sábado, 14 de agosto de 2021

Como um ego inflado levou à destruição de uma das 7 maravilhas do mundo




ilustração 'Maravilhas do passado', de 1933-1934

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O templo de Ártemis, em Éfeso, era considerado uma das sétmas maravilhas da antiguidade. Aqui, ele aparece na ilustração 'Maravilhas do passado', de 1933-1934

O templo de Ártemis era o orgulho dos moradores de Éfeso.

A polis, ou cidade-Estado independente da Grécia antiga, ficava perto de onde hoje é a cidade portuária de Esmirna, na Turquia. E a patrona de Éfeso era Ártemis, a deusa da caça, dos animais selvagens, das terras virgens, dos nascimentos, das donzelas e da virgindade.

Segundo o historiador grego Heródoto, o templo havia sido erguido com recursos do extraordinariamente rico rei Creso de Lídia e, segundo o romano Plínio, tinha 127 colunas, 36 das quais finamente talhadas com com desenhos em relevo.

No centro do que foi um dos maiores templos gregos da história e o primeiro construído quase completamente em mármore, estava a colossal figura de Ártemis, feita em madeira enegrecida.

Era uma maravilha... Uma das sete do mundo antigo, que deixou sem alento até a Antípatro de Sídon, o autor da famosa lista: "Pousei meus olhos sobre a muralha da doce Babilônia, que é uma calçada para carruagens, e a estátua de Zeus do Alfeu, e os jardins suspensos, e o Colosso do Sol, e a enorme obra das altas Pirâmides, e a vasta tumba de Mausolo; mas quando eu vi a casa de Ártemis, ali entre as nuvens, aquelas outras maravilhas perderam seu brilho, e eu disse: 'além do Olimpo, o Sol nunca viu nada tão grandioso".

Além dos seus propósitos religiosos, a construção era um ímã que atraia turistas, comerciantes e até reis que faziam homenagens oferecendo diversas joias e outros tesouros. Servia também de proteção aos perseguidos, porque ninguém se atreveria a fazer algo que pudesse profanar o templo.

Mas em 21 de julho de 356 a.C. ocorreu uma catástrofe.

Ilustração de George Paston, 1753.

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Em julho de 356 a.C. um homem decidiu incendiar o tempo de Ártemis de Éfeso com o único intuito de ganhar fama com isso

Segundo o historiador grego Plutarco, enquanto a deusa Ártemis estava ausente do santuário, ajudando no nascimento de Alexandre Magno, também conhecido como Alexandre, o Grande, um homem chamado Heróstrato queimou deliberadamente o templo que havia levado um século para ser construído.

Mas por quê?

Foi uma tragédia. Em uma noite, tudo o que existia de madeira— o teto, as escadas, as portas, os móveis e a adorada imagem de Ártemis— ardeu nas chamas e apareceu reduzido a cinzas na manhã seguinte.

Tudo o que restou do templo que havia sido o mais magnífico da Grécia foram colunas esfumaçadas, enegrecidas e arruinadas. Heróstrato foi rapidamente preso e confessou que havia incendiado o santuário para que, "por meio da destruição dessa construção tão bela, seu nome fosse difundido por todo o mundo", segundo relato de Valerio Máximo, autor da coleção Factorum et dictorum memorabilium (Feitos e ditos memoráveis).

Por causa do ato infame, além de ser torturado e executado, Heróstrato foi castigado com o esquecimento por meio do que mais tarde passou a ser chamado de damnatio memoriae — literalmente "condenação da memória".

Qualquer registro de sua existência foi eliminada e a mera menção ao seu nome foi proibida sob pena de morte.

Ilustraçào de Heróstrato

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Heróstrato acabou tendo a fama garantida, tendo o nome citado em obras de literatura e história

Por um tempo, a medida foi acatada, mas eventualmente Heróstrato alcançou seu objetivo.

Apesar da damnatio memoriae decretada, o historiador contemporâneo Teopompo mencionou o nome do incendiário em uma obra escrita naquele mesmo século. Portanto, apesar de sabermos pouco sobre Heróstrato, ele nunca foi esquecido.

