quarta-feira, 18 de abril de 2018

Cinema:Pantera Negra é o primeiro filme norte-americano exibido na Arábia Saudita em 35 anos


A Arábia Saudita testará nesta quarta-feira (18) uma sala de cinema com a exibição do filme Pantera negra, com a presença de profissionais da indústria, antes da abertura das salas ao público no próximo mês. O reino ultraconservador acabou em março com 35 anos de proibição das salas de cinema, como parte de uma série de reformas iniciadas pelo príncipe herdeiro, Mohamed bin Salman, apesar da oposição dos meios religiosos conservadores. A rede americana AMC Entertainment obteve a primeira licença para explorar as salas.

As autoridades anunciaram inicialmente que a primeira sala de cinema seria aberta nesta quarta-feira, mas fontes próximas ao governo e a imprensa local afirmaram que será apenas uma exibição de teste no novo cinema do bairro financeiro de Riad e que as salas devem abrir ao público em maio. "Será o primeiro de uma série de testes, com a participação de profissionais da indústria e que serão organizados como os últimos preparativos para a abertura do cinema ao público", afirmou o Centro de Comunicação Internacional do ministério da Informação.

A projeção desta quarta-feira (18) terá a presença do diretor geral da AMC Entertainment, Adam Aron. De acordo com a imprensa saudita, a empresa pretende abrir 40 cinemas em 15 cidades do país nos próximos cinco anos. As redes de cinema consideram que o reino saudita é o último mercado de massa ainda não explorado do Oriente Médio, com mais de 30 milhões de habitantes, a maioria de menos de 25 anos. A AMC enfrentará a concorrência de pesos pesados do setor, como a VOX Cinemas, principal rede de cinemas do Oriente Médio, com sede em Dubai.
De Diário de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Novo pedido de impeachment do presidente Temer


O Senador Randolfe Rodrigues(REDE -AP)protocolou na Câmara Federal um novo pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer, nesta quarta-feira, 18 de abril 2018.
https://twitter.com/randolfeap/status/986676554242641920
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Como Dona Ivone Lara se afirmou, 'pisando devagarinho', no mundo masculino do samba

Em 2012, Dona Ivone Lara, já dona de uma longa carreira, foi homenageada pelo samba-enredo da escola Império Serrano, que a descrevia como "Dona, Dama, Diva..." e "A rainha da casa, mãe, esposa de fé". A letra continuava: "Diz que o dom de compor é coisa de mulher".
Se até hoje contam-se nos dedos as mulheres que compõem sambas nas escolas do Rio, a prerrogativa estava há décadas de ser "coisa de mulher" quando Dona Ivone começou a desbravar um território até então estritamente masculino, em sua adolescência, nos idos dos anos 1930.
Dona Ivone nasceu no meio do samba e revelou desde cedo talento para a música, mas seguir o chamado não foi fácil. Os primeiros passos foram acompanhados por puxões de orelha da tia e incluíram pedido dela para que um primo sambista apresentasse suas composições sob seu nome - para ver se, ocultando a autoria feminina, eles seriam acolhidos.
Ela morreu na segunda-feira no Rio de Janeiro, após duas semanas internada com infecção renal. Tinha completado 97 anos na última sexta-feira. Seu corpo foi velado na quadra da escola de samba da Império Serrano, e a prefeitura do Rio declarou luto oficial de três dias. A sambista teve sua vida atrelada à história da agremiação da Serrinha, na zona norte do Rio, tendo participado de sua fundação, em 1947.
Conhecida como "a grande dama do samba", Dona Ivone se tornou a primeira mulher na história a compor um samba-enredo no concorrido carnaval carioca, em 1965.
"Os cinco bailes tradicionais da história do Rio" foi composto em parceria com Silas de Oliveira e Bacalhau para o Império, e virou um marco, finalmente alçando Dona Ivone à ala de compositores da escola - embora já estivesse compondo havia mais de dez anos na agremiação, diz a historiadora Rachel Valença.


