sexta-feira, 7 de junho de 2019

Comprovações:"Bolsonaro quer um país pobre, triste, assustado, violento e preconceituoso"



Bolsonaro não tem propostas, tem desejos. Deseja o caos para falar do caos. E é por isso que ele não faz nada. Pois se algo melhorar ele perde o palco.
Domenico de Masi lançou, em 2013, a obra intitulada O Futuro Chegou. Basicamente, o livro procura examinar vários exemplos de formas de organização das sociedades modernas. O autor apresenta o modelo econômico e social de alguns países que se destacavam no cenário global da época. China e Estados Unidos da América, por exemplo. Em outros capítulos, ele retrata o modo de produção capitalista, alguns exemplos de capitalismo mais social, comunismo e mais. A ideia de Domenico é apresentar pontos fortes e fracos de cada modelo e, no capítulo final, mostrar qual seria o melhor modelo para as sociedades do futuro.
Domenico de Masi é um sociólogo italiano. E é importante saber da nacionalidade do autor para entender o peso do capítulo final do livro. Após apresentar os modelos mais relevantes e conhecidos de nossa época e épocas passadas, Domenico apresenta o que para ele era o modelo mais avançado de sociedade e que deveria ser um sul (não gosto dessa visão de norte sempre sendo o referencial positivo) para todos os países do mundo. Domenico apresenta o Brasil. O Brasil de 2013.
Na visão do autor, o Brasil era um país capaz de reduzir a pobreza, sair do mapa da fome e ainda gerar riqueza. Era um país com uma cultura de tolerância do diferente, do aproveitamento do ócio e da procura da felicidade. Era assim que esse gigante da sociologia apresentava o nosso país para o mundo. O Brasil era o modelo que o mundo deveria seguir para ser feliz.
Quem diria, Domenico, que em 2019 teríamos um presidente perguntando sobre golden shower no twitter. Quem poderia imaginar um país dando aval para execuções em comunidades. Quem sonharia com uma nota lançada à imprensa pelo exército brasileiro acusando um pai de família de atirar contra as forças armadas, sem nenhuma investigação prévia do fato. O que deu errado?
Talvez Domenico não saiba, ou talvez tenha escolhido o título do seu livro de propósito, mas o Brasil já brincava de dizer que era o país do futuro. E a frase terminava dizendo que o futuro nunca chegava. Novamente o futuro foi para longe e ficamos com um passado que deixa o medievo com inveja.
Parece que o Brasil tem medo do futuro. E não só parece; ele tem. Por quê? Porque o fantasma da igualdade rondava o país.
Em 2018, o Brasil figurava na posição de número 99 do coeficiente Gini, o que indica que o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo, já que nada mudou desde que colocaram você sabe quem no poder. No ranking da desigualdade, perdemos apenas para o Paraguai, para a Namíbia e alguns outros.
Lula acreditou que o bolo poderia crescer por tempo indeterminado, ou seja, seria possível acabar com a pobreza sem mexer no lucro. E as margens de lucro das empresas instaladas no Brasil eram superiores as instaladas na Europa ou Estados Unidos até 2016.
Domenico, provavelmente, via que o bolo não cresceria para sempre, mas que, com um bolo grande e um país democrático, o Brasil teria a chance de ser mais igual (Domenico procura enxergar sinais de progresso nas ondas de pequenas violências, como no caso de crianças contratas em países pobres para trabalhos manuais).
E essa ideia não veio desacompanhada de outras análises. Thomas Piketty afirma, no livro O Capital no século XXI, que a tendência natural de um planeta globalizado e capitalista é um desenvolvimento mais acelerado de países mais pobres e desiguais, enquanto países mais ricos assistiriam a um esfriamento de suas economias. Essa previsão indica que os países subdesenvolvidos se tornariam desenvolvidos e as economias mundiais entrariam em uma espécie de equilíbrio. Algo muito semelhante as idealizações de Adam Smith e algumas projeções de David Ricardo. O mundo fantástico de Bob. Quer dizer: o mundo fantástico do livre mercado.
De fato, o início da derivada da ascensão econômica pelo tempo que Piketty previu aconteceu. Mas os países subdesenvolvidos não se tornaram desenvolvidos. Aconteceu o óbvio. Países desenvolvidos meteram a mão invisível no mercado para criar barreiras e dificuldades contra esse equilíbrio, pois ele significaria menos lucro, e talvez menos pessoas morrendo de fome. Mas o foco é o lucro.
Tivemos, com Trump, o aumento taxas de importação nos EUA, e outros países instituindo barreiras para produtos de nações subdesenvolvidas a fim de impedir um mundo mais igual. Existem muitos fatores para esse fenômeno, mas tudo começa com átomos, quarks, strings – as partículas essenciais.
Pois, antes de gregos ou troianos, somos indivíduos. E existe uma negação, um nihil que alguns tentam preencher com superioridade diante de outros, com sensação de poder, de razão de existência na visão de si como superior.
“Make America Great Again” é um jeito fofo de dizer: Ninguém pode descobrir que somos iguais, humanos! É preciso manter o folclore de que “lá nos estados unidos” tudo é perfeito. Lá o policial fala “PARADO” e se o cidadão não parar o policial pode dar 25 tiros nele. E no outro dia a população fará uma passeata em homenagem ao policial. Deixa esse povo descobrir que lá morrem cerca de 160 policiais/ano, enquanto existem países semelhantes em que a taxa não passa das dezenas.
“Make o pobre pobre again”. O risco do mundo mais igualitário é justamente a sua igualdade. Imagine se a eleição não tivesse o empurrãozinho do dono da Havan, da mamadeira erótica e da Record entrevistando um indivíduo, que propõe a morte ou a expulsão de todos que não pensam igual a ele, durante o processo eleitoral. Numa competição igual Bolsonaro não teria a mínima chance, pois ele não tem capacidade para ocupar nenhum cargo que exija inteligência. A parte boa é que ele mesmo admite isso. Acho fofo.
Na igualdade, o mero fato de nascer com privilégios não lhe daria a certeza de ascensão sobre o outros, não lhe daria o medíocre orgulho de ser mais que alguém. Orgulho que gente medíocre precisa para se sentir importante. Então é preciso manter a desigualdade e justificá-la, legitimá-la, colocá-la dentro de falácias.
São diversas as falácias, mas a mais comum é a que se resume no termo Foucaltiano “empreendedor de si”. Essa falácia incentiva o indivíduo a acreditar que ele é o único fator relevante para o seu próprio sucesso. O ambiente em que nasceu, o país em que nasceu, a tonalidade da pele, nada disso importa. Basta se esforçar. E é por isso que você nasceu na classe que nasceu. E é por isso que nasceu no Brasil, porque você não foi um zigoto dedicado o suficiente para nadar até a Suíça. Tudo culpa sua.
E nesse movimento, os ritos ganham importância como formas de sustentar a falácia. Você não é um brasileiro, você é um Hickmann. Você não é um humano, você é um americano. Você não é uma pessoa, você é um cristão conservador, mas que assiste pornografia em nome de… Deixa pra lá. Você é perfeito. E é perfeito porque merece, e aquele bandido merece a morte. Afinal ele nasceu assim, né?
Ele nasceu bandido e você nasceu santo. Hitler bem que tentou acabar com as pessoas que nasciam más.
E por falar em Hitler… Bolsonaro entra para um seleto panteão juntamente com Adolf, Mussolini e outras figuras históricas. Pois, apesar de muitos governantes usarem a ideia da divisão como um caminho para a vitória nas urnas – vide Trump com a visão de que é preciso extirpar os estrangeiros e os de matriz religiosa diversa da cristã do país – pouco líderes falaram de extirpar os seus.
Até mesmo Trump fala de união quando assumiu o governo, enquanto Bolsonaro fala de dividir, acabar, exterminar.
E talvez a minha fala lhe cause mágoas daqui para a frente, mas todos nós temos de admitir que Bolsonaro tem feito um ótimo serviço. Ele está cumprindo o que propôs como poucos fizeram. O problema é que ele não propôs melhorar nada.
Se você reparar bem, os discursos dele sempre diziam que “tem que acabar com isso aí” – a tosquíssima frase virou até chacota para se referir a uma fala sem conteúdo. Repare que ele não falou em melhorar o país, mas em mudar. E mudar pode ser para melhor ou para pior.
E tem gente surpresa com o fato dele se calar quando um cidadão brasileiro é executado pelo exército de seu país. Obviamente ele não falará nada, pois é exatamente isso que ele espera para o país. Bolsonaro não ficou triste nem surpreso, pois é exatamente esse o país que ele quer. Ou você acha que ele teria a mínima chance de vencer uma eleição ou se perpetuar no poder se o país progredisse?
Bolsonaro não tem propostas, ele tem desejos. O desejo dele é o caos para que ele fale do caos. E é por isso que ele não fez nada pelo Rio De Janeiro nesse longo tempo de legislativo que ele tem, porque se algo melhorasse ele perderia o palco. O caos é o palanque de Bolsonaro.
E nada disso é sem motivo. Domenico De Mais apontou um futuro o qual Bolsonaro não podia suportar. Um país no qual os preconceitos dele fossem malvistos. Onde a ignorância dele não lhe daria aval para colocar a família toda na política. Onde ele andaria diariamente vigiado por olhares de piedade.
Bolsonaro tinha duas opções: mudar a si ou mudar o país. E eu já disse em outros textos que mudar a si é coisa para gente corajosa.
Bolsonaro criou um país pobre, triste, assustado, violento e preconceituoso dentro de sua mente. E dessa ideia ele criou sua procissão política. Em nome de dias melhores para ele, onde ele não fosse visto como um ser fraco, mas como um mito. O mito da maldade em um sistema mal. Mito! Mito! Mito!
E o mundo permite a aproximação quando há afinidade. Ele bem que tentou ser amigo do Donald, mas não deu muito certo, já que Trump não quer um amigo, ele quer um servo, e isso o Bolsonaro sempre foi (o famoso militar que presta continência para a bandeira estrangeira. Eita desejo de ser americano). E foi assim que começou a relação do mitomaníaco com o Olavo de Carvalho. Pois ambos são muito parecidos. Ignorantes até os ossos, covardes, medrosos e orgulhosos.
Olavo era ruim demais para o Brasil que era feliz. Então ele foi embora daqui para não ver o nosso progresso. E lá de longe criou o Brasil dos sonhos dele. O Brasil das conspirações comunistas alienígenas que só poderiam ser derrotadas pelos cristãos assassinos em Cristo. E Olavo atirou pedras até que não houvesse mais nenhuma pelo chão. Jesus saiu de perto e apareceram os mestres do capitalismo para tentar ressuscitar aquele que tem o pensamento morto.
Olavo idealizou o Brasil da mais miséria, da mais desigualdade, da mais violência. E, juntamente com Bolsonaro, está construindo esse sonho. A educação está sendo sucateada, os policias podem matar e negociar preços sem maiores riscos, o tráfico de drogas segue lucrativo e as milícias agradecem. As evidências são queimadas em uma fogueira simbólica na Nova Berlim.
O Brasil se deteriora para você, cidadão brasileiro, mas se torna um paraíso para estes dementadores.
Não sou o único a tentar explicar esse fenômeno, e talvez sequer seja o mais claro. Portanto, segue uma lista de nomes de canais do Youtube que dissecam o quadro narrado acima: Normose; Henry Bugalho, Canal Púrpura, Coisas que você precisa saber, Meteoro Brasil, Frank Jaava, Tese Onze, Quadro em Branco, leitura Obrigahistoria, Justificando.
Martel Alexandre del Colle é policial há 10 anos. É aspirante a Oficial da Polícia militar do Paraná.
br.noticias.yahoo.com/bolsonaro-quer-um-pais-pobre
Professor Edgar Bom Jardim - PE

ESCOLA RAIMUNDO HONÓRIO-PLANTÃO PEDAGÓGICO- FAMÍLIA NA ESCOLA


A Escola Raimundo Honório, realizou no dia 07 de junho 2019, o Plantão Pedagógico com o objetivo da escola caminhar lado a lado com a família.
Na abertura do encontro a Diretora Adjunta a Professora Renata Oliveira, deu boas vindas a todos, refletiu uma mensagem  da importância da família caminhar lado a lado com a escola, buscando uma melhor educação e ensino para os seus filhos- alunos.
Equipe gestora, professores, coordenação e todos que fazem a escola, presentes, foram apresentados e em seguida, o plantão pedagógico aconteceu por área de conhecimento que cada professor leciona.
Foram entregues os boletins, com os resultados  dos alunos aos pais.

ENCONTRO DE PAIS E MESTRES ANO LETIVO 2019


A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir. Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor , a família e a escola são parceiros fundamentais no desenvolvimento de ações que favoreçam o sucesso escolar e social das crianças e adolescentes .
O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma sinérgica e simultânea, propiciando aos alunos uma segurança na aprendizagem  que venha formar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.
Existem diversas contribuições que tanto a família quanto a escola podem oferecer, propiciando o desenvolvimento pleno respectivamente dos seus filhos e dos seus alunos. A parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de todo indivíduo. Portanto, pais e educadores necessitam ser grandes e fiéis companheiros nessa nobre caminhada da formação educacional do ser humano.
A ESCOLA
Escola é...
O lugar onde se faz amigos, não se trata só de prédios, salas,
Quadros,programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.( Paulo Freire)
    Refletindo as palavras de Paulo Freire, entendemos que ensinar é algo  muito  profundo e dinâmico onde a questão de identidade cultural que atinge a dimensão individual e a classe do educando, é essencial  à  prática educativa  com propósitos de preparar seres humanos para à vida.   A garantia da oportunidade educacional para todos é fundamental, mas não basta. É preciso oferecer uma qualidade de ensino capaz de assegurar iguais condições de desenvolvimento educacional  para todos, na busca pela qualidade do ensino o paralelamente o desenvolvimento da consciência cidadã.
Portanto, torna-se imprescindível, solidariedade social e política para se evitar um ensino elitista e autoritário como quem tem o exclusivo do "saber articulado". Como   salienta  Freire, ‘ educar não é a mera transferência de conhecimentos, mas sim conscientização e testemunho de vida, senão não terá eficácia’.


A articulação entre escola e espaço educativo permite potencializar um ensino significativo e ações mais ricas numa perspectiva da educação integral e  de um ensino vivo  e dinâmico, como investimento no desenvolvimento de todas as potencialidades  do educando, emocionais, físicas, sociais, e cognitivas.

Voltando mais uma vez ao pensamento de Paulo Freire, ‘ educar é como viver, exige a consciência do inacabado porque a "História em que me faço com os outros (...) é um tempo de possibilidades e não de determinismo’(p.58). Ou seja, o conhecimento escolar precisa estar  ligado ao vivido e observado, para que o aluno possa chegar ao conhecimento sistematizado e a capacidade de abstração e generalização, formas mais elaboradas do pensamento desenvolvido por meio da abstração, comparação, análise e síntese. Por outro lado, cabe ao educando colocar-se ativamente como integrante da escola,  mantendo um olhar crítico sobre a realidade, vivenciando e valorizando  culturas, desenvolvendo  a consciência crítica e aplicando  os saberes ao mundo e a vida.



Promover uma aliança entre escola e a família é importantíssimo, primeiro porque ela desempenha um papel fundamental na educação dos filhos e a escola não pode absorver toda responsabilidade sozinha. A família é um espaço importante para  o desenvolvimento de valores e se a escola é de fato como diz Freire’ O lugar onde se faz amigos, não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos...’ a família não pode deixar de se incorporar nesse processo educativo. Isso implica partilhar lado a lado com a escola informações, responsabilidades, tomada de decisões e prestação de contas.
Tendo em vista o que afirmamos sobre o valor da aliança com a família, é importantíssimos esses encontros, o compromisso com a educação dos alunos não é tarefa fácil e deve ser um trabalho de inclusão social e parceria com a  família e a escola como um todo. É importante que o espaço educativo seja dinâmico e ativo e este deva mobilizar estratégias tanto de qualidade de seu trabalho quanto na articulação com demais instâncias envolvidas para que o ensino seja significativo e prepare de fato alunos a aprender a conhecer, a ser e a fazer, bem como a convivência com o outro.


Com informações de hrhescrevendosuahistoria
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Votou na turma do Bolsonaro que veta projeto de concursos de Literatura promovidos pelo governo



Brasília — O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente projeto de lei que atribuía ao Poder Executivo a criação de concursos regionais de literatura, para descobrir e incentivar novos autores no país. O projeto pretendia alterar a Lei da Política Nacional do Livro para incluir os concursos regionais no rol de ações de difusão do livro de responsabilidade do governo. O veto está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (5).
O Planalto justifica o veto alegando que a medida “acaba por aumentar despesa pública, sem o cancelamento equivalente de outra despesa obrigatória e sem que esteja acompanhada de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro”.
Além disso, segundo o governo, o veto não impede a realização de eventual concurso, com respaldo orçamentário, uma vez que a mesma Lei do Livro já prevê ações para o estímulo à produção dos escritores e autores brasileiros.
Diz a razão do veto publicada no Diário Oficial: “A propositura legislativa ao determinar a obrigatoriedade de instituição de concursos regionais em todo território nacional visando a descobrir e a incentivar novos autores, acaba por aumentar despesa pública, sem o cancelamento equivalente de outra despesa obrigatória e sem que esteja acompanhada de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro, o que viola o art. 113 do ADCT, o art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como o art. 114 da LDO para 2019. Não obstante, o presente veto não impede a realização de eventual concurso, com respaldo orçamentário, tendo-se como permissivo legal o inciso IV do art. 1º, e o caput do art. 13 da Lei nº 10.753, de 2003, que já prevê, como diretriz da Política Nacional do Livro, o estímulo à produção dos escritores e autores brasileiros.”
Com informação de exame.abril.com.br/brasil/bolsonaro-veta-projeto-de-concursos-de-literatura-promovidos-pelo-governo

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Os ídolos e as famas são de barro?


Não se vive sem escândalos. Celebram-se notícias que anunciam quebra de valores e colocam pessoas sob suspeitas. Não há como negar que agitações sociais contam com divulgações nada inocentes. Não vou defender estabilidades e sociedades homogêneas. Até as religiões inquietam com suas pregações proféticas. Mas a história nunca foi uma linha reta. Busca-se um paraíso e se encontra inferno. Tudo virou um arsenal de mercadorias, os preços definem fama e as vitrines se  enchem de artigos. A ética sofre, pois a grana não cessa de aprontar e puxar parceiros totalmente embriagados pelo sucesso.
O brilhante mundo dos  divertimentos garante sensacionalismo. As entrevistas revelam corrupções ou amores íntimos que derrubam reputações. Fazem parte do cotidiano, desfilam manchetes, se apossam das redes sociais. Quem aparece corre perigo. Observe como Newmar se derrete. Uma vaidade desmesurada tem consequências. Ele não se toca ou sua assessoria acha tudo normal. Há quem pense por ele. No mercado dos escândalos possui lugar especial. Prometia ser uma estrela com talento forte, porém se enfraquece com tantas fofocas ou ilusões. Desmanche-se no meio de produtos e artimanhas inesperadas. Não se escuta.
É jogo da contemporaneidade. Ninguém escapa. O escorregão sempre é uma ameaça, sacode serenidades, pune com o ostracismo. No entanto, esquemas protetores não deixam de existir. A família Bolsonaro consegue sobreviver aos ataques. Aécio desaparece dos processos, mostra-se ingênuo. Seu prestígio, porém, caiu de forma avassaladora. Ele não se vai, espera milagres. O vaivém da sociedade surpreende. É preciso não esquecer que a cultura não é a imaginação de sonho absoluto.Os seres humanos fantasiam, deixam de lado sofrimentos contínuos, acreditando em messianismos estranhos. Newmar não visita complexidades, não se descola dos espelhos e se arrisca nas condenações.É mais um…
Não adianta esperar que tudo ganhe espaços harmônicos. Desde os tempos de Adão e Eva que os abalos permanecem. A maçã não apodreceu. Os mitos retornam, as infantilizações se congelam e as perdas acontecem. A instabilidade acompanha a história. Muitos abandonam suas esperanças, outros se metem em depressões assustadoras. Tudo isso, não apagou a fabricação de ídolos. Mortais, inseguros, intransigentes. A sociedade gira, as mudanças trazem novidades, porém as certezas adoecem e causam epidemias de tolices. Não se dá conta das histórias sem se analisar os infortúnios. Os deuses também sucumbem e os enganos se multiplicam. Alguns choram, outros brincam  e as agonias se misturam com a novelas. O mundo gira apressado.
A astúcia de Ulisses. Por Paulo Rezende.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Fórum de Bom Jardim faz bela decoração junina para receber o público

O São João é a mais importante festa da cultura popular do Nordeste. Tempo de alegria, celebração da vida, comemoração do trabalho humano em parceria com a mãe  natureza. É verdade que não há mais São João com tanta fartura de comidas típicas da época. Muitos deixaram o campo, a produção é menor. A natureza reclama da ação do homem com o ambiente. O homem reclama da falta de chuvas.

As culturas precisam ser reverenciadas, fortalecidas, transmitidas, comemoradas em todos os ambientes. O Fórum de Justiça de Bom Jardim deixa sua "aparência de ambiente frio, rigoroso na sua estética protocolar, conservador na sua arquitetura e história". Que esta alegria possa contaminar o imaginário das nossas instituições nos três poderes. O povo precisa de luz, esperança, justiça e alegria.

O Fórum de Bom Jardim é lugar de gente esforçada,funcionários que trabalham duro para atender os interesses da sociedade, cumprir metas e mais metas, fazer justiça com imparcialidade, honestidade, celeridade diante de milhares de processos, precisão, mesmo que a justiça possa cometer injustiças. O Fórum é o lugar de Cidadania. O público aprova essa alegria e disposição para valorização da alegria, beleza e valorização da nossa cultura.Transcrevemos abaixo o sentimento  que representa este momento:
"Junho é mês de festa e alegria! Fórum de Bom Jardim. Aproveitar o convívio com os amigos inclui valorizar cada minuto de nossas vidas juntos.! Prezamos por um atendimento humanizado e digno aos nossos jurisdicionados. Um ambiente receptivo e de boas energias é imprescindível. Cada um de nós devemos oferecer nosso melhor sem esperar em troca! Feliz festas a todos..",Escreveu Rosimere Santos (Chefe da Secretaria do Fórum).

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Conheça a história de Sebastião Salgado, o ambientalista


Sebastião Salgado replantou uma floresta inteira depois de saber que todas as árvores de uma área protegida haviam sido derrubadas e que a vida silvestre daquele local estava desaparecendo, comprometendo a subsistência de 500 espécies de animais.
O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado voltou para sua casa, em Minas Gerais, em 1994, esperando ver a floresta tropical que conhecia desde a infância.
No entanto, foi recebido por uma visão terrível: a flora que conhecia e amava havia sido destruída completamente, restando apenas 0,5% da terra coberta de árvores.
De acordo com informações do jornal britânico The Guardian, Sebastião disse em um evento com líderes religiosos que discutiam as mudanças climáticas que ele havia acabado de retornar de uma missão traumática, em que testemunhou como fotógrafo o genocídio de Ruanda, que ceifou a vida de quase um milhão de pessoas.

Na cúpula religiosa, ele disse: “A terra estava tão doente quanto eu – tudo foi destruído. Apenas 0,5% da terra estava coberta de árvores. Então eu e minha esposa tivemos a ideia desafiadora de replantar a floresta. E quando começamos a fazer isso, aos poucos, todos os insetos, pássaros e peixes retornaram; graças ao aumento do número de árvores, eu também renasci como pessoa.”
Salgado e sua família criaram o Instituto Terra pouco depois e, desde então, plantaram mais de duas milhões de árvores em duas décadas, transformando o meio ambiente e abrigando mais de 500 espécies ameaçadas de extinção, segundo o portal Science Insanity.

A primeira semente foi plantada em dezembro de 1999; o casal contratou cerca de 24 trabalhadores no início para ajudarem no processo de plantio e reflorestamento, mas, à medida em que a notícia repercutiu na região, dezenas de voluntários se ofereceram para ajudar sem cobrar nada. Trabalhando dia e noite, o grupo desenraizou ervas daninhas invasoras e plantou milhares de novas mudas todos os dias.
Com o passar dos anos, centenas de milhares de árvores tropicais nativas da região começaram a florescer. Além disso, o casal recebeu a doação de 100 mil mudas de árvore que deram origem a uma floresta densa.
A floresta de Sebastião resultou no aumento pluvial da região, além de um clima ligeiramente mais frio, trazendo uma mudança singela e desejável no clima.
Ao término da missão de reflorestar a área, o fotógrafo diz ter encontrado uma inspiração criativa e eterna para o seu trabalho. “As florestas são essenciais. Precisamos de árvores nativas para coletarmos os frutos que utilizamos para nos alimentar, assim como os herbívoros. Sem os frutos, não há herbívoros, e assim, não há carnívoros. Sem elas, não há ciclo da vida.”
“Precisamos ouvir o que os nativos falam sobre a mãe terra. Extraímos muito da natureza, e precisamos devolver isso de alguma forma. A mãe terra necessita de algum tipo de retorno espiritual. Temo que seremos comprometidos se não olharmos com mais amor para a natureza.”
A área replantada por Sebastião e sua família conta atualmente com 293 espécies de árvores, tendo rejuvenescido uma área equivalente a 1.500 acres de floresta tropical.

Por Gabriel Pietro, exclusivamente para o Portal do Animal
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Carta contra desmonte da educação brasileira

São Paulo — Um grupo formado por seis ex-ministros da Educação divulgou nesta nesta terça-feira (04) uma carta conjunta em defesa da educação no Brasil, uma das área mais turbulentas do início do governo Bolsonaro. Para eles, o setor está sendo ameaçado por um desmonte das políticas de Estado.
Os riscos mais eminentes, segundo o grupo, estão em ao menos dois pontos: perda da autonomia acadêmica e deterioração do financiamento da educação básica no país, amparado hoje pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
O texto foi assinado pelos ex-ministros José Goldemberg (1991-1992), Murílio Hingel (1992-1995), Cristovam Buarque (2003-2004), Fernando Haddad (2005-2012), Aloizio Mercadante (2012-2014) e Renato Janine Ribeiro (abril a setembro de 2015) e divulgado em coletiva à imprensa no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São paulo (IEA).
“O que estamos vendo é um esforço que não está sendo feito na direção correta, mas em aspectos secundários do problema”, disse José Goldemberg, chefe da pasta entre agosto de 1991 e agosto de 1992.
“Estamos endereçando uma nota ao país e nos colocando à disposição da sociedade. Há riscos graves em relação a pelo menos dois temas: financiamento da educação básica e autonomia acadêmica”, disse o ex-ministro Fernando Haddad, que liderou o Mec de 2005 a 2012.
“Eles precisam entender que educação é política de Estado. Existe um planejamento estratégico no Plano Municipal de Educação (PME). É preciso diálogo e respeito à história da educação no país. Os protestos dos dias 15 e 30 de maio são só o apito da panela de pressão. Espero que o ministro Weintraubreflita sobre as recomendações que fizemos”, acrescentou Aloizio Mercadante.
O grupo de ex-ministros pretende continuar fazendo reuniões regulares sobre o assunto. “Nosso observatório vai abrir o diálogo para a comunidade acadêmica, parlamentares. Educação entrou no debate nacional e vamos continuar lutando para que não saia da agenda”, disse Mercadante.
O ex-ministro Cid Gomes, atualmente senador pelo Ceará, foi convidado para compor o grupo, segundo os ministros, mas não quis participar.

Leia a íntegra da nota conjunta assinada pelos ex-ministros da Educação:
Nós, ex-ministros da Educação que servimos o Brasil em diferentes governos, externamos nossa grande preocupação com as políticas para a educação adotadas na atual administração. Nas últimas décadas, construiu-se um consenso razoável sobre a educação, que se resume numa ideia: ela é a grande prioridade nacional.
Contingenciamentos ocorrem, mas em áreas como educação e saúde, na magnitude que estão sendo apresentados, podem ter efeitos irreversíveis e até fatais. Uma criança que não tenha a escolaridade necessária pode nunca mais se recuperar do que perdeu. A morte de uma pessoa por falta de atendimento médico é irreparável. Por isso, educação e saúde devem ser
preservadas e priorizadas, em qualquer governo.
Uma educação pública básica de qualidade forma bem a pessoa, o profissional e o cidadão para desenvolverem, com independência e sem imposições, suas potencialidades singulares.
A educação é, ainda, crucial para o desenvolvimento social e estratégico da economia do Brasil. A economia não avança sem a educação, que é a chave para nosso país atender às exigências da sociedade do conhecimento.
O consenso pela educação como política de Estado foi constituído por diferentes partidos, por governos nas três instâncias de poder, fundações e institutos de pesquisa, universidades e movimentos sociais ou sindicais. Em que pesem as saudáveis divergências que restaram, foi uma conquista única, que permitiu avançar no fortalecimento da educação infantil, na universalização do ensino fundamental, na retomada da educação técnica e profissional, no esforço pela alfabetização e educação de adultos, na avaliação da educação em todos os seus níveis, na ampliação dos anos de escolaridade obrigatória com aumento expressivo das matrículas em todos os níveis de ensino, na expansão da pós-graduação, mestrado e doutorado e, consequentemente, na qualidade da pesquisa e produção científica realizada no Brasil.
É impressionante que, diante de um assunto como a educação que conta com especialistas e estudiosos bem formados, o governo atue de forma sectária, sem se preocupar com a melhoria da qualidade e da equidade do sistema, para assegurar a igualdade de oportunidade.
Em nenhuma área se conseguiu um acordo nacional tão forte quanto na da educação. A sociedade brasileira tomou consciência da importância dela no mundo contemporâneo.
Numa palavra, a educação se tornou a grande esperança, a grande promessa da nacionalidade e da democracia. Com espanto, porém, vemos que, no atual governo, ela é apresentada como ameaça.
Concordamos todos que a educação básica pública deve ser a grande prioridade nacional, contribuindo para superar os flagelos da desigualdade social gritante, da falta de oportunidades para os mais pobres e do atraso econômico e social. Ela implica o aprimoramento da formação dos professores, do material didático, a constante atenção à Base Nacional Curricular Comum, a valorização das profissões da educação, inclusive no plano salarial, a reforma do ensino médio, o aperfeiçoamento da gestão educacional, a construção de diretrizes nacionais de carreira de professores e diretores do ensino público. Requer a constante inovação nos métodos, deslocando-se a ênfase no ensino para a aprendizagem, que deve ser o centro de todos os
nossos esforços.
Exige também o empenho na educação infantil e na alfabetização na idade certa, a melhora das escolas e dos laboratórios e bibliotecas e, mais que tudo, o respeito à profissão docente, que não pode ser submetida a nenhuma perseguição ideológica. A liberdade de cátedra e o livre exercício do magistério são valores fundamentais e inegociáveis do processo de aprendizagem
e da relação entre alunos e professores. Convidar os alunos a filmarem os professores, para puni-los, é uma medida que apenas piora a educação, submetendo-a a uma censura inaceitável. Tratar a educação como ocasião para punições é exatamente o contrário do que deve ser feito. Cortar recursos da educação básica e do ensino superior, no volume anunciado, deixará feridas que demorarão a ser curadas.
Não menos importante é o fortalecimento da cooperação e da colaboração entre União, Estados, Municípios e o Distrito Federal e o respeito à autonomia das redes, como determinam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a própria Constituição Cidadã de 1988. Não podemos ignorar o Plano Nacional de Educação, aprovado por unanimidade pelo Congresso
Nacional, os Planos Estaduais e os Planos Municipais de Educação, já pactuados entre a sociedade, os governos e a própria comunidade escolar. Ele decorre de iniciativas que já vinham de longe, como o Plano Decenal de Educação para Todos (1993/2003), elaborado pelo MEC com apoio dos estados, dos municípios, do Distrito Federal, de entidades representativas da área educacional e que atendia a compromisso internacional assumido pelo Brasil na Conferência realizada em 1990 em Jomtien (Tailândia), de que o Brasil participou, promovida pela UNESCO, pelo UNICEF, pelo PNUD e pelo Banco Mundial.
Enfim, e para somar esforços em vez de dividi-los, é indispensável que se constitua e se organize um efetivo Sistema Nacional de Educação.
Ademais, a prioridade à educação básica demanda que cresçam os repasses do governo federal para os estados e municípios, responsáveis pelo ensino infantil, fundamental e médio, sendo prioridade a renovação e, se possível, ampliação do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, que expira em 2020. Sem ele, a situação do ensino nos municípios e estados mais pobres, que já é inadequada, se tornará desesperadora.
No tocante à expansão do ensino superior, é fundamental se assegurar o ingresso e permanência dos estudantes, especialmente dos egressos das escolas públicas e das famílias de baixa renda. O ensino superior necessita ter qualidade, o que requer tanto constantes avaliações quanto recursos, garantindo seu papel insubstituível na formação de profissionais qualificados para um mercado de trabalho cada vez mais exigente, impactado pelos desafios das inovações e das novas tecnologias. A autonomia universitária é uma conquista que deve ser mantida para garantir a liberdade e qualidade na pesquisa, formação e extensão.
O Brasil dispõe, hoje, de uma lista de políticas devidamente estudadas e estruturadas, de medidas e instrumentos que permitem progredir significativamente na educação. Nada disso é ou será fácil, mas o consenso obtido e o aprimoramento das medidas clamam pela junção de esforços em prol de uma educação que se equipare, em qualidade, à dos países mais desenvolvidos.
Muito tem de ser feito, tudo pode ser aprimorado, mas a educação depende da continuidade ao que já foi conseguido ou planejado. Educação é política de Estado: nada se fará se a ênfase for na destruição das conquistas, no desmonte das políticas públicas implementadas e no abandono dos planos construídos pela cooperação entre os entes eleitos e a sociedade.
Vimos a público defender esta causa estratégica para as futuras gerações e propomos a formação de uma ampla frente em defesa da educação. Nós, neste momento, estamos constituindo o Observatório da Educação Brasileira dos ex-ministros da Educação, que se coloca à disposição para dialogar com a comunidade acadêmica e científica, sociedade e entidades representativas da educação, com parlamentares e gestores, sempre na perspectiva de aprimorar a qualidade da política educacional.
Assinam este documento os ex-ministros da Educação:
José Goldemberg
Murílio Hingel
Cristovam Buarque
Fernando Haddad
Aloizio Mercadante
Renato Janine Ribeiro.
Com informação de exame.abril.com.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE