quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O fogo que toma conta do Brasil tem nome, dono, autor. Seu voto pode destruir a vida de todos nós.

 “Quando a última árvore for cortada, quando o último rio tiver poluído, quando o último peixe for pescado, o homem vai entender que dinheiro não se come.” - Greenpeace





Professor Edgar Bom Jardim - PE

Sitio Feijão recebe calçamento do governo municipal.


O prefeito João Lira faz a construção do calçamento da principal via de acesso a comunidade do feijão e também Paquevira. A obra é uma necessidade desejada pelos moradores da região.  A construção terá impactos positivos para estudantes, agricultores e demais moradores. A medida que as eleições se aproximam mais obras os bonjardinenses receberão.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Câmara prepara ações contra queimadas em reação a Bolsonaro


A Câmara prepara um pacote de ações em resposta às declarações do presidente Bolsonaro contra organizações não-governamentais (ONGs), acusadas de incitarem o desmatamento e a queimadana região Norte. “É uma declaração absurda, uma verdadeira aberração”, disse ao Congresso em Foco o presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, Rodrigo Agostinho (PSB-SP).
Entre o arsenal, está a convocação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. “Nós vamos convocar o ministro para estar na comissão. Além disso, estamos aprovando inúmeros requerimentos de informação e projetos de lei como uma reação a tudo que está acontecendo na área”, disse Agostinho
Dados do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que houve um aumento de 83% no número de incêndios florestais no Brasil entre 1º de janeiro e 19 de agosto de 2019 e o mesmo período do ano passado, que saltou de 39.759 para 72.843 queimadas no país.
O Amazonas está em terceiro lugar no ranking das queimadas neste ano, com 7.003 focos de incêndio neste ano, 5.305 apenas neste mês, até o dia 19. Entre 2018 e 2019, o Estado registrou um aumento de 146% no número de incêndios florestais.
Nesta quarta-feira (21), Bolsonaro insinuou, sem apresentar prova, que o aumento pode ter sido causado por ONGs. “O crime existe, e isso aí temos que fazer o possível para que esse crime não aumente, mas nós tiramos dinheiro de ONGs. Dos repasses de fora, 40% iam para ONGs. Não tem mais. Acabamos também com o repasse de dinheiro público. De forma que esse pessoal está sentindo a falta do dinheiro”, disse.
“Então, pode estar havendo, não estou afirmando, ação criminosa desses "ongueiros" para exatamente chamar a atenção contra a minha pessoa, contra o governo do Brasil”, acrescentou o presidente.
Agostinho pede ao governo que combata as queimadas com ações, não com “discurso e verborragia”. “A reação tem que ser com fiscalização, com a criação de áreas protegidas, com políticas públicas nessas áreas, com medidas administrativas sérias envolvendo a Polícia Federal e as Forças Armadas. Nós precisamos de ação. Não dá para continuar com essa verborragia que não leva em absolutamente nada”, seguiu.
Vergonha internacional
Agostinho acredita que o Brasil vem passando vergonha no cenário internacional. É uma referência ao Fundo Amazônia, que se tornou um ponto de inflexão no governo Bolsonaro. O programa surgiu como iniciativa pioneira no mundo para arrecadar junto aos países desenvolvidos recursos financeiros para manter a maior floresta tropical do mundo, ajudando no combate às mudanças climáticas.
O Fundo já recebeu mais de R$ 3,4 bilhões em doações e tornou-se o principal instrumento nacional para custeio de ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, além de promover a conservação e o uso sustentável do bioma amazônico. Bolsonaro acusou a Noruega de matar baleias e a Alemanha de acabar com suas florestas, dinheiro usado justamente para combater os incêndios que se alastram pela floresta amazônica.
“O governo precisa tomar uma atitude. O que aconteceu agora com a questão do fundo Amazônia foi uma vergonha internacional, o brasil desperdiçando dinheiro. Esse dinheiro nós não temos aqui. Estamos desperdiçando dinheiro internacional e tratando mal grandes parceiros comerciais”, reprovou Agostinho.

Críticas a governadores
Bolsonaro atacou ainda os governadores do Norte. Segundo ele, os sete gestores da região são "coniventes" com o aumento do desmatamento e de queimadas na Amazônia. “Pergunte a cada governador, se não me engano são sete governadores da região Norte, Nordeste nove, pergunte para a assessoria de imprensa deles o que está acontecendo, o que os governos estaduais já fizeram. Tem governo estadual que não fez nada, e pode fazer”, disse.

Ministro é vaiado
Nesta quarta, Ricardo Salles foi vaiado na abertura do terceiro dia da Semana Latino-Americana e Caribenha sobre Mudança do Clima (Climate Week). Ele participou da plenária promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), ao lado do prefeito da capital baiana, ACM Neto (DEM), e do diretor sênior de políticas e coordenação de programas de mudança climática da ONU, Martin Frick
congressoemfoco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Dica de Saúde:Melão são-caetano consegue matar até 98% de células cancerígenas


Melao do mato cod.8575O melão-são-caetano é uma planta que existe em todas as regiões do Brasil.
Este texto foi traduzido e adaptado do artigo original, escrito pelo Dr. Frank Shallenberger. Trata-se de uma tradução livre do artigo escrito em primeira pessoa publicado por Shallenberger. Acompanhe:
Eu estou sempre buscando por substâncias que dão uma “chave de braço” no metabolismo peculiar das células cancerosas. É vital que essas substâncias matem as células doentes e deixem as saudáveis intactas. Já falei sobre algumas de minhas descobertas científicas no passado, como o resveratrol, chá verde, seanol e outros. Mas hoje eu vou lhes falar sobre outra planta que seguramente mata o câncer de fome com tanta eficácia quanto uma quimioterapia. Na verdade, funciona inclusive no câncer de pâncreas, um dos mais difíceis de se combater.
A planta é um vegetal comum da Ásia e que tem o nome de melão amargo (Momordica charantia - no Brasil, pode ser conhecido como melão-de-são-caetano), sendo popular na região de Okinawa, no Japão.
O suco do vegetal, na concentração de 5% em água mostrou ter um potencial assombroso de lutar contra o crescimento dos quatro tipos de cânceres pancreáticos pesquisados, dois dos quais foram reduzidos em 90%, e os outros em incríveis 98% apenas 72 horas após o tratamento!
Já comentei em outros artigos a respeito da apoptose, que é a resposta natural de um organismo em lidar com células fora do comum - que simplesmente suicidam. O suco induziu essa morte programada por vários caminhos diferentes. Um desses caminhos foi o de colapsar o metabolismo de alimentação por glicose das células doentes, ou seja, privou-as do açúcar que elas necessitam para sobreviver.
Será que esses estudos de laboratório também servem para animais vivos? A resposta é um sonoro “sim”! Pesquisadores da Universidade de Colorado aplicaram doses em ratos que seriam proporcionais a humanos, e eles apresentaram uma redução em 64% do tamanho de seus tumores, sem efeitos colaterais. Esse nível de melhora ultrapassa os alcançados atualmente com o uso de quimioterapia para um tipo de câncer tão letal.
O responsável pela pesquisa na universidade, Dr Rajesh Agarwal, observou o costume chinês e indiano de usar o fruto em remédios para diabetes. Vendo que esta doença tende a vir antes do câncer pancreático, o doutor associou as ideias, criando novos rumos nas investigações existentes.
A dose utilizada foi de seis gramas de pó do melão amargo para um adulto de porte médio (75 quilos). Os grandes laboratórios e companhias farmacêuticas buscam encontrar petroquímicos patenteáveis que obtenham o mesmo resultado que Deus colocou nesse vegetal. Eles ficam boquiabertos como uma planta tão despretensiosa consegue desnutrir o câncer sem precisar de nenhuma química complexa.
No centro médico da Universidade de Saint Louis, a Dra. Ratna Ray, Ph. D. e professora de patologia, liderou pesquisas similares, testando primeiramente em células de câncer de mama e próstata e depois experimentando em cânceres da cabeça e pescoço, que embora representem 6% apenas dos casos, são agressivos e se espalham facilmente, começando por vezes pela boca, garganta, nariz.
Com efeito, após quatro semanas de tratamento controlado em animais, o volume e crescimento dos tumores reduziu. A doutora ressalta: "É difícil medir o resultado exato do tratamento com o extrato de melão amargo no crescimento das células, porém combinado com as terapias e remédios existentes, pode auxiliar na eficácia do combate ao câncer."
Pesquisadores descobriram recentemente que a síndrome metabólica é amenizada pelos benefícios no metabolismo glicólico. Ótimas notícias, pois não se destrói o câncer por uma via só, e eu acredito que deve ser multifocal: em outras palavras, fortalecer o sistema imunológico, desintoxicar, eliminar infecções dentais e materiais tóxicos dos dentes, alcalinizar o organismo, oxidar o corpo com terapia com oxigênio, e prover nutrientes específicos para dar uma “chave de braço” nos caminhos particulares do metabolismo do câncer.
Todas as células cancerosas mostram uma produção anormal de energia que utiliza fermentação ineficiente de glicose. O melão amargo pode ser um excelente aliado ao combate dessa produção de energia anormal. Você pode encontrá-lo na maioria das lojas naturais ou comprar online.
diariodotocantins.com.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

O holocausto da Amazônia põe a civilização em alerta

A floresta está sendo queimada por uma mistura de ignorância com interesses truculentos. A reação a esta barbárie ambiental para evitar que cheguemos ao lugar sem volta. Declare-se o Brasil em estado de emergência ambiental

Imagem de satélite da NASA mostra a fumaça dos focos de incêndio na Amazônia.
Imagem de satélite da NASA mostra a fumaça dos focos de incêndio na Amazônia.  AFP

Quando a noite caiu sobre a cidade de São Paulo, às 3 da tarde, sendo uma de suas possíveis causas o encontro da frente fria com a fumaça das queimadas, muita gente se assustou com o que parecia um anúncio do fim dos tempos. Era algo parecido, se recuperarmos o sentido original da palavra holocausto: tudo queimado, no sacrifício dos tempos antigos entre os hebreus. Com duas diferenças: uma, que a holah do sacrifício judaico tinha o sentido de reparação, visava uma expiação geral dos pecados; outra, que depois do nazismo sacrificar milhões de judeus, a palavra ganhou um significado mais sinistro, e passou a ser tomada como qualquer grande e sistemática destruição  —sem importar a causa— até o extermínio. Eis o que acontece hoje: o holocausto da Amazônia.
Desde muito jovem me dediquei a pensar o significado da floresta, para além da economia e das dimensões materiais. Em 15 de julho de 2008, retornando ao Senado logo após deixar o Ministério do Meio Ambiente, publiquei um artigo intitulado Atrás de uma borboleta azul em que lembrei minha identificação irredutível com as milhões de pessoas que nascem e vivem na floresta. Dizia: “florestas não são apenas estatísticas. Nem apenas objeto de negociações, de disputa política, de teses, de ambições, de pranto. Antes de mais nada, são florestas, um sistema de vida complexo e criativo. Têm cultura, espiritualidade, economia, infraestrutura, povos, leis, ciência e tecnologia. É uma identidade tão forte que permanece como uma espécie de radar impregnado nas percepções, no olhar, nos sentimentos, por mais longe que se vá, por mais que se aprenda, conheça e admire as coisas do resto do mundo.” Passou-se mais uma década, mas mantenho o sentimento.
Agora vejo novamente o fogo matando a beleza da Amazônia e destruindo a perfeição de sua natureza. Lamento a perda de cada cheiro, cada cor, cada raiz, cada animal, cada planta, cada textura que nunca mais voltará. E embora não espere sensibilidade de quem não conhece a riqueza que se perde, sinto que é necessário alertar a todos e protestar contra um Governo que passa a senha da destruição, que torna a devastação fora de controle e causa enormes prejuízos para todos.
Estamos vivendo um momento de barbárie ambiental no Brasil, promovida pelo Governo Bolsonaro. Por mais que se alerte, por mais que se mostre evidências, por mais que se clame para evitar o caos ambiental, econômico, político, social, o Governo não mostra preocupação, apenas sua cumplicidade com a destruição.
É necessário, no entanto, enfrentar a emergência ambiental no Brasil, com a coragem e o sentido de urgência que a situação nos impõe, para evitar que cheguemos ao lugar sem volta, em que nem por hipótese devemos chegar, o da inviabilização sistêmica da floresta amazônica pelas ações predatórias que desequilibram as condições de sua existência. É necessária a mobilização de todos que não querem ter, em suas genealogias, o DNA da barbárie: academia, movimento socioambiental, empresariado, governos estaduais e municipais, juventudes, líderes políticos. De forma plural e suprapartidária, sem qualquer politicagem, é preciso dizer e dar um basta. Ao garimpo predatório e criminoso, à grilagem de terras públicas, ao roubo de madeira, às derrubadas e queimadas, à violência contra os índios e populações locais, aos prejuízos econômicos, políticos e sociais que já estamos sofrendo, dentro e fora do Brasil.
A Amazônia está sendo queimada por uma mistura de ignorância com interesses truculentos. O Governo está inaugurando um tempo de delinquência livre, em que se pode agredir a natureza e as comunidades sem receio de punição. Não negligenciemos o prenúncio, como no passado, pois o que ameaça refazer-se é, tanto pelo resultado, “tudo queimado”, quanto pelo caráter sistemático da destruição, a tragédia das tragédias: o Holocausto.
O povo brasileiro, sua parcela sensível e consciente, deve responder em nome dos povos antigos e das gerações futuras, da Amazônia e de toda a Natureza. Atendendo aos legítimos interesses da sociedade, da economia e da civilização humana, declare-se o Brasil em estado de emergência ambiental.
Este artigo foi originalmente publicado no site de Marina Silva
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Universidades do Nordeste firmam parceria com Japão por uma educação superior humanista

Foto: Bruna Costa/Esp. DP Foto.
Foto: Bruna Costa/Esp. DP Foto.
Tecnologias sociais, educação e sustentabilidade são o mote da parceria internacional a ser firmada entre as universidades federais do Nordeste e a Universidade Soka, de Tóquio, Japão. O acordo será firmado no próximo dia 24 de agosto, em solenidade a ser realizada no Salão Nobre da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no Campus Dois Irmãos, no Recife, das 8h às 12h. O evento terá a participação do reitor da UFPE, Anísio Brasileiro
A iniciativa será ilustrada pela Conferência Internacional das Universidades do Nordeste e Universidade de Soka: o Ensino Superior em prol do Bem-Estar da Humanidade. Participarão os 18 reitores e reitoras da Rede de Universidades Federais do Nordeste (Rene) e representantes da instituição japonesa. Na ocasião, a UFRPE concede ainda o título de Doutor Honoris Causa ao pacifista, filósofo, educador, escritor e poeta Daisaku Ikeda.

A ideia surgiu a partir de visita de reitores ao Instituto Soka, em Manaus (AM), baseado em princípios humanísticos da educação e liderado por Ikeda. Diante dos atuais desafios enfrentados pela educação superior no Brasil, os gestores das instituições nordestinas se propõem a trocar tecnologias sociais, conhecimentos científicos e populares, bem como promover o intercâmbio entre estudantes e professores.

Durante o evento, os gestores firmarão Declaração Conjunta, que viabilizará o fortalecimento da Rede de Universidades Federais do Nordeste para a Tecnologia Social a partir da cooperação internacional entre as universidades dos dois países.

A representante da Soka Gakkai Internacional Silvana Vicente acredita no sucesso do acordo por se tratar de uma parceria fundamentada na educação humanista, sem viés político ou religioso, tendo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU como inspiração. “É um sinal de esperança para os estudantes”, afirma.

Honoris Causa

Daisaku Ikeda é um pacifista, filósofo, educador, autor e poeta. Atua como presidente da Soka Gakkai, organização budista no Japão, presidente fundador da Soka Gakkai International (SGI) e fundador de várias instituições internacionais que promovem a paz, a cultura e a educação. Dedica-se a reforçar as bases de uma cultura duradoura de paz. Centenas de Universidades do mundo inteiro reconheceram seus esforços pela paz outorgando-o honrarias acadêmicas, perfazendo um total de mais de 330 títulos de Doutor Honoris Causa.

Fundamental para o envolvimento de Ikeda foi sua convicção no poder e necessidade do diálogo. Ele se reuniu com líderes-chave, figuras culturais e acadêmicas de diversas regiões do mundo para discutir maneiras de resolver os desafios comuns enfrentados pela humanidade. Também publicou diálogos investigando as questões cruciais do nosso tempo com mais de 80 desses indivíduos.

Como presidente fundador da SGI, Ikeda liderou o desenvolvimento de uma das maiores e mais diversas associações budistas de base comunitária do mundo, promovendo uma filosofia de capacitação e engajamento social pela paz. O sistema educacional fundado por Ikeda – que inclui o sistema Soka Escolas no Japão e no Brasil, a Universidade Soka no Japão e nos Estados Unidos, e Soka Kindergartens em seis países – promove um espírito de cidadania global, encorajando os jovens a liderar o estabelecimento de direção esperançosa e positiva para a sociedade global
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terça-feira, 20 de agosto de 2019

Paulo Câmara propõe aumento no salário dos professores


As novas remunerações propostas variam de R$ 1.918,36 a R$ 6.396,13, de acordo com a carga horária e a titulação de cada profissional. Foto: Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco/Divulgação
As novas remunerações propostas variam de R$ 1.918,36 a R$ 6.396,13, de acordo com a carga horária e a titulação de cada profissional. Foto: Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco/Divulgação
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), enviou projeto de lei a Assembleia Legislativa para aumentar o piso salarial dos professores da rede estadual. O projeto de lei 467/2019 tem como objetivo “corrigir” o valor nominal da remuneração dos docentes. Caso a proposta seja aprovada, o aumento será retroativo a janeiro deste ano.
As novas remunerações propostas variam de R$ 1.918,36 a R$ 6.396,13, de acordo com a carga horária e a titulação de cada profissional. Na justificativa, o governador declara que o aumento será realizado de forma a cumprir a Lei Federal. “A medida é providência que se impõe para a continuidade ao processo de reconhecimento do servidor mediante a organização das estruturas salariais e decorre de negociações com os representantes da categoria”, diz o texto.
op9.com.br/pe/noticias
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Procon-PE recolhe produtos vencidos no Big Bompreço da Caxangá



Os fiscais foram até o local, nos dias 16 e 19, após denúncias. Foto: Divulgação Procon
Os fiscais foram até o local, nos dias 16 e 19, após denúncias. Foto: Divulgação Procon
O Procon-PE recolheu diversos produtos vencidos no recém-inaugurado supermercado Big Bompreço, localizado na Avenida Caxangá, no bairro da Iputinga. As equipes de fiscais foram até o local, nos dias 16 e 19 de agosto, após diversas denúncias feitas ao órgão
Em ambos os momentos foram encontrados produtos vencidos, a exemplo de iogurtes, linguiças, pernil suíno, paleta suína e pé de porco.  Um pacote de massa de pastel estava vencido desde 28 de julho; as linguiças, desde o dia 11 deste mês, já as carnes e iogurtes estavam vencidos por questão de horas. “Os consumidores precisam ficar atentos. Afinal, alguns produtos, além de possuir a data de validade, possuem limites de horários em que devem ser consumidos. Recolhemos alguns iogurtes às 10h que tinham vencido às 4h34 da madrugada”, explica a gerente de fiscalização do Procon, Danyelle Sena.

A empresa informa que possui procedimentos internos que garantem acuracidade das informações das embalagens dos itens encontrados em loja. Ressalta, ainda, que este episódio consiste num fato isolado, alheio à rotina operacional da loja, e que já está apurando as causas para tomar as providências necessárias. 

Ao verificar qualquer irregularidade, o consumidor pode denunciar por meio do 0800.282.1512 ou pelo 3181.7035
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Brasil:Receita pode parar emissão de CPF e processamento de restituições do IR na semana que vem



Foto: Divulgação (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação
Comprometidos por causa de cortes no orçamento, os sistemas da Receita Federal responsáveis por serviços como emissão de Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e restituição do Imposto de Renda (IR) podem parar a partir da semana que vem. De acordo com o comunicado interno ao qual o jornal GLOBO teve acesso, os sistemas serão desligados, “em sua integralidade”, já a partir do próximo domingo (25)
O contingenciamento reteve, desde o início do ano, mais de R$ 33 bilhões em gastos. A medida governamental foi tomada como forma de amenizar o impacto da baixa arrecadação de impostos e contribuições. 

Não apenas a emissão de CPF e a restituição de IR estão comprometidas, o órgão terá também que suspender o envio de cartas de cobrança aos devedores e paralisar as operações de comércio exterior, indica o comunicado interno. Além disso, também está comprometida a disponibilização de recursos para Fundos de Participação de Estados e Municípios.
 
Uma das questões que motiva parte do corpo técnico da Receita a apoiar a ideia de transformar o Fisco em uma autarquia é a ausência de autonomia orçamentária. Entretanto, essa ideia, que poderia ser também uma resposta à crise política desencadeada por pressões sobre os auditores, perdeu força depois da troca do subsecretário-geral da Receita, João Paulo Fachada.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Como a alta no preço do ouro alimenta os temores de uma recessão global


Guerra comercial, mercados financeiros em queda e, em última análise, medo de uma recessão. Essa combinação de fatores tem levado investidores ao redor do mundo a tirar seu dinheiro das ações cotadas nas bolsas e a colocá-lo no ouro.
O raciocínio por trás disso seria de que as empresas com ações nas bolsas não vão dar o lucro esperado e o temor de uma mudança no panorama econômicoglobal. Assim, esses investidores preferem limitar seus riscos buscando ativos que consideram mais seguros, como o próprio ouro e o dólar, o franco suíço, o iene, os títulos de dívida emitidos por países como Alemanha e EUA.
Outros fatores, como as tensões geopolíticas e as baixas no mercado de títulos de dívidas, reforçaram essa incerteza.
Diante disso, o preço da onça do ouro superou, pela primeira vez em mais de seis anos, o valor de US$ 1,5 mil, maior nível desde março de 2013.
Apenas nos últimos três meses e meio, seu valor passou de US$ 1.270 a US$ 1.516, cotação da última sexta-feira (16/8). É uma alta de quase 20%
"O mercado está se preparando para uma mudança de ciclo e isso tem feito (o preço do) ouro disparar", diz Javier Molina, porta-voz da plataforma de negociação de moedas eToro.
Como acontece em todas as crises, o precioso metal segue sendo uma das pistas a serem analisadas com cuidado quando o cenário econômico global se deteriora – que parece ser o caso agora.
Operador de bolsa em Wall StreetDireito de imagemAFP
Image captionEm tempos turbulentos, investidores deixam as ações na bolsa em busca de ativos seguros, como o ouro

De que os mercados têm medo?

O principal temor é a desaceleração do crescimento. A escala mundial da economia pode ter já entrado em uma fase de recessão.
O primeiro sinal disso vem de um indicador-chave: a curva de rentabilidade.
Pela primeira vez desde 2007, um ano antes da grande crise financeira mundial, essa curva mudou.
Isso significa que, para os governos de EUA e Reino Unido, sai mais barato emitir dívida para daqui a dez anos do que para dois anos (embora o risco seja maior quanto mais tempo durar o empréstimo).
Esse fenômeno é incomum e costuma prenunciar uma recessão ou, ao menos, uma significativa desaceleração do crescimento econômico em escala global.
"Sem dúvida, durante este trimestre, o colapso da rentabilidade dos títulos de dívida tem sido o principal impulsor da alta do ouro", diz à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) Ole Hansen, chefe de estratégias em matérias-primas do banco dinamarquês Saxo Bank.

Alemanha e China

A essa conjuntura se somam os dados recém-divulgados da economia alemã: o PIB do país no segundo trimestre caiu 0,1%, puxada para baixo pela queda nas exportações e na produção industrial – seus dois grandes pilares –, em meio à guerra comercial entre EUA e China e ao caótico processo do Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia, cujos termos ainda não estão definidos).
Fábrica de automóveis alemãDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionFábrica de automóveis alemã; economia do país se contraiu no segundo trimestre do ano
Ao mesmo tempo, a China publicou seus dados de vendas ao varejo e de produção industrial – o que, segundo analistas, evidenciou a debilidade de sua demanda interna e freio no consumo.
Para Mark Haefele, chefe de investimentos do banco suíço UBS, esses dados "dão sequência a uma tendência de crescimento global baixo que já dura vários meses".
As expectativas de que a economia mundial siga claudicante vão puxar para baixo as taxas de juros de muitos países, como forma de os bancos centrais estimularem o crescimento internamente.
Mas, desta vez, não está claro que os bancos centrais vão contar em seu arsenal com políticas eficazes para levar a cabo essa tarefa, algo que também colabora para gerar ainda mais incerteza.
"Todos os olhos estão sobre o Fed (banco central americano). Qualquer corte adicional (na taxa de juros) em uma conjuntura de incerteza geopolítica pode fazer subir ainda mais o preço do ouro", opinam especialistas da M&G Investments.

Segundo fator

Em segundo lugar, os mercados têm medo da escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China.
Muitos analistas creem que essa disputa não vai arrefecer tão cedo.
Bandeira da ChinaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionChina desvalorizou sua moeda, para tornar suas exportações mais competitivas
"A disputa comercial se intensificará nas próximas semanas, já que nenhuma das partes têm interesse em recuar, o que deve alimentar a inquietação atual dos mercados e respaldar (a busca por) ativos seguros, como o ouro", explica Norbert Rücker, chefe de Economia do banco suíço Julius Baer.
De fato, o que começou como uma guerra tarifária entre EUA e China agora é cambial, uma vez que a China decidiu desvalorizar o yuan para tornar suas exportações mais competitivas, com impactos na economia de todo o mundo.
"Não acreditamos que as autoridades chinesas vão deixar cair ainda mais sua moeda, mas tampouco vemos uma solução rápida" para a guerra comercial, diz a equipe de análise global do Bank of America Merrill Lynch.

Terceiro fator

Por fim, a demanda pelo ouro tem se mantido forte, em uma busca pela diversificação de ativos.
Em âmbito global, bancos centrais aumentaram sua compra do metal precioso no primeiro semestre de 2019, para o mais nível em seis anos, totalizando reservas de US$ 15,7 bilhões.
No total, suas reservas subiram 145,5 toneladas de ouro no período, uma alta de 68% em comparação com o primeiro trimestre de 2018.
Armazém de ouroDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionBancos centrais aumentaram sua compra de ouro, particularmente os de países atingidos por sanções americanas
Os principais países compradores de ouro são Rússia, China e Irã, que respondem às sanções impostas pelos EUA vendendo dólares e comprando ouro para suas reservas.

Reino Unido e Argentina

A situação no Reino Unido, que está politicamente paralisado pelo Brexit, e na Argentina, cujo mercado despencou depois das primárias das eleições presidenciais, também contribui para esse cenário.
"Alguns mercados emergentes, como a Argentina, estão em crise", afirma Nitesh Shah, analista da empresa de investimentos WisdomTree. "Historicamente, quando eventos similares ocorreram na economia argentina, houve um efeito de contágio em outros países emergentes."
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Audiência na ALEPE: Nós defendemos a UPE do AGRESTE em Bom Jardim

                                    Foto:Estudantes da EREM Justulino Ferreira Gomes reivindicam UPE do Agreste em Bom Jardim.


Audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco, segunda-feira (19/08), às 10 horas, em prol da instalação de uma universidade pública no agreste setentrional!
Na próxima segunda-feira (19), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), será realizada uma audiência pública pela comissão de educação da ALEPE, onde será formalizado o pedido coletivo da Comissão Pró Universidade pela implantação de uma universidade pública no Agreste Setentrional. Este grupo de articulação é formado por deputados estaduais, deputados federais, professores, presidentes de entidades da sociedade civil e integrantes de grêmios estudantis e populares da região. O lema da campanha é: "Universidade pública e para todos no Agreste Setentrional: eu quero!".
O presidente do grupo é o empreendedor e auditor fiscal Antônio Barros, ex-prefeito de Surubim. A professora universitária Horasa Maria da Silva Andrade, Doutora em Etnobiologia e Conservação da Natureza, é a vice-presidente. Por sua vez, a relatora geral é a internacionalista Maria Luiza Lima.
De acordo com a comissão, o Agreste Setentrional é a única região de Pernambuco que não tem instituição pública de ensino de nível superior. O território é composto por 19 municípios: Bom Jardim, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, Frei Miguelinho, João Alfredo, Limoeiro, Machados, Orobó, Passira, Salgadinho, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, São Vicente Ferrer, Surubim, Taquaritinga do Norte, Toritama, Vertente do Lério e Vertentes.
O trabalho da Comissão Pró Universidade pode ser acompanhado no Instagram: @comissaoprouniversidade.
Sou apoiadora do grupo de trabalho e precisamos do apoio de todos! Grita junto com a gente!
Professor Edgar Bom Jardim - PE