Dona Ivone LaraDireito de imagemWILSON MONTENEGRO/DIVULGAÇÃO
Image captionDona Ivone se tornou a primeira mulher na história a compor um samba-enredo no concorrido carnaval carioca, em 1965

Ela diz que Dona Ivone foi uma "feminista sem saber".
"Ela soube esperar", diz Rachel, coautora do livro Serra, Serrinha, Serrano: o Império do Samba e amiga de Dona Ivone. "Ela cumpriu todos os ritos da sociedade, como casar, ter filhos, cuidar da família. Não foi uma mulher que teve uma vida contestatória a esses cânones social. Mas foi feminista no sentido de que sempre acreditou profundamente na possibilidade de ser alguém independentemente do marido e das convenções sociais."
Nascida em Botafogo em 1921, na época batizada de Yvonne, a compositora teve uma infância conturbada, perdendo o pai, mecânico, aos 3 anos, e a mãe, dona de casa, aos 11. Órfã, viveu anos no Colégio Municipal Orsina da Fonseca, um internato.
"Talvez por ter ficado órfã tão cedo, ela sempre sentiu a necessidade de trabalhar e ser capaz de se manter. Isso no fim dos anos 1940 não era nada comum, principalmente para uma mulher pobre e negra. Ela fez questão de estudar e se formar em uma época extremamente adversa, em que as mulheres eram preparadas para casar."
No internato, tinha aulas de música e canto coral. Nas férias, ia para a casa do tio, Dionísio, que tocava chorinho - e lá aprendeu a tocar cavaquinho e pegou a "malícia do samba", conta Rachel.


Velório de Dona IvoneDireito de imagemAGÊNCIA BRASIL
Image captionHomenagem a Dona Ivone em seu velório; 'Ela fez questão de estudar e se formar em uma época extremamente adversa, em que as mulheres eram preparadas para casar'

"Ela foi reconhecida como uma pessoa superdotada musicalmente, tinha uma musicalidade impressionante. Isso a família via com bons olhos. Já o samba... A tia que a criou após a morte dos pais queria que ficasse longe daquele mundo, longe da música popular. E ela fica muito dividida."
Mas Dona Ivone se casou com um sambista, Oscar Costa, filho de Alfredo Costa, que presidia a Escola de Samba Prazer da Serrinha - que viraria a Império Serrano. "E acaba sendo levada de vez para o mundo do samba", explica Rachel.
O samba, entretanto, não se apresenta como uma opção profissional. Dona Ivone completou a formação de enfermeira e depois de assistente social, profissão que considerava sua carreira primária e da qual falava com orgulho.
Foi só depois de criar os filhos e se aposentar que dedicou sua energia ao samba, se lançando como cantora e compositora e investindo na carreira solo, no fim da década de 1970 - tendo como principal parceiro Délcio de Carvalho, com quem lançou sucessos como Sonho Meu e Acreditar.
Segundo a jornalista Mila Burns, autora de Nasci para sonhar e cantar (Record, 2009) - fruto de sua dissertação de mestrado em antropologia, que tinha como tema Dona Ivone Lara -, a compositora tinha uma percepção aguçada do meio em que estava inserida e das limitações da época, e traçou estratégias para lidar com elas.
"Ela definiu isso muito bem quando falou em pisar nesse chão devagarinho", diz Mila, referindo-se ao samba Alguém me avisou ("Eu vim de lá, eu vim de lá pequenininho/Mas eu vim de lá pequenininho/ Alguém me avisou/ Pra pisar nesse chão devagarinho").


Dona Ivone recebendo Ordem do Mérito Cultural 2016 das mãos de Michel TemerDireito de imagemAGÊNCIA BRASIL
Image captionDona Ivone recebendo Ordem do Mérito Cultural 2016 das mãos de Michel Temer; compositora adotou estratégias para driblar preconceitos ao longo da carreira

"Acho que um exemplo muito bom disso é que no começo ela pedia para o seu primo, o Mestre Fuleiro, apresentar sambas que ela compunha como se fossem dele. Todo mundo aplaudia. Ela dizia que isso não causava revolta, pelo contrário. Ela achava ótimo porque assim sabia que o samba era bom", diz Mila.
Ela só foi assumir o protagonismo mais tarde, "quando sentiu que já podia".
"Isso mostra que ela tinha uma noção muito forte do meio em que estava navegando. Ela reconhece que há preconceito, mas adota uma estratégia de fazer as coisas devagar e conquistar o espaço aos poucos."
Mila diz que quem sente pena de Dona Ivone por só ter se dedicado ao samba integralmente após a aposentadoria desconsidera as escolhas que ela quis fazer.
"Ela não tinha nada de coitada. Sempre dizia que fez tudo do jeito que queria", diz Mila, professora assistente de Estudos Latinoamericanos na Lehman College, da City University of New York (Cuny).
"Ela primeiro quis garantir o seu pão, com seu trabalho como assistente social, mantendo a música como uma coisa secundária de fim de semana."
Mila diz que a lembrança que vai guardar das entrevistas na casa de Dona Ivone Lara em Madureira condiz pouco com a imagem de "senhorinha fofinha" que se disseminou entre uma nova geração que só a conheceu na fase mais tardia.
"Sempre vou me lembrar dela como uma mulher tremendamente forte, assertiva, às vezes difícil, mas que sempre sabia o que queria, e sempre deixou isso muito claro", afirma.
Mila agora está prestes a lançar um segundo livro sobre Dona Ivone Lara nos Estados Unidos, sobre o álbum Sorriso Negro, que foi lançado no começo da abertura política na ditadura, em 1981, e marcou um momento de forte ascensão dos movimentos negro e feminista no Brasil.
"Ela nunca se declarou engajada politicamente, nunca se declarou feminista, mas teve um impacto gigantesco para as mulheres e a população negra em termos de representatividade", diz Mila.
Em um país em que a presença de mulheres no meio musical muitas vezes se dá na condição de musa ou de intérprete, Mila destaca a importância do exemplo de Dona Ivone como compositora.
"Ela soube navegar esse ambiente e dominar uma área ligada à intelectualidade e que nunca era atribuída a mulheres."
Professor Edgar Bom Jardim - PE

A mudança no conceito de corrupção que une os casos de Lula e Aécio



Lula (esq.) e Aécio (dir.) juntos na inauguração da ponte de Itinga (MG) em 2004Direito de imagemRICARDO STUCKERT/AG. BRASIL
Image captionLula e Aécio em foto de 2004, quando eram presidente e governador, respectivamente; hoje, um está condenado e o outro, denunciado pelo mesmo crime: corrupção passiva

O que há em comum entre a ação penal do "tríplex do Guarujá", que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à cadeia neste mês, e a denúncia da Procuradoria-Geral da República que transformou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) em réu nesta terça-feira?
Ambos os casos envolvem empresas conhecidas por três letras: OAS (Lula) e JBS (Aécio). Mas há mais que isso: nos dois, a acusação deixou de indicar o que exatamente o tucano e o petista fizeram em troca dos favores dos empresários, o chamado "ato de ofício".
Tanto Aécio quanto Lula foram denunciados pelo crime de corrupção passiva. Segundo o Código Penal brasileiro, esse crime ocorre quando uma autoridade recebe uma vantagem em função do cargo que exerce (ou exerceu).
Até recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) exigia também que a acusação indicasse qual foi o "ato de ofício" praticado pela autoridade para caracterizar o crime de corrupção passiva.
A falta do "ato de ofício" foi um dos motivos, por exemplo, para a absolvição em 1994 do ex-presidente e hoje senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL), alvo de um processo derivado do escândalo que havia levado ao seu impeachment dois anos antes.
Mas no julgamento do mensalão, em 2012, o Supremo afrouxou este entendimento: há corrupção desde que o político ganhe por algo que ele tenha a possibilidade de fazer (como um deputado que ganha "mesada" para votar com o governo), mesmo que o ato não se concretize. E agora, na Lava Jato, alguns ministros do STF têm entendido que o "ato de ofício" não é mais necessário para que haja o crime de corrupção: este é apenas um motivo para aumento de pena.

