Movimento que leva ao fim da dominação do Reino Unido sobre a Índia, em 1947. Desde o século XVI, portugueses, ingleses, holandeses e franceses exploram o país. Em 1690, os ingleses fundam Calcutá, mas só depois de uma guerra contra a França (1756-1763) o domínio do Reino Unido consolida-se na região. Oficialmente, a dominação britânica começa em 1857, após um motim de soldados, seguido por uma rebelião da população civil em diversas partes da Índia.
No século XIX, os britânicos esmagam várias rebeliões anticolonialistas. Paradoxalmente, a cultura britânica torna-se um fator de união entre os indianos. Com o inglês, os indianos adquirem uma língua comum. A organização política que governaria a Índia independente, o Partido do Congresso (I), é criada em 1885 por uma elite nativa de educação ocidental e funciona como um fórum para a atividade política de caráter nacionalista em toda a Índia.
A implantação do estilo ocidental de educação superior começa em 1817 em Calcutá, com a criação do Colégio Hindu. As classes médias atingidas pela educação ocidental são atraídas pela ideologia do nacionalismo e da democracia liberal. Inicialmente entusiastas em relação ao domínio britânico, tais classes tornam-se cada vez mais críticas.
O governo estipula limitações às associações representativas dos indianos nas legislaturas dos Atos do Conselho de 1909. Promete efetuar o que chama de "realização progressiva de um governo responsável" em 1917 e transfere algumas responsabilidades aos ministros eleitos nas províncias pelo Ato de Governo da Índia, de 1919.
Nos anos 20 cresce a luta nacionalista sob a liderança do advogado Mohandas Gandhi, do Partido do Congresso. Pregando a resistência pacífica, Gandhi desencadeia um amplo movimento de desobediência civil que inclui o boicote aos produtos britânicos e a recusa ao pagamento de impostos. Juntamente com o líder político Nehru, Gandhi consegue abalar a estrutura da dominação britânica através de campanhas sucessivas contra o pagamento de impostos e contra o consumo de produtos manufaturados ingleses, entre outros.
Protestos organizados por Gandhi contra a lei da repressão levam ao massacre de Amritsar. A campanha de não-cooperação deslanchada por Gandhi almeja conquistar o autogoverno (swaraj) e obtém o apoio do movimento Khilafat (muçulmano, contra o tratamento severo dispensado aos califas e ao império otomano após a I Guerra Mundial). Em 1930, Gandhi lidera seguidores numa marcha de 300 quilômetros até o mar, onde tomam em mãos o sal, desafiando as leis britânicas que proíbem a posse do produto não adquirido do monopólio governamental. O Movimento de Desobediência Civil (1930-34), que exige a independência, e o Movimento Saiam da Índia, que se segue ao encarceramento de Gandhi e de outros líderes em 1942, consolidam o apoio popular ao Congresso.
Após a II Guerra Mundial, os britânicos abrem negociações para a transferência do poder. O objetivo é preparar a independência com a criação de uma Assembléia Constituinte e a formação de um governo de transição indiano, que preserve a unidade do território e assegure os inúmeros interesses econômicos do Reino Unido na região.
O vasto subcontinente, no entanto, habitado por muçulmanos e hindus, passa por lutas internas que levam ao rompimento de sua unidade. Desde 1880, os muçulmanos politizados esperam proteger seus interesses contra a possível usurpação do poder pela maioria hindu. A Liga Muçulmana, de Mohamed Ali Jinnah, fundada em 1905, coopera com o Partido do Congresso em 1916, mas depois de 1937 enfatiza as aspirações distintas dos muçulmanos e em 1940 exige uma pátria muçulmana separada, o Paquistão. Os muçulmanos representam 24% da população e entram em choques constantes com os hindus. A rivalidade é incentivada pelos colonizadores britânicos, como forma de dividir a população e enfraquecer os movimentos de desobediência civil. A exigência da criação do Paquistão como Estado autônomo, compreendendo as áreas de maioria muçulmana no noroeste e leste da Índia, é satisfeita em 1947. Em 15 de agosto deste ano, a Índia, declarada independente, é dividida em dois Estados soberanos: a União Indiana e o Paquistão A partilha, baseada em critérios religiosos, provoca o deslocamento de mais de 12 milhões de pessoas. Choques entre hindus e muçulmanos deixam 200 mil mortos. O Paquistão, de população muçulmana, é formado por dois territórios separados por cerca de 2 mil quilômetros de distância: o Paquistão Oriental e o Paquistão Ocidental. Em 1971, o Paquistão Oriental torna-se um novo Estado independente, com o nome de Bangladesh.
