quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Protesto contra Renan no Senado



Ato questionou candidatura de Renan Calheiros à presidência do Senado.
Senador foi denunciado pela Procuradoria por suposto uso de notas frias.

Felipe NériCom Informações do G1, em Brasília

Manifestantes fizeram uma limpeza na mureta do espelho d'água do Congresso Nacional, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (30). Eles protestaram contra a candidatura do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) à presidência do Senado. Renan foi denunciado na semana passada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pelo suposto uso de notas fiscais frias, mas nega irregularidades.
Manifestantes fizeram uma limpeza na mureta do espelho d'água do Congresso Nacional, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (30). Eles protestaram contra a candidatura do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) à presidência do Senado. (Foto: Pedro Ladeira/AFP)Manifestantes fizeram uma limpeza na mureta do espelho d'água do Congresso Nacional, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (30). Eles protestaram contra a candidatura do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) à presidência do Senado. (Foto: Pedro Ladeira/AFP)
Cerca de 20 pessoas levaram baldes, vassouras e sabão para limpar a rampa do prédio, mas foram barradas pela Polícia do Senado. De acordo com a assessoria de imprensa do Senado, a entrada dos manifestantes foi barrada com base em norma que autoriza o impedimento de acesso ao prédio para assegurar a manutenção da ordem.
Grupo protesta em frente ao Congresso contra candidatura de Renan Calheiros à presidência do Senado (Foto: Felipe Néri / G1)Grupo protesta em frente ao Congresso contra candidatura de Renan Calheiros à presidência do Senado (Foto: Felipe Néri / G1)
A manifestação foi organizada pela internet por duas entidades do Rio de Janeiro e uma de Brasília. De acordo com o presidente da organização Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, um documento que questiona uma possível vitória de Calheiros para a presidência do Senado contou com o apoio de 100 mil internautas.
"Nós esperamos que os senadores não tomem a decisão de conduzir Renan Calheiros à presidência. [...] Queremos um presidente ficha limpa", disse Costa. Mais cedo, os manifestantes haviam fincado vassouras verdes e amarelas no gramado da Esplanada dos Ministérios.
Vassouras fincadas em frente ao Congresso Nacional em protesto à candidatura de Renan Calheiros para a presidência do Senado (Foto: Felipe Néri / G1)Vassouras montam uma cruz em frente ao Congresso Nacional em protesto à candidatura de Renan Calheiros para a presidência do Senado (Foto: Felipe Néri / G1)
Após a denúncia da Procuradoria, o Supremo terá de decidir se aceita ou não a acusação. Se aceitar, Renan vai virar réu em processo criminal.
O senador é investigado em inquérito no STF pelo suposto uso de notas fiscais frias para justificar, em 2007, que tinha renda para pagar a pensão de uma filha.
Renan Calheiros apresentou as notas, referentes a suposta venda de bois, para se defender da suspeita de que a pensão era paga por um lobista de uma empreiteira. O escândalo levou à renúncia do peemedebista do comando do Senado em 2007.
Manifestantes limpam beira do espelho d´água após serem barrados de subir na rampa pela Polícia do Senado (Foto: Felipe Néri / G1)Manifestantes limpam beira do espelho d´água após serem barrados de subir na rampa pela Polícia do Senado (Foto: Felipe Néri / G1)

Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

CNJ investiga desembargadores do RN



Magistrados são suspeitos de ter desviado R$ 11 milhões de precatórios.
Conselheiros entenderam que é preciso refazer perícias do caso.

