sábado, 10 de agosto de 2019

Brasil:o movimento de governadores do Nordeste que faz contraponto político a Bolsonaro

Governadores e representantes em reunião de lançamento do Consórcio NordesteDireito de imagemFERNANDO VIVAS/GOVERNO DA BAHIA
Image captionO governador da Bahia, Rui Costa (PT), é o presidente do Consórcio Nordeste, lançado em julho pelos governadores
Em meio à série de ataques do presidente Jair Bolsonaro a governadores do Nordeste, esse grupo de políticos nordestinos tem se unido e, segundo cientistas políticos, está no caminho para formar um bloco efetivo de oposição ao atual governo.
A posição de Bolsonaro em relação a políticos da região ganhou destaque em julho. Durante café da manhã com jornalistas, Bolsonaro disse ao ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil): "Daqueles governadores de... 'paraíba', o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara".
O termo "paraíba" é usado em algumas regiões do país para se referir de forma pejorativa a nordestinos.
No fim do mesmo mês, os nove governadores nordestinos lançaram o Consórcio Nordeste, uma iniciativa para, segundo o grupo, estimular o desenvolvimento da região. Embora já estivesse em discussão pelo menos desde o início do ano, a união do grupo é vista, neste momento, como um movimento político de contraponto a Bolsonaro.
A Caixa reduziu a concessão de novos empréstimos para o Nordeste após a eleição de Bolsonaro, por ordem do presidente da instituição, Pedro Guimarães, segundo reportagem do Estadão. Uma comissão do Senado aprovou requerimento para que Guimarães explique as diretrizes para a concessão de empréstimos para Estados e municípios da região.
A BBC News Brasil entrevistou o governador do Maranhão, Flávio Dino, alvo direto de críticas do presidente, e cientistas políticos que explicam a retaliação de Bolsonaro e os possíveis desdobramentos da união dos governadores nordestinos.

'Retaliação'

A postura de Bolsonaro em relação ao Nordeste - única região onde ele foi derrotado pelo PT na eleição - se trata de uma "retaliação", segundo a doutora em Ciência Política Vera Lucia Chaia, professora da PUC-SP.
"Estamos acompanhando uma retaliação do presidente Bolsonaro em relação aos governadores nordestinos, já que o Nordeste, na sua maioria, votou e é eleitor do ex-presidente Lula. O presidente Jair Bolsonaro não aceita oposição", afirmou a professora.
Em viagem à Bahia, Bolsonaro disse que grande parte dos governadores nordestinos "são socialistas" e que as demandas deles serão atendidas se eles disserem que estão trabalhando com Bolsonaro.
"Não vou negar nada para os Estados, mas se eles quiserem que realmente isso tudo seja atendido, eles vão ter que falar que estão trabalhando com o presidente Jair Bolsonaro. Caso contrário, eu não vou ter conversa com eles", afirmou.
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e o presidente Jair Bolsonaro posam para foto com placa com o nome do ex-presidente militar João FigueiredoDireito de imagemALAN SANTOS/PR/AGÊNCIA BRASIL
Image captionEm evento na Bahia, o ministro Augusto Heleno e o presidente Jair Bolsonaro posam para foto com o nome do último presidente da ditadura militar, João Figueiredo
Um dos principais alvos de críticas do presidente, o governador Flávio Dino diz que Bolsonaro atingiu o "recorde de baixaria" na última visita à região. Para ele, o "ódio permanente" de Bolsonaro impede o debate sobre "uma agenda real" no país.
"Ele acha que isto o levou à presidência e, portanto, que ele tem legitimidade para governar dizendo palavrão, xingando as pessoas, agredindo o tempo inteiro. É o que ele busca, ameaçando perseguir. É o que ele faz o tempo inteiro. Se fosse comigo, pessoalmente, era até menos grave, porque eu sei me defender. A questão é que não é comigo. É com todo mundo que ele acha que é diferente dele. Ele tem aversão a diferenças", disse Dino à BBC News Brasil.
Bolsonaro, por outro lado, diz que governadores nordestinos querem dividir o país. "Se não todos, a maioria dos nove governadores do Nordeste quer começar a implementar a divisão do Nordeste contra o resto do Brasil", afirmou, em entrevista ao Estadão.

'Vergonha alheia'

Dino, que é do PC do B, usou o termo "vergonha alheia" para se referir à postura de Bolsonaro e disse que o presidente faz "piadinha desrespeitosa com o povo do Nordeste".
"Ele vem com estigma, com piadinha desrespeitosa com povo do Nordeste, negócio de cabeça grande, de não sei o que. Umas coisas toscas, umas coisas que eu tenho aquela história da vergonha alheia", disse Flávio Dino.
Em vídeo divulgado em rede social do deputado Claudio Cajado (PP-BA), Bolsonaro responde que "está só faltando crescer um pouquinho a cabeça", depois de o parlamentar baiano perguntar se, depois de visitas ao Nordeste, ele "está virando cabra da peste".
Após evento em Sobradinho (BA), na segunda-feira, Bolsonaro reclamou que não se pode mais contar piada no Brasil. "Não posso mais contar piada de cabeçudo, contar piada de goiano, de gaúcho, de cearense cabra da peste. Não pode mais contar piada, não pode ter liberdade mais. Tudo é politicamente incorreto."
Dino diz esperar que Bolsonaro mude a postura. "Esse último discurso dele na Bahia realmente talvez tenha sido recorde de baixaria, de xingamento, de palavrão, de injustiça, de perseguições. Realmente é algo muito grave, que deve ser mencionado o tempo inteiro para que a gente possa superar isso. Espero sinceramente que em algum momento ele mude a postura dele", afirmou.
"O presidente da República tem que ter uma atitude respeitosa. Ele é a voz da nação. Se ele fala palavrão, coisa chula, piadinha, ele, na verdade, está estimulando ciclos de violência."
O governador Flávio Dino durante entrevistaDireito de imagemVALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL
Image captionO governador do Maranhão, Flávio Dino, diz que Bolsonaro 'estimula ciclos de violência'

Consórcio do Nordeste

No fim de julho, em meio ao embate entre Bolsonaro e alguns políticos da região, os governadores lançaram o Consórcio Nordeste - que, segundo eles, tem o objetivo de estimular o desenvolvimento regional.
Dino diz que "jamais os consórcios são instrumentos de luta política entre governo e oposição" e destaca a existência de outros consórcios entre Estados, como o do Brasil Central.
Considerando o contexto político, no entanto, a união é vista como um movimento político de contraponto a Bolsonaro.
"Eles estão mostrando unidade. No momento em que fazem isso, mostram unidade política, ocasionando impacto político no primeiro momento e, a médio e longo prazo, impacto eleitoral", diz o cientista político Adriano Oliveira, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Políticos da esquerda querem transformar os governadores do Nordeste no principal núcleo de oposição ao governo central. Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, um documento interno da corrente majoritária do PT diz que o recém-criado consórcio dos governadores da região deve ser apoiado "com entusiasmo".
Oliveira acredita que o tema será explorado na próxima eleição: "Essa discussão de que Bolsonaro não liga para o Nordeste estará presente na eleição. E os governadores vão dizer: até hoje não recebemos nada, o presidente não recebeu membros deste consórcio, e até hoje o presidente não teve política de desenvolvimento para a região."
O cientista político diz, ainda, que pode sair deste grupo o nome de um eventual candidato à presidência para disputar com Bolsonaro.
"Tem uma conotação eleitoral, em razão de que o presidente Bolsonaro foi derrotado pelo lulismo aqui no Nordeste. Os governadores podem decidir, a partir de 2021, ter um candidato a presidente da República advindo do governo nordestino e se posicionando enfaticamente contra o presidente Bolsonaro na eleição de 2022", diz Oliveira.
Flávio Dino diz que não. "Da minha parte, esse movimento do consórcio e de união não tem absolutamente nada a ver com eleição presidencial, que está tão longe, mas tão longe que nao consigo nem ver no horizonte. Não é uma coisa que hoje determine passos. A gente só vai tratar disso daqui a 3 anos. Seria muito precoce."
Para a cientista política Vera Lucia Chaia, o grupo pode se tornar "um bloco efetivo de oposição".
"Com os governadores se juntando e se empenhando em formar um bloco efetivo de oposição, eu acho que o Brasil tende a ganhar por conta da postura autoritária que o presidente está adotando."
"Nem durante o regime militar a gente viu isso. Nos governos militares você não viu essa retaliação. Claro que o privilegiamento para determinadas regiões que apoiaram o regime, isso aconteceu. Mas não de uma forma tão declarada, tão explícita e tão vingativa como no caso do governo Bolsonaro", diz ela.
O presidente Jair BolsonaroDireito de imagemREUTERS
Image caption'Não vou negar nada para os Estados, mas se eles quiserem que realmente isso tudo seja atendido, eles vão ter que falar que estão trabalhando com o presidente Jair Bolsonaro. Caso contrário, eu não vou ter conversa com eles', disse Bolsonaro