Fonte: www.geocities.com.br
Biografia de Gandhi
Mohandas Karamchand Gandhi nasceu no dia 2 de outubro de 1869, na cidade de Porbandar, na Índia ocidental, hoje estado de Gujarat. Seu pai era o primeiro-ministro local, do mínusculo principado,3 e a mãe era uma devota vaisnava.
Como era costume em sua cultura nesta época, em maio de 1883 com a idade de 13 anos, a família de Gandhi realizou seu casamento arranjado adulto com a mulher Kasturba Gandhi, de 14 anos,4 através de um acordo entre as respectivas famílias.2
Formação na Inglaterra[editar]
Depois de um pouco de educação indistinta foi decidido que ele deveria ir para a Inglaterra para estudar Direito na University College.5 Ele ganhou a permissão da mãe, prometendo se abster de vinho, mulheres e carne, mas ele desafiou os regulamentos de sua casta, que proibiam a viagem para a Inglaterra. Cursou a faculdade de Direito em Londres.2
Procurando um restaurante vegetariano, havia descoberto na filosofia de Henry Salt um argumento para o vegetarianismo e convenceu-se dessa prática. Ele organizou um clube vegetariano onde se encontravam teósofos e pessoas com interesses altruísticos.
Sua primeira leitura do Bhagavad-Gita6 foi através de parábolas em língua britânica com tradução poética de Edwin Arnold: A Canção Celestial. Esta escritura hindu e o "Sermão da Montanha", do Evangelho, se tornaram, mais tarde, suas "bíblias" e guias de viagens espirituais. Ele memorizou o Gita em suas meditaçõesdiárias, e frequentemente recitou no original sânscrito, em suas orações.
Quando Gandhi voltou à Índia, em 1891, sua mãe havia falecido, e ele, devido a timidez não obteve êxito a exercer sua profissão legal de advogado. Assim, aproveitou a oportunidade que surgiu de ir para África do Sul, durante um ano, representando uma firma hindu em KwaZulu-Natal, em um processo judicial.1
Sua estadia na África do Sul, notório local de discriminação racial, despertaram em Gandhi aconsciência social. Como advogado, Gandhi fez o melhor para descobrir os fatos. Depois de resolver um caso difícil, ele passou a ter notoriedade por sua atuação. Ele mesmo relata: "eu aprendi a descobrir o lado bom da natureza humana e entrar nos corações dos homens. Eu percebi que a verdadeira função de um advogado era unir partes separadas".7
Acreditava que o dever do advogado era ajudar o tribunal a descobrir a verdade, não tentar incriminar o inocente.[carece de fontes] Ao término do ano, durante uma festa de despedida, de retorno à Índia, Gandhi tomou conhecimento que uma lei estava sendo proposta para privar os hindus do voto. Os amigos dele insistiram: "fique e conduza a briga para os direitos de nossos compatriotas na África do Sul."[carece de fontes] Gandhi fundou em KwaZulu-Natal o Congresso hindu em 1894, e seus esforços foram uma vigorosa advertência para a imprensa.
Quando Gandhi retornou à África, após buscar a esposa e filhos na Índia em janeiro de 1897, os sul-africanos tentaram interromper suas atividades de maneiras sórdidas. Uma delas foi a tentativa de subornar e ameaçar o agropecuário Dada Abdulla Sheth; mas Dada Abdulla era cliente de Gandhi, e finalmente depois de um período de quarentena, Gandhi recebeu permissão para aterrissar. A turba de espera reconheceu Gandhi, e alguns brancos começaram a espancá-lo até que a esposa do Superintendente Policial veio ao salvamento dele. A turba ameaçou linchá-lo, mas Gandhi escapou usando um disfarce.
