Afeto por Chávez garantirá votos ao vice, dizem sociólogos venezuelanos.
Mas morte deixará vazio comunicacional e exporá divisões do chavismo.
A Aeleição presidencial prevista na Venezuela para os próximos 30 dias, após o anúncio da morte do presidente Hugo Chávez, deve ter como resultado uma vitória tranquila do candidato do governo, segundo especialistas em ciência política do país ouvidos pelo G1.
Para Omar Noria, sociólogo da Universidade Simón Bolívar e cientista político da Universidade Central da Venezuela, o fato de ser curto o período até o pleito previsto na Constituição, em caso de morte do presidente eleito antes da posse, deve fazer com que os dois lados pulem a etapa das primárias e anunciem logo seus candidatos.
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Do lado governista, a escolha mais provável é o nome de Nicolás Maduro, vice-presidente do país, nomeado por Chávez e que continua na presidência interina até a eleição, segundo anúncio do chanceler Elías Jaua.
Do lado dos grupos de oposição, o advogado Henrique Capriles Radonski surge como provável candidato.
Capriles perdeu para Chávez a última eleição presidencial, em outubro do ano passado, mas isso não diminuiu seu cacife. Ele foi deputado, prefeito e governador do populoso estado de Miranda antes de vencer as primeiras eleições primárias organizadas pela oposição para escolher um nome comum, em fevereiro. A derrota para Chávez foi a primeira de sua carreira política.
“Não haveria tempo de se selecionar, pela seleção primária, vários candidatos. Dessa maneira, surge Capriles como uma opção viável, em um momento de emergência”, afirmou Noria.
Capriles perdeu para Chávez a última eleição presidencial, em outubro do ano passado, mas isso não diminuiu seu cacife. Ele foi deputado, prefeito e governador do populoso estado de Miranda antes de vencer as primeiras eleições primárias organizadas pela oposição para escolher um nome comum, em fevereiro. A derrota para Chávez foi a primeira de sua carreira política.
“Não haveria tempo de se selecionar, pela seleção primária, vários candidatos. Dessa maneira, surge Capriles como uma opção viável, em um momento de emergência”, afirmou Noria.
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