Foto: Portal CNJ


Fabiano Costa
Do G1, em Brasília Por maioria, os integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiram, nesta terça-feira (29), reabrir as investigações que apuram a suposta participação de dois desembargadores em uma fraude milionária no sistema de pagamento de precatórios (dívidas do estado com cidadãos determinadas pela Justiça) do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN).
Os conselheiros entenderam que é preciso refazer as perícias do caso para evitar futuros questionamentos no Supremo Tribunal Federal (STF).
Os desembargadores Rafael GodeiroSobrinho e Osvaldo Soares Cruz, suspeitos de terem desviado R$ 11 milhões do setor de precatórios no período em que presidiram a corte potiguar, alegam que houve “cerceamento de defesa” durante o processo.
O relator do caso no CNJ, conselheiro Jorge Hélio, apontou a responsabilidade dos desembargadores potiguares no esquema criminoso. Em seu relatório, Jorge Hélio recomendou a aposentadoria compulsória dos dois magistrados.
No entanto, 11 dos 14 integrantes do CNJ optaram pela retomada da instrução do processo administrativo disciplinar. O órgão estipulou prazo de 140 dias para a conclusão de novo relatório.
Com a decisão, Jorge Hélio terá de refazer as perícias e abrir novos prazos para manifestação da defesa. Se houver condenação, a punição máxima para os desembargadores é a aposentadoria compulsória.
“A defesa foi brilhante. Os advogados conseguiram convencer o conselho que meu trabalho está péssimo. Foi insuficiente o conjunto de provas que eu dizia ter. Eles [os conselheiros] entenderam que o meu relatório está mal feito”, ironizou Jorge Hélio.
Na avaliação do relator do processo, a decisão do CNJ praticamente garante a “absolvição” dos dois magistrados suspeitos. O conselheiro ressalta que o desembargador Godeiro Sobrinho, que tem 69 anos, não poderá mais sofrer nenhuma punição, já que irá se aposentar compulsoriamente na próxima sexta (1º), quando faz aniversário. Pela legislação, os servidores públicos são obrigados a se aposentar ao completarem 70 anos.
“A não ser que o CNJ discuta a reversão da aposentadoria por idade para aposentá-lo por punição. Mesmo assim, ele (Godeiro Sobrinho) terá a oportunidade de recorrer ao STF para reverter essa eventual decisão”, destacou.
Durante o julgamento da denúncia do Rio Grande do Norte, os conselheiros também aprovaram proposta de Jorge Hélio para abrir uma sindicância na Corregedoria Nacional de Justiça contra os dois desembargadores.
O objetivo é verificar se os supostos desvios praticados durante a gestão de Rafael Sobrinho e Osvaldo Cruz no comando do tribunal impactaram na administração da atual presidente da corte, desembargadora Judith Nunes.
Em razão das denúncias, o setor responsável pelo pagamento dos precatórios do TJ-RN ficou fechado ao público por cerca de três meses. A chefe do departamento, Carla Ubarana, foi presa e afirmou em depoimento ao Ministério Público que o esquema tinha a participação dos dois desembargadores.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Pai fez o parto do bebê



Médicos ainda informaram que não havia vaga para fazer cesariana, diz pai.
Hospital particular não se manifestou sobre o caso.

Tatiane BragaDo G1 ES

Bevê nasceu nos braços do pai, em hospital de Vitória (Foto: Douglas Costa)Bebê nasceu nos braços do pai, em hospital de Vitória (Foto: Douglas Costa / VC NO ESTV)
A emoção de ser pai pela primeira vez misturou-se à aflição durante o nascimento do bebê Lucas Eduardo, na manhã desta terça-feira (29), em um hospital de Vitória. Momentos antes do parto, segundo Douglas Costa, pai do menino, médicos informaram que a mãe não tinha dilatação suficiente e que seria necessária uma cesariana, mas não havia vaga para a cirurgia no momento. Enquanto a família esperava no quarto, o bebê nasceu nos braços do pai, que precisou ajudar no parto. A maternidade foi procurada, mas não se manifestou sobre o caso.
O pai, Douglas Costa, contou que chegou com a esposa à maternidade ainda de madrugada, por volta de 2h, quando ela começou a sentir contrações. "Por volta de 1h ela começou a sentir as dores e vimos que a bolsa tinha rompido. Viemos de carro da nossa casa na Serra para Vitória", contou.
A mãe foi examinada pela médica de plantão, que informou que ainda não havia dilatação suficiente. Apesar das dores, a mulher esperou até a manhã, quando outro profissional a examinou e disse que ainda não era possível realizar um parto normal. Sem vagas para a realização de cesariana, a família voltou a aguardar no quarto, mas pouco tempo depois veio a surpresa.
"Quando deu 9h, meu filho nasceu, nos meus braços. Fiquei sem saber o que fazer, com minha esposa gritando. Foi quando a enfermeira e o pessoal da pediatria chegaram e cortaram o cordão umbilical. O plantonista chegou só depois", descreveu Douglas.
O pai escreveu uma carta explicando toda a situação e entregou para a direção do hospital, mas ainda não teve resposta.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