Depois ele se recusou processar os que o haviam espancado, permanecendo firme ao princípio de ego-restrição com respeito a uma pessoa infratora; além de que, tinha sido os líderes da comunidade e do governo de Natal que haviam causado o problema.2
Em 1906, o governo britânico declarou guerra contra o Reino Zulu em Natal, Gandhi incentivou os britânicos a recrutar índianos.8 Ele argumentou que estes deveriam apoiar os esforços de guerra, a fim de legitimar suas reivindicações à cidadania plena.8 Os britânicos aceitaram oferta de Gandhi para liderar um destacamento de 20 voluntários índianos como um corpo padioleiro para tratar dos soldados feridos. Esse corpo foi comandado por Gandhi e operou por aproximadamente dois meses.9 A experiência ensinou-lhe que era impossível desafiar diretamente o poder militar do exército britânico, ele decidiu que este só poderia ser resistido de uma forma não-violenta.10
Gandhi acabou permanecendo vinte anos na África do Sul defendendo a minoria hindu, liderando a luta de seu povo pelos seus direitos. Ele experimentou o celibato durante trinta anos de sua vida, e em 1906 levou o juramento de Brahmacharya para o resto da vida dele.
Separou-se em 1908, quando já tinha quatro filhos, para viver com Hermann Kallenbach, um fisiculturista alemão de origem judaica que emigrara para a África do Sul e viria a tornar-se um de seus discípulos mais próximos. Viveram sob o mesmo teto por dois anos, separando-se quando Gandhi retornou à Índia em 1914. Mantiveram contato por correspondência e Gandhi prometeu não olhar mais para uma mulher com intenções impuras.
O primeiro uso de desobediência civil em massa ocorreu em setembro de 1906. O Governo de Transvaal quis registrar a população hindu inteira. Os hindus formaram uma massa que se encontrou no Teatro Imperial de Joanesburgo;2 eles estavam furiosos com a ordem humilhante, e alguns ameaçaram exercer uma resposta violenta a ordem injusta.
Porém, eles decidiram em grupo a se recusarem a obedecer as providências de inscrição; havia unanimidade, apenas alguns se registraram. Ainda, Gandhi sugeriu aos indianos que levassem um penhor em nome de Deus; embora eles fossem hindus e muçulmanos, todos acreditavam em um e no mesmo Deus. Gandhi decidiu chamar esta técnica de recusar submeter a injustiça deSatyagraha que quer dizer literalmente: "força da verdade". Uma semana depois de desobediência, as mulheres Asiáticas foram dispensadas do registro.1 Quando o governo de Transvaal finalmente pôs em pratica o "Ato de Inscrição Asiático" em 1907, Gandhi e vários outros hindus foram presos.
A pena dele foi de dois meses sem trabalho duro, dedicando-se durante esse período à leitura. Durante a vida, Gandhi passaria um total de mais de seis anos como prisioneiro. Enquanto lendo em prisão Gandhi travou contato, por carta, com Leon Tolstoi, um de seus ídolos. O escritor russo com suas ideias libertárias influenciou o indiano e indicou a este a leitura de Henry David Thoreau. Gandhi descobriu então a Desobediência Civil. Também teve papel importante a obra do pensador anarquista Piotr Kropotkin. Logo ele começou a perceber cada vez mais as possibilidades infinitas do "amor universal".
O movimento de protesto para a conquista dos direitos indianos na África do Sul continuou crescendo; em um certo ponto foram presos 2.500 indianos dos 13.000 existentes naprovíncia, enquanto 6.000 tinham fugido de Transvaal.
Sendo civil aos oponentes durante a desobediência, Gandhi desenvolveu o uso de ahimsa que significa "sem dor" e normalmente é traduzido "não violência". Gandhi seguiu o Ódio de preceito "o pecado e não o pecador. Desde que nós vivemos espiritualmente, ferir ou atacar outra pessoa são atacar a si mesmo. Embora nós possamos atacar um sistema injusto, nós sempre temos que amar as pessoas envolvidas. Assim ahimsa é a base da procura para verdade".
Retorno à India
De volta a Índia em 1915, Gandhi passou a exercer o papel de conscientizador da sociedade hindu e muçulmana na luta pacífica pela independência indiana, baseada no uso da não violência. O uso da não violência baseava-se no uso da desobediência civil.
Gandhi estava pronto para morar nas ruas sujas com os intocáveis se necessário, mas um benfeitor anônimo doou bastante dinheiro que duraria um ano. Passa então a ajudar os necessitados e as crianças carentes.
Em 1917 Gandhi ajudou as pessoas que trabalhavam em tecelagens, diante das explorações injusta dos proprietários sobre essestrabalhadores. Ele foi detido, mas logo perceberam que o Mahatma era o único que poderia controlar as multidões.
Reformas foram ganhas novamente por meio da desobediência civil. Os trabalhadores têxteis de Ahmedabad também eram economicamente oprimidos. Gandhi sugeriu uma greve, e como os trabalhadores temiam as consequências dela, ele faz um jejum para encorajar que eles continuem a greve. Gandhi explicou que ele não jejuou para coagir o oponente, mas fortalecer ou reformar esses que o amaram. Ele não acreditou que jejuando resultaria em salários mais altos.
O primeiro desafio de Gandhi contra o governo britânico na Índia estava em resposta contra os poderes arbitrários do "Rowlatt Act" em 1919. A Índia tinha cooperado com a Inglaterra durante a guerra, no entanto estavam sendo reduzidas as liberdades civis.
Guiado por um sonho ou experiência interna Gandhi decidiu pedir um dia de greve geral. Porém, a filosofia de Mahatma não foi bem entendida pelas massas, e violências estouraram em vários lugares. O Mahatma se arrependeu declarando que tinha feito "um erro de cálculo", e ele cancelou a campanha.
Gandhi fundou e publicou dois semanários sem anúncios - a "Índia Jovem" em inglês e o "Navajivan" em Gujarati. Em 1920 Gandhi iniciou uma campanha de âmbito nacional de não cooperação com o governo britânico que para o camponês significou o não pagamento de impostos e nenhuma compra de bebida alcoólica, desde que o governo ganhou toda a renda de sua venda.
Gandhi realizou várias viagens ao longo de todo território hindu, com a função de conseguir a conscientização em massa de todas as pessoas, mostrando a necessidade da prática da desobediência civil e do uso da não violência. Durante finais dos anos 20, Gandhi escreve uma auto-biografia retratando suas experiências vividas, nesse livro, descreve os erros cometidos, e o esforço de os superar.
- igualdade;
- nenhum uso de álcool ou droga;
- unidade hindu-muçulmano;
- amizade;
- e igualdade para as mulheres.
Esses cinco pontos, os cinco dedos representando o sistema, estavam conectados ao pulso, simbolizando a não-violência.
Finalmente em 1928, ele anunciou uma campanha de Satyagraha em Bardoli contra o aumento de 22% em impostos britânicos. As pessoas se recusaram a pagar os impostos, sendo repreendidas pelo governo britânico. No entanto os indianos continuavam não violentos. Finalmente, após vários meses, os britânicos cancelaram os aumentos, libertaram os prisioneiros, e devolveram as terras e propriedades confiscadas; e os camponeses voltaram a pagar seus tributos.
Ainda nesse ano, o congresso indiano quis a autonomia da Índia e considerou guerra aos ingleses para conseguir esse fim. Gandhi recusou a apoiar uma atitude como esta, porém declarou que se a Índia não se tornasse um Estado independente ao final de 1929, então ele exigiria sua independência.
A "Marcha do Sal"[editar]
Por conseguinte em 1930, Mahatma Gandhi informou ao vice-rei, de que a desobediência civil em massa iniciaria no dia 11 de março. "Minha ambição é nada menos que converter as pessoas britânicas à não violência, e assim lhe faz ver o mal que fizeram para a Índia.12Eu não busco danificar as pessoas.". Gandhi decidiu desobedecer as "Leis do Sal" que proibiram os hindus de fazer seu próprio sal;12este monopólio britânico golpeou especialmente aos pobres.
Começando com setenta e oito participantes, Gandhi iniciou uma marcha de 124 milhas para o mar que duraria mais de vinte e quatro dias. Milhares tinham se juntado no começo, e vários milhares uniram-se durante a marcha.1 Primeiro Gandhi e, então outros juntaram um pouco de água salgada na beira-mar em panelas, deixando ao sol para secar. Em Bombaim o Congresso teve panelas no telhado; 60.000 pessoas juntaram-se ao movimento, e foram presas centenas delas. Em Karachi onde 50.000 assistiram o sal sendo feito, a multidão era tão espessa que impedia a polícia de efetuar alguma apreensão. As prisões estavam lotadas com pelo menos 60,000 ofensores. Incrivelmente lá "não havia praticamente nenhuma violência por parte da população; as pessoas não queriam que Gandhi cancelasse o movimento."12
Gandhi foi preso antes de que pudesse invadir os "Trabalhos Dharasana Sal", mas o amigo dele Sr. Sarojini Naidu conduziu 2.500 voluntários e os advertiu a não resistir às interferências da polícia. De acordo com uma testemunha ocular, o repórter Miller de Webb, eles continuaram marchando até serem detidos abaixo do aco-shod lathis, por quatrocentos policiais, mas eles não tentaram lutar.
Tagore declarou que a Europa tinha perdido a moral e o prestígio na Ásia. Logo, mais de 100.000 hindus estavam na prisão, incluindo quase todos líderes.
Gandhi foi chamado a uma reunião com o Vice-rei Irwin em 1931, e eles firmaram um acordo em março. A Desobediência civil foi cancelada; foram libertados os prisioneiros;12 a fabricação de sal foi permitida na costa; e os líderes do Congresso assistiriam à próxima Conferência de Mesa Redonda em Londres. Para participar desta conferência, Gandhi viajou novamente a Londres, onde conheceuCharlie Chaplin, George Bernard Shaw, e Maria Montessori, entre outros.12 Em transmissão de rádio para os Estados Unidos, ele falou que a força não violenta é um modo mais consistente, humano e digno. Discutindo relações com os britânicos, ele disse que ele não quis somente a independência, mas também a interdependência voluntária baseada no amor.
Enquanto, preso em 1932, Gandhi entrou em um jejum em nome dos Harijans porque a eles tinha sido determinado um eleitorado separado. Poderia ser um jejum até morte, a menos que ele pudesse despertar a consciência hindu. O assunto estava resolvido, e até mesmo templos hindus intocáveis eram abertos pela primeira vez.12 No próximo ano, Gandhi fez um jejum de vinte e um dias para purificação, e os funcionários britânicos, amedrontados de que ele pudesse morrer, colocaram-no na prisão. Gandhi anunciou que não se ocuparia dadesobediência civil até que sua oração fosse completada.
Mesmo com a Segunda Guerra Mundial se aproximando, Gandhi havia confirmado seus princípios pacifistas. Ele mostrou como a Abissínia (Etiópia) poderia ter usado a não violência contra Mussolini, e ele recomendou isto para os Tchecos e para os chineses. "Se é valente, como é, para morrer a um homem que luta contra preconceitos, é ainda bravo para recusar briga e ainda recusar se render ao usurpador"
Já em 1938 ele exortou os judeus para defender os direitos deles e se necessário morrer como mártires. "Um manhunt degradante pode ser transformado em um posto tranquilo e determinado, oferecendo aos homens e mulheres desarmados, a força dada a eles porJehovah." Mahatma recomenda o uso de Métodos não violentos aos britânicos para combaterHitler; já que não podia dar seu apoio a qualquer tipo de guerra ou matança.
O Congresso prometeu a Gandhi que ele ficaria fora da prisão, mas outros 23.223 indianos foram presos, inclusive Vinoba Bhave,Jawaharlal Nehru, e Patel. Em 1942, Gandhi sugeriu modos para resistir não violentamente aos japoneses. Ele propôs uma atração às pessoas japonesas, a causa da "federação mundial da fraternidade sem a qual não poderia haver nenhuma esperança para ahumanidade".
Porém, Gandhi continuou exercendo uma revolução não violenta para a Índia, e em 1942 ele e outros líderes foram presos. Ele decidiu jejuar novamente, sendo que apenas ele sobreviveu. Quando a guerra terminou, ele afirmou da necessidade de "uma paz real baseada naliberdade e igualdade de todas as raças e nações". Nos últimos anos de sua vida, ele havia dito, "Violência é criada por desigualdade, a não violência pela igualdade".
Ele foi a uma peregrinação para Noakhali para ajudar aos pobres. Independência para a Índia era agora iminente, mas Jinnah o Lídermuçulmano estava exigindo a criação de um estado separado: o Paquistão. Gandhi prega para unidade e tolerância, até mesmo lendo às reuniões um Alcorão de orações.
Os hindus o atacaram porque pensaram que ele era a favor dos muçulmanos, e os muçulmanos exigindo dele a criação do Paquistão. Gandhi foi para Calcutá para acalmar a discussão e a violência entre hindus e muçulmanos.
Mais uma vez ele jejuou até que os líderes da comunidade assinaram um acordo para manter a paz. Antes de que eles assinassem, ele os advertiu de que se rebelassem ele jejuaria até a morte.
Gandhi também, em janeiro de 1948 fez muito para acalmar os conflitos entre hindus e muçulmanos, permitindo a divisão da Índia em dois países. De: http://pt.wikipedia.org
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