Parlamentares dizem que extremista violou artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
Os deputados distritais Fábio Felix (PSol), Arlete Sampaio (PT) e Leandro Grass (Rede), que assinam o documento, dizem que Sara violou artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Os parlamentares pedem a abertura de uma investigação pela Delegacia de Proteção da Criança e do Adolescente do Distrito Federal e pela Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
PSOL denuncia Sara ao MP
Também nesta segunda, o deputado federal Marcelo Freixo anunciou que o PSOL vai protocolar no Ministério Público uma representação contra a extremista que divulgou o nome e a localização da criança.
De acordo com Freixo, além do MP, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão será acionada pelo partido contra a mulher.
Sara perde suas contas
Nesta terça-feira 18, a extremista perdeu mais uma conta nas redes sociais. Desta vez, no Youtube, por onde Sara divulgou os dados da criança.
Segundo informou o Youtube, a plataforma tem “políticas rígidas que determinam os conteúdos que podem estar na plataforma e encerramos qualquer canal que viole repetidamente nossas regras”.
A decisão acontece após o Ministério Público do Espírito Santo acionar a Justiça e conseguir retirar a publicação das redes sociais.
Os promotores argumentaram que Sara Giromini desrespeitou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao expôr a identidade de uma menor de idade, vítima de violência.
Mais uma
Esta não é a primeira vez que Sara tem problemas como YouTube. Em junho, logo após ser presa pela Polícia Federal, a plataforma acabou com a monetização do seu canal. Segundo ela, a estimativa é de que suas perdas foram de 1,8 mil dólares mensais.
Mais recentemente, Sara também teve contas no Facebook e no Twitter suspensas por decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, relator tanto do inquérito das fake news quanto do inquérito sobre os atos antidemocráticos.
O aborto
Pela gravidez ser fruto de um estupro, a menina tinha o direito garantido pela Constituição de passar por um processo de aborto.
O hospital em que a menina foi atendida em São Mateus (ES) se recusou a realizar o procedimento por ser uma gravidez em estágio mais avançado.
A criança foi então transferida para Recife, capital de Pernambuco, por determinação do juiz Antonio Moreira Fernandes, da Vara da Infância e da Juventude do município onde mora.
Suspeito do crime foi preso
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), escreveu em uma rede social na manhã desta terça-feira 18 que o tio suspeito de estuprar e engravidar a sobrinha de 10 anos foi preso na madrugada.
De acordo com o jornal A Gazeta, o homem foi preso em Betim, Minas Gerais, e será encaminhado ao Complexo Penitenciária de Xuri, em Vila Velha, na Grande Vitória. Ele foi indiciado por estupro de vulnerável e ameaça.
Líder católico se manifesta
O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, publicou uma mensagem nesta segunda-feira 17 em que se diz contra o procedimento de aborto que uma criança de 10 anos foi submetida após ser estuprada por seu tio em São Mateus, no Espírito Santo.
Segundo o líder católico, a interrupção da gravidez é um crime hediondo e que “não se justifica diante de todos os recursos existentes e colocados à disposição para garantir a vida das duas crianças”.
“Lamentável presenciar aqueles que representam a Lei e o Estado com a missão de defender a vida, decidirem pela morte de uma criança de apenas cinco meses”, completa Azevedo.
Carta Capital
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