ASSINE A PETIÇÃO Abolição total de pirotecnia em ambientes fechados como boates e casas de shows.

Acesse: http://www.avaaz.org/po/petition/Abolicao_total_de_pirotecnia_em_ambientes_fechados_como_boates_e_casas_de_shows

Abolição total de pirotecnia em ambientes fechados como boates e casas de shows.

Esta petição está esperando pela aprovação da Comunidade da Avaaz.
Abolição total de pirotecnia em ambientes fechados como boates e casas de shows.
2,000
1,563
1,563 assinaturas. Vamos chegar a 2,000

Por que isto é importante

Sou jovem, cidadão comum e acordei hoje com o mesmo sentimento de tristeza e perda do qual muitos partilham, com o caos e tragédia vistos em Santa Maria - RS, onde 245 (dados obtidos até então) mortos, e outros 48 feridos, com numero de vítimas ainda não totalmente contabilizado. 

ASSINE A PETIÇÃO 
Locais muitas vezes com espaço, mas sem profissionais capacitados para situações emergenciais, com saída de emergência única onde possa ser insuficiente, muitos riscos e poucas medidas de prevenção e segurança. Queremos uma regulamentação eficaz no mercado de entretenimento onde possa ser assegurado mais tranquilidade e menos riscos à vida, bem imaterial individual. Então, que de começo possam ser abolidos em sua totalidade o uso de pirotecnia em ambientes fechados como casas de shows e boates.
VOCÊ JÁ É UM APOIADOR DA AVAAZ? Então só precisa preencher seu email e clicar "Assinar".
PRIMEIRA VEZ AQUI? Por favor preencha o formulário.
Avaaz.org protegerá sua privacidade. e te manterá atualizado sobre isso e campanhas similares.
Esta petição foi criada por Edgar F. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
ASSINATURAS RECENTES 


Professor Edgar Bom Jardim - PE

No primeiro jogo do novo Castelão, Sport e Fortaleza empatam sem gols

 Sport 0 X 0 Fortaleza, Bahia 1 X 0 Ceará. 
Jogos históricos para FIFA e CBF


Fortaleza – O primeiro ato na inauguração da Arena Castelão foi um minuto de silêncio. A tragédia em Santa Maria/RS - com 233 mortos em um incêndio em uma boate - comoveu o público nordestino, com a presença de cearenses, pernambucanos e baianos no maior estádio da região. Até Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, se disse consternado com o episódio. Respeitado o minuto - ou quase isso, por causa do desrespeito dos  integrantes da Torcida Jovem do Sport - a bola rolou.

Todos os lances seriam históricos. Desde o primeiro passo no campo, que coube a Magrão, ao primeiro chute, primeira bola na trave ... Nos primeiros minutos, todos os jogadores em campo pareciam nervosos com o novo palco, imponente. Como se houvesse a responsabilidade de proporcionar um grande jogo. Talvez houvesse mesmo, sobretudo o histórico "primeiro gol". Essa pressão atrapalhou Forteleza e Sport - ambos em um estádio de primeiro mundo pela primeira vez.

Durante 20 minutos, um jogo fraquíssimo. Com mais calma, tocando a bola em um gramado onde isso era uma exigência, a partida melhorou. O primeiro levante da arquibancada, um tanto esvaziada, diga-se, foi em um chute cruzado de Jailson (ex-Santa e Sport). A melhor chance do 1º tempo, no entanto, veio em um lance inacreditável com Cicinho. A no máximo dois metros do gol, acertou a trave após cruzamento de Felipe Azevedo. O próprio ala custou a acreditar.

A essa altura, o volume de jogo já era do Sport. E se intensificou no 2º tempo. Roger e Marcos Aurélio perderem boas chances antes dos cinco minutos. Depois da saída de Hugo, o Sport perdeu o domínio de bola e passoua ser pressionado pelo Fortaleza, na base da empolgação. Rafinha, livre, perdeu a melhor chance.

O Sport continuou abusando dos erros. Gilsinho fez a torcida lembrar do gol perdido contra o Atlético/MG no ano passado e jogou fora a chance da vitória. No final, vaias para os dois times. O Castelão não merecia.


Sob olhar da Fifa, Sport e Fortaleza inauguram primeiro estádio da Copa

Cassio Zirpoli - Diario de Pernambuco

LC Moreira/Futura Press
Fortaleza – O Brasil foi confirmado como sede da Copa do Mundo em 30 de outubro de 2007. O nome “Brazil” no envelope aberto por Joseph Blatter dava ao país o direito de organizar não só o Mundial de 2014 como a Copa das Confederações um ano antes. Estamos a menos de cinco meses para o início do Festival de Campeões e somente neste domingo será realizado o primeiro teste oficial sob monitoramento da Fifa em uma das 12 arenas selecionadas. A capital cearense receberá uma rodada dupla envolvendo os maiores times do estado, Fortaleza e Ceará, em embates contra dois dos maiores da região, Sport e Bahia, às 16h e 18h30, respectivamente, no estádio castelão.

Os jogos válidos pelo Nordestão foram aceitos pela comitiva da Fifa, que terá o seu secretário-geral, Jérôme Valcke, presente na tribuna de honra do Castelão. No entanto, mesmo com o tom festivo, o estádio não irá incorporar o “Padrão Fifa” ao pé da letra. Em estrutura, sim. Apesar da correria nos últimos dias para finalizar os trabalhos de acabamentos.

De fato, o estádio de 64 mil lugares é forte candidato a um dos mais bonitos da Copa, mas velhos hábitos impediram o planejamento original. Tradicionalmente, na Copa do Mundo não há divisão de torcida nas partidas. Nem na entrada, onde na verdade o que acontece é a integração do público na esplanada, e nem nos assentos. Brasileiros e argentinos, ingleses e alemães. Tanto faz. Neste domingo, infelizmente, não será possível.

Uma reunião que contou com 15 órgãos públicos e o consórcio responsável pela arena definiu que haveria, sim, a divisão de torcida. Todas elas devidamente setorizadas. As principais torcidas uniformizadas de Fortaleza e Ceará também foram vetadas. Até mesmo o acesso tornou-se distinto, com o norte para alvinegros e rubro-negros, e sul para os dois tricolores, cearense e baiano.

Com isso, mesmo com o aparato de mil policiais, o dia histórico, não só para o futebol nordestino como para todo o esporte no país, teve de se curvar a um problema de difícil solução, mesmo tendo a favor um estádio do porte do renovado Castelão. Controlar as massas e transformar o domingo em pura festa é o dever dos organizadores locais. Em um contexto tão importante, a presença do Sport. Se os cearenses trabalham pela aprovação da Fifa no pioneiro teste, o leão pernambucano tem a chance de escrever o seu nome na história do estádio, com o primeiro gol. A favor ou contra? Em jogo, uma boa imagem para todos os envolvidos. Torcida, times, governo, consórcio e o próprio Brasil.

Kleberson  faz  primeiro  gol  no  novo  Castelão.


Professor Edgar Bom Jardim - PE