sábado, 18 de maio de 2019

Jair e as dúvidas:, os descaminhos permanentes, os risos macabros


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Muitas imaginações navegaram séculos para  tentar  livrar a sociedade das incompletudes. Não são apenas as localizadas na modernidade. Sempre se lutou contra as desigualdades, mas também não houve mudanças que nos afastasse das lutas sociais em busca se superar as hierarquias de poder. As ampliações do saber trouxeram alternativas. Combateram-se tradições, preconceitos, colonialismos. Ninguém esquece a forças das revoluções, os projetos democráticos, as rebeldias. No entanto, há violências estimuladas, governos estimulando o usos de armas, milícias controlando o capital, refugiando  perdido por território inóspitos.
Não é negativo soltar a imaginação, arquitetar saídas. As relações poderiam estar mais ainda deterioradas. Há ânimos se contraponto há niilismo. Sobram, porém, servilismos, medos de instigar críticas e  desconfiar de práticas messiânicas. No Brasil, as eleições anunciaram que sociedade  passaria por tempos pesados.As polarizações continuam mobilizando grupos e criando grupos agressivos. Joga-se a política com deboche e chocolates. As lideranças se mostram atordoados.Tudo parece um grande festival de palavras e de planos  mesquinhos. Nada que ultrapasse as desigualdades. Apenas, simulações de verdades e destruições de argumentos visando apagar passados.
Multiplicou-se um ressentimento estratégico. Por aqui, o inimigo era o PT, com suas reformas. O investimento, para sabotá-lo, foi imenso com a ajuda da imprensa e muitos intelectuais. Na hora de votar em Jair, alguns se sentiram constrangidos, mas não deixaram de olhar, segundo os profetas do apocalipse, para ameaças maiores. Havia  mudanças sociais que incomodavam privilégios, então tudo era  feito para não correr riscos. Fermentavam outras visões de mundo. Apostou-se no medonho, apagaram-se luzes, impediram debates e fecharam as portas da imaginação. Nada de quebrar poderes e valores cheios de opressões.
Jair conseguiu o inesperado. Articulou-se. Montou uma equipe  estranha. Não seduziu, somente, as elites, Tornou-se o mito. Mais espaços para polarizações, ataques aos educadores, gurus nada simpáticos, confusões nas redes sociais. O governo segue provocando perplexidades internacionais. Muitos  elogiam suas medidas, gostam dos ensaios cômicos dos ministros. Não se ligam no abismo. Celebram. As dúvidas são imensas. Há quem preveja os esfacelamentos das instituições e a morte da aventuras de Jair. Há tensões, porém muitas sombras dificultam que imaginação sobreviva.Os risos esquisitos não se foram, são disparados por metralhadoras assassinas.
Por paulo Rezende. A astúcia de Ulisses.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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