interior pernambucano, apresentando-se em festas e dirigindo bandas, como a de Limoeiro.
Já no começo da década de 1930, suas composições começaram a se tornar conhecidas em Recife, uma vez que eram editadas pela Casa de Música Azevedo Júnior. Em 1935, aos 45 anos, a convite do maestro Zumba, mudou-se para Recife. No mesmo ano, teve seu frevo "Satanás na onda" escolhido como vencedor do Concurso de Frevos do Recife, sendo, em seguida, gravado pela Orquestra Odeon.
Seus frevos passaram a ser cantados por quase todos os blocos e clubes carnavalescos da capital de Pernambuco. Passou a ser conhecido como Maestro Vivo.
Em 1937, teve sua composição "Diabinho de saia" gravada para o carnaval pela Orquestra Diabos do Céu.
Trabalhou em diversas rádios recifenses, fazendo parte da Orquestra da Rádio Clube de Pernambuco e da Orquestra Sinfônica do Recife. Integrou ainda o conjunto Ladário Teixeira, do maestro Felinho, como saxofonista e trompetista.
Em 1946 teve o frevo "Entra na fila" gravado por Zaccarias e sua orquestra.
Em 1951, ingressou na Rádio Tamandaré, onde foi chefe de orquestras e conjuntos.
Em 1964, no I Congresso do Frevo, realizado na cidade de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, recebeu um diploma de honra ao mérito.
Em 1970, ano de seu falecimento, a prefeitura do Recife e a Empresa Metropolitana de Turismo criaram o Troféu Levino Ferreira, destinado a homenagear os clubes sociais de Recife. Em 1971, recebeu postumamente a Medalha do Mérito da Cidade de Recife.
Além dos frevos, compôs valsas, dobrados, maracatus, choros e música sacra. Na música erudita, sua maior obra é a "Dança do cavalo-marinho", composta para a Orquestra Sinfônica do Recife e conhecida internacionalmente, tendo sido executada na França e na Inglaterra.
Entre diversos instrumentos, tocava também clarineta e pistom. Foi escolhido pelos fundadores do Centro da Música Carnavalesca de Pernambuco como patrono do Museu do Frevo que recebeu o seu nome.
De: www.pe-az
Professor Edgar Bom Jardim - PE
Levino Ferreira: Patrimônio do Frevo
Biografia e Legado de Levino Ferreira é objeto de estudo no Projeto "História, Cultura e Patrimônio" na EREM Justulino Ferreira Gomes
O músico criou composições que eternizam o frevo
Foto:Edgar Santos - Ensaio do Bloco da Erem Justulino:Caboclos, Passistas e Catirina
Dados do Artista
Aos oito anos de idade começou a apresentar-se na banda do maestro Tadeu, tocando trompa. Mais tarde aprendeu a executar outros instrumentos de sopro e todos os instrumentos da banda, passando a substituir automaticamente qualquer componente que faltasse aos ensaios ou apresentações. Em 1910, com 20 anos de idade e já reconhecido como exímio instrumentista, transferiu-se para a cidade de Queimados, atualmente Orobó, em Pernambuco, para assumir o cargo de mestre da banda da cidade. Atuou ainda na mesma década, como mestre da banda Vinte e Dois de Setembro, recebendo em decorrência disso diversos convites para organizar e dirigir bandas em cidades do interior pernambucano. Nesse período começou a compor músicas para o carnaval, embora não apresentasse ainda as influências do frevo. Em 1919, fez sua primeira viagem a Recife. Durante toda a década de 1920 e até meados da década seguinte, percorreu diversas cidades do interior pernambucano, apresentando-se em festas e dirigindo bandas, como a de Limoeiro. Já no começo da década de 1930, suas composições começaram a se tornar conhecidas em Recife, uma vez que eram editadas pela Casa de Música Azevedo Júnior. Em 1935, aos 45 anos, a convite do maestro Zumba, mudou-se para Recife. No mesmo ano, teve seu frevo "Satanás na onda" escolhido como vencedor do Concurso de Frevos do Recife, sendo, em seguida, gravado pela Orquestra Odeon. Seus frevos passaram a ser cantados por quase todos os blocos e clubes carnavalescos da capital de Pernambuco. Passou a ser conhecido como Maestro Vivo. Em 1937, teve sua composição "Diabinho de saia" gravada para o carnaval pela Orquestra Diabos do Céu. Trabalhou em diversas rádios recifenses, fazendo parte da Orquestra da Rádio Clube de Pernambuco e da Orquestra Sinfônica do Recife. Integrou ainda o conjunto Ladário Teixeira, do maestro Felinho, como saxofonista e trompetista. Em 1946 teve o frevo "Entra na fila" gravado por Zaccarias e sua orquestra. Em 1951, ingressou na Rádio Tamandaré, onde foi chefe de orquestras e conjuntos. Em 1964, no I Congresso do Frevo, realizado na cidade de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, recebeu um diploma de honra ao mérito. Em 1970, ano de seu falecimento, a prefeitura do Recife e a Empresa Metropolitana de Turismo criaram o Troféu Levino Ferreira, destinado a homenagear os clubes sociais de Recife. Em 1971, recebeu postumamente a Medalha do Mérito da Cidade de Recife. Além dos frevos, compôs valsas, dobrados, maracatus, choros e música sacra. Na música erudita, sua maior obra é a "Dança do cavalo-marinho", composta para a Orquestra Sinfônica do Recife e conhecida internacionalmente, tendo sido executada na França e na Inglaterra. Entre diversos instrumentos, tocava também clarineta e pistom. Foi escolhido pelos fundadores do Centro da Música Carnavalesca de Pernambuco como patrono do Museu do Frevo que recebeu o seu nome. Em 2007, "Meche com tudo" foi incluída no DVD "Passo de anjo ao Vivo", gravado pela mesma orquestra, no Canecão(RJ). Em janeiro de 2008, teve dois de seus frevos relançados pela Spok Frevo Orquestra, no CD "Passo de anjo ao vivo", gravado ao vivo no Teatro Santa Isabel, na cidade de Recife: "Último dia", que contou com a participação especial de Armandinho Baiano, e "Lágrima de folião", que teve a participação de Léo Gandelman.
Obra
- A cobra está fumando
- Alegria de Pompéia
- Amália no frevo
- Comendo fogo
- Dança do cavalo-marinho
- Diabinho de saia
- Diabo solto
- Entra na fila
- Gracinha no frevo
- Lá vai tempo
- Lágrima de folião
- Mexe com tudo
- Não adianta chorar
- Papa-fila
- Retalhos de saudade
- Satanás na onda
- Última troça
- Último dia
- Vassourinhas está no Rio
www.dicionariompb.com.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE
'Vão roubar. E muito', diz Romário sobre obras da Copa
Ex-artilheiro afirma que atraso em boa parte das construções é proposital e critica o governo - mas se mostra otimista com a chegada de Scolari à seleção
Gabriel Castro, de Brasília - veja
O ex-jogador e deputado federal Romário (Lula Marques/Folhapress)
"Muitas dessas obras, talvez 80% de todas que se referem à Copa do Mundo, estão atrasadas justamente para entrar naquele momento de obra de emergência, em que algumas não precisam licitação e em outras a licitação não é como teria que ser. Esse é o momento de as pessoas roubarem. E muito"
O deputado federal Romário (PSB-RJ) tem, aos poucos, deixado de ser reconhecido apenas como uma celebridade que chegou à Câmara. Tornou-se um crítico ferrenho da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da organização da Copa do Mundo no Brasil. Com menos de 500 dias para o Mundial de futebol, o ex-artilheiro diz que o legado do torneio será insuficiente e afirma que a demora em algumas obras alimenta a corrupção. Ao site de VEJA, ele também falou do retorno de Luiz Felipe Scolari à Seleção e contou o que pensa sobre o argentino Lionel Messi, eleito o melhor jogador do mundo.
O senhor tem feito muitas críticas ao andamento das obras da Copa. Mas, recentemente, dois estádios já foram entregues. A situação melhorou? Pelo que eu tenho acompanhado através da Comissão de Esporte da Câmara e da minha assessoria, as obras que já estavam avançadas deram uma acelerada. Mas as que estavam atrasadas continuam atrasadas. Algumas, inclusive, não vão poder ser entregues porque não têm mais tempo suficiente – principalmente obras que se referem à mobilidade urbana, que seriam, na minha opinião, o maior legado dessa Copa do Mundo para o brasileiro. São obras de transportes, alargamento de rua, aeroportos, acessibilidade. Infelizmente, a Copa não vai ter o legado que deveria.
Os governos priorizaram os estádios e se esqueceram das outras obras? Acho que a ideia é entregar os estádios. E eu acredito que nem todos os doze estarão 100% na época da Copa do Mundo. Mas, em se tratando de brasileiros, a gente sempre dá aquele jeitinho. Então os doze serão entregues e, desses doze, quatro dificilmente terão vida própria - os estádios de Manaus, Cuiabá, Brasília e Natal. Vão servir para tudo, menos para jogo de futebol. Talvez, quem sabe, aproveitem em alguns dias do mês para fazer show porque vão ser arenas; mas, fora isso, esses quatro estádios para mim são micos.
Faltou planejamento ou execução? Eu acho que faltaram várias coisas. Faltou principalmente o governo, lá atrás, quando aceitou a Copa do Mundo, reconhecer que o Brasil tem muitos problemas para resolver, principalmente na saúde e na educação. O governo não poderia ter aceito algumas imposições da Fifa em relação, por exemplo, aos estádios e à Lei da Copa. O Brasil estava com vontade de sediar a Copa do Mundo e, para isso, em outras palavras, abriu as pernas. E o povo brasileiro, depois de 2014, vai pagar por isso.
O senhor acha que ainda virão à tona casos de corrupção envolvendo as obras da Copa? Isso aí eu não acho, eu tenho certeza. Muitas coisas erradas aparecerão. Muitas dessas obras, talvez 80% de todas que se referem à Copa do Mundo, estão atrasadas justamente para entrar naquele momento de obra de emergência, em que algumas não precisam de licitação e em outras a licitação não é como teria de ser. Esse é o momento de as pessoas roubarem. E muito.
Sendo tão crítico, o senhor pretende participar dos eventos ligados à Copa? Eu só vou onde me convidam. Se não me convidam, eu não vou.
E se convidarem? Dependendo de quem convida e para onde é, vai ser um prazer poder participar.
O que o senhor achou da escolha de Luiz Felipe Scolari para dirigir a seleção? No momento, é a melhor escolha que o Brasil poderia ter, principalmente porque ele vai estar junto do Carlos Alberto Parreira. São os dois últimos campeões do mundo com a seleção, treinadores que convocam sempre aqueles que eles entendem que são os melhores. Com certeza, o povo brasileiro – tanto os jogadores quanto o torcedor e a imprensa – tem um grande carinho e respeito por eles dois, principalmente pelo que eles fizeram nesses dois últimos títulos para o Brasil. Eu tenho certeza de que agora o Brasil tem muitas chances de melhorar bastante o seu nível de jogo.
O senhor ainda tem problemas com Scolari por causa da não-convocação na Copa de 2002? Não. Eu já estive com o ele duas vezes depois da Copa de 2002. A última foi no ano passado, em Fortaleza, e a gente conversou. Não tenho nada contra o Felipão. É claro que gostaria muito de ter participado daquele título, mas a vida é assim: nem sempre tudo o que a gente quer a gente consegue. As coisas já foram conversadas e eu desejo a ele muito boa sorte.
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A imprensa, principalmente na Europa, especula se Lionel Messi pode ser comparado a Pelé. Mas ele já superou Romário? Com certeza ele ainda tem que passar por mim, pelo Ronaldo, e depois ele começa a pensar em Maradona e Pelé.
Mas o senhor vê esse potencial nele? Ele ainda tem tempo. A partir do momento em que começar a conquistar títulos com a camisa da seleção argentina, principalmente o da Copa do Mundo, ele pode com certeza ser colocado entre os cinco maiores jogadores de todos os tempos.
Por enquanto, as comparações são um exagero? O que ele vem fazendo com a camisa do Barcelona está bastante acima da média. Ele está fazendo o que ninguém conseguiu fazer. Mas, na minha opinião, o jogador precisa fazer não só no seu time, mas também na seleção, para ser completo. Não que ele não faça. Mas um título mundial é muito importante para o jogador ser considerado do nível de Maradona e Pelé. Tem que ter um título mundial.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Cachorro com face humana
'Tonik' virou notícia em diversos sites dos EUA.
Cachorro foi colocado para adoção no estado de Indiana.
Do G1, em São Paulo
A foto de um cão colocado para adoção no site "petfinder.com" faz sucesso na internet porque o animal teria "feições humanas". Chamado de cão com "face humana", o poodle cruzado com shih tzu "Tonik" virou notícia em diversos sites dos EUA. Segundo o site "`Petfinder", o cachorro foi colocado para adoção em Mishawaka, no estado de Indiana.
Cão fez sucesso na internet porque teria 'feições humanas' (Foto: Divulgação)
Cachorro foi colocado para adoção no estado de Indiana (Foto: Divulgação)
Professor Edgar Bom Jardim - PE
Pense, reflita e diga não à energia nuclear
Conscientização sobre os riscos desta tecnologia tem levado milhares de pessoas a se manifestarem publicamente contrárias ao uso da energia nuclear
Heitor Scalambrini Costa* - jc
Protestos tomaram o mundo após acidente de Fukushima
Foto: Lluis Gene/AFP
As decisões tomadas pelos governos da França, Alemanha, Japão, Bélgica, Itália, entre outros, de reverem seus programas de instalação de novas usinas nucleares, e desativarem as existentes, são mais do que um indicativo que esta fonte de energia perdeu espaço considerável no século XXI. Por trás (e a frente) das decisões governamentais, está a pressão popular. A conscientização sobre os reais riscos desta tecnologia tem levado milhares de pessoas a se manifestarem publicamente contrárias ao uso da energia nuclear. Dificilmente por vontade de novos governos haverá mudanças na política não nuclear destes países. Nem mesmo no Japão, onde o atual primeiro ministro tem insinuado que não só reativará as 50 usinas fechadas pós Fukushima, mas construirá novas centrais núcleo-elétricas. A razão é simples a população não quer conviver com o perigo constante de uma catástrofe nuclear.
A China, utilizada como exemplo na rota pró-nuclear, não deve ser imitada. Suas situação política, social e ambiental, não serve como exemplo. O país que é o mais populoso do mundo (mais de 1,3 bilhões de habitantes), tolhe a liberdade de expressão e impede pela força, a participação popular. Por outro lado, os Estados Unidos da América, citado como exemplo de modelo nuclear, vive um grande dilema com relação a sua economia, a seu modo de vida, e as suas posições nos fóruns internacionais referentes às mudanças climáticas. As contradições são enormes, em um país que já foi à locomotiva do mundo ocidental capitalista. Hoje, ao mesmo tempo, propõe a produção e a utilização do gás do xisto betuminoso (verdadeiro crime ambiental), acena para o fortalecimento de políticas na área de energias renováveis.
O Brasil é que deveria servir de exemplo e modelo para outros paises na área energética. Com recursos naturais abundantes como o Sol, o vento, as águas, a biomassa, deveríamos estar à frente e propor novos caminhos para sociedade mundial, na utilização destes recursos, de maneira eficiente, sem desperdício, e sem impacto ambiental e agressão social, levando em conta para que e para quem os recursos energéticos são destinados. Complementando a rede elétrica nacional com geração de energia descentralizada, substituindo os chuveiros elétricos, a iluminação e motores ineficientes, por novas tecnologias disponíveis. Enfim priorizando o uso das novas fontes renováveis e políticas de conservação.
Mas infelizmente, estamos andando para trás, no que concerne a matriz elétrica. Cada vez mais se instalam termelétricas a combustíveis fósseis, menosprezando os recursos naturais disponíveis. O planejamento tecnocrático indica o aumento das termelétricas nos próximos anos, desenhando para o futuro uma matriz hidro-térmica. Verdadeiro crime lesa-pátria que está sendo cometido com as gerações futuras, e com o planeta, ao desprezar as novas fontes renováveis.
Ainda, o que chama a atenção, são as posições dos eternos lobistas da energia nuclear, uns mais belicistas que outros. Aquele mesmo, ex-ministro de Ciência e Tecnologia, que defendeu e defende que o país se insira no “clube da bomba”, volta nestes tempos de crise elétrica, a propor que a energia nuclear seja “tratada com mais carinho” pelo governo federal. Empregados ilustres da Eletronuclear utilizam velhos argumentos, os mesmos que respaldaram a assinatura do acordo Brasil-Alemanha em plena ditadura militar. Defendem que o Brasil necessita da energia nuclear para atender as necessidades elétricas de agora e futura, daí não pode abrir mão, nem de suas reservas de urânio (para os negócios), e nem da construção de novos reatores nucleares. Propõem não só Angra III em construção, e mais 4 outras usinas até 2030, sendo dois destes complexos nucleares no Nordeste brasileiro, ao lado do Rio São Francisco. Verdadeiro descalabro ao povo sertanejo.
No próximo mês, no dia 11 de março, lembraremos 2 anos da catástrofe de Fukushima. Não se pode esquecer a gravidade, e as repercussões para a vida de tal acidente, que esta sendo abafado pelas agências de notícia. A população brasileira não se deixará enganar, e mais uma vez continuará afirmando “Não queremos energia nuclear, nem em Pernambuco, nem no Nordeste, e nem no Brasil”.
A China, utilizada como exemplo na rota pró-nuclear, não deve ser imitada. Suas situação política, social e ambiental, não serve como exemplo. O país que é o mais populoso do mundo (mais de 1,3 bilhões de habitantes), tolhe a liberdade de expressão e impede pela força, a participação popular. Por outro lado, os Estados Unidos da América, citado como exemplo de modelo nuclear, vive um grande dilema com relação a sua economia, a seu modo de vida, e as suas posições nos fóruns internacionais referentes às mudanças climáticas. As contradições são enormes, em um país que já foi à locomotiva do mundo ocidental capitalista. Hoje, ao mesmo tempo, propõe a produção e a utilização do gás do xisto betuminoso (verdadeiro crime ambiental), acena para o fortalecimento de políticas na área de energias renováveis.
O Brasil é que deveria servir de exemplo e modelo para outros paises na área energética. Com recursos naturais abundantes como o Sol, o vento, as águas, a biomassa, deveríamos estar à frente e propor novos caminhos para sociedade mundial, na utilização destes recursos, de maneira eficiente, sem desperdício, e sem impacto ambiental e agressão social, levando em conta para que e para quem os recursos energéticos são destinados. Complementando a rede elétrica nacional com geração de energia descentralizada, substituindo os chuveiros elétricos, a iluminação e motores ineficientes, por novas tecnologias disponíveis. Enfim priorizando o uso das novas fontes renováveis e políticas de conservação.
Mas infelizmente, estamos andando para trás, no que concerne a matriz elétrica. Cada vez mais se instalam termelétricas a combustíveis fósseis, menosprezando os recursos naturais disponíveis. O planejamento tecnocrático indica o aumento das termelétricas nos próximos anos, desenhando para o futuro uma matriz hidro-térmica. Verdadeiro crime lesa-pátria que está sendo cometido com as gerações futuras, e com o planeta, ao desprezar as novas fontes renováveis.
Ainda, o que chama a atenção, são as posições dos eternos lobistas da energia nuclear, uns mais belicistas que outros. Aquele mesmo, ex-ministro de Ciência e Tecnologia, que defendeu e defende que o país se insira no “clube da bomba”, volta nestes tempos de crise elétrica, a propor que a energia nuclear seja “tratada com mais carinho” pelo governo federal. Empregados ilustres da Eletronuclear utilizam velhos argumentos, os mesmos que respaldaram a assinatura do acordo Brasil-Alemanha em plena ditadura militar. Defendem que o Brasil necessita da energia nuclear para atender as necessidades elétricas de agora e futura, daí não pode abrir mão, nem de suas reservas de urânio (para os negócios), e nem da construção de novos reatores nucleares. Propõem não só Angra III em construção, e mais 4 outras usinas até 2030, sendo dois destes complexos nucleares no Nordeste brasileiro, ao lado do Rio São Francisco. Verdadeiro descalabro ao povo sertanejo.
No próximo mês, no dia 11 de março, lembraremos 2 anos da catástrofe de Fukushima. Não se pode esquecer a gravidade, e as repercussões para a vida de tal acidente, que esta sendo abafado pelas agências de notícia. A população brasileira não se deixará enganar, e mais uma vez continuará afirmando “Não queremos energia nuclear, nem em Pernambuco, nem no Nordeste, e nem no Brasil”.
* Heitor Scalambrini Costa é professor da Universidade Federal de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Frevo é Patrimônio da Humanidade
portal.iphan.gov.br
O Frevo é uma forma de expressão musical, coreográfica e poética densamente enraizada em Recife e Olinda, no estado de Pernambuco. Surgiu no final do século 19, em um momento de transição e efervescência social, como expressão das classes populares na configuração dos espaços públicos e das relações sociais nessas cidades. O Frevo foi inscrito no Livro das Formas de Expressão em 2007
Foto:Edgar Santos - Bloco Caboclos, Passistas e Catirinas (Bom Jardim-PE)
Frevo – Patrimônio Cultural brasileiro
O pedido de registro do Frevo como Patrimônio Cultural Imaterial no Livro das Formas de Expressão – como forma de expressão musical, coreográfica e poética enraizada em Recife e Olinda – foi encaminhada ao Ministério da Cultura em 20 de fevereiro de 2006 pela Prefeitura do Recife, por meio da sua Secretaria de Cultura. Com isso, realizou-se um inventário das referências culturais dessa manifestação artística, coordenado pela pesquisadora Carmen Lélis com o auxílio da Casa do Carnaval, e supervisionado pela equipe da Superintendência Regional de Pernambuco e pelo Departamento de Patrimônio Imaterial – DPI do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.
Após a coleta de informações, iniciou-se, em junho do mesmo ano, a produção do dossiê que foi entregue em fins de novembro. Em 5 de dezembro foi emitido parecer técnico favorável por parte da antropóloga do Iphan Elaine Müller. A farta documentação reunida e encaminhada em diferentes suportes, CDs, vídeos, DVDs, livros, partituras, fotografias, catálogos e documentos textuais foi reorganizada pela Gerência de Registro do DPI de modo a permitir um melhor entendimento e facilitar seu transporte última fase de tramitação do processo.
O Departamento do Patrimônio Imaterial concordou com o parecer afirmativo da Superintendência Regional. De acordo com o Departamento, estão reunidos no processo todos os aspectos culturalmente relevantes para a compreensão do frevo pernambucano: suas origens, transformações e continuidade histórica; suas diferentes modalidades musicais, instrumentais, rítmicas; seus emblemas e iconografias; seus compositores, músicos e poetas; suas bandas e orquestras; seus dançarinos, coreógrafos e brincantes; seus passos, gestos, danças, coreografias; os sentidos atribuídos pelos sujeitos, apreciadores e estudiosos do frevo às suas diferentes expressões; os conflitos e tensões que também constituem o frevo, e/ou são constituídos por ele; seus lugares de preparação e ocorrência, os roteiros dos cortejos e desfiles, as retretas, as ruas e praças de Recife e Olinda; os clubes, blocos e troças que fazem do Carnaval frevente a expressão mais significativa de sua identidade cultural.
Segundo o parecer do DPI, o processo fala, canta, dança, toca o frevo, por meio da voz dos seus produtores, competentemente mobilizados pela equipe da Secretaria de Cultura do Recife. Também estão reunidos no processo depoimentos, entrevistas e mais de 32 mil assinaturas de anuência ao pedido de Registro. A Secretaria levantou e identificou acervos documentais e instituições comprometidas com a preservação do frevo e do seu conhecimento. De acordo com o documento, a mobilização desses produtores, pessoas e instituições em torno do frevo de sua continuidade constitui um pré-requisito fundamental para o sucesso das ações de salvaguarda, tanto das que já se encontram em curso como das que estão previstas no dossiê para etapas posteriores, decorrentes do Registro a ser aprovado.
O parecer da Superintendência Regional afirma suas razões favoráveis ao registro: a riqueza de uma expressão artística ao mesmo tempo popular e erudita; o caráter de resistência de um ritmo que surgiu das camadas menos favorecidas, que “resistiam” ao poder das elites, e que hoje resiste aos poderes do mercado, que não o privilegiam; a diversidade cultural condensada no frevo, num processo dinâmico de diálogo entre várias tradições, e mantendo-se um símbolo “vivo” da identidade cultural e da história de um povo; os efeitos políticos deste registro, num contexto de cultura de massa” e todas as demais razões suficientemente apresentadas nos documentos que compõem este processo administrativo, recomendamos vivamente a inscrição do frevo no Livro de Registro das Formas de Expressão e seu reconhecimento como Patrimônio Cultural do Brasil, conforme o Decreto n° 3.551, de 4 de agosto de 2000. Outro aspecto é a força do frevo enquanto símbolo identitário – não de um grupo étnico específico, mas como símbolo de “pernambucanidade”, e, num sentido mais amplo, de “brasilidade”.
Várias características do frevo foram abordadas tanto no dossiê de candidatura como nos demais materiais apresentados para compor este processo. Alguns merecem ser destacados, como a rica história desse bem, que conta um pouco a história da cidade do Recife, sua configuração urbana mais remota e as relações de classe e étnicas que se travavam neste lugar. História que não é apenas recifense, mas do Brasil, embora tenha sido aqui que estes elementos tenham culminado nesta expressão artística tão rica como é o frevo. Conhecer o frevo é conhecer um pouco mais do Brasil.
De acordo com o dossiê, o registro do frevo no Livro das Formas de Expressão do Patrimônio Imaterial Brasileiro, além de fazer justiça a um bem cultural de enorme relevância e considerar o seu valor histórico e artístico, reconhece e legitima as referências culturais dos grupos sociais até então não contemplados no conjunto dos bens culturais protegidos ou salvaguardados. Reconhecê-lo é legitimar a história de luta e resistência do povo brasileiro e pernambucano. Corroborar para preservar e ampliar os canais de participação, expressão, necessidades e visões de mundo, profundamente internalizadas e traduzidas numa manifestação tão singular musical e coreograficamente.
O Frevo como Sistema
Formalmente, se diz que frevo é música, e que sua dança é o passo. Mas, segundo um dos envolvidos no processo de inventário, o frevo pode ser visto como um “sistema” – com partes distintas e com um todo que extrapola a soma destas partes. É fato que no frevo não se pode separar a música da dança, e nem se sabe ao certo se foi a dança que se adaptou à música, se a música se acelerou em função dos movimentos, ou ainda se ambas se constituíram simultaneamente, conforme o indicado no dossiê de candidatura.
É neste sentido que o bem que se propõe registrar é o frevo em todas as suas dimensões – música, dança e poesia – e nas três modalidades em que ele se subdivide – frevo-de-rua, frevo-de-bloco e frevo-canção. O frevo-de-rua, puramente instrumental, tocado e dançado nas ruas carnavalescas do Recife e de Olinda. Próprio dos clubes e das troças. É subdividido ainda em outros três tipos: frevo-coqueiro, marcado pela presença de notas agudas, frevo-ventania, caracterizado por sequências ininterruptas de semicolcheias tocadas pelos saxofones, assemelhando-se ao barulho do vento; e o frevo-de-abafo, que ocorre quando do encontro de duas agremiações durante o carnaval, uma tentando abafar a outra com um som muito alto, deixando de lado o esmero com a afinação.
O frevo-canção é uma derivação do frevo-de-rua com letra cantada e poucas diferenças musicais. É próprio dos blocos carnavalescos mistos.
O frevo-de-bloco é o frevo mais lírico, com dança, instrumentos e melodias mais suaves, e um maior destaque à participação feminina. Não se liga a um tipo de grupo carnavalesco específico, mas também é cantado no Carnaval. É visto também, por alguns especialistas, como marcha-de-bloco e não frevo-de-bloco – o que pode também ser apontado no termo marcha-regresso, usada para designar as músicas cantadas no final do cortejo, de volta à sede.
A instrumentação do frevo-de-rua é a emblemática do gênero. A formação mais clássica, inspirada nas bandas marciais, é aquela formada pela presença dos metais: saxofones, trompetes e trombones; adicionando-se alguns instrumentos eletrônicos, como guitarras e teclados e baixos elétricos para as formações de estúdio – o que não é possível em orquestras tocando na rua, em movimento.
O frevo-canção é o que tem maior interface com o mundo do espetáculo profissional e da indústria fonográfica, tendo assim uma maior presença de instrumentos eletrônicos.
O ritmo é o principal ponto em comum dos três tipos de frevo, e é caracterizado, principalmente, pelo uso de dois instrumentos, o surdo e a caixa (também o pandeiro é muito comum). Já com relação à melodia, é importante ressaltar que o frevo se desenvolveu como música instrumental, principalmente..
As diferenças melódicas entre estes tipos de frevo podem ser vistas como relacionadas com o ethos viril do frevo-de-rua (associado ao masculino), em contraste com o ethos lírico do frevo-de-bloco (associado ao feminino). O frevo-canção seria um intermediário entre os dois modelos, embora mais próximo do frevo-de-rua. Assim, é no frevo-de-rua que encontramos o caráter melódico mais típico do frevo. As melodias dos outros tipos de frevo são de fato vocais.
Origem
A origem do frevo é apontada no entrudo, brincadeira portuguesa trazida para o Brasil colonial, que compreendia gracejos e peças entre amigos, os comes e bebes e o uso de limas-de-cheiro, que eram jogados por grupos ou individualmente. Nesta brincadeira que acontecia nos dias que antecedem a Quaresma, a distinção entre os espaços privados – o lugar das classes mais abastadas – e os públicos – o lugar do povo – era nítida.
Quando os jogos se tornam mais violentos – entrando nos combates urina, frutas podres e lama – o Governo Imperial começa a proibir os seus excessos. Em 1855, num Congresso das Sumidades Carnavalescas, decide-se que o carnaval passaria a existir nos moldes europeus, em “nome da ordem e manutenção dos bons costumes”. Todos os Estados, menos Pernambuco, aderem ao novo modelo – e aqui começamos a entender o que o frevo possui de resistência cultural.
Na virada do Século 19 para o Século 20, Recife era o foco de agitação de um Estado que pregava o nacionalismo, a República e a libertação dos escravos. As classes trabalhadoras começam a se organizar, e esta relação entre as organizações trabalhistas e os clubes, blocos e troças carnavalescas pode ser percebida ainda hoje nos nomes destas agremiações – Pás, Abanadores de Olinda, Lenhadores do Recife, Vassourinhas.
Esta é a época também de uma expansão urbana da cidade do Recife, e é neste novo espaço público, urbanizado, que o frevo encontra o seu lugar e se desenvolve. Um lugar de certa forma de lutas e de diferenciadas posições políticas.
O caráter de resistência do frevo, que talvez não seja tão evidente num primeiro olhar, dada a sua absorção por praticamente todas as classes sociais, é outro aspecto bastante enfatizado no dossiê. A história do frevo está estreitamente relacionada, desde sua origem, com os “capoeiras”, negros escravos recém-libertos, que trabalhavam no espaço urbano – temidos, então, como sendo desordeiros, assassinos e vadios. Também nos carnavais a presença dos capoeiras era expressiva. Acredita-se, e vários autores corroboram com esta ideia, que o passo tenha surgido com os negros que vinham à frente das bandas militares, percorrendo as ruas do Recife no final do Século 19.
A utilização dos espaços públicos leva ao entendimento, por parte da equipe de pesquisa, desses locais como ambientes de trocas, das relações existentes entre o Poder Público e a população por meio de práticas tanto formais como informais. Percebem-se algumas dessas práticas como um espaço de resistência, das táticas de sobrevivência dos grupos pobres no contexto da escravidão urbana.
Se em sua origem o frevo representava, ou condensava as resistências de classe e de raça, a análise do frevo de hoje não deixa de apontar para uma outra forma de resistência: a de formas de expressão tradicionais num contexto de culturas de massas e de globalização de produtos culturais.
A música do frevo tem sua origem na fusão de gêneros diversos, como a polca, a mazurca e o dobrado, e seu encontro com as bandas de música, militares e civis, muito em voga em fins do Século 19. Eram estas bandas que animavam os eventos públicos e as festividades, explorando sua mobilidade e alcance numa época em que não existia a reprodução de música e as apresentações eram todas ao vivo. Havia muita rivalidade entre as bandas de música, acirrando-se as disputas em tempos de carnaval. Os capoeiras eram assim acionados para a defesa de uma ou outra banda, e daí seu papel importante no surgimento do passo.
A utilização da sombrinha, símbolo inquestionável do frevo, também remonta a esta época e aos capoeiras. Com a proibição da capoeira e a ação do Estado no sentido de controlar o carnaval e sua agitação, a sombrinha é uma espécie de arma branca, disfarçada – como o são, aliás, os símbolos de muitas agremiações carnavalescas, onde um cabo, cacetete em potencial, é muito recorrente: a pá, o machado (onde o que importa é o cabo, pois a “lâmina” era confeccionada em papel), o pão (feito de madeira), o abanador, a vassoura etc. Segundo Paula Valadares, que prestou depoimento aos pesquisadores durante o inventário, se o samba diverte, o frevo fere; e isto está expresso nos símbolos, na expressão visual, na música e na dança do frevo.
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