sexta-feira, 9 de novembro de 2018

A dança da política destrói confianças


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Jair busca construir um ministério dentro das promessas da sua campanha. Seus eleitores deliram com a aceitação de Moro, o herói festejado. É uma grande armadilha. Não me surpreendi. A vaidade é sedutora, segue articulando desejos e enganando ingenuidades. Muitos consideram Jair um messias. Já ouvi pessoas dizerem que é um enviado. Coloque sua escuta para funcionar. Preste atenção às conversas nas filas de banco, nas paradas, nas reuniões familiares. O encanto traz risos e esquece que a tortura foi celebrada nos discursos de Jair. Como festejar a tortura? E a crucificação foi o quê?
A política não é horizontal, nem possui  uniformidade. É um jogo forte, sobretudo num país viciado em cantar as vitória do mercado. Portanto, a memória vacila e a verdade não se fixa. Tudo é feito por planejamentos sutis. É o territórios das ilusões. O capitalismo se nutre da exploração, porém há assalariados que não percebem. Esperam a magia, as falcatruas, acreditando na força divina de alguns políticos. É preciso compreender que as religiões servem ao poder com espertezas incríveis. O chefes do templos navegam em riquezas incomuns. Como explicar?
Vivemos uma época de acrobacias programadas. Há uma carência de responsabilidade. A maioria lança suas esperanças nas mãos de uma minoria. A quem Moro irá satisfazer? O que Guedes promete? Teremos medidas que machucará profissões e inquietarão quem crer em milagres. As notícias correm enlouquecidas. O baile de máscaras continua e Trump é o exemplo mais comum. Tudo se resolve com tiros, gargalhadas diabólicas, ressentimentos de tradições patriarcais. Gira a cabeça ou o corpo febril esquenta o medo?Você se ilumina?
Com quem está o confiança? Qual é mesmo a escolha mais celebrada? Não adianta tremer e entregar os pontos. Se há quem se entusiasma, é fundamental que surja a crítica e a reflexão. O mundo está numa alucinação fantástica. Veja como se comportam os sofridos refugiados, os preconceitos contra os negros, a morte constante tomando conta do cenário urbano. Nesses momentos, desbotam-se as cores e muitos fogem para seus esconderijos prediletos. Não é à toa que os ídolos consomem as energias dos tolos. A corda se parte quando mesmo se aguarda.
A astúcia de Ulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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