O ministro Weintraub criticou, nesta segunda-feira (9), o médico Drauzio Varella e a emissora Rede Globo por, segundo ele, defender "estuprador assassino" no caso da detenta Suzy.
A reportagem a que o ministro se refere foi mostrada no programa Fantástico. A pauta era mostrar a rotina de presidiárias trans no Brasil. O médico Drauzio Varella guiou a reportagem e conversou com presidiárias, entre elas, a detenta Suzy, de 30 anos. Em depoimento, Suzy disse se sentir sozinha e que ninguém a visitava há mais de 8 anos. Comovido, o médico a abraçou e fez a internet se sensibilizar com a situação de Suzy, que passou a receber inúmeras cartas após a reportagem.
Porém, após reportagem, o site Antagonista alegou que teve acesso ao processo criminal da detenta, cujo o nome de batismo é Rafael Tadeu de Oliveira dos Santos, estaria presa por estupro e homicídio de um garoto de 9 anos em 2010.
Devido a isso, Drauzio respondeu em nota que, apesar de visitar presídios com frequência, não perguntava aos detentos quais eram os seus crimes. "Sou médico, não juiz", afirmou.
O ministro Weintraub então, em conta oficial no Twitter, criticou fala do médico e disse que Varella e a Rede Globo "continuavam defendendo estuprador assassino" e desejou que ambos, Drauzio e Globo, terminassem no inferno.
Não é juiz? Não é gente?!
Você e marinho NÃO conseguem pedir desculpas!
NÃO têm empatia ou compaixão com as crianças e famílias vítimas desse pedófilo!
Continuem defendendo esse estuprador assassino, vocês se merecem.
Antes que eu esqueça: desejo que vocês terminem no inferno!
Após três anos e dois meses no comando da secretaria de Administração do município de Bom Jardim, o servidor público Lúcio Mário anunciou, através de postagem em suas redes sociais, que estará deixando o cargo para conduzir sua pré-candidatura ao cargo de vereador. A saída dele será no dia 31 de março de 2020. Indagado sobre partido, adiantou que estará se filiando ao Podemos. Lúcio seguirá no grupo político do prefeito e pré-candidato à reeleição João Lira (PSD), onde tentará pela segunda vez uma vaga na Casa Desembargador Dirceu Borges.
"Obrigado, primeiramente a Deus pelo dom da vida e do conhecimento. Obrigado ao prefeito João Lira pela confiança e oportunidade a mim concedida. Obrigado aos meus parentes por tudo. Obrigado à minha esposa Jena Cabral e minha filha Jaíse Cabral por estarem sempre ao meu lado. Obrigado aos amigos e colegas de trabalho pela paciência e aprendizado mútuo. Obrigado à população bonjardinense que nesses últimos três anos tem me visto como secretário de Administração, o que me honra muito, mas que agora está chegando a hora de outro grande desafio, estarei deixando o cargo para oficialmente ser pré-candidato em minha cidade", postou Mário.
Funcionário de carreira do Poder Legislativo do Bom Jardim, Lúcio informou que estará voltando às funções no próximo primeiro de abril. No campo político, ele foi testado pela primeira vez nas urnas em 1996, quando disputou o cargo de vice-prefeito ao lado de "Mariano do Sindicato". Lúcio também ocupou o cargo de secretário de Finanças e Administração de Machados em 2013, além de atuar como conciliador no TJPE - Juizado de Pequenas Causas, após concluir o curso de Direito. Antenado em tecnologia, ajudou a fundar a Associação dos Blogueiros de Pernambuco (Ablogpe), chegando a ocupar o cargo de vice-presidente da entidade.
Com Alfredo Neto/ Blog do Agreste.
Professor Edgar Bom Jardim - PE
O preço do petróleo do tipo Brent caiu quase 30% na abertura dos mercados na Ásia nesta segunda, 9.
Apenas segundos depois do início das operações, o barril caiu de US$ 45 a US$ 31,52, registrando uma das maiores quedas no mesmo dia e a mais pronunciada desde ao menos 1991, durante a guerra do Golfo.
O forte retrocesso é atribuído à decisão da Arábia Saudita de aumentar substancialmente sua produção e começar a oferecer em certos mercados descontos de até 20% em relação ao petróleo bruto.
Segundo analistas, trata-se de um primeiro passo de uma guerra de preços entre a Arábia Saudita e a Rússia.
Citando fontes vinculadas com a política petroleira saudita, o jornal Financial Timesinformou que o país tem planos de aumentar sua produção para além dos 10 milhões de barris diários, que inclusive podia chegar até os 11 milhões, um volume muito maior do que os 9,7 milhões que está produzindo.
Paradoxalmente, era Riad que defendia, até sexta passada, reduzir a produção do petróleo bruto para tentar sustentar os preços que já haviam caído 20% e que ameaçavam seguir dessa forma ante a diminuição da demanda por causa dos efeitos do coronavírus sobre a economia global.
Mas então o que explica essa mudança abrupta de política?
Ruptura de aliança
A Arábia Saudita é o maior exportador de petróleo do mundo e é considerada uma líder não declarada da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Ela tem uma capacidade de produzir mais de 12 milhões de barris diários, o que lhe permite aumentar ou reduzir sua produção com muito mais facilidade que outros produtores.
Depois de uma baixa nos preços do petróleo que começou em 2014, no final de 2016 um grupo conhecido como OPEP+ se formou, reunindo todos os países membros dessa organização e outros produtores. Entre eles, a Rússia, com o objetivo de coordenar cortes de produção que permitiriam recuperar preços.
A estratégia funcionou e foi se alongando até sexta passada, quando uma proposta de novos cortes para fazer frente aos desafios impostos pelo coronavírus foi rechaçada por Moscou.
A ideia era fixar um corte de 1,5 milhões de barris diários — o que significaria reduzir a produção mundial em 3,6%—, dos quais se esperava que 500 mil barris/dia fossem sacrificados pelos países não OPEP.
Mas, segundo o Financial Times, a Rússia queria ver o impacto total do coronavírus na demanda do petróleo antes de agir. Além disso, a Rússia também queria testar a indústria de petróleo americana. Para o país, reduzir a produção só ajudaria um setor cujo crescimento fez dos EUA o maior produtor de petróleo do mundo, roubando o mercado da Rússia.
"Dada a decisão de hoje em relação aos cortes de produção, a partir de 1º de abril, ninguém — nem os países da OPEP nem os que não são membros dela — está obrigado a reduzir a produção", disse à imprensa na sexta o ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak.
Sua postura foi considerada por especialistas como o sinal de que a partir daquele momento cada exportador de petróleo bruto deveria velar por seus próprios interesses.
Em declarações à agência estatal de notícias russa RIA Novosti, o secretário de imprensa da petroleira russa Rosneft, Mikhail Leontyev, classificou o acordo proposto na sexta como uma opção "masoquista".
"Não tem sentindo. Estamos renunciando a nossos próprios mercados, tirando o petróleo barato árabe e russo para deixar espaço para o caro petróleo dos Estados Unidos e garantir a eficácia de sua produção", explicou.
"Nossos volumes simplesmente foram substituídos pelo de nossos competidores. Isso é masoquismo", disse.
Depois da ruptura do acordo na sexta, muitos especialistas consideraram que a Rússia estava efetivamente apostando em deixar cair um pouco o preço do petróleo para tentar debilitar os produtores americanos, que têm custos de produção mais altos e, portanto, podem ser vulneráveis ante uma queda continua dos preços.
Embora a Arábia Saudita também tenha na mira as empresas petrolíferas americanas, os especialistas acreditam que sua nova política significaria a abertura de uma guerra de preços contra a Rússia.
De acordo com oFinancial Times,a Arábia Saudita fará descontos de mais de US$ 8 em seu preço de venda no noroeste da Europa, um mercado chave para a Rússia.
Também reduziu os preços na Ásia em torno de US$ 4 - US$ 6 por barril, assim como em US$ 7 para o mercado americano.
"A Arábia Saudita está protegendo sua posição no mercado ante o colapso da demanda de petróleo, em um mercado que se encolhe e com preços muito reduzidos", disse Sadad al-Husseini, un ex-vice-presidente da petrolífera estatal saudita Aramco ao The New York Times.
De acordo com ele, tanto Riad quanto Moscou sairiam desse ciclo como "jogadores mais fortes, enquanto os produtores de petróleo de xisto e outros produtores que têm mais custo ou estão politicamente instáveis teriam dificuldades financeiras".
A Rússia dispõe de um fundo soberano com US$ 170 bilhões acumulados graças aos ganhos de petróleo dos últimos anos que podia lhe ajudar a enfrentar uma breve guerra de preços, inclusive se o petróleo cair para menos de US$ 42 por barril.
No entanto, as coisas podem piorar para todos os produtores de petróleo, incluindo Riad e Moscou.
A última vez que a Arábia Saudita e seus parceiros da OPEP tentaram deixar que o mercado fosse inundado de petróleo bruto barato para asfixiar os produtores de petróleo de xisto americano foi justamente em 2014, quando então o preço do barril caiu para menos de US$ 30.
Potenciais perdedores
Portanto, os sauditas parecem estar incluídos entre as primeiras vítimas dessa nova guerra de preços.
As ações da empresa petrolífera saudita Aramco caíram quase 9% durante a abertura dos mercados asiáticos nesta segunda, enquanto que o índice da Bolsa de Valores do país retrocedeu mais de 8%.
Se elas se mantiverem, essas quedas podem representar relevantes contratempos para os planos de modernização da economia saudita impulsionados pelo príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, cujo financiamento se apoia em grande medida na venda de ações da Aramco.
Mas o dano podia se estender a todos os produtores do produto.
"A Aramco faz o maior corte de preços das últimas duas décadas. Se a guerra de preços entre russos e sauditas se estender, o excedente de oferta combinada com o choque de demanda produzido pelo vírus pode gerar um gigantesco colapso do preço do petróleo", advertiu no domingo Francisco Monaldi, pesquisador especialista em políticas energéticas do Instituto Baker da Universidade Rice no Estado do Texas, EUA, em um post no Twitter.
Aramco realiza el recorte de precios más grande de las últimas dos décadas. Si la guerra de precios entre rusos y saudíes se extiende, la sobre oferta, combinada con el shock de demanda producido por el virus, puede generar un colapso espectacular del precio del petróleo.
O especialista agregou que um dos grande perdedores pode ser o governo de Nicolás Maduro na Venezuela.
"Para a Venezuela, o colapso do preço somado às sanções será brutal. Não vão poder vender petróleo bruto nem de graça", disse.
O Irã, cuja economia também está submetida a grandes pressões por causa das sanções americanas e que também depende enormemente da exportação de petróleo, também poderá sentir fortemente as consequências de uma guerra de preços.
As economias do Brasil, de Angola e da Nigéria também poderiam sofrer duramente os efeitos se a guerra de preços se confirmar e se estender no tempo.
Outros países produtores de petróleo já estão sentindo os efeitos sobre suas moedas. A cotação da moeda noruguesa caiu a seu nível mais baixo frente ao dólar desde a década de 1980, enquanto o peso mexicano perdeu 8% de seu valor, segundo a agência Bloomberg.
Segundo especialistas, uma guerra de preços também poderia golpear efetivamente os produtores americanos de petróleo de xisto, um objetivo tanto da Rússia como da Arábia Saudita.
Muitas petroleiras americanas estão altamente endividadas. Dezenas delas fecharam as portas nos últimos anos, enquanto outras estão reduzindo seu pessoal.
Em todo caso, o que está claro é que os únicos que verão um claro benefício em curto prazo são os donos de automóveis e as empresas de transporte que poderão encher seus tanques por menos dinheiro.
No Dia Internacional da Mulher, celebrado neste domingo 8, diversos grupos feministas realizam um ato na Avenida Paulista, no centro de São Paulo. Os participantes carregam faixas que abordam temas como a violência contra a mulher, machismo, lembram a vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, e também trazem mensagens críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A manifestação foi convocada para as 14h e envolve mais 80 grupos, incluindo coletivos como Evangélicas pela Igualdade de Gênero, Central Sindical Popular e Mulheres do Sindicato dos Metroviários de SP. As organizadoras esperam a presença de 60 mil pessoas.
ATO DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER NA AVENIDA PAULISTA, CENTRO DE SÃO PAULO. FOTO: ROBERTO PARIZOTTI / CREATIVE COMMONS
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, policiais militares no local estimavam o público em 1 mil pessoas às 15h30.
Manifestantes gritavam “Fora Bolsonaro! Ele não, ela sim! Nenhuma a menos!”, enquanto outros carregavam placas pedindo a saída do presidente e novas eleições. Houve também críticas ao governador de São Paulo, João Dória (PSDB-SP).
Outros atos ocorrem em Brasília, Belém, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, entre outras cidades.
Há quem incorpore o capitalismo de forma radical. Não acredita na socialização e considera a disputa o eixo da convivência. Tudo pela intriga, pelo cinismo, pela acumulação. A falsidade dispara e se intromete na história. A ciência existe para salvar ou confunde-se com escândalos? Para que serve a indústria farmacêutica? Quem esconde a contabilidade ou se joga na complexidade das drogas?
O lucro seduz e inventa situações de caos. Observe os noticiários. Dizem que está sendo preparada uma crise que desmantelará as relações sociais. Alguns estimulam os pânicos. Quanto vale o dólar diante das máscaras cirúrgicas? Um carnaval fora de época parece invadir cada avenida e as apostas se ampliam. Por que o medo? Por que as grandes corporações não investem para abrir as portas dos descontroles? Para que fantasmas delirantes nas capas dos jornais?
Vestir-se do mal para assombrar o bem vale o poder do descaso. O importante, para alguns, é segurar a desigualdades, desfazer o comportamento ético e multiplicar os dízimos dos pastores com rebanhos cercados de interesses. Portanto, decreta- se a morte das utopias e se expulsa o sonho para que a mercadoria pulse e gire o mundo pelo avesso. O capitalismo se diverte com o vírus da exploração e contrabando do sentimento..
Na sociedade dos milhões, dos espetáculos passageiros, dos milicianos ajudados por políticos, teme-se a sombra que mora no banco da praça. Tudo será permitido? Ninguém sabe. Os destinos são comparados com as histórias e as possibilidades se entregam a um fatalismo que constrói o abismo. O lugar dos privilégios é comprado pelas fantasias das minoria. A desconfiança não anda sozinha. Quem pune aprisiona, espalha o fingimento, se mistura com a carne podre dos predadores.
O Dia Internacional da Mulher é comemorado em todo o mundo em 8 de março, mas quantos realmente sabem por que esse dia foi escolhido para comemorar este evento? Na realidade, a resposta remonta a pouco mais de 100 anos atrás, precisamente em 1911, na metrópole de Nova York. O que aconteceu em 25 de março daquele ano dentro da fábrica de camisas Triangle Shirtwaist foi terrível e ainda desconcertante se pensamos nisso hoje...
A tragédia que ocorreu há pouco mais de 100 anos ainda é considerada uma das piores catástrofes humanas já registradas na história do setor industrial dos Estados Unidos da América. As trabalhadoras têxteis da fábrica que morreram do terrível incêndio que eclodiu no Triangle Shirtwaist foram 146.
Essa alta taxa de mortalidade foi causada não pelos efeitos devastadores das chamas dentro da fábrica de Nova York, mas porque os gerentes da fábrica decidiram fechar as entradas e saídas do prédio para evitar o roubo de matérias-primas e roupas.
Uma enorme tragédia que permitiu nos anos seguintes lançar uma nova luz sobre a legitimidade das lutas políticas e sociais das trabalhadoras em todo o mundo, lutas que levaram à institucionalização de 8 de março como Dia Internacional da Mulher, mas porque em 8 de março, ao invés do dia 25 do mesmo mês? Decidiu-se manter o oitavo dia do terceiro mês do ano em comemoração à instituição do "Dia Mundial dos Trabalhadores" em memória de 8 de março de 1917, quando as mulheres lideraram uma grande manifestação em São Petersburgo para comemorar o fim da Primeira Guerra Mundial. Em 1921, a Segunda Conferência Internacional de Mulheres Comunistas, realizada em Moscou, estabeleceu a data agora reconhecida.
No entanto, será necessário aguardar até 1975 para ter a decisão oficial das Nações Unidas: a partir desse momento, 8 de março é formalizado como um dia de celebração único em todos os países do mundo.
A história que levou ao feriado dedicado a todas as mulheres do mundo deixa para trás um rastro de sangue e uma enorme tragédia que permanece gravada na consciência de todos, como se fosse uma marca indelével; por mais que hoje o dia 8 de março seja considerado um dia de celebração social e festiva, no entanto, esconde uma história que todos, realmente todos deveriam saber; uma história que permitiu, nas décadas seguintes, que algumas mulheres que lutavam em todo o mundo tivessem suas vozes ouvidas e mudassem para melhor a condição das trabalhadoras em todos os países do planeta.
Um sincero agradecimento vai acima de tudo a elas. www.olhaquevideo.com.br/