Vítima duas vezes, o nome de Mirtes pode estar associado a fraude da gestão municipal, que será investigada
Segundo informações levantadas pela jornalista Ciara Carvalho, do Jornal do Commercio de Pernambuco, o nome de Mirtes foi incluso como servidora da prefeitura no dia 1 de fevereiro de 2017. Ela está cadastrada como Gerente de Divisão CC6, com lotação em Manutenção das Atividades de Administração. Até o momento, não há menção de desligamento do cargo comissionado.
As informações sobre o cargo constam no Portal da Transparência da prefeitura de Tamandaré. A vaga foi cadastrada com zero hora de carga horária atribuída, além de não exigência de escolaridade mínima, o que levanta a suspeita de um caso de “funcionária fantasma”. Sobre os pagamentos, até março de 2020 era atribuída à vaga o salário de 1.517,57. Nos últimos meses, no entanto, abril e maio, o pagamento baixou para R$ 1.093,62, que é o valor atual do salário mínimo, deixando a remuneração R$500 a menos do que as anteriores.
O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) confirmou que iniciou investigações para apurar o caso que envolve o prefeito de Tamandaré.
Relembre o caso
Miguel, de 5 anos, morreu na terça-feira 02 após cair do 9º andar de um prédio na zona metropolitana de Recife, capital de Pernambuco. No momento do acidente, o menino estava sob a tutela de Sari Gaspar Corte, que tinha pedido para Mirtes que descesse para passear com seus cachorros. Segundo informações, Sari teria se incomodado com o choro da criança e deixado que ele fosse sozinho em busca da mãe, pelo prédio. Perdido, ele foi parar em uma área de escape do ar condicionado. Neste momento, caiu.
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