sábado, 9 de março de 2013

Um dia de comemoração, reflexão e homenagens na escola. Assista o Vídeo

Desafios da Mulher Contemporânea foi tema de reflexão, debates e produção de vídeos nas aulas de Direitos Humanos, História, Sociologia e Arte do Professor Edgar. 

Professores e Direção da EREM Justulino Ferreira Gomes, promoveram múltiplas atividades para comemorar o Dia Internacional da Mulher. 



                                                           Fotos: Edgar Severino dos Santos

8 de março:
Uma data de muitas histórias e lutas



As comemorações do 8 de março estão mundialmente vinculadas às reivindicações femininas por melhores condições de trabalho, por uma vida mais digna e sociedades mais justas e igualitárias. Essa luta é antiga e contou com a força de inúmeras mulheres que nos vários momentos da história da humanidade resistiram ao machismo e à discriminação.
É a partir da Revolução francesa, em 1789, que as mulheres passam a atuar na sociedade de forma mais significativa, reivindicando a melhoria das condições de vida e trabalho, a participação política, o fim da prostituição, o acesso à instrução e a igualdade de direitos entre os sexos.

É nessa época que surge o nome da francesa Olympe de Gouges. Em 1791, ela lança a "Declaração dos Direitos da Cidadã", onde reivindicava o "direito feminino a todas as dignidades, lugares e empregos públicos segundo suas capacidades". Afirmava também que "se a mulher tem o direito de subir ao cadafalso, ela deve poder subir também à tribuna". Olympe de Gouges foi julgada, condenada à morte e guilhotinada em 3 de março de 1793, por "ter querido ser um homem de estado e Ter esquecido as virtudes próprias do seu sexo". Nesse mesmo ano, as associações femininas foram proibidas na França.


Revolução Industrial

Na Segunda metade do século XVIII, as grandes transformações ocorridas no processo produtivo e que resultaram na Revolução Industrial, trouxeram consigo uma série de reivindicações até então inexistentes. A absorção do trabalho feminino pelas indústrias, como forma de baratear os salários, inseriu definitivamente a mulher no mundo da produção. Ela passou a ser obrigada a conviver com jornadas de trabalho que chegavam até 17 horas diárias, em condições insalubres, submetidas a espancamentos e ameaças sexuais constantes, além de receber salários que chegavam a ser 60% menores que os dos homens.

Em exemplo típico do ambiente fabril na época era a tecelagem Tydesley, em Manchester, na Inglaterra, onde se trabalhava 14 horas diárias a uma temperatura de 29º, num local úmido, com portas e janelas fechadas e, na parede, um cartaz afixado proibia, entre outras coisas, ir ao banheiro, beber água, abrir janelas ou acender as luzes.


Luta Operária
Não tardaram a surgir, na Europa e nos Estados Unidos, manifestações operárias contrárias ao terrível cotidiano vivenciado e os enfrentamentos com o patronato e a polícia se tornaram cada vez mais freqüentes. A redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias passou a ser a grande bandeira dos trabalhadores industriais.
Em 1819, depois de um enfrentamento em que a polícia atirou com canhões contra os trabalhadores, a Inglaterra aprovou a lei que reduzia para 12 horas o trabalho das mulheres e dos menores entre 9 e 16 anos. Foi também a Inglaterra o primeiro país a reconhecer, legalmente, o direito de organização dos trabalhadores. O parlamento inglês aprovou, em 1824, o direito de livre associação e os sindicatos se organizaram em todo o país.
Foi no bojo das manifestações pela redução da jornada de trabalho que 129 tecelãs da Fábrica de Tecidos Cotton, em Nova Iorque, cruzaram os braços e paralisaram os trabalhos pelo direito a uma jornada de 10 horas, na primeira greve norte-americana conduzida unicamente por mulheres. Violentamente reprimidas pela polícia, as operárias, acuadas, refugiaram-se nas dependências da fábrica. No dia 8 de março de 1857, os patrões e a polícia trancaram as portas da fábrica e atearam fogo. Asfixiadas, dentro de um local em chamas, as tecelãs morreram carbonizadas.
Durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada em 1910 na Dinamarca, a famosa ativista pelos direitos femininos, Clara Zetkin, propôs que o 8 de março fosse declarado como o Dia Internacional da Mulher, homenageando as tecelãs de Nova Iorque. Em 1911, mais de um milhão de mulheres se manifestaram na Europa. A partir daí, essa data começou a ser comemorada no mundo inteiro.


