segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Policial civil diz que Paulo Câmara foi bom para categoria.

"Não posso negar que Paulo Câmara foi o melhor governador pra nós que trabalhamos no sistema penitenciário", disse A.C. V. A ao se referir sobre a situação dos servidores estaduais.
Quebrando o Tabu
"Fiz questão de participar da homenagem a Polícia Civil de Pernambuco pelos seus 200 anos. Comemoramos com a entrada de 1.283 novos policiais que estão sendo formando na Academia. A Corporação tem, hoje, uma das maiores taxas de resolução de Crimes Violentos Letais Intencionais do País, com mais de 40% dos inquéritos resolvidos. Mais de cem municípios pernambucanos receberam as Operações Força no Foco este ano, e outras 43 Operações de Repressão Qualificadas (ORQs) foram realizadas com foco na desarticulação de organizações criminosas voltadas para prática de homicídios, tráfico, roubo e corrupção. Os policiais civis, militares e bombeiros que se destacaram receberam as Medalhas de Mérito," diz Paulo Câmara em rede social.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Indicadores de subdesenvolvimento nos Estados Unidos


Moradora de rua pede dinheiro nas ruas de San Francisco, nos EUADireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionMoradora de rua pede dinheiro nas ruas de San Francisco, nos EUA; dados revelam um país de contrastes

"Estamos nos tornando um país do terceiro mundo", disse Donald Trump em 16 de junho de 2015, quando anunciou sua candidatura à Presidência dos Estados Unidos.
A afirmação, que Trump repetiu em outras ocasiões durante o quase um ano e meio da campanha eleitoral, baseou-se no desempenho dos EUA em indicadores da educação na comparação mundial - algo apontado como exagerado por seus críticos.
No entanto, a realidade é que há vários indicadores de desenvolvimento social em que os Estados Unidos aparecem atrás na comparação com outros países ricos - e, às vezes, lado a lado com países em desenvolvimento.
O assunto é alvo de debates no país, onde especialistas e cidadãos diferem em sua avaliação sobre a situação dos pobres no país.
Um estudo do Centro de Pesquisas Pew aponta, por exemplo, que a maioria dos americanos de classe média e alta concorda com a ideia de que "os pobres hoje vivem situação mais fácil porque podem receber benefícios do governo sem fazer nada em troca".
Por outro lado, dois terços dos cidadãos de baixa renda concordam com a afirmação de que "os pobres têm uma vida difícil porque os benefícios sociais não são suficientes para ajudá-los a viver uma vida decente".
A BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, listou alguns dos indicadores que colocam em xeque os níveis de desenvolvimento e bem-estar nos Estados Unidos.

1. Expectativa de vida

O relatório mais recente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) indica que a expectativa de vida dos americanos é de 79,2 anos.

Uma família pobre americanaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionIndicadores de qualidade de vida das famílias afro-americanas são, em média, inferiores aos das famílias brancas

Esse dado coloca o país como o 40º do mundo, atrás de um conjunto de países desenvolvidos mas também de alguns países latino-americanos, como Chile, Costa Rica e Cuba - essa não é, no entanto, a realidade da comparação com o Brasil, onde a expectativa de vida é de 74,7 anos.
O país líder nesse indicador é o Japão, com 83,7 anos, e o lanterna é a Suazilândia, com 48,9 anos.
Mas, assim como no Brasil, essas médias nacionais variam consideravelmente quando segmentadas por escolaridade e raça.
Nos EUA, enquanto a expectativa de vida de um homem branco com educação universitária é de 80 anos, a de um homem afro-americano com baixa escolaridade é de 66 anos, segundo pesquisas do Centro Nacional sobre a Pobreza nos Estados Unidos (NPC, na sigla em inglês).

gráfico sobre expectativa de vida

"O problema nos Estados Unidos é que o bem-estar é incrivelmente estratificado", explicou à BBC Mundo um dos autores do estudo, Luke Shaefer, professor e diretor da Iniciativa para a Solução da Pobreza da Universidade de Michigan, nos EUA.
"O país aparece muito bem se você compara o estrato superior da sociedade americana com os países ricos. A questão é a incrível diferença no bem-estar entre os pobres e os americanos com mais recursos", aponta, acrescentando que, em 2008, a expectativa de vida para os homens afro-americanos sem educação superior era equivalente à dos cidadãos do Paquistão, Butão e Mongólia.

2. Mortalidade infantil

Os números sobre mortalidade infantil - o número de crianças que morrem por mil nascidos vivos - é outro indicador clássico do bem-estar social.
De acordo com o relatório mais recente do Pnud, que utiliza dados de 2015, esse indicador é de 5,6 nos EUA. Isso o coloca no 44º lugar do mundo, novamente superado pelos países ricos como um todo, bem como por Cuba, Bósnia e Croácia.

gráfico de mortalidade infantil

Nesse caso, as diferenças sociais dentro dos Estados Unidos também são evidentes. De acordo com Shaefer, em 2011, a taxa de mortalidade infantil entre os afro-americanos era semelhante à de Togo e da Ilha de Granada.
O bem-estar das crianças americanas também é colocado em xeque quando são considerados indicadores de pobreza infantil.
De acordo com um estudo do Unicef de 2012, que comparou a situação de crianças em 35 países de economia avançada, os Estados Unidos apareceram no penúltimo lugar - antes apenas da Romênia.
O indicador de pobreza infantil relativa, que mede a porcentagem de crianças que vivem em uma família cuja renda - ajustada ao tamanho e à composição da família - é inferior a 50% da renda média nacional, registrou 23,1% das crianças americanas nesta situação.

Crianças limpam colchão sujo após inundaçãoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionEUA têm nível de pobreza infantil mais alto do que países ricos europeus

3. Mortalidade materna

Desde o início deste século, os Estados Unidos registraram um aumento nos índices de mortalidade materna, cuja taxa passou de 17,5 mortes por mil nascimentos em 2000 para 26,5 em 2015, de acordo com um estudo publicado na revista científica The Lancet em janeiro deste ano.
É um fenômeno que vai na contramão das tendências no restante do mundo industrializado, onde houve um declínio no mesmo período. Esse foi o caso, por exemplo, do Japão (de 8,8 para 6,4), Dinamarca (de 5,8 para 4,2), Canadá (de 7,7 para 7,3) e França (de 11,7 para 7,8).
Além disso, o número registrado nos Estados Unidos é superior ao da Costa Rica (24,3), da China (17,7), do Vietnã (15,6) e do Líbano (15,3).
Nesse caso, há também uma clara desigualdade nos Estados Unidos: a taxa de mortalidade materna entre mulheres brancas é de 13, mas entre as afro-americanas é de 44.

4. Taxa de homicídios

A segurança pessoal, a possibilidade de proteger a própria vida, é considerada outro elemento básico do bem-estar social.
De acordo com o relatório mais recente do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNDOC), os Estados Unidos registram uma taxa de homicídio de 4,88 óbitos por 100 mil pessoas, o que o coloca em 59º lugar no mundo.

Mulheres deixam flores para vítimas fatais de um tiroteio em massaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionTaxa de homicídios nos Estados Unidos é muito maior do que em outros países industrializados

Esse número contrasta com o de países europeus, como Áustria (0,51) ou Holanda (0,61), mas também com o Canadá (1,68) e até a Albânia (2,28), Bangladesh (2,51) e Chile (3,59, de acordo com dados de 2014, os mais recentes).
No estudo publicado pelo Centro Nacional sobre a Pobreza, Shaefer sugere analisar não os dados nacionais de homicídios, mas sim a situação individual das cidades americanas com mais de 200 mil habitantes e taxa de pobreza de 25%.
Nelas, o número de homicídios aumenta para 24,4 (de acordo com dados de 2012), situação ligeiramente melhor que a da Colômbia (26,5) e do Brasil (26,74) - mas muito pior do que a Argentina (6,53), o Peru (7,16) e o Uruguai (8,42).

Taxa de homicídios

5. Gravidez na adolescência

Além de representar um risco para a saúde das mulheres jovens, a gravidez na adolescência é frequentemente associada à vulnerabilidade.

Campanha de prevenção à gravidez na adolescênciaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionEmbora números tenham caído nos últimos anos, EUA ainda têm índices altos de gravidez na adolescência

Segundo dados do Banco Mundial para 2015, os EUA registram uma taxa de 21 nascimentos desse tipo para cada mil mulheres entre 15 e 19 anos de idade - colocando o país no 68º lugar do mundo, mesmo nível de Djibouti e Aruba, e bem acima da média de países com altos níveis de renda.
Outros países ricos têm números bem mais baixos, como Japão (4), Alemanha (6) e França (9). No Brasil, a taxa é de 67.

6. Educação

Os EUA são sede de dezenas das melhores universidades do mundo. Mas isso não significa que a formação média dos americanos esteja à altura desses centros de excelência.
De acordo com um estudo realizado no âmbito do Programa Internacional para Avaliação de Competências (PIAAC, na sigla em inglês), entre os países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o país teve uma performance considerada medíocre.
A pesquisa mediu três níveis educacionais diferentes em termos de capacidade de leitura e habilidade numérica: pessoas que não completaram o ensino médio, indivíduos com ensino médio completo e outros com pelo menos dois anos de ensino universitário cursado.
Participaram da análise pouco mais de 20 países: Austrália, Áustria, Canadá, República Checa, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Japão, Países Baixos, Noruega, Polônia, Coréia do Sul, Eslováquia, Espanha, Suécia, Estados Unidos, Bélgica e Reino Unido.

Taxa de gravidez na adolescência

No teste sobre a capacidade de leitura, entre aqueles que não haviam terminado o ensino médio, os americanos ficaram entre os cinco países com os piores resultados; entre aqueles que completaram esse nível de estudos, o país ficou abaixo da média de todos.
No caso de pessoas que tinham começado a cursar a universidade, os americanos ficaram acima de oito países, empataram com outros seis - mas foram ultrapassados ​​por sete nações.
Além disso, os Estados Unidos registraram a maior diferença entre os resultados obtidos por aqueles que não terminaram o Ensino Médio e aqueles que têm pelo menos dois anos de ensino universitário.
Na avaliação das habilidades numéricas, os americanos ficaram consistentemente abaixo da média da OCDE nos três níveis educacionais estudados. Além disso, o país ficou na lanterna em dois níveis: entre os que não terminaram o ensino médio e aqueles que concluíram esta etapa.
Para aqueles que completaram pelo menos dois anos de ensino superior, os EUA superaram a Espanha e a Itália e se igualaram a outros cinco países - ficando atrás de 15 outras nações.

As causas das diferenças em relação aos países ricos

Ao explicar por que os EUA registram indicadores de desenvolvimento tão significativamente abaixo de outros países ricos, Shaefer aponta para as peculiaridades da rede de assistência social no país.
"Os Estados Unidos sempre tiveram uma rede de segurança social menos generosa. Os programas sociais visam os pobres, em vez de serem benefícios universais, como é o caso em muitos outros países industrializados onde, além disso, você não possui essas enormes disparidades de riqueza que temos aqui", explica.
Shaefer publicou o livro Dois dólares por dia: vivendo com quase nada nos Estados Unidos, no qual acompanhou famílias americanas que sobreviviam com cerca R$ 6,4 (em valores atuais) por dia por pessoa.
"O que faz diferença nos Estados Unidos é que muitos deles também têm seguro de saúde e cupons de comida, mas não têm dinheiro em espécie. O que você faz nos EUA quando você não tem dinheiro para pagar a energia elétrica ou as coisas que você precisa em uma entrevista de emprego? Em 2011, havia 1,5 milhão de famílias e mais de 3 milhões de crianças nos Estados Unidos que viviam assim", afirma.
No entanto, essa visão sobre a pobreza no país e as falhas do sistema de assistência social não é compartilhada por todos.
Um estudo da Fundação Heritage questionou a validade dos dados do Censo dos Estados Unidos - que estimou haver quase 15 milhões de crianças vivendo na pobreza em 2014. Para a fundação, esses dados não levavam em conta muitos dos benefícios sociais que as famílias dessas crianças recebiam do Estado.
Para a instituição, famílias com crianças oficialmente listadas em estatísticas de pobreza vivem em condições favoráveis.
"A família média pobre nos Estados Unidos tem ar-condicionado, um carro ou caminhonete, TV a cabo, um computador, um telefone celular e (se houver crianças na casa) videogames. Eles têm o suficiente para comer e não são malnutridos", diz o estudo da fundação.
"Eles vivem em uma casa confortável que está em boas condições e têm mais espaço do que a média não pobre da Alemanha, França, Suécia e Reino Unido", acrescenta.
Shaefer, no entanto, questiona essa visão e adverte que, embora muitas famílias pobres nos Estados Unidos residam em casas amplas, muitas vezes elas não têm dinheiro para aluguel ou serviços básicos, como calefação.
"Se os pobres nos Estados Unidos têm tantos recursos, então por que seus resultados são tão ruins? Sabemos que indicadores como a expectativa de vida estão claramente ligados à renda e que os pobres americanos têm uma taxa muito baixa", rebate o pesquisador.
"As pessoas dizem que os pobres nos Estados Unidos são ricos pelos padrões internacionais, mas isso claramente não é verdade porque seus resultados são muito piores do que os do resto da sociedade", conclui
Fonte:BBC

Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 3 de dezembro de 2017

GOL (ANDRÉ) - SPORT 1 X 0 CORINTHIANS. Veja em LEIA MAIS.



Não foi tranquilo, mas o Sport garantiu a presença na Série A do ano que vem. O Leão fez o principal, a sua parte. Neste domingo, o Leão venceu o Corinthians por 1 a 0 na Ilha do Retiro lotada. Ainda viu todos os demais resultados que lhe beneficiavam acontecerem. Coritiba e Vitória perderam seus respectivos jogos - bastava apenas que um desses dois times não vencessem, além do triunfo leonino -, possibilitando ao Rubro-negro pernambucano dar um salto para fora da zona de rebaixamento, ultrapassando ambos.

O Sport foi um time aguerrido, superando o nervosismo que perdurou durante boa parte do jogo. O Corinthians, repleto de jogadores jovens e com alguns reservas, não foi nem sombra do time campeão brasileiro. O Leão, que não tem nada com isso, teve competência para marcar o gol, com André, que ratificou o seu papel de jogador mais decisivo da equipe no campeonato. Depois, segurou o valioso resultado. No fim das contas, o Rubro-negro se salvou, o que não deve apagar, porém, a série de erros durante a competição que levou a equipe a chegar na última rodada em situação delicada.
A torcida compareceu para apoiar o Sport no momento em que o time mais precisou no campeonato. Motivado, o Leão começou bem o jogo, com mais posse de bola e presença no ataque. Criou chances com boas descidas de Marquinhos pelo lado direito, mas não conseguiu o tão esperado gol, que poderia trazer maior tranquilidade para a equipe no decorrer da partida.

E o grande problema do Sport no primeiro tempo foi justamente o nervosismo. Conforme o relógio corria, aumentava a ansiedade, o que fazia o time forçar jogadas desnecessárias e errar passes importantes. Tranquilo, com uma equipe formada por jogadores mais jovens e reservas com vontade de mostrar serviço, o Corinthians equilibrou o confronto e a posse de bola. Teve, inclusive, a melhor chance da partida, com Magrão operando dois milagres seguidos, na cabeçada de Pedrinho e no rebote de Rodrigo Figueiredo. 
Com informações do Diário de Pernambuco.
03/12 - BRASILEIRÃO 2017 /www.youtube.com/watch?v=cleUfaL3vZM
Professor Edgar Bom Jardim - PE

O melhor jogador do Sport é esse cara aí

 Daniel Paulista, OBRIGADO! Você deve ser reconhecido por sua guarra, dedicação e respeito pelo SPORT.  Daniel você é um grande artilheiro, essencial nessa luta contra o rebaixamento. O Técnico do ano do Sport em 2017. Sport continua na Série A do Brasileiro de Futebol em 2018. A direção do Sport atrapalhou o seu trabalho.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

80ª Festa de Nossa Senhora da Conceição, na Comunidade de Freitas. Veja fotos.

É assim que acontecem as festas religiosas nas pequenas comunidades e povoados pelo interior do Brasil. Conheça  Freitas, um povoado  do Bom Jardim, Pernambuco, Brasil. 








Fotos de Paróquia de Sant'Ana/ Bruno Araújo.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Decoração natalina de João Alfredo

                                         Ornamentação da Praça Calumbi 

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Paulo Câmara entrega abastecimento de água



Ao lado de secretários, deputados e prefeitos da região, Paulo Câmara entregou aos moradores do Sítio Poço do Boi, em Angelim, um Sistema de Abastecimento de Água para assistir as famílias da localidade. O governador autorizou a implantação de mais dois sistemas de abastecimento e perfuração de poços para a zona rural. Além disso, o município ganhou um Centro de Referência Especializado de Assistência Social, para atender pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados. "Aproveitei e visitei também as obras da Escola Técnica Estadual de Garanhuns, que vai beneficiar 1.300 estudantes", disse o governador sobre agenda do sábado 02/12/17 em sua rede social.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Marina é pré-candidatura à Presidência: “Precisamos de uma operação ‘lava voto’”


Com um discurso duro contra a polarização e a corrupção e em defesa do resgate da ética na política, a ex-senadora Marina Silva anunciou, neste sábado (2), em Brasília, sua pré-candidata à Presidência da República pela Rede Sustentabilidade, partido que ajudou a fundar. Marina foi candidata nas últimas duas eleições presidenciais, nas quais ficou na terceira colocação pelo PV e pelo PSB.
A pré-candidata atacou a concentração de poder e a disputa entre o PT, o PSDB e o PMDB, as reformas de Michel Temer, o envolvimento de peemedebistas e petistas em esquemas de corrupção e defendeu uma operação “lava voto”, em referência à Lava Jato. Marina também rebateu o processo de desconstrução que sofreu da campanha de Dilma em 2014, criticou a política personalista, em alusão a Lula, e disse que é hora de dar um basta à política do “rouba, mas faz”.
A ex-senadora também defendeu o diálogo com outros partidos do chamado campo progressista e com as “flores do pântano”, referindo-se a políticos que não se envolveram nas irregularidades. Também reconheceu as dificuldades que terá pela frente, como a diferença de recursos financeiros e de tempo de rádio e TV. Também pregou contra o discurso de ódio. “Não vamos tratar ninguém como inimigo”, declarou. “Será uma campanha ralada, mas é melhor uma campanha ralada do que um país dividido”, ressaltou.
Marina defendeu que os principais partidos do país, como o PSDB, o PT e o PMDB sejam afastados do poder pelos eleitores para que possam se reinventar. “Precisamos dar um sabático de quatro anos para que PT, PSDB e PMDB possam revisitar seus estatutos e programas, reencontrar com as pessoas, olhar na cara daqueles que perderam seus empregos e a esperança e se reinventar”, discursou. Marina também rebateu as críticas de que demonstra fragilidade. Lembrou das doenças, da perda da mãe aos 14 anos e da pobreza que teve de superar para chegar à política. “Aprendi com minha fé, quando sou fraco então sou forte.”
O nome de Marina foi aclamado pelos 27 elos (diretórios) da Rede, que apresentaram uma moção para que a ex-ministra do Meio Ambiente se lançasse à disputa eleitoral. No evento, ela estava acompanhada de lideranças nacionais da Rede, como a ex-senadora Heloisa Helena (AL), e parlamentares como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AC) e os deputados Miro Teixeira (Rede-RJ) e João Derly (Rede-RS). A confirmação de sua candidatura só deve ocorrer em abril, em nova reunião do comando partidário.
A seguir, alguns dos principais pontos do discurso de lançamento de pré-candidatura de Marina:
“Quem tem de pagar com a Justiça paga, que pague, ninguém está acima da lei. Ninguém é rico demais, poderoso demais para estar acima. A lei é ato de reparação, não de vingança. Isso é civilização. Não pode ser dois pesos e duas medidas. Não podemos concordar com a lógica do rouba, mas faz.”
“Estamos aqui para dizer que sabemos o valor do amanhã. Mas o valor do amanhã é defendido e assinado quando fazemos a coisa no agora.”
“Queremos ecossistema saudável, mesmo com pessoas divergindo, queremos pessoas éticas, competentes. Será mais difícil disputar, mas melhor para o Brasil. Não é discussão do poder pelo poder.”
“Isso aqui não é um lançamento. É uma conversa de companheiros. Vamos dialogar com outros partidos, com núcleos vivos da sociedade. Par dialogar com outros partidos não precisa chegar para aqueles que não foram pegos no dopping da corrupção, pedir que não tenham candidatos.”
“Quanto mais estrelas no céu, mais claro é o caminho de que não precisamos tratar as outras candidaturas como inimigas. Faremos críticas, mas jamais o ato da desconstrução covarde, antiética, aviltante da democracia.”
“É preferível sofrer uma injustiça do que praticar uma justiça. Quem ganha fazendo coisas erradas perde. Quem perde fazendo o que é certo perde ganhando. É hora de o Brasil e o povo brasileiro, depois de tudo o que aconteceu, ganharem ganhando.”
“Minha motivação não é o poder pelo poder. A política é um serviço.”
“As pessoas querem o combate à corrupção, passar o Brasil a limpo, e ter um Brasil onde haja prosperidade, onde tenha emprego, sustentabilidade, onde possam sustentar sua família para se construir como sujeito.”
“É um momento difícil. Estamos numa reunião da direção nacional (da Rede). Abrimos para a imprensa, está sendo transmitido esse momento, porque fizemos longo processo de reflexão, chegamos ao resultado que agora se apresenta nessa reunião dialogando com o nosso país.”
“Não é decisão simplesmente porque queremos fazer, mas porque é necessário fazer, é justo que seja feito.”
“As condições são importantes, mas não são as mais importantes. Seremos fieis no pouco. Da parte do megafundo eleitoral, apenas 0,05% irá para a nossa campanha de deputado estadual, federal, governador, senador e presidente. Enquanto isso, 17% do bilionário fundo vai para o PT, o PMDB e o PSDB. Privatizaram os recursos do contribuinte e os meios legais da propaganda eleitoral. Teremos 12 segundos de televisão. Eles podem vir com o maior alimento, nós vamos beber a água boa do compromisso e da esperança e transformar nossas dificuldades em fortaleza. Sou mulher de fé.”
“É tempo de ver, de compreender, de decidir e de agir. Uma ação que precisará, sobretudo, do povo brasileiro. Só ele, somente ele, poderá fazer a grande que o Brasil precisa. Nesse tempo é preciso que, ao decidir, a gente observe sempre o lugar que a sociedade quer colocar suas lideranças políticas. Temos de ter muito cuidado para não resvalar na situação de querer, muitas vezes, ficar num lugar das projeções que não são boas nem para a política, nem para a democracia, nem para as pessoas.”
“No momento de crise é muito fácil projetar nas pessoas a imagem do pai ou da mãe protetora, que vai combater por você, fazer para você. Isso não fortalece a nossa democracia, as nossas instituições. Isso nos infantiliza politicamente, institucionalmente. Temos de ter muito cuidado para não aceitar esse lugar. Não querer ser o dono do povo.”
“Não é momento para salvadores da pátria. As coisas grandiosas não são as feitas por um único partido, mas por diferentes pessoas, pela sociedade.”
“Estou vivendo a dor e a delícia de quem somos. É feliz, alegre, esperançoso ver tanta gente depois de tanta desesperança na política resgatar o papel da política.”
“Fiz perguntas abertas sobre como seria essa contribuição. Me impus disciplina de ter uma escuta verdadeiramente interessada. Ouvindo coisas até que não queríamos ouvir. Mas de pessoas corretas. Polícia não se faz apenas com aqueles que dizem amém, mas também com aqueles que discordam da gente.”
“Pela primeira vez, meus quatro filhos, que sempre botavam certo cuidado em 2010 e 2014, agora disseram que mamãe, com essa crise que está aí, não tem alternativa. Você tem de estar nesse processo. Depois dessa reflexão estamos aqui.”
“Terminado o processo eleitoral de 2014, pensei como ajudo melhor o Brasil? Construindo o partido, ficando mais na sociedade. Dei aula na Fundação Dom Cabral, fui dar aulas fora do Brasil. Não sou aposentada. Quem não tem patrimônio antes de ser político não tem como acumular patrimônio quando é político. Não tenho patrimônio, tenho capacidade de trabalho”.
“É o momento para que a gente possa dar nossa contribuição para fazer o resgate da política para que o Brasil possa responder as suas grandes responsabilidades. A crise que estamos vivendo tem várias características, uma delas é de legitimidade democrática.”
“Estamos criando cultura política do ódio, de desrespeito à diferença”
“As pessoas estão em guerra por causa da polarização. Antes as pessoas divergiam e ia conversar no bar. Agora brigam por política até na igreja.”
Com informações de Congresso em Foco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 2 de dezembro de 2017

A Comunicação Contemporânea e os Desafios das Novas Tecnologias


Mais de 50 jornalistas do Agreste, Mata Norte e Região Metropolitana do Recife, participaram neste sábado (02/12), do 2º Seminário da Associação da Imprensa de Pernambuco - AIP, com o tema: A Comunicação Contemporânea e os Desafios das Novas Tecnologias, realizado na Faculdade de Ciências da Administração de Limoeiro - FACAL.
Juliana Sampaio, Aderbal Barros e Ciro Bezerra, nomes consagrados do comunicação fizeram palestras, relataram experiências, debateram o momento que a imprensa vivencia no país e em todo mundo.
O presidente da Associação da Imprensa de Pernambuco - AIP, Múcio Aguiar, pretende intensificar encontros para aproximar, valorizar todos os profissionais da imprensa.

Mais de 50 jornalistas do Agreste, Mata Norte e Região Metropolitana do Recife, participaram neste sábado (02/12), do 2º Seminário da Associação da Imprensa de Pernambuco - AIP, com o tema: A Comunicação Contemporânea e os Desafios das Novas Tecnologias, realizado na Faculdade de Ciências da Administração de Limoeiro - FACAL.
Juliana Sampaio, Aderbal Barros e Ciro Bezerra, nomes consagrados do comunicação fizeram palestras, relataram experiências, debateram o momento que a imprensa vivencia no país e em todo mundo.

O presidente da Associação da Imprensa de Pernambuco - AIP, Múcio Aguiar, pretende intensificar encontros para aproximar, valorizar todos os profissionais da imprensa.


*Fotos:Edgar Santos/ Valdenes Guilherme
Professor Edgar Bom Jardim - PE