A história conta lutas nacionalistas que salvaram situações escravizantes. Os imperialismos são danosos, pois negam solidariedade e investem na opressão. Não é sem razão que combates surgiram, denúncias continuam sendo feitas e rebeldias se armam contra explorações que inundam o mundo para concentrar riquezas. Temos que observar como as ideias são propagandas, sobretudo com o auxílio de religiões cheias de dubiedades. O nacionalismo pode gerar fragmentações e esfarrapar sonhos. Querer símbolos divinos para destroçar males é uma ameaça que circula entre os ensandecidos. Não custa perguntar; como os males são produzidos?
Os debates parecem acender ódios. Conheço pessoas que não se cansam de postar para o vazio, dominadas por preconceitos, curtem dores de cabeça nas andança pelo facebook. Há uma perplexidade na polarização que invade o Brasil. Foge, muitas vezes, qualquer aceno de lucidez. Elegem messias, sacrificam inteligências, expulsam o desejo de criticar. Portanto, é preciso medir o nacionalismo e não deixar de olhar seus perigos.Não esqueçam dos danos do fascismo. Lembrem-se dos discursos de Mussolini e das artimanhas de Castelo Branco. Não desprezem a história, nem se liguem em totalitarismos para se esconder da responsabilidade. Ler Hannah Arendt faz bem aos ritmos da saúde.
Há carências espalhadas como epidemias. Absurdos se tornam crenças. Analisem dizeres de afirmações confusas que buscam vitimizar os desgovernos de Jair. Devemos nos assustar com os dualismos, pois geram maniqueísmos mesquinhos. Na política, é fundamental a crítica, a dúvida, a disposição para desconfiar de quem se julgar senhor do mundo. Quem se esconde em orações pode contaminar boas intenções, multiplicar reações negativas, fazer da ilusão uma morte anunciada. Portanto, os escorregões provocam desastres e loucuras.
O que está acima de tudo não se desvencilha da história. Cuidem de desvendar as assombrações do tempo e compreender as larguras da crueldade do mundo. Não se assustem, porque muitas mentiras serão fabricadas. O mundo adoece, quando escolhe ser estreito e cultivar o delírio das minorias. Não caminhem fortalecendo globalizações dissonantes que mantêm desigualdades e apostam no analfabeto político. Há profetas estranhos que pregam a existências de injustiças obscuras. O controle da informação garante poderes e sufoca reflexões. Não abandonem as perguntas, nem se deitem na apatia dos oportunistas de plantão.
Por Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE
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