Texto extraído de "8 de março, Dia Internacional da Mulher – Uma data e muitas histórias", de Carmen Lucia Evangelho Lopes.. CEDIM-SP/Centro de Memória Sindical.

                     Assista o vídeo

                                      08 de Março: Delícias e Mulheres Maravilhosas
                                 Reflexões, debates, produção de textos e exposição de cartazes
Todas as turmas da EREM Justulino desenvolveram atividades alusivas ao Dia 08 de Março: Dia Internacional da Mulher.
                                    Artes: Um olhar para as Mulheres da Comunidade
             Prof. Edgar motivou  reflexões  e  debates na  Semana da Mulher da  Escola Justulino
Vídeo sobre Reflexões da Estudante Alissandra Perreira, sobre o Cotidiano da Mulher e Desafios na Atualidade.

 Atividades desenvolvidas pelo professor Edgar Severino dos Santos, integrando conteúdos curriculares das disciplinas de Artes, História, Direitos Humanos e Sociologia.                                  
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sexta-feira, 8 de março de 2013

Nicolás Maduro assumiu a Presidência da Venezuela


Em cerimônia na Assembleia Nacional, vice de Chávez tomou posse.
Oposição se negou a participar do evento e julgou a posse como 'espúria'.

Com informações do G1

Imagem da televisão estatal venezuelana mostra Maduro assumindo a presidência (Foto: Reprodução)Imagem da TV estatal venezuelana mostra Maduro
com a faixa presidencial (Foto: Reprodução)

O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, assumiu a Presidência interina da Venezuela na noite desta sexta-feira (8) na Assembleia Nacional de Caracas, após a morte na última terça-feira do presidente Hugo Chávez. Maduro chegou acompanhado de chefes de Estado e foi recebido com gritos de apoio pelos partidários.
"Juro em nome da lealdade mais absoluta ao comandante Hugo Chávez que cumpriremos e faremos cumprir essa Constituição bolivariana com a mão dura de um povo disposto a ser livre", disse Maduro com a mão levantada diante da Constituição antes de receber a faixa presidencial das mãos do chefe da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello. Maduro prometeu "lealdade absoluta" ao falecido presidente.
A oposição não compareceu à cerimônia. Mais cedo, o grupo havia informado que seus deputados não iriam assistir à posse. 
O líder opositor venezuelano, Henrique Capriles, que perdeu contra Chávez as eleições de outubro do ano passado, classificou a posse de Maduro como ilegítima. "Este juramento que se fará agora é espúrio", disse Capriles, assinalando que Maduro "não foi eleito presidente por ninguém" e que a oposição não está disposta a "tolerar abusos de poder."
Capriles denunciou a decisão desta sexta-feira do Supremo Tribunal de Justiça que confirmou a presidência interina de Maduro até a realização de eleições, no prazo de 30 dias, após a morte do presidente Hugo Chávez.

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Um Papa Brasileiro." Se Deus é Brasileiro ..."

5 cardeais brasileiros
Um deles pode ser o próximo Papa
 Com Informações do G1
Dom Raymundo Damasceno Assis
76 anos, arcebispo de Aparecida.
Mineiro de Capela Nova, é doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Tornou-se cardeal por Bento XVI em dezembro de 2010. É também presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Dom Cláudio Hummes
78 anos, arcebispo emérito de São Paulo.
Gaúcho de Montenegro, o ex-arcebispo de São Paulo foi prefeito para a Congregação para o Clero (um tipo de ministro papal) até 2011. Desde então, é membro da Pontifícia Comissão para a América Latina

Dom Odilo Scherer
63 anos, cardeal arcebispo de São Paulo.
Gaúcho de Cerro Largo, é mestre em filosofia e doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Em 2012, envolveu-se em polêmica ao vetar o candidato mais votado para a reitoria da PUC-SP, optando por um nome alinhado à cúpula da Igreja Católica

Dom João Braz de Aviz
64 anos, arcebispo emérito de Brasília.
Catarinense de Mafra, foi ordenado bispo auxiliar de Vitória (1994) e chefe da igreja em Brasília (2004). Em 2011, passou a ocupar o cargo de prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica no Vaticano

Dom Geraldo Majella Agnelo
79 anos, arcebispo emérito de Salvador.
Mineiro de Juiz de Fora, é doutor em teologia pelo Pontifício Ateneu Santo Anselmo de Roma e virou arcebispo de Salvador em 1999. Deixou a chefia da igreja na capital baiana em 2008, ao completar 75 anos
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08 de março:Mulheres e Soluções

 Por André Trigueiro

Há 4 anos, também em um Dia Internacional da Mulher, escrevi um artigo destacando algumas personalidades femininas que se destacaram como defensoras corajosas e intransigentes da vida e da ética. A lista - que de tão pequena, pode ser considerada absolutamente injusta com o expressivo número de mulheres que fazem a diferença em favor da sustentabilidade – é minha singela homenagem nesta data especial. Devo dizer, entretanto, e muito aqui entre nós, que num mundo perfeito, não há necessidade de um “Dia Internacional da Mulher”. Por que apenas um dia? Mas numa sociedade patriarcarcal e machista, esta celebração soa como um álibi
- Rachel Carson:
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Bióloga marinha, autora do livro “Primavera Silenciosa”, obra que teria marcado, na opinião de alguns historiadores, o início do movimento ambientalista. O livro denunciou em 1962 as mazelas do DDT, pesticida que vinha sendo pulverizado em doses maciças nas lavouras americanas, provocando grandes impactos sobre o meio ambiente. “Primavera Silenciosa” recebeu este nome pelo desaparecimento das aves migratórias envenenadas com DDT. Com clareza e objetividade, Rachel conseguiu denunciar um problema que incomodou o poderoso lobby da indústria química americana. Apesar das campanhas de difamação organizadas contra ela, Rachel resistiu e foi apoiada por movimentos sociais que se articularam em defesa do banimento do DDT e de medidas regulatórias para o uso de pesticidas.
- Gros Brundtland:
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Considerada uma das três mulheres mais influentes do século passado, Gro Brundtland foi primeira-ministra da Noruega e presidente da organização Mundial da Saúde (OMS). Em 1987, foi designada pela ONU para chefiar a comissão que pautou a maior conferência das Nações Unidas até então, a Conferência Internacional da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.  A comissão “Brundtland” conseguiu difundir mundialmente a expressão “Desenvolvimento Sustentável” no relatório “Nosso Futuro Comum”, que serviu de base para a Rio 92.
- Wangari Maathai:
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Primeira ambientalista a conquistar o Prêmio Nobel da Paz, em 2004. Sua singular trajetória pessoal, com proeminente vida acadêmica e formação em universidades americanas, incomodou o marido, que sentiu-se humilhado em uma sociedade machista e pediu a separação. Criadora do movimento Cinturão Verde (Green Belt Movement), promoveu o plantio de milhões de mudas de árvore no Quênia e países vizinhos, onde a demanda por lenha para a produção de energia reduziu drasticamente a área de florestas. Apenas no Quênia, a cobertura verde original foi reduzida a apenas 4%. O movimento recrutou mulheres para o plantio e contou com o apoio da comunidade internacional. A reconfiguração das matas permitiu o retorno dos bichos, a recarga dos aquíferos e melhores condições de vida para milhões de pessoas que deixaram de migrar para as cidades à procura de melhores condições de vida.
- Hazel Henderson:
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Economista autodidata, criadora do Mercado Ético (Ethical Market), Hazel Henderson tornou-se uma das mais importantes pensadoras da atualidade, com trabalhos que sugerem a adoção de novos indicadores da economia, novas fórmulas para medir o PIB dos países, uma nova visão empresarial, um novo modelo de desenvolvimento mais justo e sustentável.
- Vandana Shiva:
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Prêmio Nobel alternativo, feminista, ambientalista, Vandana Shiva notabilizou-se pela luta em favor da biodiversidade e dos alimentos orgânicos. Criou na Índia uma organização que, entre outras atividades, recolhe diferentes tipos de sementes para proteção biogenética e uso gratuito pelas comunidades tradicionais. Vem denunciando o uso indiscriminado de pesticidas proibidos no hemisfério norte em países pobres, e o lobby dos transgênicos que impede a correta analisa de seus efeitos sobre a saúde humana e o meio ambiente.
- Marina Silva:
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Ex-líder seringueira, companheira de Chico Mendes, Marina Silva emergiu como liderança política do Acre para brilhar como senadora da República e ministra do Meio Ambiente. Reconhecida internacionalmente como legítima representante dos povos da floresta, Marina consagrou suas ações no Executivo e no Legislativo em favor das chamadas medidas estruturantes para um modelo de gestão sustentável dos recursos. Depois de receber quase 20 milhões de votos na última eleição como candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva hoje está empenhada em transformar a Rede Sustentabilidade em partido político. 


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quinta-feira, 7 de março de 2013

8 de março: Dia Internacional da Mulher


"Devemos lutar pela igualdade entre homens e mulheres. Com igualdade de gênero teremos um mundo mais solidário, justo, de respeito aos Direitos Humanos, paz e felicidade. O dia 8 de março é para ser sempre lembrado na memória de todos os povos do mundo". Por Edgar Severino dos Santos.


Fotos: Sebastião Salgado









Sebastião Ribeiro Salgado Júnior é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade.Wikipedia
Nascimento8 de fevereiro de 1944 (69 anos), Aimorés
PrêmioPrêmio internacional da Fundação Hasselblad




                                                                            Fotos: Google /Facebook/tumblr/



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Não há silêncio definitivo na aldeia global

Por Antônio Rezende/ Astúcia de Ulisses

Bento XVI não desistiu da renúncia. Nem sei se poderia desistir. Há incertezas persistentes na Igreja Católica. Ela precisaria de mudanças radicais, para recuperar a credibilidade perdida. No entanto, o jogo de poder ataca também as religiões. Fazem ruídos, relativizam crenças, disputam lucros. O envolvimento das instituições com as aventuras do capitalismo é antiga. Não há como pensar diferente. O sagrado se mistura com o profano. Quem supõe generosidades absolutas desconhece as rotas da história. As religiões comprometem-se com as ambições, com os projetos dos governos, com as artimanhas das TVs, com as seduções dos partidos políticos. Portanto, as frustrações se acumulam e a ética não consegue muito espaço num mundo de paraísos e orações.
O tempo passa e barbárie, lembrando Benjamin, não se afasta da cultura. Há quem não acredite em fronteiras entre a verdade e mentira. As sociedades não constroem sua convivência sem estimular negócios com graus refinados de esperteza. Existem máscaras preciosas e não é incomum transformações em discursos, sem arrependimentos. Quem se coloca no poder central não abandona o delírio. Querem o máximo, intimidam e exigem admiração. Sempre foi assim? Não há como socializar, atiçar a solidariedade? Se não se fabricassem saídas a apatia desfazia o ânimo. Os ruídos não exprimem, necessariamente, sinais de rebeldia. São usados para permitir o silêncio e a reflexão.
Até mesmo o vocabulário cotidiano ganha singularidades. A violência não da pauta da imprensa. É interessante que muito se fala de crime organizado e torcida organizada. Será que não se formam também grupos organizados com o objetivo de reclamar e e desfiar o manto da corrupção? Percebe-se uma insegurança. Na política, predomina o exibicionismo. Nada de cuidar da manutenção das escolas, dos hospitais. O importante é espalhar novidades. O objetivo é iludir cinicamente. Mas a seca não se foi, se mantém e mata. Falta água, sobram seminários para lançar candidatos e preservar minorias.
Tudo muito próximo engana e aumento o fogo da propaganda. Nunca apareceram tanto socialistas ou defensores da ecologia. O verde é a cor da moda. Há pergunta que incomoda : o que é socialismo? É debate complexo e não produz encontros. É melhor reforçar a sigla e adivinhar que o futuro trará benefícios. O individualismo invade os planejamentos. Há pressa e cuidado em preparar a sepultura dos outros. Bento XVI, na sua santidade, observou que o balanço das vaidades cria síndromes terríveis. Ele é um bom exemplo? Merece a exaltação ou mostrou que a chave da porta está perdida?
Aqueles que se banham nas águas do desenvolvimentismo não se cansam. Dançam todos os ritmos e possuem milhões de amigos. Não sei como suportam tantas tensões. Pouco se importam com a história. Curtem a diversão com quebra-cabeças simples, mas que tragam resultados. Tiririca está cheio de ser deputado. Não tem o fôlego de Sarney. A decepção tomou conta do seu cotidiano. Talvez, nem recorde que  teve uma votação extraordinária. Os estranhamentos se multiplicam, pois as novidades garantem audiências. É precioso mover-se para não cair na rede dos espetáculos egocêntricos.
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Mulheres Sem Terra ocupam terras e fazem mobilizações pelo interior de SP


Por Jade Percassi e Maria Aparecida
Da Página do MST


Nesta quinta-feira (7), foram realizadas ações pelas mulheres do MST por todo o estado de São Paulo, com o objetivo de denunciar a paralisia da Reforma Agrária. As atividades fazem parte da Jornada de Luta das Mulheres da Via Campesina.

Cerca de mil mulheres ocuparam terras em diferentes municípios e realizaram marchas e manifestações pelas cidades do interior paulista.

Pontal do Paranapanema
Cerca de 200 militantes ocuparam pela sétima vez a Fazenda Nazareth, no município de Marabá Paulista. A principal reivindicação é a agilidade para que a terra, já considerada devoluta, seja medida e destinada para assentamento.

A área que tem aproximadamente cinco mil hectares é de propriedade da família de Agripino Lima, deputado estadual de Presidente Prudente, e foi comprada de forma irregular. O deputado, que é dono de universidade, hospital e dos meios de comunicação da região, conseguiu todas as outras vezes a reintegração de posse.

Ribeirão Preto 
Cerca de 200 mulheres trabalhadoras rurais do MST ocuparam nesta manhã a Fazenda Martinópolis, ligada a Usina Nova União, situada no município de Serrana.

A área está em processo de execução fiscal desde 1986 por parte do governo do Estado. A sonegação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS ) dos proprietários da Fazenda Martinópolis já soma cerca de 300 milhões de reais.

A dívida ultrapassa o valor dos bens da Usina: terra, cana, indústria e demais benfeitorias, que se encontram penhorado como garantia do pagamento da dívida.

No ano passado, o governador Geraldo Alckmim se comprometeu a adjudicar a área para assentar centenas de famílias, desde que o Incra assumisse o compromisso de realizar o assentamento, o que já foi feito desde o dia 4 de dezembro do ano passado.

A mobilização cobra urgentemente uma reunião conjunta entre o Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) e o Incra, e agilidade para o cumprimento da promessa do governador.

Iaras
Na região de Iaras, mais de 250 militantes do MST sob o comando das mulheres ocuparam as sedes da empresa terceirizada IBS, de assistência técnica, nos municípios de Bauru e Iaras. O objetivo é pressionar para que sejam desapropriadas as terras para fins de Reforma Agrária, em especial as áreas com pendências de licenciamento ambiental e as fazendas do Núcleo Monções.

Além disso, retomar pautas históricas dos assentamentos, como conclusão das estradas, correção das redes de distribuição de água, regularização dos lotes, conclusão do apoio mulher, liberação dos créditos (Habitação e Apoio Mulher), renegociação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), conclusão das obras da Escola, conclusão das habitações, devolução das estruturas da cooperativa, entre outras.

Itapeva
Cerca de 150 militantes da região de Itapeva realizaram no município de Itaporanga uma manifestação contra o poder Judiciário e distribuição de alimentos produzidos nos assentamentos da região para a sociedade.

A atividade teve por objetivo denunciar a morosidade em realizar assentamentos em duas áreas já desapropriadas no município, exigindo audiência com o juiz.

Promissão
Cerca de 200 militantes entre homens e mulheres realizam uma marcha pelo município de São José do Rio Preto, encerrando com ato político em frente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A atividade, que conta também com a presença de apoiadores da reforma agrária de diversas organizações, visa pressionar pelo assentamento imediato das quase 800 famílias acampadas na região.
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Eleição presidencial prevista na Venezuela para os próximos 30 dias


Afeto por Chávez garantirá votos ao vice, dizem sociólogos venezuelanos.
Mas morte deixará vazio comunicacional e exporá divisões do chavismo.

Aline LamasDo G1, em São Paulo
Mulher conversa com o vice-presidente Maduro durante cortejo de Hugo Chávez (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)Mulher conversa com o vice-presidente Nicolás Maduro (à direita) durante cortejo fúnebre de Hugo Chávez
(Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
A Aeleição presidencial prevista na Venezuela para os próximos 30 dias, após o anúncio da morte do presidente Hugo Chávez, deve ter como resultado uma vitória tranquila do candidato do governo, segundo especialistas em ciência política do país ouvidos pelo G1.
 Para Omar Noria, sociólogo da Universidade Simón Bolívar e cientista político da Universidade Central da Venezuela, o fato de ser curto o período até o pleito previsto na Constituição, em caso de morte do presidente eleito antes da posse, deve fazer com que os dois lados pulem a etapa das primárias e anunciem logo seus candidatos.
Do lado governista, a escolha mais provável é o nome de Nicolás Maduro, vice-presidente do país, nomeado por Chávez e que continua na presidência interina até a eleição, segundo anúncio do chanceler Elías Jaua.
Do lado dos grupos de oposição, o advogado Henrique Capriles Radonski surge como provável candidato.

Capriles perdeu para Chávez a última eleição presidencial, em outubro do ano passado, mas isso não diminuiu seu cacife. Ele foi deputado, prefeito e governador do populoso estado de Miranda antes de vencer as primeiras eleições primárias organizadas pela oposição para escolher um nome comum, em fevereiro. A derrota para Chávez foi a primeira de sua carreira política.

“Não haveria tempo de se selecionar, pela seleção primária, vários candidatos. Dessa maneira, surge Capriles como uma opção viável, em um momento de emergência”, afirmou Noria.
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Comissão de Direitos Humanos adia eleição de nova mesa diretora


Ivan Richard e Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil      - De carta Capital
Jovem protesta contra indicação de pastor para a comissão. Foto: sé Cruz/ABr
Jovem protesta contra indicação de pastor para a comissão. Foto: sé Cruz/ABr
Brasília – A polêmica em torno da indicação do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Diretos Humanos e Minorias da Câmara provocou nesta quarta-feira 6 o adiamento da eleição da Mesa Diretora da CDHM para os próximos dois anos. A escolha depende agora de resposta da Mesa Diretora da Casa a uma questão de ordem encaminhada pelo presidente da comissão, deputado Domingos Dutra (PT-MA), a respeito da legalidade da indicação do PSC. Nova tentativa de votação deve ocorrer na terça-feira 12.
Durante a sessão, manifestantes defensores dos direitos dos homossexuais e dos negros lotaram a sala da comissão e pressionaram os membros do colegiado para votar contra a indicação do Pastor Marco Feliciano. Ele é criticado por ter feito declarações ofensivas aos homossexuais e aos negros em redes sociais.
O líder do PSC, deputado André Moura (SE), responsável pela indicação de Feliciano,  disse que estão fazendo prejulgamento. “Não podemos fazer um julgamento antecipado daquele que definimos com o apoio de toda bancada”.
Deputados do PT e do PSOL apresentaram questões de ordem questionando a legalidade da indicação do pastor. Eles argumentaram que, devido às declarações públicas contrárias às minorias, Feliciano não poderia assumir a presidência do colegiado. “Essa é uma comissão da tolerância. Se insistirmos em uma determinada linha, a situação vai se complicar ainda mais. A indicação do Pastor Marcos Feliciano é uma radicalização inaceitável”, disse o líder do PSOL, Ivan Valente (SP).
“É uma provocação e uma irresponsabilidade do PSC. A solução para o impasse seria o partido indicar outro nome. Nosso problema não ocorrer por ele ser pastor, mas sim homofóbico e racista”, disse o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ)
O deputado Henrique Afonso (PV-AC) disse que a polêmica não é em torno da indicação do PSC, mas pela disputa ideológica. “A questão não é o nome do Pastor Marcos Feliciano, mas discussão em torno da uma visão de mundo”.
A escolha das presidências das 21 comissões temáticas da Câmara é feita pelos líderes partidários de acordo com o tamanho das bancadas na Casa. Conforme uma ordem estabelecida pelos líderes, os partidos fazem a escolha das comissões. Coube ao PSC a 18ª escolha e o líder optou pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
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quarta-feira, 6 de março de 2013

Filas para o adeus ao Chorão


Chuva atinge a cidade na noite desta quarta-feira (6).
Enterro está previsto para as 15h de quinta-feira (7).

Ivair Vieira Jr.Do G1 Santos

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Fãs aguardam chegada do corpo do cantor Chorão em Santos (Foto: Ivair Vieira Jr/G1)Fãs aguardam chegada do corpo do cantor Chorão em Santos (Foto: Ivair Vieira Jr/G1)
Muitos fãs do cantor Chorão, que foi encontrado morto na madrugada desta quarta-feira (6), aguardam a chegada do corpo do músico que estava prevista para as 19h em Santos, no litoral de São Paulo. Mesmo com chuva, uma enorme fila está em volta do ginásio Arena Santos, onde vai acontecer o velório do cantor que era líder da banda Charlie Brown Jr. Segundo informações do site oficial da banda, o enterro de Chorão será realizado nesta quinta-feira (7) a partir das 15h.

Morte
Chorão foi encontrado morto em seu apartamento na Rua Morás, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (6). Ele tinha 42 anos. Chorão foi encontrado desacordado pelo seu motorista, que acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A unidade de resgate constatou que ele já estava morto. A Polícia Militar disse ter recebido um chamado às 5h18 para "verificação de morte natural em um apartamento". Chorão morava no oitavo andar do edifício.
O delegado Itagiba Vieira, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), investiga o caso. "Aparentemente não foi homicídio. O IML é que vai dar a causa da morte. Aparentemente ou foi por uso de medicamento ou outra substância", disse. Segundo ele, o apartamento estava muito danificado. Itagiba acredita que os danos tenham sido feitos pelo próprio cantor, já que o corpo foi encontrado com um dedo machucado e havia marcas de sangue no local.
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