Sessão da Primeira Turma do STFDireito de imagemNELSON JR./SCO-STF
Image captionA sessão da Primeira Turma do STF na qual Aécio virou réu ocorreu nesta terça

O julgamento que levou ao acolhimento da denúncia contra Aécio Neves, nesta terça, foi o primeiro em que os ministros dispensaram o "ato de ofício" ao tratar de um político muito relevante – com a decisão, o mineiro, segundo colocado na última eleição presidencial, se tornou réu.
A medida tem precedentes na Primeira Turma do STF: em maio de 2017 e setembro de 2016, o colegiado de cinco ministros também havia desconsiderado a exigência do "ato de ofício" ao julgar ações contra os deputados Paulo Feijó (PR-RJ) e Josué Bengtson (PTB-PA).
Há um debate entre especialistas em Direito sobre a necessidade ou não do "ato de ofício" para caracterizar o crime de corrupção passiva. Mas o que todos concordam é que a decisão no caso de Aécio pode ter implicações para vários outros políticos investigados na Lava Jato, assim como na ação penal do "tríplex do Guarujá" – embora Lula já tenha sido condenado na segunda instância e preso, cabem recursos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao STF.
Os acusadores também não detalharam, por exemplo, qual foi o "ato de ofício" praticado por Michel Temer (MDB) na primeira denúncia contra ele no caso JBS, apresentada em junho de 2017 e cujo prosseguimento foi barrado pela Câmara dos Deputados, a quem cabe autorizar a continuidade ou não de processos contra um presidente da República.

Lula (esq.) e Aécio (dir.) juntos na inauguração da ponte de Itinga (MG) em 2004Direito de imagemRICARDO STUCKERT/AG. BRASIL
Image captionAécio e Lula mantiveram um bom relacionamento durante seus governos

Acusados do mesmo crime

Nesta terça-feira, Aécio Neves se tornou réu num processo no qual é acusado de receber R$ 2 milhões de propina dos executivos da holding J&F (que controla o frigorífico JBS).
O dinheiro foi pago por Joesley Batista a Aécio por meio de um primo do senador, Frederico Pacheco de Medeiros, e de um ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), Mendherson de Souza Lima. Para acusação, trata-se de propina; já a defesa do senador diz que os recursos viriam da venda de um apartamento da mãe dele no Rio de Janeiro (e portanto teriam origem lícita).
Os advogados de Aécio também citam a falta do "ato de ofício" como argumento para dizer que não houve corrupção.

O empresário Joesley BatistaDireito de imagemROVENA ROSA/AG. BRASIL
Image captionJoesley Batista perdeu os benefícios da delação premiada e foi denunciado pela PGR

Já a Procuradoria diz que o crime de corrupção passiva está caracterizado, mesmo sem o ato determinado. O pedido de propina de R$ 2 milhões, diz o Ministério Público Federal, "não é ato isolado no relacionamento do senador e de Joesley Batista, mas se insere num contexto de reiterado auxílio mútuo", e que o empresário não decidiu dar o dinheiro "por solidariedade" ao político, mas porque este "estava preparado para prestar as contrapartidas de interesse do grupo J&F".
A PGR menciona o fato de que, na conversa com Joesley, Aécio teria se oferecido para indicar um nome de preferência do empresário para a presidência da Vale, mineradora privada com participação pública. Em manifestação na última terça-feira (16), a atual procuradora-geral, Raquel Dodge, escreve que a indicação representa um "ato de ofício em potencial", tal como o exigido pelo Supremo na época do mensalão.
Ao condenar Lula no caso do "tríplex do Guarujá", em julho passado, o juiz federal Sérgio Moro escreveu que "basta para a configuração (do crime de corrupção passiva) que os pagamentos sejam realizados em razão do cargo ainda que em troca de atos de ofício indeterminados, a serem praticados assim que as oportunidades apareçam".

O senador Aécio Neves (PSDB-MG)Direito de imagemWILSON DIAS/AG. BRASIL
Image captionEm nota, Aécio disse ter recebido 'com serenidade' a decisão do STF contra si

Lula foi condenado por, segundo a Justiça, receber propina da empreiteira OAS em troca de benefícios para a construtora em contratos com a Petrobras. As vantagens teriam vindo por meio da reserva e reforma de um apartamento de três andares em uma praia no Guarujá (SP).
Em sua defesa, o ex-presidente afirma que não recebeu qualquer propina – a transação não se concretizou – e que a acusação não conseguiu encontrar qualquer relação entre os contratos na Petrobras e o apartamento.
"Na jurisprudência brasileira, a questão é ainda objeto de debates, mas os julgados mais recentes inclinam-se no sentido de que a configuração do crime de corrupção não depende da prática do ato de ofício e que não há necessidade de uma determinação precisa dele", escreveu Moro.

Sua excelência, o ato

Há duas correntes de pensamento entre os especialistas em Direito: alguns acreditam que o "ato de ofício" é necessário para caracterizar o crime de corrupção passiva, e outros acham que não.
Para o advogado e ex-ministro do STJ Gilson Dipp, porém, é errado adotar uma posição "dogmática" sobre o ato de ofício. "Para fins de recebimento da denúncia (no caso de Aécio), acho que estão descritos suficientemente descritos a materialidade (o cometimento de crime), a autoria (quem praticou) e a conexão entre as duas coisas", diz.

O ex-presidente LulaDireito de imagemEPA
Image captionA condenação do 'tríplex do Guarujá' foi a primeira de Lula na Lava Jato

Além disso, segundo Dipp, o crime de corrupção passiva pode estar configurado caso fique provado que a autoridade tem condições de dar "algum benefício" à pessoa que o pagou, seja no momento "atual ou no futuro".
"De fato, existe uma tendência hoje (no STF e em outras cortes) de que se dispense a demonstração (do ato de ofício). Fala-se muito em uma 'potencialidade' do ato de ofício", diz o advogado criminalista e professor do Instituto de Direito Público (IDP) de São Paulo, Conrado Gontijo.
"Pessoalmente, acho que (a dispensa do ato de ofício) contraria uma exigência mínima do tipo penal (de corrupção passiva)", acrescenta ele.
"É preciso que os indivíduos de maneira geral, e não só os poderosos, tenham segurança em relação às consequências do seu comportamento (...). Exigir que o Estado apresente comprovações quando ele diz que houve crime é uma proteção para todos os cidadãos", diz Gontijo.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 17 de abril de 2018

A boa música de Bom Jardim na tela da globo

O programa "Bom Dia Pernambuco" - Rede Globo Nordeste, mostrou a boa música de Bom Jardim, na manhã desta terça-feira, 17 de abril, por ocasião da implantação do Sinal Digital da emissora que passa a ser no Canal 36.1
O Grêmio Lítero Música Bonjardinense é a base de vários grupos musicais e orquestras em nossa cidade: Orquestra Bonjardinense, Orquestra Levino Ferreira de Frevo, Sopros, Octeto, Os Cabras da Peste do Forró,  Projeto Musical  Levino Ferreira, são partes vivas do DNA dos Mestre Levino Ferreira, Mestre Teté,  Mestre Zé Pessoa ( Zé Bagre), Mestre Dimas Sedícias,  Maestro Luis Gonzaga Oliveira, Maestro Lula Barbosa, Maestro Laurivan Barros, Maestro Juliano Barbosa, Maestro Luís Félix, Mastro Mac Sedícias, Maestro Lúcio Sócrates, Maestro Felipe Barbosa, Professor Geová Gomes, Professor Marcelino Goveia, Professor Claudio Barros, Professor Kelson Sousa, Professor José Carlos,  Professor Luciano Batista e tantos músicos de várias gerações do passado e no presente.
Por Edgar S. Santos.
https://professoredgarbomjardim-pe.blogspot.com.br/2018/04/a-boa-musica-de-bom-jardim-na-tela-da.html
Foto: Via TV/ Rede Globo
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Eleição no Segundo Turno: Marina derrotaria Bolsonaro, aponta pesquisa Datafolha

Em nota divulgada à imprensa, Marina Silva comentou o resultado da pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo (15), que coloca a pré-candidata da REDE empatada tecnicamente em 1º lugar e vencendo as eleições no 2ª turno. “Recebo com tranquilidade o resultado da pesquisa DataFolha sobre possibilidades eleitorais dos pré-candidatos à Presidência de 2018. Lembro que pesquisa retrata um momento. E que nesse momento e nos próximos meses o eleitor estará fazendo escolhas entre um expressivo número de candidatos. Nesse período de pré-campanha em que tenho circulado pelo País, estou atenta ao risco da extrema polarização do debate político, recolho propostas para o programa que apresentarei aos cidadãos e me posiciono, como tenho feito desde 2010, comprometida com o debate e não com o embate.”
Os porta-vozes da REDE, Lais e Pedro Ivo, também comentaram o resultado da pesquisa. “Sabemos que as pesquisas retratam o momento presente. A REDE continuará trabalhando pela vitória de Marina Silva, independentemente de pesquisas. Nosso projeto é construir um Brasil democrático, sustentável e ético, derrotando a velha política.”, afirmaram.

A última pesquisa do Datafolha a apontar preferências nas eleições presidenciais mostra que, em cenário sem o ex-presidente Lula candidato, Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSL) chegam ao segundo turno. Ainda de acordo com o instituto, num confronto direto, Marina teria 44% e o deputado federal teria 33%.  Datafolha: Lula tem 31%, Bolsonaro 15% e Marina 10% das intenções de votoNos cenários com o ex-presidente Lula, porém, os candidatos de Rede e PSL, assim como Geraldo Alckmin (PSDB), seriam derrotados. O Datafolha fez 4.194 entrevistas, entre os dias 11 e 13 deste mês, em 227 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. 
Veja todos os cenários pesquisados para o 2º turno: Cenário 1 (se Lula for candidato e chegar ao 2º turno):
Lula (PT): 48%
Jair Bolsonaro (PSL): 31%
Branco/nulo: 19%
Não sabe: 1%
Cenário 2 (se Lula for candidato e chegar ao 2º turno):
Lula (PT): 48%
Alckmin (PSDB): 27%
Em branco/Nulo: 23%
Não sabe: 1%
Cenário 3 (se Lula for candidato e chegar ao 2º turno):
Lula (PT): 46%
Marina (Rede): 32%
Em branco/Nulo: 21%
Não sabe: 1%
Cenário 4 (se o PT lançar Fernando Haddad no lugar de Lula):
Bolsonaro (PSL): 37%
Haddad (PT): 26%
Em branco/Nulo: 33%
Não sabe: 4%
Cenário 5 (se o PT lançar Fernando Haddad no lugar de Lula):
Alckmin (PSDB): 37%
Haddad (PT): 21%
Em branco/Nulo: 38%
Não sabe: 3%
Cenário 6 (se o PT lançar Jaques Wagner no lugar de Lula):
Bolsonaro (PSL): 39%
Jaques Wagner (PT): 23%
Em branco/Nulo: 35%
Não sabe: 3%
Cenário 7 (se o PT lançar Jaques Wagner no lugar de Lula):
Alckmin (PSDB): 41%
Jaques Wagner (PT): 17%
Em branco/Nulo: 39%
Não sabe: 4%
Cenário 8 (se Marina chegar ao 2º turno):
Marina (Rede): 44%
Bolsonaro (PSL): 31%
Em branco/Nulo: 23%
Não sabe: 2%
Cenário 9 (se Marina chegar ao 2º turno):
Marina (Rede): 44%
Alckmin (PSDB): 27%
Em branco/Nulo: 27%
Não sabe: 2%
Cenário 10 (se Ciro chegar ao 2º turno):
Ciro (PDT): 35%
Bolsonaro (PSL): 35%
Em branco/Nulo: 28%
Não sabe: 3%
Cenário 11 (se Ciro chegar ao 2º turno):
Ciro (PDT): 32%
Alckmin (PSDB): 32%
Em branco/Nulo: 33%
Não sabe: 3%
Cenário 12 (se a esquerda ficar de fora do 2º turno):
Alckmin (PSDB): 33%
Bolsonaro (PSL): 32%
Em branco/Nulo: 32%
Não sabe: 2%

Fonte:Jornal do Brasil/redesustentabilidade.org.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE