sábado, 3 de abril de 2021

O que aconteceu com a cruz em que Jesus foi crucificado




Três cruzes no entardecer

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Jesus morreu crucificado, segundo Bíblia

Segundo a crença cristã, Jesus de Nazaré morreu crucificado por ordem do então prefeito romano na Judéia, Pôncio Pilatos, e sua jornada até seu calvário - uma série de episódios conhecidos como Paixão - é um dos elementos centrais celebrados na Semana Santa.

A crucificação foi tão importante na história do Cristianismo que a cruz acabou se tornando o símbolo das religiões que professam devoção à figura de Jesus Cristo.

Mas o que aconteceu com a cruz em que Jesus morreu?

Dezenas de mosteiros e igrejas em todo o mundo afirmam ter pelo menos uma peça da chamada "Vera Cruz (Verdadeira Cruz)" em seus altares, para louvor de seus fiéis.

E muitos deles baseiam a veracidade da origem de suas relíquias em textos dos séculos 3 e 4, que narram a descoberta em Jerusalém do exato pedaço de madeira no qual Jesus Cristo foi executado pelos romanos.

"Essa história, que inclui o imperador romano Constantino e sua mãe, Helena, foi a iniciadora desta história da cruz de Cristo, que sobreviveu até hoje", explica a professora Candida Moss, do Departamento de Teologia e Religião da Universidade de Birmingham (Inglaterra), à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC. Moss é estudiosa do Novo Testamento e historiadora do cristianismo.

Ela explica que a história da cruz de Cristo é baseada nos escritos de historiadores antigos, como Gelásio de Cesareia ou Tiago de Voragine. Mas, para muitos historiadores de hoje, eles não determinam a autenticidade das peças de madeira que vemos atualmente em vários templos ao redor do mundo - nem podem servir como confirmação de sua procedência.

"Provavelmente esse pedaço de madeira não é a cruz em que Jesus foi crucificado, porque muitas coisas poderiam ter acontecido com ela. Por exemplo, que os romanos a reutilizaram para outra crucificação, em outro lugar e com outras pessoas", diz Moss.

Jesus na cruz

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Cruz também simboliza sofrimento que Jesus suportou antes de sua morte, segundo as homilias

Mas então, por que surgiu a história da "Vera Cruz" e por que existem tantas peças que supostamente fazem parte da "árvore principal"?

"(Por causa) do desejo de ter uma proximidade física com algo em que acreditamos", diz à BBC News Mundo Mark Goodacre, historiador e especialista em questões do Novo Testamento na Universidade Duke (Estados Unidos).

"As relíquias cristãs são mais um desejo do que algo verdadeiro", acrescenta.

Helena

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Helena foi declarada Santa por Igreja Católica

'Lenda Dourada'

Na narrativa do Evangelho, após a morte de Jesus na cruz, seu corpo foi levado para um túmulo, no que hoje é a Cidade Velha de Jerusalém.

E por quase 300 anos não houve menção no relato cristão daquele pedaço de madeira.

Foi por volta do século 4 que se acredita que o bispo e historiador Gelásio de Cesaréia publicou um relato em seu livro "A história da Igreja" sobre a descoberta em Jerusalém da "Vera Cruz" por Helena, uma santa da Igreja Católica e também a mãe do imperador romano Constantino, que impôs o cristianismo como religião oficial do império.

A história, aludida por outros historiadores e escritores como Tiago de Voragine em seu livro "Lenda Dourada" do século 8, indica que Helena, enviada por seu filho para encontrar a cruz de Cristo, é levada para um lugar próximo ao Monte Gólgota, onde Jesus supostamente foi crucificado, e lá encontra três cruzes.

Algumas versões indicam que Helena, duvidando de qual seria a verdadeira, colocou uma mulher doente em cada uma das cruzes e aquela que finalmente a curou foi considerada autêntica.

Imagem de Constantino e de sua mãe, Helena

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Segundo vários relatos, Helena, mãe do imperador Constantino, foi quem encontrou a cruz em que Cristo morreu em Jerusalém

Outros historiadores afirmam que Helena a reconheceu por ser a única das três que apresentava indícios de ter sido utilizada para crucificação com pregos, já que, segundo o Evangelho de João, Jesus foi o único que foi crucificado com aquele método naquele dia.

"Toda essa história faz parte do desejo por relíquias que começou a ocorrer no cristianismo durante os séculos 3 e 4", diz Goodacre.

O acadêmico ressalta que os primeiros cristãos não estavam focados em buscar ou preservar esses tipos de objetos como fonte de sua devoção.

"Nenhum cristão no século 1 se lançou a colecionar relíquias de Jesus", diz.

"Com o passar do tempo e o cristianismo se espalhando pelo mundo naquela época, esses fiéis começaram a criar formas de ter alguma conexão física com quem eles consideram ser seu salvador", acrescenta Goodacre.

A origem da busca por essas relíquias tem muito a ver com os mártires.

Segundo historiadores, o culto aos santos começou a ser uma tendência dentro da Igreja e, por exemplo, foi estabelecido desde cedo que os ossos dos mártires eram evidências do "poder de Deus agindo no mundo", produzindo milagres e outros feitos que "provavam" a eficácia da fé.

E como Jesus ressuscitou, não foi possível encontrar os seus ossos: segundo a Bíblia, após três dias no túmulo, o seu regresso à vida e a subsequente "ascensão ao céu" foi corporal. Dessa forma, restaram apenas objetos como a cruz e a coroa de espinhos vinculados a ele.

"Este período, quase três séculos após a morte de Jesus, é o que torna improvável que os objetos encontrados em Jerusalém, como a cruz em que ele morreu ou a coroa de espinhos, sejam os verdadeiros", observa Goodacre.

"Se isso tivesse sido feito pelos primeiros cristãos, que tiveram um contato mais próximo com o que de fato aconteceu, poderíamos falar da possibilidade de que fossem reais, mas não foi o caso".

Relíquia

Reliquia

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Várias igrejas ao redor do mundo afirmam ter um pedaço da cruz em que Jesus morreu

Parte da cruz concedida à missão de Helena foi levada para Roma (a outra permaneceu em Jerusalém) e, segundo a tradição, grande parte dos restos mortais está preservada na Basílica de Santa Cruz da capital italiana.

Com a "descoberta", a expansão do Cristianismo na Europa durante a Idade Média e a cruz que se tornou o símbolo universal desta religião, començou também a multiplicação dos fragmentos que iam para outros templos.

Esses fragmentos são conhecidos como "lignum crucis" (madeira da cruz, em latim).

Além da Basílica da Santa Cruz, as catedrais de Cosenza, Nápoles e Gênova, na Itália; o mosteiro de Santo Toribio de Liébana (que tem a maior peça), Santa Maria dels Turers e a basílica de Vera Cruz, entre outros, na Espanha, afirmam ter um fragmento da cruz em que Jesus Cristo foi executado.

A Abadia de Heiligenkreuz, na Áustria, também guarda uma peça e outro segmento muito importante está na Igreja da Santa Cruz, em Jerusalém.

Junto com as evidências físicas, os concílios de Nicéia, no século 4, e de Trento, no século 16, deram validade espiritual à devoção dessas relíquias, tanto que foram registradas no catecismo:

"O sentido religioso do povo cristão encontrou, em todos os tempos, a sua expressão em várias formas de piedade em torno da vida sacramental da Igreja: como a veneração das relíquias", pode ler-se no artigo 1674 deste tratado que estabelece a doutrina da Igreja Católica.

Cristo na cruz

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Segundo historiadores, devido à perseguição, primeiros cristãos não guardaram muitos objetos relacionados à presença física de Jesus

Mas também indica que as próprias relíquias não são "objetos de salvação", mas significa alcançar a intercessão e "benefícios para Jesus Cristo seu Filho, nosso Senhor, que é apenas nosso redentor e salvador."

Da mesma forma, a multiplicidade de fragmentos foi questionada em sua época por vários pensadores.

O teólogo francês João Calvino (1509-1564) destacou no século 16, em meio a um boom do tráfico de relíquias em que se multiplicavam os pedaços da chamada "Vera Cruz" distribuída por igrejas e mosteiros, que "se coletássemos tudo que foi encontrado (da cruz), haveria o suficiente para transportar um grande navio. "

No entanto, essa afirmação foi posteriormente refutada por vários teólogos e cientistas ao longo da história.

Recentemente, Pierluigi Baima Bollone, professor emérito da Universidade de Turim (Itália), apontou em um estudo que se todos os fragmentos que afirmam fazer parte da cruz de Cristo fossem reunidos "atingiríamos apenas 50% do tronco principal".

Veracidade

"É muito provável que Helena tenha encontrado uma árvore, mas o que é muito provável também é que alguém a tenha colocado naquele lugar para dar uma ideia de que esta foi a cruz em que Jesus morreu", diz Moss.

A especialista indica que há outra dificuldade em provar se essas peças realmente pertenceram, pelo menos, a uma crucificação ocorrida na época de Cristo.

"Por exemplo, a datação por carbono-14, que seria uma das primeiras coisas a fazer, é cara e a igreja não tem recursos para esse tipo de trabalho", diz.

Oração com cruz iluminada

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Cruz se tornou o símbolo do Cristianismo

E embora tenha sido possível obter fundos para financiar tal estudo, a investigação poderia afetar a integridade da relíquia.

"Acrescente a isso que a datação por carbono é considerada invasiva e um pouco destrutiva. Mesmo que você precise apenas de cerca de 10 miligramas de madeira, ainda envolve o corte de um objeto sagrado", observa Moss.

Em 2010, o pesquisador americano Joe Kickell, membro do Comitê para a Investigação Cética, organização sediada em Nova York (Estados Unidos), fez um estudo para determinar a origem dos pedaços que eram considerados parte da "Vera Cruz".

"Não há uma única evidência que sustenta que a cruz encontrada por Helena em Jerusalém, ou por qualquer outra pessoa, seja a verdadeira cruz em que Jesus morreu. A história de proveniência é ridícula. E seu caráter milagroso, também", escreveu Kickell em um artigo.

Para Moss e Goodacre, a chance de encontrar a verdadeira cruz de Cristo é muito remota.

"Seria necessário fazer um trabalho arqueológico, não teológico. E mesmo assim seria muito improvável encontrar a árvore de mais de dois milênios atrás", ressalva Goodacre.

Nesse sentido, para Moss, as dificuldades vêm até do objeto que estaríamos procurando.

"A palavra cruz tanto em grego quanto em latim se referia a uma árvore ou pau vertical em que se praticava a tortura", esclarece a historiadora.

"Em outras palavras, possivelmente estamos falando de uma única árvore ou estaca, não do símbolo que conhecemos atualmente."

  • Alejandro Millán Valencia
  • BBC News Mundo
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Pernambuco abre 50 novos leitos de UTI para pacientes com Covid-19


As 394 mil doses de vacinas contra a Covid-19 recebidas na última quinta-feira (1º) foram entregues às 12 Gerências Regionais de Saúde do Estado

Governador de Pernambuco, Paulo Câmara

De acordo com o Governo do Pernambuco, 50 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devem ser abertos até a próxima sexta-feira (9). Com as novas vagas, o Estado deve ultrapassar a quantidade de 1.600 leitos de UTI, exclusivos para pacientes com Covid-19, em 16 municípios do Litoral ao Sertão. O anúncio foi feito neste sábado (3), pelo governador Paulo Câmara, após reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid-19.

Serão cinco unidades contempladas, recebendo 10 leitos cada: Hospital e Maternidade Santa Maria, em Araripina; Hospital João Murilo de Oliveira, em Vitória de Santo Antão; Hospital Miguel Arraes, em Paulista; Centro de Educação Saúde Comunitário - Cesac Prado; e Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa, ambos no Recife.

Além disso, o governador ainda destacou que o comitê continua monitorando os dados da pandemia, a distribuição das vacinas e avaliando o cumprimento das medidas restritivas em todo o Estado. “Nossa fiscalização tem trabalhado na observação das medidas restritivas e a avaliação, até agora, é de que a população vem colaborando com as orientações de evitar aglomerações”, ressaltou.

Imunizantes
As 394 mil doses de vacinas contra a Covid-19 recebidas na última quinta-feira (1º) foram entregues às 12 Gerências Regionais de Saúde do Estado até às 16h da sexta-feira (2). Os imunizantes estão sendo utilizados pelos municípios para dar continuidade à vacinação de idosos com mais de 65 anos de idade em todo o Estado.
Folha de Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Famílias bonjardinenses satisfeitas com a distribuição de feiras básicas e peixe

Parabéns
 Prefeito pelo trabalho.




O prefeito Janjão recebeu elogios  de bonjardineses dos quatro cantos do munícipio. A população recebeu cesta básica ( Kit Merenda Escolar) e o peixe da Semana Santa. É o melhor momento da gestão nestes primeiro 90 dias de governo. Confira a fala do prefeito e as opiniões e comentários dos populares no Facebook 

PALAVRAS DE JANJÃO: "Hoje terça - feira 30 de março, fizemos a entrega do Kit da Merenda Escolar as mães e pais dos alunos que estudam nas Escolas da Rede Municipal de Ensino, do nosso Município, de Bom Jardim!!!"
Bom Jardim É De Todos Nós!!!

Confira mais opiniões dos bonjardinenses nas redes sociais:

Parabéns
 prefeito, feira de qualidade.


Muita alegria e emoção em ver toda comunidade feliz. Parabéns prefeito!!!


Parabéns
 meu prefeito, que maravilha ver as pessoas felizes. Bom Jardim é de todos nós

Hoje andei os quatro canto de bom jardim fazendo viaje pra os meus amigo e vi o sorriso no rosto do povo de alegria de ter sua feira e seu peixe pra come que faz muitos ano que o povo comeu um peixe na semana santa dado pela prefeitura mais você janjao mandou na hora serta e no molmento certo deus te abençoe.

Quero agradecer ao prefeito Janjão pela forma que vem tratando todo povo bomjardinense, Durante 3 meses de gestão e mesmo em uma grande crise que estamos passando e vem mostrar a todos que Bom Jardim tem jeito, se passaram 16 anos e nenhum bomjardinense recebeu se quer uma lata de pescada ele agora vem e em tão pouco tempo mostra que Bom Jardim agora tem um gestor que olha para o povo, 
parabéns
 prefeito e toda sua equipe e continue sendo essa pessoa que vc é.

Amém! Que tenhamos uma semana abençoada. Luz e Paz em nossos Corações.

Esse é o prefeito da gente

Parabéns
, Deus lhe proteja por cada ação em ajudar as pessoas




Eita nego arrochado esse sim cuida do nosso povo

É aquele velho ditado quem sabe faz e mostra meu prefeito.parabéns pelo excelente trabalho Janjão

Parabéns
 meu prefeito Bom Jardim é de todos nós!

Tiro meu chapéu pra você pelo grande gesto que vc fez pois foi tudo no tempo certo onde muitos não iria ter algo pra comer nesta semana Santa, tudo muito lindo prefeito, eu não ganhei porque não tenho filho em escolas municipais só do governo mas fiquei muito feliz por minhas irmãs ter ganhado e por todas as outras pessoas.... sem contar que amanhã e dia do.peixe pois faz muito a anos que ninguém aqui tem ganhado peixes de prefeitura e vc prefeito já entrou fazendo as coisas acontecer e vendo.as situações dos mas humildes.. estou com meu coração cheio de felicidade sei que sou humilde tbm não ganhei pq meus filhos não estuda em redes municipais mas o coração se enche de 
felicidades
 por ver a 
felicidades
 dos outros intt pra vc hoje e sempre toda felicidade do mundo continui assim ajudando sempre q vc vai longe.... 
Parabéns
 
João Neto Janjão
 . #bomjardimedetodosnos


Parabéns
 prefeito, 
João Neto Janjão
 uma atitude belíssima nesses dias tão difíceis.


Esse prefeito é porreta mesmo.
Parabéns
 janjao


Parabéns
 JANJÃO vc esta indo no caminho certo


Estou muito orgulhosa de ter voltado em vc prefeito, continue assim que vc vai longe, que Deus continue abençoando vc e sua família sempre

Infelizmente aqui na rua da banda foi por cara nem todo mudo ganhou, acho que deveria ser pra todos
Glória a Deus prefeito continue assim Deus é fiel deus vai fazer grande coisas em sua vida



Parabéns
 prefeito você é um prefeito que pensa no próximo 
Parabéns
 que Deus te ilumine sempre 
parabéns
 pelo seu trabalho

Informações  e fotos do .facebook.com/joaodejanjao
Professor Edgar Bom Jardim - PE