Diálogo

Para Oliveira, o discurso dos governadores da oposição de que estão em busca de diálogo com o governo federal, sem rupturas, é o esperado neste primeiro momento.
"O discurso político de diálogo é uma estratégia política. Você não pode já vir a ser oposição. Eles têm que ter de fato esse discurso do diálogo, da união, pra ver se conseguem recursos financeiros e para ver se conseguem do presidente uma agenda administrativa para os Estados", diz ele.
E Chaia lembra: "Quem tem a caneta na mão, que é o presidente, faz o que quer. É assim que ele tem se posicionado".
Ela diz que os governadores estão agindo para se defender, mas aponta que a relação deles com os parlamentares não é tão próxima. "O problema é a relação dos governadores com suas bases no Congresso. Acho que atualmente não existe uma relação tão orgânica, tão umbilical."
Além da agenda doméstica, o consórcio de governadores planeja fazer viagens internacionais para buscar parcerias e investimentos. A primeira viagem, para a Europa, está prevista para novembro.
"Acreditamos que o Nordeste tem muita similaridade e interesses - por exemplo, a temática da energia renovável, eólica, solar, a temática do turismo, que são assuntos que podem e devem ser tratados em conjunto, mostrando um Brasil diferente daquele que tradicionalmente é visto por empresas ou governos estrangeiros", diz Dino.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

A memória pede passagem


A sociedade está cansada, porém sabe se esconder. Todos querem se envolver com as novidades, mesmo que escorregue nas mentiras. Ninguém está longe dos meios de comunicação e os celulares atuam no cotidiano de forma frequente. Imagine a vida para não ciar no lugar. A memória ajuda a descongelar, inquieta, nas experiências remotas. Riscar os espelhos das lembranças é quase um suicídio.
Se todos convivem com a solidariedade, a história pode multiplicar fantasias generosas e encontras afetos animadores, No entanto, as disputas pesam e ampliam as violências. Existem de armas e notícias de extermínios. Os desamparos mostram que há referência doentias e os atos falhos justificam opressões. Portanto, as desigualdades não se vão e as memórias atiçam buscas. Será que houve sossegos nos primeiro encontros humanos? O conflito registra apenas uma identidade moderna?
Olhar para o acontecido é importante para compreender os desfazer do agora. Há uma compulsão è repetição inegável. As guerras jogam povos nos abismos e competição acena para uma luta delirante. O outro se torna uma ameaça. Como então conversar com a memória e reinventar a história? a pergunta não é tola, nem deixar de balançar que se entrega às apatias. Não subestime sua subjetividade, Desmonte fronteiras. Sem as diferenças as memórias se abatem e os horizontes ganham as cores do apocalipse.
Não esqueça que a história bate na sua porta. Se há ruídos constante é a história que gosta de inquietações. Ficar mudo é sinal de que o passado está sendo sacrificado. A memória não morre. Ela é seletiva, apronta surpresas e desenha assombrações. Não adianta fugir das suas emboscadas. Os tempos estão entrelaçados. Pense no que significa progresso e procure as medidas das enganações políticas. Não conte as narrativas celebrando quantidade e elegendo nobres imperadores.
Por Paulo Rezende. A astúcia de Ulisses.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Três características que fazem de alguém uma boa pessoa


Grupo de seis pessoas em jardim sorri olhando entre siDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionDepois da 'tríade obscura', chegou a vez da 'tríade de luz'
Você tende a ver o melhor das pessoas ou presume que os outros estão querendo te trapacear? Prioriza a honestidade na conversa ou prefere manter o charme a qualquer custo?
Suas respostas determinam em parte o quanto você é um "santo cotidiano", de acordo com um grupo de psicólogos que surgiu com uma nova maneira de categorizar traços de personalidade benéficos.
Ajuda a entrar nesse grupo se você vê os humanos, e a humanidade em geral, como fundamentalmente bons - e os trata dessa maneira também.
Duas décadas atrás, psicólogos surgiram com a agora infame "tríade obscura"dos traços de personalidade para entender pessoas como as que não pensam duas vezes antes de trapacear em um teste ou aquelas que caem em cima de alguém mais fraco.
Desde então, os pesquisadores se apoderaram desse trio - narcisismo, maquiavelismo e psicopatia -, relacionando-o a uma variedade de coisas, como sucesso no trabalho, problemas de relacionamento e até mesmo os "sete pecados capitais
É exatamente por isso que Scott Barry Kaufman, psicólogo da Universidade Columbia, nos EUA, decidiu que era hora de recompor o equilíbrio em favor do lado positivo de nossas vidas.
"Fiquei bastante frustrado com o fato de as pessoas serem tão fascinadas com o lado sombrio, enquanto o lado da luz da personalidade estava sendo negligenciado", explica.
Como sua contraparte sombria, a "tríade de luz" investigada por Kaufman e seus colegas compreende três traços de personalidade.
Cada um deles destaca um aspecto diferente de como você interage com os outros: de ver o melhor nas pessoas a ser rápido em perdoar, do aplaudir o sucesso dos outros a ficar desconfortável manipulando as pessoas.
Afinal, que características são essas?

O que os 'santos do cotidiano' precisam ter

O primeiro traço, o humanismo, é definido como acreditar na dignidade inerente e no valor de outros seres humanos.
O segundo, o kantismo, recebe o nome do filósofo Immanuel Kant, e neste caso indica tratar as pessoas como fins em si mesmas, não apenas como peões involuntários em seu jogo pessoal de xadrez.
Finalmente, a "fé na humanidade" é sobre acreditar que os outros humanos são fundamentalmente bons e não querem tirar vantagem de você.
William Fleeson, psicólogo da Universidade Wake Forest, nos EUA, diz que as três características se encaixam bem na pesquisa existente sobre o que faz de alguém uma boa pessoa. Em particular, acreditar que outras pessoas são boas parece ser fundamental.
"Quanto mais alguém acredita que os outros são bons, menos sente a necessidade de proteger-se e de punir os outros quando estes fazem algo ruim", detalha.
Os "santos do cotidiano" não estão apenas beneficiando o resto do mundo com sua gentileza. Kaufman descobriu que aqueles que têm uma alta classificação nestes traços apresentam maior autoestima, senso de identidade e satisfação com seus relacionamentos e com a vida em geral.
Uma série de características fortes também se mostraram ligadas a pontuações altas, como curiosidade, entusiasmo, amor, bondade, trabalho em equipe, perdão e gratidão.
Dois maratonistas carregam um terceiro entre eles, machucado; os três homens são observados por uma outra corredora, mulherDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionSer generoso não apenas ajuda os outros - também pode ter efeitos positivos para a própria pessoa

Um pouco de luz, um pouco de sombra

Em vez de ser apenas luz ou obscuridade, a maioria das pessoas será uma mistura. Você pode fazer um teste que mostrará seus níveis de personalidade leve e sombria no site de Kaufman (em inglês).
Enquanto alguém que tem uma pontuação alta em traços de personalidade leve provavelmente terá uma pontuação baixa para os obscuros, ficou claro durante os estudos de Kaufman que estas facetas não estão realmente em oposição direta uma à outra, apoiando a ideia de que somos todos um pouco ambos.
Isso pode ser uma coisa boa. Aqueles com personalidades mais sombrias tendem a ser mais corajosos e assertivos, por exemplo - dois traços que são úteis quando se tenta colocar as coisas em prática. Personalidades mais obscuras também estão correlacionadas com a criatividade e a habilidade de liderança.
"Eu acho que essa dualidade está em todos nós", diz ele. "Abraçar o lado obscuro é realmente uma coisa muito boa, e aproveitá-lo de forma saudável por seu potencial criativo é mais importante do que fingir que ele não está ali."
Mesmo se você se virar para o lado da luz, isso não significa que sua vida será toda iluminada.
Uma faceta do kantismo, por exemplo, é o preceito de permanecer autêntico, mesmo que isso possa prejudicar sua reputação. Alguém que vive assim poderá, em nome de permanecer fiel a si mesmo, acabar em uma posição controversa.
"Às vezes, a autenticidade exige tomar uma posição", diz Kaufman. "Mas você não está fazendo isso de uma maneira que está tentando manipular alguém."
Tomemos o exemplo de Dorothy Day, uma jornalista e ativista americana que morreu em 1980. Ela dedicou sua vida à justiça social e à assistência aos pobres, fundando abrigos, por exemplo. Por sua trajetória de doação, alguns defendem que ela seja canonizada pela Igreja Católica.
Mas ela nem sempre teria sido considerada agradável por todos.
"Ela era extremamente moralista, viveu na pobreza e muitas vezes perdeu amizades por conta de sua postura", diz Fleeson.
Aqueles com personalidades mais leves também tendem a se sentir mais culpados - o que não é necessariamente uma coisa ruim, diz Taya Cohen, da Tepper School of Business da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA.
Há uma diferença entre sentimentos saudáveis ​​de culpa desencadeados por nossas próprias ações e ruminações nocivas que poderiam ser classificadas como vergonha, diz ela.
"Mesmo que o sentimento de culpa seja desagradável, em geral, ele ajuda as pessoas a se comportarem de maneiras mais apropriadas".
De fato, a pesquisa vinculou a tendência à culpa a uma variedade de comportamentos positivos em diferentes aspectos da vida das pessoas. Por exemplo, se você derramasse acidentalmente vinho sobre o tapete novo e claro de um amigo e depois movesse uma cadeira para cobrir a mancha, como você se sentiria no dia seguinte?

Metamorfoses ambulantes

Em painel com projeção de três carinhas - uma indicando um rosto feliz, uma mais ou menos e outra triste -, dedo aponta para a carinha felizDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionNão se preocupe muito: a classificação da nossa personalidade não é rígida e nem feita de extremos
Aqueles que sentem que agiram mal são mais propensos à culpa. Mas essa culpa é, na verdade, apenas sentir uma profunda responsabilidade pelos outros, diz Cohen - uma luz interior que nos guia para fazer a coisa certa.
Se você tem medo de não se sair muito bem no teste da "tríade de luz", considere que nossas personalidades são mais mutáveis ​​do que você imagina.
Embora o trabalho feito por Fleeson e seus colegas tenha constatado que as pessoas tendem a ser moralmente consistentes a curto prazo, durante um período mais longo, pode haver espaço para manobras.
Day - que está a caminho de se tornar uma santa oficial - acreditava que alguém poderia escolher tornar-se uma pessoa melhor também, forçando-se a mudar de forma lenta mas consistente ao longo do tempo.
Enquanto ainda não há pesquisas para mostrar que a sua ideia funciona para todos, há evidências de que a personalidade é um tanto maleável ao longo de nossas vidas.
"Eu acho que a personalidade é apenas uma combinação de hábitos, estados de pensamento, ação e sentimento no mundo, e que podemos mudar esses hábitos", diz Kaufman.
Estudos também mostram que a tendência à culpa tende a aumentar ao longo da vida adulta, dos 20 aos 60 anos, então há uma chance de você acabar se tornando mais "santo" à medida que envelhece, quer você goste disso ou não.
O trabalho de Kaufman com a tríade de luz traz uma mensagem esperançosa sobre os humanos em geral. Mais de mil pessoas realizaram os dois testes para revelar seus traços de personalidade leves e obscuros - e em média, os testados inclinaram-se mais para o lado da luz.
"Isso é uma espécie de verificação de que, apesar dos horrores do mundo, as pessoas são por padrão basicamente inclinadas para o lado da luz", aponta.
Se mais trabalhos sobre esta tríade encontrarem a mesma coisa, isto reforçará a ideia de que, apesar de todas as nossas falhas, as pessoas são basicamente boas.
Talvez isso seja suficiente para estimular a fé na humanidade de qualquer um que esteja oscilando entre o lado sombrio e o lado leve de sua personalidade, e incline a balança a favor da "santidade" cotidiana
De Kelly Oakes
Professor Edgar Bom Jardim - PE

CMO aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2020

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou hoje (8) o projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020. O texto ainda precisa ser aprovado em sessão conjunta do Congresso Nacional antes de seguir para a sanção do presidente Jair Bolsonaro
Constitucionalmente, deputados e senadores deveriam ter aprovado a LDO pelo Congresso antes do recesso legislativo. No entanto, o recesso, que começaria dia 18 de julho, foi antecipado após a conclusão da votação do primeiro turno da reforma da Previdência sem a análise do parecer na CMO.

Salário Mínimo

O texto prevê que o salário mínimo seja reajustado para R$ 1.040 em 2020, sem ganho acima da inflação. O o aumento nominal será de 4,2% na comparação com o valor atual do mínimo (R$ 998). A variação é a mesma prevista para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para os dois anos seguintes, a proposta sugere que a correção também siga apenas a variação do INPC.

Em relação à meta fiscal, o projeto prevê um déficit primário para 2020 no valor de R$ 124,1 bilhões para o governo central, que considera as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central. Para este ano, a meta é de déficit de R$ 139 bilhões.

Reajuste salarial

O relatório da proposta da LDO de 2020 (PLN5/2019) incluiu a permissão para que o Executivo autorize reajuste salarial para o funcionalismo público em 2020. A medida contraria o governo que, na proposta original enviada ao Congresso em abril, prevê a possibilidade de aumento apenas aos militares.

Fundo eleitoral

O relator da LDO na Comissão Mista de Orçamento, deputado Cacá Leão (PP-BA), também modificou o trecho da proposta enviada pelo governo que trata da destinação de recursos para o Fundo Eleitoral para as eleições municipais de 2020. Segundo ele, o texto original do Executivo não estabelecia limite para os repasses. Em seu parecer, Cacá Leão definiu teto de 0,44% da Receita Corrente Líquida (RCL) deste ano, equivalente a R$ 3,7 bilhões.
Com Diario de Pernambuco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Filosofia - Marx, Nietzsche, Freud: os tempos dialogam


Rejeitar pode ser um erro. Os tempos dialogam. É fundamental observar a renovação do que fica. Não perder de vista a crítica, ela ajuda a esclarecer a complexidade do contemporâneo. Ninguém parte do nada, há entrelaçamentos visíveis. Nem tudo pode ser radicalmente decifrado. Hábitos antigos se repetem e violências tiranas acontecem nas mais sofisticadas cidades. O historiador não pode expulsar as contradições e se iludir com as mentiras desenvolvimentistas. Elas enchem os cofres de muita gente que muda de posição de acordo com interesses. Há perplexidade, porque as ingenuidades não morrem e nem todos gostam de ser patriarcais. A sociedade se move, acolhe escândalos, toma sustos.Há especialistas em formular boatos e as verdades vacilam ou não existem..
Marx pensou a capitalismo no século XIX. Suas teorias provocaram fanatismos e iras. Seus ensinamentos atravessaram séculos, foram bastante lidos, motivaram rebeldias e interpretações múltiplas. Não deixou de sofrer críticas.Muitos acham suas análises absurdas e superadas. A luta política influencia nas leituras da obra de Marx. No entanto, é inegável a força de suas decifrações para um conhecimento das aventuras do capitalismo. As reflexões sobre fetiche da mercadoria é uma abertura incrível para penetrar nas ilusões trazidas pelas revoluções burguesas. No Capital, mostra como a burguesia se organizou para derrubar o passado e assegurar a mais-valia.Nem tudo se foi,  as crises se sucedem sem acabar com a dominação burguesa.
Sepultar as ideias de Marx como se fossem um lixo acadêmico é se encher de ressentimentos.No Manifesto Comunista, que escreveu com Engels, há um relato histórico das mudanças que abalaram a sociedade da época. Foi um salto. O texto descreve as tradições e suas quedas, ressalta a diluição de hábitos consagrados. Tinha perspectiva otimista. A burguesia continua se equilibrando e os governos ditos socialistas não alcançaram o êxito. O Manifesto critica os valores, as instituições e a precariedade de um sistema que alimenta o individualismo. Há uma fascínio que atrai, ideias que justificam a afirmação. Não existem apenas violências ou armadilhas. As controvérsias se firmam. Não há unanimidade. É   o mundo das tensões com traços marcantes de sinais de barbárie.
Nietzsche é lido, nos tempos atuais, com avidez. Tornou-se um ídolo. Há muitos autores influenciados pelas suas teses que transtornaram os bem comportados. Ele demoliu a cultura ocidental, assinalou as suas hipocrisias. Era pessimista. Apesar de pensar para além do bem e do mal, registra desencontros. Não aceita o cristianismo e combate o platonismo. O poder se salienta e a luta se evidencia. . Sobram interesses e os valores estão podres. Nietzsche foi vítima de sofrimentos físicos, delírios, mas escreveu uma obra que desnorteia pela sua radicalidade. Hoje, há grupos de estudos buscando compreendê-lo, ele circula nas academias, sacode preconceitos. Talvez, tenha sido um profeta.  A onisciência é, contudo, uma fantasia. Nietzsche não poupou os que vendiam e negociavam verdades.
Freud buscou paradigmas nas relações afetivas. Também denunciou os cinismos e as egolatrias. Não se deixou se encantar pelas generosidades de sua época. Analisou os sonhos, decifrou frustrações, entrou no romance familiar com sensibilidade. Impressiona sua sagacidade. O corpo e a sexualidade ganham espaço nas suas indagações. Debateu questões que, hoje, estão ainda assustando a sociedade. A psicanálise não é vestígio do passado. Renovou-se, porém há quem desfaça os raciocínios freudianos. Suas teses demonstram que a violência não existe por acaso. Os prazeres e os desprazes são temas que balançam a vida. Não ler Freud é um vazio na formação dos que querem encontrar esconderijos. A cultura se compõem com os malabarismos desafiadores dos que duvidam. É precioso não riscar os espelhos das imagens que atravessaram os tempos.
Por Paulo Rezende. A Astúcia de Ulisses.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

A palavra: seus enganos e suas cortinas


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O mundo está repleto de imagens. É preciso compreendê-las. Quem as despreza se sente fora das espertezas do cotidiano. Mas tudo é confuso, pois os significados não cessam de usar disfarces. Não esqueça que as palavras ainda criam cortinas de fumaças. Não se iluda. As controvérsias existem, não há homogeneidade, as balanças pesam desigualdades, pois as saídas mostram desertos e as minorias continuam assanhando privilégios. As palavras possuem poderes, perturbam, atiçam ingenuidades. Fugindo da autonomia, grupos sociais elegem porta-vozes e aplaudem sandices. Há um sagrado que se mantém para anular as críticas e fechar as portas.
Mas existem espetáculos em toda parte. Toda uma cronologia de datas que assinalam comemorações. Surgem palavras que procuram assegurar festividades. Falam de felicidade com se ela estivesse na praça vizinha ao mercado mais agitado. As palavras adoecem, se intimidam, ficam sem sangue. Quantas vezes se repete que o mundo ganha novidades. Meras chantagens comerciais! Será que elas sobrevivem? Já ouviram os ruídos de quem se diz democrata e ou outros que confessam amor pelo próximo?Eles permanecem e ampliam a cobrança de dízimos.
Há desperdícios. As farmácias juntam dicionários de saúde. Estão vendendo alternativas para tudo. As bulas lembram orações misteriosas. Observem as batas brancas, os perfumes, as gentilezas.Tudo tem um nome e aprisiona desejos. Portanto , as palavras estão escravas das espertezas dos negócios. Valem grana, atraem. Italo Calvino afirmou que não existe linguagem sem engano. Foi generoso, pois se esqueceu das tramas do capitalismo e das aberturas para multiplicar mentiras. Tudo gira como uma máquina apavorada. O medo não se ausentou.
Não é sem razão que muitos se acomodam. Compram uma poltrona, enchem a boca de sorvete e ligam  as TVs. Deixam as imagens soltas e as atmosferas de fantasias sem restrições puxarem seus olhos. Cochilam, se iludem, chamam por sonhos. Difícil é dialogar, inventar reflexões, entender as multiplicidades. A massificação possui limites e pretensões imensas. Aliena com sutilezas  e dubiedades. As palavras se apequenam, servem aos dominantes  de forma estreita e mesquinha. A sociedade não ultrapassa seus lugares comuns . Não sabe o tamanho da sua mudez oculta e o perigo de delírios fabricados.
A astúcia de Ulissses. Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Os limites e os significados da história


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Muito se afirma sobre a possibilidade das transparências no fluir da sociabilidade. O mundo está, porém, repleto de dúvidas e de armadilhas. Faz parte do jogo político monopolizar a verdade. Há quem negue o complexo das aventuras humanas, se agarre aos dogmas mais tolos e sustente governos autoritários. Analisar a história não é traçar uma linha reta, se desfazer das curvas e anular os rascunhos do passado. Os sentimentos mostram que as controvérsias são frequentes. Esperar a nudez e a exposição de todos os desejos é uma fantasia sem fim. As lutas existem no meio de contrapontos intermináveis. Os momentos de sossego são vestimentas enganadoras.
As falsas notícias se espalham com rapidez. Moro se diz inocente, se fecha nos seus interesses. Inventa defesas, acusa, liga-se aos afazeres mais incomuns de Bolsonaro. Mas há resistências. O choque de narrativas cresce, pois os meios de comunicação atuam politicamente. Cria-se uma fé profana, consolidando-se ídolos, santificando ações  que parecem dúbias. Será que Freud escorregou na organização das suas teorias? As máscaras foram abandonadas? Nos labirintos sofisticados, a sociedade se digladia e firma posições. Sente-se uma insensatez na densidade da cada projeto.
Pensar a história como lugar de grandes sonhos não é pecado capital. Porém anular as banalidades não traz transparências. Será possível responder às perguntas das esfinges? Édipo procurou a esperteza e se chocou com o desprezo. Não esperava mudanças no seu lugar de poder. Provou a amargura, a ruína, o descontrole. No mundo contemporâneo, os segredos correm nos celulares e se formam exércitos de leitores de códigos. Como escondê-los? O peso das revelações tumultua, não significa que as certezas são as donas dos territórios dos debates. O corpo define imagens absolutas ou não faltam dificuldades para se traçar o afeto?
Não acredito que cessem as reclamações, que os gritos fujam dos discursos, que a sociedade se encontre com paz do silêncio solidário. A complexidade não se vai. Desde os primeiros tempos, surgiram mitos, as interpretações se multiplicaram, a busca de alternativas aumentaram ou confundiram a capacidade de reflexão. Nada trouxe a travessia do encanto sem atropelos e desmanches. As competições viraram, muitas vezes, metáforas de raivas acumuladas. A cultura não se intimidou com suas conquistas e não dispensou a ideia de evolução. Talvez, a eternidade seja a ambição que veste a nudez.Há algumas luzes que, apenas, cegam e envaidecem.
Por Paulo Rezende. A astúcia de Ulisses.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Educação, Cidadania e Direitos Humanos:Escola Raimundo Honório comemora 78 anos de sucesso



“A maior glória de um professor é sentir que os seus alunos tornaram-se grandes homens”.
A escola, completa neste ano (2019),78 anos de existência. Como diz o Hino da escola,
“ Raimundo Honório teu nome é tradição”.
Iniciamos nesta semana as comemorações alusivas ao aniversário da escola e a SEMANA DO ESTUDANTE.
Na segunda feira dia 05-07,Iniciamos a semana comemorativa com a palestra
PROJETO TRABALHO DIGNO E SUSTENTABILIDADE.
ENTIDADES E INSTITUIÇÕES PARCEIRAS
ANAMATRA E AMATRA 6ª Região - Associação Nacional dos Magistrados da Justiça e do trabalho
GRE vale do Capibaribe.
Estiveram presentes:
- Presidente da 6ª Região AMATRA Drª Juíza Laura Botelho.
- AMATRA- Coordenadora do TSC em Pernambuco- Drª juíza Carmem Richlin
- AMATRA- Coordenadora da ANAMATRA do TSC – Drª Juíza Luciana Paula.
- AMATRA – TRT-6 Região- Drº Juiz Jorge André.
- AMATRA- Drº Juiz Roberto de freire.
- GERENTE DA GRE vale do Capibaribe- Profª Edjane Ribeiro.
- GRE- Vale do Capibaribe- Coordenadora do Projeto, Marileide Silva.
- GRE- Vale do Capibaribe- Coordenadora Profª Marta Barbosa.
- GRE- Vale do Capibaribe- Técnica da GRE, Profª Maria Aparecida.
- GRE- Vale do Capibaribe-Técnica de Educação da GRE, Profª Janaína Barbosa.
Foram momentos riquíssimos em conhecimento, a família RH agradece a todos.
Terça feira dia 06-07~Turno manhã
Neste dia, dando sequências as homenagens a escola e aos alunos, a Gestora Adjunta Renata Henrique, reuniu os alunos na área da escola para um momento comemorativo.
- Oração e reflexão com a Profª Lúcia Barbosa.
- Apresentação do histórico da escola e toda família RH.
- Todos cantaram o hino da escola.
- Apresentação dos alunos destaques que obtiveram as melhores notas no primeiro semestre.
- Entrega dos certificados e medalhas aos alunos estrelas.
- Reflexão com a Profª Lourdes Duarte. “APRENDIZAGEM DE VALORES: COMO APRENDER VALORES.- Os valores vão existir e mudar conforme o momento e as condições da vida individual e social.
- Momento poético, organizado pelo Profº Edgar Santos , com um grupo de alunos , recitando a poesia MINHA ESCOLA da ex Prof. deste educandário, hoje escritora e poetisa, Socorro Canto.

No horário da tarde, as festividades continuaram com aulas, programação cultural, apresentação de vídeo, poesia, entrega de certificados para estudantes destaque e a posse da nova Diretoria do Grêmio Estudantil. 
Encerrando, a Profª Renata agradeceu e lembrou a todos:
“ Os antepassados escreveram a história da nossa escola, somos todos nós que estamos escrevendo a história atual para que outros deem a sequência. Unidos somos mais, vamos deixar a nossa marca com amor e dedicação e muita responsabilidade. As comemorações continuam até o Dia do Estudante.
PARABÉNS A TODOS!
Com Informações de Esc Raimundo Honório/ Lourdes Duarte.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Educação:Programa Ganhe o Mundo abre inscrições para cursos de línguas estrangeiras

Programa Ganhe o Mundo
Programa Ganhe o MundoFoto: Pedro Menezes/Divulgação
Incentivando a vivência cultural e a troca de experiências entre alunos pernambucanos e estrangeiros, o Programa Ganhe o Mundo abriu as inscrições para os cursos de língua estrangeira. O processo seletivo visa preencher 15 mil vagas nos cursos de inglês, espanhol e alemão. Para concorrer, os alunos precisam estar no primeiro ano do ensino médio de uma escola da rede estadual. As inscrições podem ser feitas através do site da secretaria e vão até o próximo dia 25 de agosto.
A importância e a necessidade de se ter um segundo idioma como diferencial é o mote que faz com que a Secretaria de Educação continue investindo no projeto - que se iniciou no ano de 2013. “O que a gente faz é acreditar no potencial dos alunos e investir em um segundo idioma para melhorar o currículo e fazer com que o aluno da rede pública - que, geralmente tem poucos recursos - se destaque quando estiver em processos seletivos. Hoje podemos dizer que o programa é um sucesso. Temos um ótimo feedback dos países parceiros dos nossos alunos e do desempenho deles”, destaca a coordenadora pedagógica do curso de línguas estrangeiras do Programa Ganhe o Mundo, Ângela Melo.
Das 15 mil vagas, 11.300 são destinadas para o estudo da língua inglesa, 3.600 para língua espanhola e 100 para língua alemã. Além de estudar na rede estadual, o aluno - que quiser cursar alguma das modalidades - precisa garantir a média mínima de 7 em português e em matemática no primeiro semestre de 2019.
Assim que lançado, o programa contava apenas com os cursos de inglês e espanhol. Agora, bastante consolidado, conta com o curso de alemão. “O sucesso da nossa parceria com o consulado da Alemanha é um diferencial bastante forte para o nosso programa. Tudo isso porque a gente já pode enviar mais alunos da rede pública para o país. Antes, só tinhamos Espanha como destino na Europa e, graças ao sucesso do programa, a gente consolidou uma parceria com o governo alemão e já estamos na terceira leva de alunos que estão indo conhecer a cultura e estudar a língua do país”, ressalta Angela.
O edital do processo seletivo e a relação das escolas que oferecem os cursos podem ser consultados na página da Secretaria de Educação. O aluno só tem direito a escolher um idioma. No momento da matrícula, o estudante precisa possuir o número do SIEPE (matrícula).
Com informações de Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE