Em cerimônia na Assembleia Nacional, vice de Chávez tomou posse.
Oposição se negou a participar do evento e julgou a posse como 'espúria'.
O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, assumiu a Presidência interina da Venezuela na noite desta sexta-feira (8) na Assembleia Nacional de Caracas, após a morte na última terça-feira do presidente Hugo Chávez. Maduro chegou acompanhado de chefes de Estado e foi recebido com gritos de apoio pelos partidários.
"Juro em nome da lealdade mais absoluta ao comandante Hugo Chávez que cumpriremos e faremos cumprir essa Constituição bolivariana com a mão dura de um povo disposto a ser livre", disse Maduro com a mão levantada diante da Constituição antes de receber a faixa presidencial das mãos do chefe da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello. Maduro prometeu "lealdade absoluta" ao falecido presidente.
A oposição não compareceu à cerimônia. Mais cedo, o grupo havia informado que seus deputados não iriam assistir à posse.
O líder opositor venezuelano, Henrique Capriles, que perdeu contra Chávez as eleições de outubro do ano passado, classificou a posse de Maduro como ilegítima. "Este juramento que se fará agora é espúrio", disse Capriles, assinalando que Maduro "não foi eleito presidente por ninguém" e que a oposição não está disposta a "tolerar abusos de poder."
Capriles denunciou a decisão desta sexta-feira do Supremo Tribunal de Justiça que confirmou a presidência interina de Maduro até a realização de eleições, no prazo de 30 dias, após a morte do presidente Hugo Chávez.
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