Mais que lembrado

Na verdade, mais que lembrado pelo que fez, Heróstrato pulou dos livros de história para outras esferas. Na literatura, vários grandes nomes como Victor Hugo, Anton Tchekhov, Jean-Paul Sarte, Miguel de Unamuno e até o engenhoso Dom Quixote de La Mancha, personagem de Miguel de Cervantes, violaram a "condenação da memória".

No poema onírico inacabado "A casa da fama", de Chaucer, do século 14, Heróstrato aparece apresentando seu caso à musa Calíope, que escuta suas súplicas no tribunal da fama.

Local onde ficava o templo de Ártemis

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Atualmente, apenas algumas pilastras permanecem no local onde antes existia o templo de Ártemis

Quando a musa da poesia pergunta por que ele destruiu o templo, Heróstrato responde que queria ser famoso como eram outras pessoas cuja fama se devia a virtudes e força.

Nesse sentido, ocorreu-lhe que as pessoas más eram tão famosas por sua maldade ou sagacidade quanto as boas por sua bondade. Por isso, para garantir que tivesse algum tipo de fama, decidiu queimar o templo.

Quando ele pede que sua fama seja proclamada aos quatro ventos, a musa responde: "com prazer."

E Heróstrato não segue vivo apenas apenas no mundo da ficção, mas também no da ciência. O "complexo de Heróstrato" é um termo utilizado na psiquiatria moderna para pessoas que sofrem de sentimento de inferioridade, mas que desejam se sobressair a qualquer custo.

Para alcançar esse fim, recorrem a ações agressivas, como destruir objetos de arte, patrimônios públicos, objetos socialmente úteis e torturam ou matam animais ou pessoas.

Reconstrução

Templo de Ártemis em ilustração do século 16

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O templo de Ártemis foi retratado em ilustração de Maarten van Heemskerck, em 1572.

Os moradores de Éfeso iniciaram a longa tarefa de reerguer o templo sobre o cimento original pouco depois da tragédia. Anos depois, receberam calidamente aquele que havia nascido das cinzas do santuário da deusa, Alexandre o Grande.

Ele entrou triunfante em Éfeso após derrotar as forças persas na batalha de Granicus, em 334 a.C., liberando as cidades gregas da Ásia Menor.

Mas quando o heroico conquistador se ofereceu para pagar todos os gastos da reconstrução do santuário, os habitantes de Éfeso se viram diante de um dilema: não queriam ficar em dívida com o macedônio, mas como recusar a ajuda de alguém tão poderoso?

Eles se saíram dessa com uma frase diplomática que se tornou uma das mais famosas da história: "É inapropriado que um deus dedique oferendas a outros deuses."

  • Dalia Ventura
  • BBC News Mundo

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Os 5 lugares da América Latina eleitos patrimônios da humanidade — 1 deles no Brasil



Sítio Burle Marx

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Sítio Burle Marx, no Rio de Janeiro, foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, braço da ONU para educação e cultura

A Unesco, o braço da Organização das Nações Unidas (ONU) para educação e cultura, declarou 33 novos locais como patrimônio mundial, sendo 5 deles na América Latina — incluindo o sítio Burle Marx, no Brasil.

O lugar, de 400 mil metros quadrados, em Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, foi comprado pelo paisagista em 1949. Ele viveu na casa, onde pintou quadros e reuniu coleções de artes e plantas. Ao todo, são 3,5 mil espécies.

Burle Marx usava o espaço como ateliê, criando um estilo que influenciou paisagistas ao redor do mundo.

"A Unesco escolheu os locais recém-adicionados por seu significado cultural, histórico ou científico. Com a nova inclusão, o Brasil passa a ter 23 bens inscritos na Lista do Patrimônio Mundial, registro dos bens considerados como portadores de valor universal excepcional para a cultura da humanidade", diz a agência da ONU em seu site. 

Além do sítio Burle Marx, quatro locais na América Latina também receberam a láurea. São eles: a Igreja de Atlântida (também conhecida como Igreja do Cristo Obrero), no Uruguai; o complexo arqueoastronômico de Chankillo, no Peru, o assentamento e a mumificação artificial da cultura Chinchorro, na região de Arica e Parinacota, no Chile e o Conjunto Franciscano do Mosteiro e a Catedral da Nossa Senhora da Assunção de Tlaxcala, no México.


Confira abaixo mais detalhes sobre cada um deles:

Brasil — Sítio Roberto Burle Marx

O local retrata o projeto de sucesso realizado há mais de 40 anos pelo arquiteto, artista e paisagista Roberto Burle Marx (1909-94), que buscou criar uma "obra de arte viva" e um "laboratório de experimentações botânicas e paisagísticas", "valendo-se da vegetação nativa e inspirando-se nas ideias do movimento modernista".

O projeto, iniciado em 1949, é um jardim paisagístico representativo dos elementos essenciais do estilo único de Burle Marx.

O jardim se caracteriza por suas formas sinuosas, pela exuberância de suas extensas plantações, pelo arranjo arquitetônico de sua vegetação, pelo uso de espécies botânicas tropicais e pela incorporação de elementos artísticos típicos do folclore popular.

Este é o primeiro jardim tropical moderno a ser inscrito na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco.

Chankillo

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Observatório Solar de Chankillo, no Peru

Peru — Complexo Arqueoastronômico de Chankillo

Localizado ao norte da costa central do Peru, no Vale do Rio Casma, esse sítio arqueológico (500-200 a.C.) possui um conjunto de construções edificadas em uma paisagem desértica e uma série de características naturais que, juntas, funcionam como um calendário solar perfeito, usando marcadores que permitem observar o movimento do sol ao longo do horizonte por todo o ano.

O local inclui um Templo Fortificado, o Observatório, o Espaço Público Cerimonial e as Treze Torres Cúbicas que sinalizavam a trajetória solar e que estão dispostas em uma fileira que se estende ao longo do topo de outra colina.

Completa a lista a montanha Cerro Mucho Malo, indicador natural complementar das 13 torres.

Acredita-se que o templo era dedicado ao culto ao sol e a presença de um local de observação em cada lado do alinhamento norte-sul das torres permitia determinar os pontos de nascente e poente do sol no horizonte ao longo do ano.

Iglesia

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Igreja de Cristo Obrero e Nossa Senhora de Lourdes, em Atlántida, Uruguai

Uruguai — Igreja de Atlântida, obra do engenheiro Eladio Dieste

A Igreja de Atlântida, com seu campanário e seu batistério subterrâneo, está localizada em Estación Atlántida, a 45 km de Montevidéu.

O complexo da igreja, inspirado na arquitetura religiosa cristã primitiva italiana e medieval, foi inaugurado em 1960.

Chankillo

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Vista aérea do Observatório Solar de Chankillo, no Peru

A igreja, de planta retangular com nave única, apresenta paredes onduladas características que suportam uma cobertura igualmente ondulada, constituída por uma sequência de abóbadas gaussianas em tijolo armado desenvolvida por Eladio Dieste (1917-2000).

Como aponta a Unesco, "a igreja constitui um exemplo eminente das notáveis ​​conquistas formais e espaciais da arquitetura moderna na América Latina durante a segunda metade do século 20".

"E incorpora a busca pela igualdade social com um uso sóbrio dos recursos."

cultura Chinchorro

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Cultura Chinchorro desenvolveu mumificação 3 mil anos antes do que Egito

Chile - Assentamento e mumificação artificial da cultura Chinchorro

A cultura Chinchorro desenvolveu a mumificação 3 mil anos antes do que o Egito.

Localizado na região de Arica e Parinacota, o local é composto por três componentes: Faldeo Norte del Morro de Arica, Colón 10, ambos na cidade de Arica, e Foz de Camarones, em um ambiente rural cerca de 100 km mais ao sul.

Juntos, eles oferecem um testemunho de uma cultura de caçadores-coletores marinhos que residiam na árida e hostil costa norte do Deserto de Atacama, no extremo norte do Chile, de cerca de 5450 a.C. a 890 a.C.

O local é a mais antiga evidência arqueológica conhecida de mumificação artificial de corpos com cemitérios contendo corpos mumificados artificialmente e alguns que foram preservados devido às condições ambientais.

Ali foram encontradas ferramentas feitas com materiais minerais e vegetais, bem como instrumentos simples de osso e concha que permitiram a exploração intensiva dos recursos marinhos.

O local, aponta a Unesco, "constitui um testemunho único da complexa espiritualidade da cultura chinchorro".

Tlaxcala

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Conjunto franciscano do mosteiro e catedral de Nossa Senhora da Assunção em Tlaxcala, México

México — mosteiro franciscano e catedral de Nossa Senhora da Assunção de Tlaxcala

O mosteiro franciscano e a catedral de Nossa Senhora da Assunção em Tlaxcala, México.

O complexo é uma extensão do sítio "Primeiros mosteiros do século 16 nas encostas do Popocatepetl", inscrito na Lista de Patrimônios Mundiais da ONU em 1994.

Foi construído entre 1537 e 1540 após a aliança entre os espanhóis e os tlaxcalanos.

O local inclui o mosteiro e a catedral de Nossa Senhora da Assunção e faz parte do primeiro programa de construção iniciado em 1524 para a evangelização e colonização dos territórios do norte do México.

O complexo é um dos primeiros cinco mosteiros fundados por frades franciscanos, dominicanos e agostinianos, e um dos três que ainda existem.

A extensão, diz a Unesco, "contribui para uma melhor compreensão do desenvolvimento de um novo modelo arquitetônico que influenciou tanto o desenvolvimento urbano quanto as construções monásticas até o século 18".

BBC


Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Patrimônios Vivos do Estado recebem títulos de Notório Saber em Cultura Popular na UPE




Foto:Jan Ribeiro/Secult-PE.

Dentro das celebrações dos seus 30 anos de fundação, a Universidade de Pernambuco (UPE) realiza, nesta quinta-feira (12), a entrega dos primeiros títulos de Notório Saber em Cultura Popular a 25 mestres e mestras em áreas diversas de expressão como artesanato, música, dança, poesia, teatro, luta corporal, doçaria, saúde e educação (Confira a lista abaixo). Deste total, apenas quatro nomes não possuem o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, concedido pela Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). A cerimônia de entrega dos títulos ocorrerá no auditório da Faculdade de Administração e Direito (FCAP/UPE), às 9h, com transmissão ao vivo pelo canal UPE nas redes sociais.

A iniciativa conta com apoio do Governo de Pernambuco, por meio da Secult-PE e Fundarpe. Com o título de Notório Saber, além do reconhecimento dos seus saberes e fazeres, esses mestres poderão ser convidados por universidades e outras instituições de ensino para palestras e outras atividades como professores. Na prática, é um novo título criado pela UPE e que visa o reconhecimento dos mestres e mestras da cultura popular e tradicional em uma perspectiva acadêmica e profissional.

A UPE recebeu seis inscrições individuais e outras 26 feitas pela Fundarpe, com detentores do título de Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco. As categorias foram definidas segundo os critérios da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

A lista da UPE tem quatro agraciados em poesia popular, seis em música, nove em artes e artesanato, duas em dança, uma em artes cênicas, uma em doçaria, uma em saúde popular e uma em educação. Os nomes abrangem mestres e mestras residentes em todas as regiões do estado, que “visibilizam o saber do povo ao preservar as tradições e manifestações”.

O diálogo entre a UPE e a Secult-PE/Fundarpe teve início em 2019, quando foi criado um grupo de trabalho envolvendo um corpo técnico de profissionais desses órgãos. A ideia lá atrás era ampliar os meios de reconhecimento e valorização dos saberes dos mestres e mestras, possibilitando maior participação desses Notórios Saber em processos formais de ensino.

“Esta titulação é um grande avanço e vai permitir novas parcerias com instituições formais e não formais de ensino, além de ampliar a participação dos nossos Patrimônios Vivos em processos de formação de estudantes levando a cultura popular para dentro do ambiente universitário”, destaca Marcelo Canuto, presidente da Fundarpe.

“O reconhecimento dos nossos Patrimônios Vivos com o Notório Saber em Cultura Popular é guiado pelas diretrizes do Plano Estadual de Cultura (2018), documento técnico e político que teve sua construção feita com a ampla participação da sociedade, em todas as suas dimensões e expressões”, detalha Gilberto Freyre Neto, secretário Estadual de Cultura de Pernambuco.


NOTÓRIO SABER - Criado pela resolução número 023/2019 do Conselho Universitário (CONSUN) da UPE, o título de Notório Saber em Cultura Popular poderá ser concedido a pessoas detentoras ou não de título acadêmico, de graduação e de pós-graduação, desde que tenham comprovada uma destacada experiência e produção em, pelo menos, uma das linguagens ou áreas da arte e da cultura popular.

Neste contexto, a Gerência Geral de Preservação do Patrimônio Cultural da Fundarpe elaborou um dossiê da candidatura dos Patrimônios Vivos em atuação aptos a participarem do edital, no sentido de reafirmar o compromisso da Secult-PE e Fundarpe, do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC), no respeito à diversidade cultural e valorização dos mestres e mestras.

Em abril deste ano, a comissão julgadora instituída pela UPE definiu os nomes dos agraciados depois de avaliar a documentação exigida, que incluía um histórico ou memorial de vida e certificados de reconhecimento emitidos por organizações culturais da sociedade civil.

CONFIRA A LISTA DOS 25 PRIMEIROS MESTRES DE NOTÓRIO SABER EM CULTURA POPULAR DA UPE:

POESIA POPULAR
* José Rufino da Costa Neto, o Dedé Monteiro – Literatura de Cordel (PV)
* José Francisco Borges, J. Borges – Literatura de Cordel e Xilogravura (PV)
* José Costa Leite – Literatura de Cordel e Xilogravura (PV)
* Luiz Gonzaga de Lima, Gonzaga de Garanhuns – Literatura de Cordel e Reisado (PV)

MÚSICA
* Ademir de Souza Araújo, Maestro Formiga – Frevo (PV)
* Francisco de Assis Calixto Montenegro, Mestre Assis Calixto – Samba de Coco (PV)
* José Ursicino da Silva, Maestro Duda – Frevo e Música Clássica (PV)
* Maria Madalena Correia do Nascimento, Lia de Itamaracá – Ciranda (PV)
* Tomaz Aquino Leão, Mestre Galo Preto – Coco de Roda e Embolada (PV)
* Valdemir de Souza Ferreira, Didi do Pagode – Samba e Pagode (PV)

ARTES E ARTESANATO
* Aguinaldo da Silva, Mestre Nado – Cerâmica e instrumentos musicais de barro
* Amaro Arnaldo do Nascimento, Lula Vassoureiro – adereços de Carnaval / máscaras de Papangu (PV)
* Ivan Marinho de Barros Filho, Mestre lvan Marinho – Bacamarteiro
* João Elias Espíndola – Renda Renascença (PV)
* José Antônio da Silva, Mestre Saúba – Brinquedos Populares e Teatro de Bonecos (PV)
* José Evangelista de Carvalho, Mestre Zé de Bibi – Cavalo Marinho (PV)
* Jorge Augusto Estevāo Ferreira, Mestre Jorge Ferreira – Capoeira Angola e instrumentos musicais da Capoeira
* Manoel Salustiano Soares Filho, Mestre Manoelzinho Salustiano – Maracatu de Baque Solto
* Maria Amélia da Silva – Cerâmica (PV)

DANÇA
* Ana Lúcia Nunes, Mestra Ana Lúcia – Coco e Pastoril / Festas Juninas (PV)
* Maria Cristina Andrade – Ciranda, Pastoril e Ursos de Carnaval (PV)

ARTES CÊNICAS
* Margarida Pereira de Alcântara, Índia Morena – Circo (PV)

DOÇARIA
* Maria Belarmina, Dona Menininha do Alfenim – Alfenim (PV)

SAÚDE POPULAR
* Maria dos Prazeres de Souza, Dona Prazeres – Parteira Tradicional (PV)

EDUCAÇÃO
* Maria Lúcia Gomes dos Prazeres, Lúcia dos Prazeres – Saber Popular e Poética

http://www.cultura.pe.gov.br/

Professor Edgar Bom Jardim - PE