domingo, 21 de julho de 2013

Nelson Mandela - A construção de diálogos

Sobre o Diálogo para a Justiça
O Nelson Mandela Centre of Memory visa contribuir para uma sociedade mais justa, promovendo a visão ea obra de seu fundador e convocação diálogo em torno de questões sociais críticas.
Nosso fundador, o Sr. Nelson Mandela, baseado toda a sua vida no princípio do diálogo e da arte de ouvir e falar com os outros, mas também é a arte de conseguir que os outros a ouvir e falar com o outro.
Com base na contribuição que ele, seus colegas e seus companheiros fizeram para a criação de nossa jovem democracia, o Centro de Memória Nelson Mandela incentiva as pessoas a entrar em diálogo - muitas vezes sobre assuntos difíceis -, a fim de enfrentar os desafios que enfrentamos hoje.
O objetivo do Diálogo para a Justiça é o de desenvolver e manter uma plataforma de diálogo promover o legado do fundador. O Centro tem como objetivo utilizar a história, experiência, valores, visão e liderança de seu fundador para fornecer uma plataforma apartidária para o discurso público sobre questões sociais importantes e, com isso, contribuir para a tomada de decisões políticas.
África do Sul ocupa um espaço único em África e no mundo como um exemplo de um país que emergiu do pântano de profundamente enraizado racial, cultural e política divide - principalmente por causa do diálogo oportuna entre todos os seus stakeholders. No entanto, o país continua a enfrentar uma série de desafios complexos. É o Nelson Mandela Centre de vista de memória que o espírito original do diálogo inclusivo e aberto, que quebrou o impasse político precisa de revigoramento.
Portanto, o Centro pretende trazer conversas significativas entre todas as partes interessadas. Com base nas ricas tradições do diálogo transformador, resolução de problemas e de renovação social que fez notável transição possível da África do Sul, esperamos contribuir para uma maior compreensão e conscientização sobre os problemas enfrentados pelas pessoas, principalmente na África do Sul e na África, e as possíveis soluções disponíveis a eles.  nelsonmandela.org/ professoredgar.com
O que foi o Apartheid ?

Nelson Mandela deixou a prisão no dia 11 de fevereiro de 1990. A liberdade do líder foi o mais forte sinal do fim do regime de segregação racial na África do Sul, o apartheid.
Colonizada a partir de 1652 por holandeses e tendo recebido imigrantes de outras partes da Europa e da Ásia, a África do Sul tornou-se, em 1910, uma possessão britânica. Desde a chegada dos primeiros europeus, há mais de três séculos, a história do país africano, que será a sede da Copa do Mundo em 2010, foi marcada pela discriminação racial, imposta pela minoria branca.
Como protesto a essa situação, representantes da maioria negra fundaram, em 1912, a organização Congresso Nacional Africano (CNA) à qual Nelson Mandela, nascido em 1918, se uniu décadas depois. No CNA, Mandela se destacou como líder da luta de resistência ao apartheid.
O pai de Mandela era um dos chefes da tribo Thembu, da etnia Xhosa e, por isso, desde cedo, o garoto foi educado e preparado para assumir a liderança de seu povo. "Ele recebeu o melhor da Educação de sua tribo e foi iniciado em todos os rituais. Mas também teve o melhor da Educação europeia, estudando em bons colégios", explica Carlos Evangelista Veriano, professor de História da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).
O apartheid oficializou-se em 1948 com a posse do primeiro-ministro Daniel François Malan, descendente dos colonizadores europeus - também chamados de africâners. "Embora a história oficial omita, sabemos que os ingleses foram os financiadores do apartheid, já que o Banco da Inglaterra custeava todos os atos do governo sul-africano", afirma Veriano.
Com o novo governo, o apartheid foi colocado em prática, instituindo uma série de políticas de segregação. Os negros eram impedidos de participar da vida política do país, não tinham acesso à propriedade da terra, eram obrigados a viver em zonas residenciais determinadas. O casamento inter-racial era proibido e uma espécie de passaporte controlava a circulação dos negros pelo país. "É importante lembrar que essa política teve clara inspiração nazista", diz o professor.
Embora tenha sido preso diversas vezes antes, Mandela já cumpria pena desde 1963 quando recebeu a sentença de prisão perpétua. Porém, com o passar dos anos, o mundo passou a se importar mais com a inadmissível situação da África do Sul, que começou a receber sanções econômicas como forma de pressão para acabar com o apartheid. Em 1990, com o regime já enfraquecido, Mandela foi solto, depois de 27 anos no cárcere. O governo, liderado por Frederik De Klerk, revogou as leis do apartheid. Três anos depois, Mandela e Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz.
Em 1994, nas primeiras eleições em que os negros puderam votar, Mandela foi eleito presidente do país. O filme Invictus, dirigido por Clint Eastwood, em cartaz atualmente nos cinemas, tem como foco a história de Mandela (interpretado por Morgan Freeman) logo que ele assume a presidência. A obra mostra como o líder governou não com a intenção de se vingar dos brancos, mas sim de realmente transformar o país em uma democracia para todos. De: Nova escola

                                               Foto:terra.com





Milhões Celebram do 'Dia de Mandela' com caridade








De acordo com uma pesquisa realizada ontem, nove a cada dez jovens do país - de 50 milhões de habitantes - dedicarão 67 minutos de seu tempo hoje para participar de obras de caridade ou trabalhos sociais Foto: Reuters
De acordo com uma pesquisa realizada ontem, nove a cada dez jovens do país - de 50 milhões de habitantes - dedicarão 67 minutos de seu tempo hoje para participar de obras de caridade ou trabalhos sociais
Foto: Reuters



Com centenas de atos distribuídos por todo país, milhões de sul-africanos celebram nesta quinta-feira o Dia Internacional de Nelson Mandela, data que coincide com o 95º aniversário do venerado ex-presidente, que, por sua vez, segue internado em um hospital de Pretória.
De acordo com uma pesquisa realizada ontem, nove a cada dez jovens do país - de 50 milhões de habitantes - dedicarão 67 minutos de seu tempo hoje para participar de obras de caridade ou trabalhos sociais.
O tempo em questão presta uma homenagem aos 67 anos que Mandela dedicou à luta contra o regime de segregação racial do "apartheid" e com a defesa dos direitos humanos. O aniversário do ex-presidente é celebrado desta forma desde que a ONU oficializou a data como "Dia Internacional de Nelson Mandela" em 2009.
A Fundação Mandela e o governo sul-africano esperam que esta edição seja a maior já realizada, já que coincide com a delicada situação do ex-presidente, internado em um hospital de Pretória desde o último 8 de junho por causa de uma recaída de infecção pulmonar.
No dia do 95º aniversário de Madiba - como Mandela é popularmente conhecido em seu país - o presidente Jacob Zuma deu uma boa notícia aos seus compatriotas, dizendo, em comunicado, que a saúde de Mandela está melhorando em "um ritmo constante".
O último comunicado da Presidência sobre a saúde de Madiba, divulgado na última semana, indicava que o estado do ex-presidente era "crítico, mas estável". Neste mesmo boletim, as autoridades sul-africanas afirmaram que ele respondia bem ao tratamento.
As autoridades e a família de Madiba também insistiram que a data de hoje deve ser celebrada com entusiasmo porque Mandela segue com vida, e não uma comemoração triste por causa de sua doença.
"Transforma em ação e inspira mudança. Faça de cada dia um Dia de Mandela", diz o lema da festividade deste ano.
Ao longo do país, escolas, igrejas e todo tipo de instituições já têm planejados seus 67 minutos para contribuir com um mundo melhor, assim como fez Mandela durante seus 67 anos.
Assistência aos moradores de rua, a limpeza de ruas e campos ou o plantio de árvores são algumas das atividades mais populares previstas para celebrar a festa para Madiba.
Fora da África do Sul, uma das homenagens mais destacadas deverá ocorrer na sede nova-iorquina da ONU, que realizará uma sessão especial para homenagear Mandela e comemorar o 50º aniversário do julgamento no qual os tribunais do "apartheid" o condenaram a prisão perpétua. www.terra.com/ www.professoredgar.com

Astronautas prestam homenagem a Nelson Mandela

No vídeo, disponível no canal do YouTube Nelson Mandela Centre of Memory, aparecem os americanos Chris Cassidy e Karen Nyberg e o italiano Luca Parmitano

Vanessa Daraya, de AstronautasReprodução / Exame.com
Astronautas prestam homenagem a Nelson Mandela
Os três astronautas fazem parte da atual tripulação da ISS, conhecida como Expedição 36
São Paulo  a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) fizeram uma homenagem a Nelson Mandela. O vídeo publicado no YouTube foi feito em comemoração aos 95 anos do herói da luta contra o apartheid e ex-presidente sul-africano.
No vídeo, disponível no canal do YouTube Nelson Mandela Centre of Memory, aparecem os americanos da NASA (agência espacial americana) Chris Cassidy e Karen Nyberg, e o italiano Luca Parmitano.
Os três fazem parte da atual tripulação da ISS, conhecida como Expedição 36. Os russos Pavel Vinogradov, Aleksandr Misurkin e Fyodor Yurchikhin também compõem a equipe.
Cassidy afirmou que Nelson Mandela é um grande homem e uma grande força pela paz no mundo.
Karen falou que Mandela é um homem que deve ser usado como exemplo para todos, pelo objetivo comum de melhorar a vida no planeta. Segundo Karen, seu trabalho feito na ISS se espelha em tudo que Mandela passou a vida tentando realizar.
Já Parmitano falou que a homenagem é feita pela coragem de Mandela, por sua vida e pelas transformações que provou no povo de seu continente.
Luta contra o Apartheid – Mandela ficou preso durante 27 anos pelo regime segregacionista do apartheid. Quando saiu da prisão, não pronunciou uma só palavra de vingança. Libertado em 1990, negociou uma transição para a democracia com as pessoas que na época ocupavam o poder.
Quando se tornou presidente, em 1994, não tentou humilhar ou prejudicar a comunidade branca, defendendo permanentemente a reconciliação. Seu trabalho pelos direitos humanos e sua capacidade de perdoar fizeram com que Mandela ocupe um lugar permanente na história mundial.
Em 2009, foi celebrado o "Mandela Day" pela primeira vez na África do Sul. No ano seguinte, em 18 de julho de 2010, a ONU decretou a celebração do "Mandela Day".
Na quinta-feira (18), milhões celebraram o Mandela Day, que, por sua vez, segue internado em um hospital de Pretória. Apesar de estar há quase um mês e meio no hospital, sua filha Zindzi afirmou que seu pai "está fazendo progressos notáveis" e acompanha o que passa na televisão "com fones de ouvido".
Veja abaixo o vídeo gravado na ISS:

Biografia
Nelson Rolihlahla Mandela OM • OA • OC • RSerafO • BR • GColIH • GCL (Mvezo18 de julho de 1918) é um advogado, ex-líder rebeldee ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993,1 e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.2
Até 2009 havia dedicado 67 anos de sua vida a serviço da humanidade - como advogado dos direitos humanos e prisioneiro de consciência, até tornar-se o primeiro presidente da África do Sul livre, razão pela qual em sua homenagem a ONU instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela no dia de seu nascimento, como forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia.3
Nascido numa família de nobreza tribal, numa pequena aldeia do interior onde possivelmente viria a ocupar cargo de chefia, abandonou este destino aos 23 anos ao seguir para a capital Joanesburgo e iniciar atuação política.4 Passando do interior rural para uma vida rebelde na faculdade, transformou-se em jovem advogado na capital e líder da resistência não-violenta da juventude em luta, acabando como réu em um infame julgamento por traição, foragido da polícia e o prisioneiro mais famoso do mundo,5após o qual veio a se tornar o político mais galardoado em vida, responsável pela refundação de seu país - em moldes de aceitar uma sociedade multiétnica.6
Criticado muitas vezes por ser um pouco egocêntrico e por seu governo ter sido amigo de ditadores que foram simpáticos aoCongresso Nacional Africano, a figura do ser humano que enfrentou dramas pessoais e permaneceu fiel ao dever de conduzir seu país, suprimiu todos os aspectos negativos.7
Foi o mais poderoso símbolo da luta contra o regime segregacionista do Apartheid, sistema racista oficializado em 1948, e modelo mundial de resistência.1 8 No dizer de Ali Abdessalam Treki, Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, "um dos maiores líderes morais e políticos de nosso tempo".9   De:wikipedia.

O Jardim de Nelson Mandela - Senador Paulo Paim
Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Senadores.


Há momentos na vida que o coração e o peito ficam apertados. Procuramos um horizonte que possa dar respostas as nossas dúvidas e angústias.


Os porquês estão por todos os lados. Em cada gesto, em cada olhar.  Tentamos de todas as formas e meios descobrir uma explicação para algo que não depende das nossas mãos...

...Que não compete a nós o sim ou o não.  Isso acompanha a humanidade desde o seu nascimento, dos mais longínquos tempos. Sempre o homem procura respostas para tudo...

... Não quer perder o convívio com seus entes queridos: não aceita, se rebela... Mostra todo o seu egoísmo. Já que ele não entende que a vida aqui na terra é uma



passagem e que cada um de nós tem uma missão.

A missão de Nelson Mandela é a de cultivar um grande jardim: com flores, plantas e árvores com muitos frutos...

... Regar diariamente, sem desejar algo em troca. Podar o necessário para abrir novos caminhos. Cuidar, acarinhar, fazer o despertar das consciências...

Um jardim onde os homens sejam iguais entre os seus iguais. Onde a liberdade cante suas cantigas de ninar. Onde o beijo resgate a essência das relações humanas...


...  E o abraço conviva lado a lado com as pessoas, com suas diferenças, raças, levando fé, respeito e esperança para o planeta que nos acolhe.

Esse é Nelson Mandela – um africano de todas as cores e sabedoria. Um homem que está no mundo com a feliz missão de cultivar um grande jardim.

Ele nasceu 1918, na pequena aldeia de Mvezo, no Transkei, região litorânea da África do Sul. Foi batizado  Rolihlahla – aquele que puxa o galho da árvore, na língua xhosa.

Seus pais talvez nem imaginassem que ao dar esse nome, futuramente, nasceria ali


uma simbologia a se espalhar pelo mundo, uma referência para todos aqueles que acreditam nos direitos humanos.

Quando eu estive na África, nos anos 80, as pessoas me diziam:...

... Eu puxo o galho da arvore por que quero paz, eu puxo o galho da árvore por que quero liberdade, eu puxo o galho da árvore por que quero direitos iguais e uma vida digna.

Os seus pais não sabiam ler nem escrever. Mas fizeram de tudo para que o pequeno estudasse.


 Logo que entrou para a escola foi obrigado a trocar seu nome de nascimento para um nome inglês...

... Eis que surge Nelson, Nelson Mandela. Alguns anos depois, já na adolescência, muitos passaram a chamá-lo de Madiba, em referência ao nome do seu clã tribal.

Ele estuda, trabalha, termina os estudos primários, depois secundários, até chegar a universidade de Fort Hare para cursar Direito.

Nelson é o único estudante negro da sua turma. Faz amigos. Tem suas paixões. Não tem acesso à cantina e nem a quadras de esporte.


Participa de manifestações, é perseguido. E assim nesse ambiente começa a nascer o farol da verdade.

A África do Sul era um país que não olhava para o seu povo.

Tudo era separado:...

... ônibus para negros, ônibus para brancos, ônibus para indianos, ônibus para mestiços, bares para brancos, para negros, para indianos, para mestiços.





Postos de saúde não havia para negros e nem para indianos. Somente humilhação e muita pobreza. Nelson quer mudar as leis.

Em Alexandra (1943), cerca de dez mil pessoas marcham contra o aumento da passagem de ônibus. Nelson Mandela está à frente...

... E veio outra marcha, e mais outra, e outra mais... A vitória chega com o povo nas ruas. Nesse momento Mandela entende que somente a força das vozes nas ruas pode mudar o país.

Perseguido, procurado, preso, humilhado, libertado...


...Mandela vê o ‘apartheid’ o que significa ‘viver à parte’ chegar com toda a força para esmagar o sonho de milhões de sul-africanos.

Uma minoria branca governa a vida de milhões de negros, indianos, mestiços e brancos não racistas...

 É a não democracia. A maioria é proibida de circular livremente, precisam de passaporte em seu próprio país.

Muitos morrem.  Mandela é preso novamente.  Estamos em 1964. Ele fica 27 anos no cárcere...



... Lê muito, estuda, escreve cartas, conversa com seus colegas de prisão, há grandes debates, ergue as mãos aos céus e ora, ora com todas as suas forças...

... O meu povo e a minha África não merecem esse martírio.

Antes de ser transferido da Ilha Robben (inicio dos anos 80), um prisioneiro levou uma cópia das obras reunidas de Shakespeare para todos os prisioneiros políticos da ala C e pediu que marcassem suas mensagens favoritas...

... Mandela não hesitou. Foi até Júlio César, ato 2, cena 2, e marcou o trecho:...


... covardes morrem muitas vezes antes de suas mortes, o bravo sente o gosto  da morte uma única vez. De tudo que vi, o mais estranho é que os homens tenham medo, já que a morte, um fim necessário, vem quando vem. (Os caminhos de Mandela – Richard Stengel).

Esse é Nelson Mandela que na prisão aprendeu, segundo ele mesmo, a ter autocontrole, foco e disciplina.

Depois da sua libertação, em 11 de fevereiro de 1990, e o fim do ‘viver à parte’,  em 1991, Mandela e o presidente De Klerk, trabalham juntos pela reconciliação nacional.



Em 1993, os dois receberam o Prêmio ‘Nobel da Paz’. Mandela é eleito o primeiro negro presidente da África do Sul, e, em 1999 não concorre a reeleição.

Senhor Presidente,

Fiz essa homenagem a Nelson Mandela, como disse no inicio da minha fala, com o coração e o peito apertados.

Como todos aqui sabem ele está doente. Talvez pelo meu egoísmo eu não queira que ele nos deixe. Mas, de tudo isso, eu posso afirmar que agora eu entendo que a grande missão dele é a de cultivar um grande jardim.


Em homenagem a Nelson Mandela que daqui dez dias, 18 de julho, completará 95 anos, eu vou ler aqui os versos escritos, em 1875, pelo poeta britânico Willian Ernest Henley...

Mandela gosta muito desse poema – Invictus em latim, que significa Invencível:

“Emerjo das ondas negras da noite,
Escuras como o poço que liga os polos,
E agradeço aos deuses, sejam quais forem,
Por me haverem dotado de alma Indomável.

Prisioneiro dos fatos que me atormentam,
Não gemi nem chorei.


Sob o infortúnio dos golpes,
Estou acabado, mas de pé.

Além desse mundo de lágrimas e fúria,
Veja apenas o horror das trevas,
Mas a terrível ameaça dos anos
Não me atinge nem assusta.

Pouco me importa a estreiteza dos caminhos,
Os penosos castigos em minha senda,
Sou senhor do meu destino.
Sou capitão da minha alma.

Viva Nelson Mandela! Amandla, amandla, amandla (o poder é nosso).


Era o que tinha a dizer,


Senador Paulo Paim. 
Agência Senado / www.professoredgar.com

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