quarta-feira, 27 de junho de 2018

Protesto:Petição exige que TV Cultura se retrate por ataques a Manuela D'Ávila no Roda Viva


Deputada e pré-candidata à presidência Manuela D'Ávila usou camiseta com os dizeres: Lute como uma garota. Foto: Instagram/Reprodução
Deputada e pré-candidata à presidência Manuela D'Ávila usou camiseta com os dizeres: Lute como uma garota. Foto: Instagram/Reprodução


Após repercussão da entrevista da deputada estadual e pré-candidata à presidência pelo PCdoB Manuela D’Ávila no programa Roda Viva, internautas criaram uma petição online exigindo que a TV Cultura se retrate com a candidata. A atriz Maria Casadeval defende a deputada e compartilhou a campanha no Instagram nesta quarta-feira. O documento repudia a postura desrespeitosa e machista com que Manuela foi tratada no programa e solicita um espaço para que ela possa expor suas propostas sem ser interrompida. 

Na noite desta segunda-feira (25), a deputada estadual do Rio Grande do Sul foi entrevistada pela bancada do Roda Viva de forma hostil e vítima de ataques machistas, tendo sua fala interrompida cerca de 60 vezes e impossibilitada de terminar frases. Um dos entrevistadores foi Frederico D’Ávila, o coordenador programa de agronegócio do PSL, partido de Bolsonaro.

"Repudiamos a postura desrespeitosa e machista com que a pré-candidata Manuela D’Ávila foi tratada no programa Roda Viva na TV Cultura. Exigimos que a emissora cumpra seu papel de veículo público de comunicação dando espaço para que a a pré-candidata exponha de fato suas propostas, marcando uma nova data para um debate real e qualificado, já que ficou impossível no programa exibido na segunda-feira (25), dado o número de interrupções feitas pelos entrevistadores convidados pelo canal e pelo mediador. A emissora deve também se retratar, pois a reprodução do machismo e do desrespeito a mulher foi propagada em rede nacional pública em uma sociedade com altíssimos índices de violência contra a mulher", diz o texto da campanha. (Clique aqui para assinar)

O apresentador do Roda Viva, o jornalista Ricardo Lessa, negou a acusação de preconceito contra Manuela. "Ela teve mais de 50% de cada bloco de fala sem interrupção. Ao todo, isso deve dar mais de 40 minutos de falas limpa [de total de 80 minutos]. É normal que um debate fique mais acalorado. Não é questão de gênero, mas de jornalismo". 
Fonte: Diario de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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