sexta-feira, 11 de maio de 2018

‘Último prego no caixão de Geisel’, diz coordenador da Comissão da Verdade sobre memorando da CIA


O diplomata Paulo Sergio PinheiroDireito de imagemWILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL
Image caption'Estrago maior nós já tínhamos feito na Comissão Nacional da Verdade', diz Pinheiro
"É realmente um estrago extraordinário. Mas estrago maior nós já tínhamos feito na Comissão Nacional da Verdade, sem querer parecer pretensioso."
É assim que o diplomata Paulo Sergio Pinheiro, ex-secretário de Estado de Direitos Humanos (no governo de Fernando Henrique Cardoso) e atual presidente da Comissão de Investigação sobre a Síria na ONU, classifica a revelação de um memorando secreto da CIA, que aponta que o general Ernesto Geisel sabia e autorizava a execução sumária de opositores durante a ditadura militar.
Para o ex-coordenador da Comissão Nacional da Verdade, o documento funcionaria como uma "bala de prata", um "último prego no caixão de Geisel", que confirma as conclusões do grupo de trabalho, que investigou violações de direitos humanos na ditadura, entre 2012 e 2014.
"Claro que foi um feito jornalístico importantíssimo, não vou diminuir isso, absolutamente. Mas quem estabeleceu a cadeia de comando estando diretamente no gabinete do presidente e do ministério da Guerra fomos nós", afirma. "Ali está perfeitamente demonstrado que não era abuso, não era excesso, mas era uma ação coordenada por parte do presidente da República. O presidente era informado de tudo."
Revelado pelo professor Matias Spektor, da Fundação Getulio Vargas (FGV), o memorando de 11 de abril de 1974 era assinado por William Egan Colby, então diretor da CIA, e narrava uma reunião no Centro de Inteligência do Exército entre Geisel, João Batista Figueiredo (então chefe do Serviço Nacional de Informações), e dois generais.
Destinado a Henry Kissinger, então secretário de Estado dos EUA, o documento reproduz fala do general Milton Tavares de Souza, que cita o assassinato de 104 pessoas consideradas "subversivas perigosas" pelo Estado brasileiro em 1973.
Ernesto Geisel em foto de 1976Direito de imagemGETTY IMAGES
Image captionErnesto Geisel em foto de 1976; memorando da CIA revelado aponta que o general sabia e autorizava a execução sumária de opositores durante a ditadura militar
"Em 1º de abril, o presidente Geisel disse ao general Figueiredo que a política deveria continuar, mas que deve-se tomar muito cuidado para se assegurar que apenas subversivos perigosos sejam executados", diz o documento, que aponta que todas as execuções deveriam ter o consentimento do general Figueiredo, que ocupou a cadeira de Geisel de 1979 a 1985.
Leia os principais trechos da entrevista:
BBC Brasil - O memorando da CIA que aponta que Geisel sabia da execução de 104 pessoas pelo Estado na ditadura surpreende o senhor?
Paulo Sergio Pinheiro - Não é surpresa para mim essa fala do general Geisel. Porque se você pegar o depoimento que ele deu para o Centro de Pesquisa e Documentação da FGV do Rio, antes de morrer, verá que ele aprova a tortura. Pensava-se que ele fosse contra, havia expectativas sobre ele. O outro ponto é que, se você pegar o relatório da CNV, não há essa declaração específica, mas nós colocamos Geisel junto a todos os outros generais como responsáveis (pelas torturas e execuções). Para você ter uma ideia, todos os grandes chefes do DOI-Codi (centro de repressão do Exército) eram lotados no gabinete do ministro da Guerra. Nós atribuímos responsabilidades em três graus, e no primeiro grau estão os generais.
Agora, é formidável, um documento autêntico pelos detalhes e personagens, uma falta de compostura total. Eles dizem: 'matem só os subversivos, hein?', 'quero ser avisado', 'consulta o Figueiredo'. É realmente um estrago extraordinário. Mas estrago maior nós já tínhamos feito na Comissão Nacional da Verdade, sem querer parecer pretensioso.
BBC Brasil - A Comissão da Verdade havia identificado este documento específico? Teve acesso a esta série de memorandos e telegramas?
Pinheiro - Não, não me lembro. Amanhã vamos ter uma conversa, não existe mais a Comissão, mas amanhã vamos nos encontrar para comentar. Destes documentos, especificamente, eu não me lembro. Recebemos alguns documentos que não estavam classificados e foram todos usados.
BBC Brasil - Para o professor Matias Spektor, que trouxe o documento à tona, esta seria "a evidência mais direta do envolvimento da cúpula do regime (Médici, Geisel e Figueiredo) com a política de assassinatos". O senhor concorda?
Pinheiro - Não é. Absolutamente. Tudo o que nós corrigimos de práticas, por exemplo da guerrilha do Araguaia, é detalhadíssimo. Acho que é um documento importante para liquidar a imagem do general, o Geisel. Claro que foi um feito jornalístico importantíssimo, não vou diminuir isso, absolutamente. Mas quem estabeleceu a cadeia de comando estando diretamente no gabinete do presidente e do ministério da Guerra fomos nós. Se você for lá no relatório, verá que tivemos condições de estabelecer as cadeias de comando, que foi algo dificílimo. Ali está perfeitamente demonstrado que não era abuso, não era excesso, mas era uma ação coordenada por parte do presidente da República. O presidente era informado de tudo.
Vou te contar uma história. Eu trabalhei no arquivo do presidente Arthur Bernardes (presidente brasileiro entre 1922 e 1926). Você acredita que o Arthur Bernardes recebia as transcrições dos telefonemas dos membros da oposição? Era muito fácil censurar porque tudo era por telefonia. Então, se isso ocorreu na Primeira República, na ditadura, evidentemente, foi com muito mais ênfase. O Arthur Bernardes não mandava matar, mas coordenava toda a repressão diretamente, por escuta e tudo isso.
Tudo isso já estava totalmente esclarecido. Agora, evidentemente, uma bala de prata como essa é importante.
Pasta com papéisDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionPara diplomata, memorando revelado ratifica resultados da Comissão da Verdade
BBC Brasil - A revelação gerou críticas sobre possíveis falhas no trabalho investigativo da CNV.
Pinheiro - Isso é de uma estupidez sesquipedal. Há uma frase na abertura de Tristes Trópicos, do Claude Levi-Strauss, que eu até coloquei na minha tese de doutorado, em que ele diz: "É uma pena que eu vou lamentar por não ter visto o que eu poderia ter visto neste momento". Quer dizer, quem vem depois descobre sempre uma porção de coisas.
BBC Brasil - Nas redes, houve quem chegasse a falar na necessidade de formação de uma nova Comissão da Verdade…
Pinheiro - Se quiserem formar uma nova Comissão da Verdade, podem formar. Agora é uma alegação absolutamente estúpida essa de 'Ah, não descobriram esta folhinha, então todo o trabalho é uma porcaria'. Nem leram os volumes.
Como não sou o único responsável, acho que o relatório, comparado às 42 comissões da verdade que conheço no mundo, está perfeitamente na mesma categoria. As pessoas precisam ler o relatório antes de dizer bobagem.
BBC Brasil - Como a revelação afeta a imagem histórica do ex-presidente Geisel?
Pinheiro - É o último prego do caixão. Na verdade, todos os atentados que foram cometidos no governo Geisel estão terrivelmente fundamentados e a Comissão da Verdade estabeleceu que ele estava informado sobre tudo o que acontecia. Nenhuma missão decisiva de eliminação podia ser feita sem o aval dele. Este documento somente vem a corroborar isso. Agora, como está causando um enorme barulho, é bom porque liquida de vez essa cultura melíflua, ou simpática ao governo.
Isso não é uma mancha em um currículo maravilhoso. Isso é só uma pequeníssima confirmação do que a Comissão da Verdade já tinha estabelecido.
BBC Brasil - Como descreveria o interesse e a participação dos EUA na ditadura militar brasileira?
Pinheiro - Está estabelecido e bem documentado pelos historiadores o envolvimento (dos EUA) em 1964. Eles mandaram Vernon Walters, que era um exibicionista. Falava português com menos sotaque que eu. Era um gentleman, uma figura muito curiosa, e participou da conspiração de 1964, muito antes de (o golpe) ter sido realizado.
Depois, eu acho que a CIA seguir o Brasil é uma coisa normal. Continua seguindo até hoje. Se você pegar o WikiLeaks, as minhas declarações estão sendo gravadas neste momento. Nenhuma novidade. Mas não foram os EUA que comandaram o governo brasileiro depois de 1964. Havia uma proximidade, lembra-se do Juracy Magalhães (primeiro embaixador brasileiro em Washington depois de 1964) dizendo que "O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil"?
Mas você se dá conta que, logo depois, no próprio governo Geisel, havia uma política externa independente, que era na linha do Santiago Dantas (Ministro das Relações Exteriores de Jango). O Brasil foi o primeiro país, logo depois da União Soviética, a reconhecer Angola. Foi o primeiro. A situação é mais complexa.
Militares e pedestres em calçadão da praia de IpanemaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionPara Pinheiro, intervenção federal na segurança do Rio é 'demagógica'
BBC Brasil - Como vê o legado da CNV, quase quatro anos depois do seu encerramento?
Pinheiro - Desastre mesmo é este governo ter jogado no lixo o relatório da Comissão da Verdade. O último ato da presidenta Dilma Rousseff foi criar um "follow up" para o seguimento das recomendações do relatório. E este governo não fez absolutamente nada, nem vai fazer. Ele nem se manifestou.
Na medida em que tem uma política de deixar dar voz novamente aos militares, este governo é responsável por se ter abandonado tudo o que se descobriu na Comissão.
BBC Brasil - Como vê a presença de militares no gabinete de Temer e a convocação de militares para intervirem na segurança pública do Rio?
Pinheiro - Isso é de uma excrescência. Pela primeira vez, desde 1985, ocorreram duas coisas no Brasil. Uma: os homicídios praticados por soldados contra civis voltaram à competência da Justiça militar. Algo que tinha sido derrubado no governo de Fernando Henrique. Outra: o comandante do Exército, que primeiro teve aquele sonho de que não queria uma Comissão da Verdade, resolveu fazer um tuíte sobre impunidade na véspera do julgamento do habeas corpus (do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva).
Comandante do Exército não é para falar, ele falou e não aconteceu nada. E a cereja do bolo é essa intervenção federal demagógica no Rio de Janeiro, onde também pela primeira vez, desde 1985, o secretário de segurança é um general do Exército. Há um retrocesso em dar voz aos militares e evidentemente este governo não vai reagir a este documento, nem à Comissão da Verdade.
Segundo os documentos recém-divulgados, logo após o golpe de 1964, o embaixador americano no Rio de Janeiro, Abraham Lincoln Gordon, dizia a superiores no Departamento de Estado americano que a ordem democrática seria restabelecida em breve. Ele justificava o golpe dizendo que a deposição de Jango evitou um derramamento de sangue no Brasil. Anos depois, as trocas de mensagens passaram a expressar desconforto nos EUA em relação a torturas, execuções e violações de direitos humanos, que tornavam difícil o apoio ao regime brasileiro perante a comunidade internacional.
BBC Brasil - Os EUA realmente achavam que a democracia seria reestabelecida? Os americanos foram inocentes em relação aos generais?
Pinheiro - Acho que sim. O caso brasileiro não é o único. O (Henry) Kissinger (secretário de Estado dos EUA entre 1973 e 1977) está envolvido em sangue no golpe contra Salvador Allende, no Chile.
Os paranóicos têm inimigos reais. Mas o Brasil é importante demais para ser dominado pelos Estados Unidos. Eu conheci o embaixador Gordon na época, não era um (Jair) Bolsonaro, absolutamente. Era um professor universitário que virou embaixador. Políticos e embaixadores mudam de perspectiva.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

CIA revela a face criminosa da ditadura militar. Presidentes criminosos terão mancha de sangue em suas biografias



Geisel entrou para a História como o ditador que controlou os excessos da “tigrada”.
Depois da morte sob tortura nos porões do Exército (DOI-Codi) do diretor de jornalismo da TV Cultura, Wladimir Herzog, em 1975, e do operário Manuel Fiel Filho, em 1976, Geisel exonerou o general Ednardo D’Ávila Mello, comandante do II Exército.
Mais tarde, demitiu o general de linha-dura, Sylvio Frota, anunciou a política da Abertura, retirou os censores dos jornais e extinguiu o AI-5.
No entanto, o pesquisador brasileiro da FGV, Matias Spektor, encontrou um documento da CIA que contesta a imagem de bom pastor do ex-presidente.
É a primeira vez que aparece um documento que associa os nomes de Geisel e do general João Figueiredo em comandos de execução de presos políticos (“subversivos”).
O memorando de 11 de abril de 1974 que William Egan Colby (diretor da CIA entre 1973 e 1976) enviou ao Secretário de Estado, Henry Kissinger, tem um título nada sutil:
“Presidente brasileiro Ernesto Geisel decide continuar execução sumária de subversivos sob certas circunstâncias”.
Num texto curto de seis parágrafos, alguns deles ainda “not desclassified” (não liberados), o diretor relata que, em 30 de março de 1974, Geisel se reuniu com os generais Milton Tavares de Souza e Confúcio Danton de Paula Avelino, do Centro de Inteligência do Exército (CIE), e o general João Baptista Figueiredo, do Serviço Nacional de Inteligência (SNI).
Exatos 15 dias depois de tomar posse (15 de março de 1974).
Ouviu que o Brasil não poderia ignorar a “ameaça subversiva terrorista”.
O general Milton Tavares contou que métodos ilegais foram empregados contra “subversivos perigosos”, e que 104 pessoas foram sumariamente executadas pelo CIE nos últimos anos, diz a CIA.
Figueiredo apoiou a continuidade desse tipo de combate à subversão.
Segundo relatório da CIA, “em 1 de abril, o presidente Geisel disse ao general Figueiredo que a política deveria continuar, mas que cuidados deveriam ser tomados para assegurar que apenas subversivos perigosos fossem executados.”
No décimo aniversário do Golpe de 64.
“O presidente e o general Figueiredo concordaram que, quando a CIE prender uma pessoa que possa ser enquadrada nessa categoria, o chefe da CIE consultará o general Figueiredo, cuja aprovação deve ser dada antes que a pessoa seja executada. O presidente e o general Figueiredo também concordaram que a CIE deve dedicar quase todo o seu esforço à subversão interna, e que o esforço geral da CIE será coordenado pelo general Figueiredo”, finaliza o memorando.
Pode-se então deduzir que o afastamento do general Ednardo foi por insubordinação; não pedira autorização para matar.
E que os combatentes da Guerrilha do Araguaia foram executados com aprovação do Planalto.
Assim como três dirigentes do PCdoB, Pedro de Araújo Pomar, Angelo Arroyo e João Batista Franco Drummond, executados na Lapa em dezembro de 1976.
A não ser que a demissão de Sylvio Frota em 1977 tenha relação a estas outras insubordinações.
Spektor escreveu na sua página do Twitter: “Este é o documento mais perturbador que já li em 20 anos de pesquisa: Recém-empossado, Geisel autoriza a continuação da política de assassinatos do regime, mas exige ao Centro de Informações do Exército a autorização prévia do próprio Palácio do Planalto.”
Leia-o na íntegra:

https://history.state.gov/historicaldocuments/frus1969-76ve11p2/d99?platform=hootsuite
Com informação do Estadão.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Prefeitura do Recife acelera pagamento de artistas e facilita contratações


O prefeito Geraldo Júlio (PSB) assinou decretos que simplifica a contratação de artistas e favorece  a brevidade dos pagamentos das apresentações até o quinto dia útil do mês seguinte ao término do processo de comprovação da apresentação. A contratação será mediante processo eletrônico aprovado pelo TCE.
Na ocasião, também foi liberado R$ 250 mil para quadrilhas juninas.
Foto G1/PE.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Sport, o mais querido do Nordeste, diz pesquisa


Com 1 milhão e 890 mil torcedores, o Sport é o clube nordestino mais popular do país. Os dados são da nova pesquisa nacional do Ibope Repucom. O estudo, batizado de DNA Torcedor, foi publicado pela Revista Época, a partir de informações exclusivas do jornalista Rodrigo Capelo e ainda não foi divulgado oficialmente ao público.
Após o Leão, o time que conta com a maior torcida no Nordeste é o Bahia, com 1 milhão e 780 mil torcedores. O segundo time pernambucano mais popular é o Santa Cruz, com 1 milhão e 60 mil, seguido pelo Náutico, com 293 mil torcedores. 

Após o Leão, o time que conta com a maior torcida no Nordeste é o Bahia, com 1 milhão e 780 mil torcedores. O segundo time pernambucano mais popular é o Santa Cruz, com 1 milhão e 60 mil, seguido pelo Náutico, com 293 mil torcedores. 

Em números brutos, de acordo com a pesquisa, o time rubro-negro está em 11º no ranking nacional - à frente do Fluminense (1 milhão e 860 mil torcedores) e do Botafogo (1 milhão e 760 mil).

O levantamento, que ocorreu com pessoas a partir de 16 anos, foi feito com 30 mil entrevistas em 6 mil domicílios. Uma novidade foi apresentada este ano, a categoria dos ‘simpatizantes’, ou seja, os que também têm um segundo time do coração. 

Considerando o ‘G7 do Nordeste’, formado por Sport, Bahia, Vitória, Ceará, Santa e Náutico, são 10.093.170 torcedores e 5.919.047 simpatizantes. Quando se trata da nova categoria, a popularidade entre Sport e Bahia se inverte. O tricolor passa a liderar com 1 milhão e 410 mil simpatizantes e 3 milhões 190 mil no total, se somado ao cálculo dos que escolheram o time como primeira opção. Já o rubro-negro pernambucano alcança 820 mil ‘simpatizantes’, fazendo com que o total (simpatizantes + primeira opção) resulte em 2 milhões e 710 mil. 

Ranking dos clube do Nordeste

1º Sport: 1 milhão 890 mil
2º Bahia: 1 milhão 780 mil
3º Vitória: 1 milhão 220 mil
4º Ceará: 1 milhão 120 mil
5º Santa Cruz: 1 milhão 60 mil
6º Fortaleza: 399 mil
7º Náutico: 293 mil
8º Botafogo-PB: 186 mil
9º ABC: 133 mil
10º CRB: 80 mil

Com informações do Diário de Pernambuco/Ibope.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Polícia Federal apura desvios de R$ 1,6 bi para educação em trinta cidades



Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira 9 uma operação que investiga desvio de recursos do governo federal para a educação, especificamente para a compra de merenda escolar, uniformes e material didático em trinta municípios dos estados de São Paulo, Paraná e Bahia, além do Distrito Federal.
A Controladoria Geral da União (CGU) identificou, ao longo das investigações, 65 contratos suspeitos, cujos valores ultrapassam R$ 1,6 bilhão. De acordo com as apurações, cinco grupos criminosos agiam em prefeituras, por meio de lobistas, direcionando licitações.
Há indícios do envolvimento de 85 pessoas, sendo treze prefeitos, quatro ex-prefeitos, um vereador, 27 agentes públicos não eleitos e  quarenta pessoas da iniciativa privada. São cumpridos 154 mandados de busca e apreensão, além de afastamentos preventivos de agentes públicos e suspensão de 29 contratos de empresas suspeitas.
A operação tem o nome de Prato Feito. As medidas foram expedidas pela 1ª Vara Criminal Federal de São Paulo e pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região. O inquérito foi instaurado em 2015, quando o Tribunal de Contas da União descobriu fraudes em licitações de fornecimento de merenda escolar em diversos municípios paulistas.
Os investigados poderão responder pelos crimes de fraude a licitações, associação criminosa e corrupção ativa e corrupção passiva, com penas que variam de um a doze anos de prisão.
Com informações de veja.abril.com.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

'Sofri assédio moral e não fui pago', diz ator de propaganda do governo Temer sobre queda do desemprego

Propaganda do Governo TemerDireito de imagemREPRODUÇÃO/GOVERNO FEDERAL
Image captionA propaganda do Planalto diz que 'Pedro', interpretado por Nobu Kahi, está feliz com a melhora na atividade econômica
O ator Nobu Kahi, de 31 anos, não teve motivos para comemorar quando viu seu rosto em uma peça publicitária no horário nobre da TV.
Modelo de um dos vídeos da campanha do Governo Federal para divulgar a queda do desemprego, que foi ao ar nacionalmente nesta semana, Nobu diz que teve o contrato de trabalho desrespeitado, que sofreu assédio moral durante as filmagens e que ainda não recebeu "nem um centavo".
Na propaganda, porém, Nobu é "Pedro" - um trabalhador do setor industrial que está feliz com a queda do desemprego e a volta da atividade econômica.
Em março, Nobu fez um teste para uma campanha de propaganda para o governo. Se a peça fosse ao ar, como de fato foi, renderia um cachê de R$ 1 mil. "Cheguei às 15h e fui fazer o teste às 23h", conta ele.
Com a campanha aprovada, ele foi chamado para outros dias de gravação, nos quais diz ter sofrido episódios de forte assédio moral. Quando a campanha finalmente foi ao ar, em 7 de abril, o produtor avisou que o cachê tinha caído para R$ 600, sem dar nenhuma explicação. Disse ainda que o pagamento só seria feito dali a 90 dias - ninguém tinha avisado Nobu desta condição antes de o trabalho começar.
Segundo o ator, ele ainda ouviu que seriam descontados 30% de agenciamento e 15% de nota fiscal desse valor de R$ 600.
"É um desrespeito enorme. Eu tenho o contrato aqui, dizendo que o cachê seria R$ 1 mil – que já é um valor muito abaixo da média do mercado. E em nenhum momento disseram que o pagamento seria depois de três meses",

Assédio moral

Nobu diz que os atores foram desrespeitados durante toda a produção e que ele pessoalmente sofreu assédio moral do diretor desde o início.
"Já no teste ele ficava me chamando de 'japa', de um jeito pejorativo, fazendo piadas infames e sendo muito preconceituoso. Nunca me senti mal de me chamarem da japa, mas ele me tratou de um jeito horrível, me transformou em motivo de chacota no set", conta.
Além disso, diz ele, a produção marcou gravações que duraram muito mais que o combinado e mudou a programação sem avisá-lo. "A primeira (gravação) depois do teste foi marcada para as 14h. Gravei até as 5h da madrugada. O tempo inteiro sofrendo assédio do diretor", diz Nobu.
O ator Nobu Kahi em propaganda do governoDireito de imagemREPRODUÇÃO/GOVERNO FEDERAL
Image captionA campanha foi ao ar nacionalmente nesta semana
Depois, diz ele, foi marcada uma nova sessão para o dia 7 de abril - o que obrigou o ator a viajar de Goiânia, onde estava para fazer outro trabalho, até Brasília. Só ao chegar ao set de filmagem, Nobu soube que a sessão tinha sido cancelada. A viagem perdida foi paga pelo próprio ator.
"Sei que posso sofrer retaliações por falar – porque o mercado publicitário de Brasília é muito pequeno – mas é um desrespeito sem tamanho", diz ele, que atua em comerciais desde 2012. "Me senti muito mal."

Peça é do irmão de Elsinho

A BBC Brasil questionou o marqueteiro de Michel Temer, Elsinho Mouco, sobre o caso - ele disse que cuida apenas da comunicação digital do governo e que não teve envolvimento com a produção da peça publicitária. "Me parece que é discussão de um figurante com a agência de modelos... discutindo o valor da comissão sobre o cachê. Mais tarde vou ter a história real", escreveu Mouco, que não fez mais contato até a publicação desta reportagem.
A campanha foi produzida para o Governo Federal pela Calia Y2, empresa de publicidade de Gustavo Mouco - irmão de Elsinho.
Poucas horas depois da reportagem da BBC entrar em contato com Elsinho, Nobu foi procurado pela agência de modelos, com a promessa de que o pagamento seria feito.
Em outubro de 2017, a Folha de S. Paulo revelou que os pagamentos do governo à Calia cresceram 82% depois que Temer assumiu a presidência. No primeiro ano do governo do emedebista, foram pagos R$ 102,1 milhões à empresa. Na época, a empresa afirmou que Mouco nunca teve funções na companhia nem participação nas licitações por ela disputadas.
A BBC Brasil procurou o Palácio do Planalto para comentar o caso, mas não teve resposta até o fechamento desta reportagem. A Calia Y2 também foi procurada, mas não havia respondido até o momento da publicação da reportagem.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Universitários passam fome e não têm onde dormir nos EUA, revela pesquisa

aluna andando com mochila e cadernoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionAlguns alunos praticam o chamado "coach surfing", dormindo em sofás ou colchões infláveis de amigos ou colegas
Quando Supraja Sridhar estava estudando na universidade de Alabama-Birmingham, ele se deparou com um problema que nunca poderia imaginar: uma de suas colegas estava passando fome.
"Ela tinha três empregos, mas enfrentava muitas dificuldades para se sustentar. Não tinha os alimentos de que precisava", lamenta a jovem em conversa com a BBC.
Sridhar tinha um plano de alimentação contratado na universidade e ofereceu compartilhá-lo com a colega. Mas se pegou pensando: "será que há outros alunos na mesma situação que ela?"
Era 2013 e, naquela época, não havia muita informação sobre isso. No entanto, neste mês, um novo estudo surgiu ressaltando esse tema tão complexo: mais de um terço dos alunos em universidades americanas não têm dinheiro suficiente para se alimentarem de maneira adequada.
"Em toda a minha carreira, nunca trabalhei com algo tão triste", afirmou Sara Goldrick-Rab, da Universidade Temple, na Filadélfia, que liderou a pesquisa.
O relatório, publicado pela própria universidade e pelo centro Wisconsin HOPE Lab, se apresenta como "o estudo nacional mais amplo sobre esta crise".

Insegurança alimentar e moradia precária

Os pesquisadores analisaram respostas de 43 mil estudantes vindos de 66 universidades em 20 Estados e no Distrito de Columbia, e concluíram que 36% dos alunos não comiam o suficiente, nem tinham acesso a uma moradia segura.
O documento inclui informações sobre alunos de universidades e cursos técnicos, que servem de "ponte" para a faculdade, com cursos de dois anos mais acessíveis que podem ser validados em uma carreira posterior.
Para descrever a situação, os pesquisadores falam de "insegurança alimentar", em referência a pessoas que pularam refeições ou reduziram as quantidades do que comem por falta de dinheiro; e "moradia precária", ou a dificuldade em pagar contas ou a necessidade de se mudar com frequência.
universitários com beca de formaturaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image caption"Os preços da universidade são os mais altos já vistos", denuncia a professora Sara Goldrick-Rab, que liderou o estudo
Entre as conclusões mais imporantes, encontra-se a porcentagem de alunos que passaram ao menos um dia sem comer no mês anterior à pesquisa por falta de dinheiro: 6% nas universidades e 9% nos cursos técnicos.
Os motivos que levam a isso são, segundo os pesquisadores, a alta do custo dos estudos, a dificuldade para encontrar um emprego em tempo parcial, a falta de auxílio adequado, o maior número de alunos com menor poder aquisitivo, e o desconhecimento do problema por parte de algumas instituições.
A situação acaba muitas vezes ignorada pelas universidades porque elas "não se enxergam necessariamente com uma função de 'cuidar de adultos'", destaca a responsável pela pesquisa.
"De certa forma, as universidades assumem que, se os alunos chegaram até lá, é porque têm a capacidade de cuidarem de si próprios", pontuou.
"Mas não se dão conta de que não se trata de não ser capaz de cuidar de si mesmo. Trata-se de não ter dinheiro suficiente para isso", completa a professora Sara Goldrick-Rab.
Os números do estudo, segundo ela, são apenas a "ponta do iceberg": "A verdade é que isso não representa a situação nacional, porque não há dados disponíveis para isso".
As dificuldades para pagar as faturas ou o preço de uma comida prejudicam o rendimento dos estudantes, sobretudo daqueles com menos recursos, e acaba muitas vezes forçando esses alunos a abandonarem as aulas.

Livros, aluguel ,comida...

Sridhar, conhecida como "Sippy", sabe bem como pesam os custos da vida universitária. A situação na qual encontrou sua amiga a surpreendeu e a fez começar um projeto que agora se tornou uma iniciativa nacional: "Donor to Diner" (um doador para um jantar, na tradução livre) ou D2D.
"Não queremos que um aluno que é bom não possa completar seus estudos porque não consegue se alimentar", explica a fundadora da iniciativa à BBC.
A jovem, que agora faz doutorado em Medicina na universidade do Sul do Alabama, considera urgente conscientizar a todos sobre a situação.
Site da D2DDireito de imagemDONOR TO DINER
Image captionD2D: "Uma organização estudantil, gerida por estudantes"
"Quando se pensa em fome e insegurança alimentar, você normalmente não pensa em alunos universitários. Isso torna o problema mais grave: os estudantes pensam que isso é um problema isolado deles, mas não é bem isso".
Organizações como a D2D, lideradas e geridas por estudantes, estão largando na frente para mudar esse cenário com todo o tipo de campanhas, desde aquelas que oferecem comida gratuita até outras para criar redes em nível nacional.
Para Sridhar, na situação atual, qualquer pessoa pode ter problemas desse tipo devido aos altos custos das carreiras nos Estados Unidos: as elevadas taxas das universidades, dos livros e do aluguel.
"Muita gente sofre com este problema. A maioria, inclusive", concluiu.
Conclusões da pesquisa:
  • - 36% dos universitários pesquisados sofrem de "insegurança alimentar"; nos cursos técnicos, são 42%
  • - 36% dos universitários tinham uma "moradia precária", enquanto o número sobe para 46% no caso de estudantes de cursos técnicos
  • - 9% não tinham um lugar para morar em 2017: dormiam em albergues, em veículos ou em prédios abandonados; nos cursos técnicos, esse número era de 12%

Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 8 de maio de 2018

Eleição 2018:Título de Eleitor até amanhã dia 9 de maio



Eleitores que não resolveram suas pendências com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Pernambuco se aglomeram em filas de cartório na manhã desta terça-feira (8), véspera do prazo de quitação com a justiça eleitoral. Em frente à unidade do Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José, área central do Recife, as filas chegam a dar voltas na rua. Em Olinda, moradores viraram a madrugada para garantir o atendimento. 
No Recife, a maioria dos atendimentos é voltado para adolescentes com 18 anos completos, que pretendem tirar o título pela primeira vez e também para pessoas que estão em situação irregular nos últimos três anos. Os eleitores que querem fazer transferência de título também representam expressividade nas demandas de atendimento. 

Devido a proximidade do prazo final, já não é possível realizar o agendamento via internet. O que vigora nesta altura é a distribuição de fichas. Na unidade das Cinco Pontas, que atende a Região Metropolitana do Recife, foram distribuídas 900 fichas nesta terça-feira, que esgotaram às 9h30 e atingiram a capacidade máxima do cartório. Na quarta-feira (9) mais 900 fichas serão distribuídas. O processo de recadastramento biométrico foram concluidos em 2014, mas muitas pessoas ainda buscam esse tipo de atendimento com atraso. 

Maioridade após o prazo de cadastro

A assessoria do TRE-PE esclarece que caso o adolescente atinja a maior idade após o prazo para retirar o título, ele não estará em situação irregular. Isso porque o aniversário ocorreu após o fechamento do cadastro eleitoral. No entanto, é necessário que esse grupo de pessoas entre no site do TRE-PE para retirar a certidão circunstanciada, emitida pela justiça. O documento deve ser apresentado em instituições e processos seletivos que exigem a quitação eleitoral. Mesmo com o documento em mãos, essas pessoas não poderão votar nas eleições de 2018. 
Quem não regularizar a situação com o Tribunal Eleitoral até o final da quarta-feira (9) não poderá votar nas eleições de 2018 e terá o título cancelado. Isso impede inscrição em concursos públicos, retirada de passaporte ou carteira de identidade, renovação de matrícula em instituições de ensino oficiais ou fiscalizados pelo governo e obtenção de empréstimos. 
Com informações  de Diário de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Movimento quer ajudar a unir Joaquim e Marina

Se você é a favor da união de Marina Silva e Joaquim Barbosa, assine a petição de apoio e acesse ao site do movimento Marina-Joaquim. Vamos fazer isso chegar até os partidos políticos! Por um Brasil JUSTO e SUSTENTÁVEL.
ASSINE AQUI: https://chn.ge/2HQJOzU
ENTENDA O MOVIMENTO: http://www.marinaejoaquim2018.com.br
Marina e Joaquim, Joaquim e Marina, 2018 a 2026
Por um Brasil Justo e Sustentável

Somos cidadãos e cidadãs que não desistiram do Brasil e que acreditamos que existe uma saída efetiva para esta crise. O ponto de partida para a nossa superação está escrito em nossa constituição: todo poder emana do povo.
Do povo não apenas deve emanar o poder de eleger nossos representantes, mas também de apontar quem serão os candidatos, e as novas maneiras pelas quais desejamos que a política seja manifesta na prática.
Nós queremos exercer nosso poder convocando a sociedade brasileira a sonhar com uma candidatura presidencial que apontará não apenas um novo caminho para o país, como também uma nova maneira de caminhar. E, se hoje os partidos estão de costas para a sociedade, estamos aqui para que nos olhem de frente e reconheçam o horizonte para o qual queremos nos destinar. Lá existe terra fértil para todos nós.
O horizonte é um Brasil justo, democrático e sustentável. E a forma de caminhar é superando a cultura que nos fragmenta, na qual os candidatos atuam isoladamente e os partidos servem apenas como trampolim para seus projetos pessoais, para inaugurarmos uma outra maneira de atuar: em conjunto.
O primeiro passo desta longa caminhada é a união de nossos líderes. E quem entre nós está preparado para esta missão?
Joaquim Barbosa e Marina Silva são, sem sombra de dúvidas, os dois melhores nomes hoje disponíveis para darmos este passo. Íntegros, responsáveis, com suas vidas dedicadas a servir ao bem comum, e experientes para compreender a dimensão de nosso desafio e desvendar os caminhos para superá-lo, exemplos da coragem necessária pra mudarmos o Brasil.
Isoladamente, Marina e Joaquim terão enormes dificuldades para vencer as eleições e para governar o país. Porque não somarem suas forças desde já, e construirem um projeto sólido para o futuro?
O Brasil está cindido e precisa unir-se novamente. Não podemos nos arriscar a eleger um presidente que aprofunde a cisão que nos paraliza. Nós brasileiros precisamos voltar a sonhar, a ter esperança, e é a partir do exemplo de nossos líderes que reconquistaremos nosso futuro. Precisamos de líderes que superem as barreiras que nos separam.
É tempo de rompermos definitivamente com a casa grande e com a senzala. Juntos, Joaquim e Marina serão eleitoralmente imbatíveis, promoverão uma revolução nos costumes da política tradicional e reunirão as principais virtudes necessárias para restaurar a dignidade desta nação.
Nossa proposta é que a dupla Marina e Joaquim seja eleita com um consistente projeto de 8 anos, no qual haverá um revezamento no papel formal de presidente nas candidaturas de 2018 e 2022. Neste modelo de liderança compartilhada o/a vice-presidente exercerá uma função nova, tão relevante quanto a do presidente; e os principais ministros serão anunciados como parte da chapa presidencial antes das eleições, de maneira que nós eleitores poderemos endossar o conjunto que irá governar o país.
Defendemos ainda que este projeto seja construído em torno de 5 pilares, que resumem as mudanças inegavelmente necessárias para que nosso país saia deste buraco:
1. A intensificação do combate à corrupção que irá devolver aos brasileiros a confiança na integridade de seus representantes e abrirá espaço para que uma nova geração de líderes possa surgir na política do país.
2. A construção de um projeto de futuro com eixo na sustentabilidade social, econômica e ambiental, que irá restaurar a capacidade dos Brasileiros sonharem com um futuro próspero no qual as desigualdades sejam drasticamente reduzidas e as riquezas brasileiras sejam valorizadas e melhor distribuídas.
3. A reforma politica que inclui o fim da reeleição para presidente, o fim do foro privilegiado, e o fim do monopólio dos partidos sobre a política com a inclusão de candidaturas cívicas, e a possibilidade de investigação e de impedimento de membros do judiciários vinculados a grupos criminosos.
4. Uma revisão do pacto federativo conjugado a uma reforma das finanças públicas do país que irá eliminar privilégios injustos e fortalecer a gestão local dos recursos públicos.
5. Uma reforma corajosa e vigorosa da Educação, com ênfase na primeira infância, desenvolvimento profissional e valorização dos professores e política de juventude.
Sabemos que os partidos de ambos os candidatos, e os próprios Joaquim e Marina, pessoalmente poderão resistir a esta ideia, inicialmente. No entanto, nós temos a certeza de que este é o melhor caminho para o país, o mais seguro e efetivo. Tudo o que precisamos é que muitas pessoas apoiem e acreditem neste caminho até que se torne impossível negá-lo.
Por isso, aqui estamos, juntos afirmando: Marina e Joaquim, Joaquim e Marina, 2018 a 2026 - por um Brasil Justo e Sustentável!
Fonte: https://www.change.org/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 7 de maio de 2018

A vergonhosa tarifa da passagem do metrô em Recife


O valor da passagem de metrô ficará mais cara a partir desta sexta-feira (11). No Recife, o reajuste será de 87,5% e a nova tarifa será de R $ 3,00. Atualmente é R $ 1,60. Aumentos também estão sendo aplicados no sistema metroferroviário de João Pessoa, Natal, Maceió e Belo Horizonte.
De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a alteração tem como finalidade o fortalecimento do transporte de passageiros sobre os trilhos, uma vez que será fundamental para a continuidade da operação e manutenção do serviço. A receita obtida não estaria evoluindo de forma compatível com o aumento de seus custos, por isso a necessidade do reequilíbrio financeiro. 
O reajuste das tarifas de transportes públicos são baseados, normalmente, em índices inflacionários. No Recife, a passagem estava congelada há seis anos; em João Pessoa, Maceió e Natal há 15 anos e Belo Horizonte há 12 anos. 
Segundo a orientação do Ministério do Planejamento, o Conselho de Administração da Companhia (CONAD) aprovou a recuperação das perdas inflacionárias. Ficando a nova tarifa em Belo Horizonte em R $ 3,40, em Recife R $ 3,00 e em João Pessoa, Natal e Maceió R $ 1,00.
Com informação do Diário de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE