quarta-feira, 24 de maio de 2017

Não há condições éticas de Temer seguir no cargo, diz secretário-geral da CNBB


CNBB, que defende saída de Temer

Secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner avalia não ver condições éticas para a permanência do presidente Michel Temer no cargo após a revelação de detalhes de seu encontro com o empresário Joesley Batista, do grupo JBS, em março.
Mas ele também acredita que o país não superaria o atual "momento de tensão" com uma eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, devido à "resistência de uma parcela da sociedade à pessoa dele, dadas as contínuas notícias de que estaria implicado na Lava Jato".
Para Steiner, Temer deveria ter denunciado Batista quando, no encontro que os dois tiveram no Palácio do Jaburu, o empresário lhe disse que havia corrompido autoridades para ser favorecido em investigações sobre sua empresa.
No dia 18, o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou a conversa, gravada por Joesley como parte de seu acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República. O presidente diz que o áudio foi editado e não tem validade jurídica.
"Se alguém vem e diz que está subornando juiz e o Ministério Público, não é possível que quem está à frente do Estado não se mexa", afirma Steiner, enfatizando se tratar de opinião pessoal sua, e não uma posição oficial da CNBB.
Mas Steiner diz que a nota emitida pela presidência da CNBB no dia 19 de maio, um dia após a divulgação da conversa de Joesley com Temer, com o título "Pela Ética na Política" (dizendo estar acompanhando "com espanto e indignação as graves denúncias de corrupção política acolhidas pelo STF"), foi uma resposta da entidade "para dizer que, para alguém que exerce um cargo público, a idoneidade é tudo".
Principal organização ligada à Igreja Católica no Brasil, a CNBB foi fundada em 1952 e desenvolveu uma forte atuação política. O grupo se tornou uma das principais vozes contrárias à ditadura militar (1964-1985), embora tivesse apoiado o golpe no início. Paralelamente, aproximou-se de movimentos de esquerda e teve influência na fundação do PT.
A CNBB tem mantido postura crítica ao governo Temer e se pronunciado contra algumas das principais propostas do presidente, como o projeto de reforma da Previdência.
Em entrevista à BBC Brasil na sede do órgão, na terça-feira, Steiner diz preferir a realização de eleições diretas numa eventual saída de Temer. Porém, se houver eleição indireta, afirma que a escolha deve ser debatida com a sociedade e não pode ser imposta pelo Congresso ou por grupos "ligados ao mercado", sob o risco de haver uma convulsão social.
Bispo auxiliar de Brasília, Steiner é secretário-geral da CNBB desde 2011, posto que assumiu após atuar na prelazia de São Félix, em Mato Grosso. Catarinense de Forquilha e franciscano da Ordem dos Frades Menores, foi ordenado padre pelo ex-arcebispo de São Paulo dom Paulo Evaristo Arns (1921-2016), seu primo.
Confira os principais trechos da entrevista.
BBC Brasil - Como o senhor recebeu a notícia sobre a delação da JBS envolvendo o presidente Michel Temer?
Leonardo Ulrich Steiner - Quase atônito. Nós pensávamos que o pior já tivesse passado. Claro que, de alguém que está há tanto tempo na política e num partido que também vinha sendo acusado na Lava Jato, se podia esperar alguma coisa, mas não nesse montante. Por isso a presidência [da CNBB] tomou a iniciativa de emitir uma nota para dizer que, para alguém que exerce um cargo público, a idoneidade é tudo.
Não estávamos nos referindo apenas ao presidente da República, mas também ao deputado [Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR)] e ao senador [Aécio Neves (PSDB-MG)] envolvidos, e também a outros que agora começam a aparecer com mais nitidez. Talvez seja a continuidade de uma crise que estamos vendo já há um bom tempo no Brasil, que não é uma crise econômica-política, mas uma crise ética.
A coisa pública é tratada como vantagem pessoal, ou como vantagem do partido, de determinados grupos. O que espanta é que falem de bilhões como se fossem mil reais.
BBC Brasil - Qual o melhor desfecho para o impasse em relação à permanência do presidente no cargo?
Steiner - A CNBB está discutindo essa questão internamente. Não temos ainda uma posição. Estamos nos encontrando com muitas pessoas e vendo qual seria a melhor saída. Várias pessoas têm sugerido eleições diretas para presidente e vice. A questão é: é necessário mexer na Constituição? Como a questão não foi regulamentada ainda, vê-se alguma possibilidade de haver eleições diretas para presidente e vice sem mexer na Constituição.

Dom Leonardo Ulrich SteinerDireito de imagemBBC BRASIL
Image caption'Se alguém vem e diz que está subornando juiz e o Ministério Público, não é possível que quem está à frente do Estado não se mexa', afirma Steiner

A outra saída em que se fala mais é do próprio Congresso eleger um novo presidente e um novo vice, no caso de renúncia ou de cassação do atual presidente. Mas penso que é sempre importante passar pelo voto, é sempre importante ouvir a sociedade.
BBC Brasil - O senhor não vislumbra a permanência de Temer no cargo?
Steiner - Por aquilo que ele mesmo tem falado nas entrevistas, não vejo condições éticas de ele continuar. Não se trata apenas do áudio, trata-se de uma questão ética. Se alguém vem e diz que está subornando juiz e o Ministério Público, não é possível que quem está à frente do Estado não se mexa, não denuncie. Isso é gravíssimo.
BBC Brasil - Temer diz que não acreditava que o empresário Joesley Batista estivesse falando a verdade, que as afirmações eram uma "fanfarronice" dele.
Steiner - Pode ser que sejam, mas mesmo assim ele tem de ser investigado. Não se pode ficar quieto. A ética está acima de qualquer outra coisa para o exercício do próprio mandato. Estou falando isso como uma opinião pessoal - a CNBB não discutiu internamente essas questões. Mas o próprio presidente, ao se defender, está dizendo que a situação ficou extremamente frágil para continuar a exercer o seu mandato.
BBC Brasil - É desejável que Temer renuncie?
Steiner - Não tenho como dizer, porque isso é algo que depende da pessoa.
BBC Brasil - Há clima para o avanço das reformas que o governo vinha defendendo?
Steiner - Penso que não. Como podem pessoas que estão tão envolvidas na Lava Jato decidir os destinos da população brasileira? Depois, há a necessidade de maior diálogo com a sociedade em relação, por exemplo, à [reforma da] legislação trabalhista. Sobre a terceirização, não houve diálogo. Sobre a reforma da Previdência, até agora não se mostraram os dados reais. Fala-se em deficit, mas como funciona a Previdência brasileira? É preciso debater muito mais.

CongressoDireito de imagemJOSÉ CRUZ/AGENCIABRASIL
Image caption'Como podem pessoas que estão tão envolvidas na Lava Jato decidir os destinos da população brasileira?', disse Steiner sobre a votação das reformas no Congresso em meio à crise política

Em todas essas questões, sempre se fala num ponto: que é preciso sinalizar ao mercado, que é preciso colocar a economia em ordem. Não se fala em pessoas, não se fala em Brasil. Isso é grave. É uma mentalidade de mercado.
É preciso que o Congresso, diante de uma crise dessas, comece a rever as próprias ações e atitudes para o bem do povo brasileiro, e não para o bem de um determinado grupo. Veja o que está sendo feito em relação à [diminuição das áreas protegidas na] Amazônia. Não é uma questão apenas sobre a preservação da natureza, mas uma questão ética em relação à casa comum, para usar uma expressão do Santo Padre.
BBC Brasil - Uma das principais saídas discutidas seria uma eleição indireta em que o ex-presidente FHC, o ministro Henrique Meirelles ou ex-ministro Nelson Jobim assumiriam a Presidência até próxima eleição. Como enxerga essas hipóteses?
Steiner - Não citaria nomes, mas, se houver uma eleição indireta, é preciso um debate para chegar num consenso de um nome que não esteja ligado a falcatruas, que não esteja ligado a essa questão toda da Lava Jato, que tenha dignidade do cargo e também consiga dialogar e levar o país adiante.
Um partido não vai poder impor um nome, o Congresso Nacional não vai poder impor um nome à sociedade, um pequeno grupo que esteja interessado no mercado não pode impor ao Brasil um presidente. Senão corremos o risco de ter uma convulsão social.
BBC Brasil - Na oposição ao governo, há uma aglutinação em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a expectativa de que ele volte à Presidência numa eventual eleição direta. Como o senhor vê essa movimentação?
Steiner - Quanto ao Lula ser candidato, ele tem esse direito, assim como tem o Fernando Henrique (Cardoso), o (Geraldo) Alckmin, o (Jair) Bolsonaro e outros que estão se propondo a ser candidatos. A dificuldade pessoal que eu vejo é a resistência de uma parcela da sociedade à pessoa dele, dadas as contínuas notícias de que estaria implicado na Lava Jato. E nós não superaríamos esse momento de tanta tensão no Brasil.
Existe uma tensão muito grande, e essa tensão talvez poderia até crescer [se Lula for eleito]. Precisaria haver gestos muito significativos dele para ajudar numa reconciliação da sociedade brasileira.
BBC Brasil - Do ponto de vista ético, Lula teria condições de assumir esse papel?
Steiner - Ele precisaria primeiro mostrar para a Justiça a inocência.
BBC Brasil - Como o senhor avalia a Operação Lava Jato?
Steiner - Ela tem sido muito importante para o Brasil. Ela tem mostrado onde estamos, esse envolvimento das empresas na política, esse beneficiamento mútuo, um Congresso eleito pelo poder das empresas. Creio que a sociedade brasileira está tomando consciência de que isso não pode continuar assim.

Polícia FederalDireito de imagemTÂNIA RÊGO /AGÊNCIA BRASIL
Image caption'Lava Jato tem sido importante para o Brasil, mas tem algumas incoerências, disse o bispo

Mas também a Lava Jato veio demonstrar algumas incoerências. Por que esse alarde no momento de prender pessoas? Quando vão prender, os jornalistas já estão lá. O Ministério Público não precisa disso pra exercer seu trabalho. E a Lava Jato não tomou cuidado em relação às nossas empresas. As nossas empresas envolvidas estão numa situação muito difícil, ao passo que as pessoas envolvidas estão livres e soltas. Então existem algumas dificuldades que precisariam ser discutidas para que a Lava Jato realmente ajudasse, como alguns querem, numa expressão que não é muito feliz, a passar o Brasil a limpo.
BBC Brasil - Como o senhor vê o crescimento de figuras que tentam se projetar como alheias à política tradicional, como o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ)?
Steiner - Com uma dificuldade muito grande. Você certamente acompanhou as eleições nos EUA e deve estar acompanhando o momento crítico que vive o país. Normalmente os salvadores da pátria não dão certo. Diante do descrédito da política e dos políticos, existe essa tentação de buscar alguém de fora da política para salvar a pátria. Não é o melhor caminho.
Há cada vez mais a necessidade de esclarecer às pessoas a importância da política, mas também a importância de termos no meio político pessoas que tenham condições de governar o país. Normalmente os salvadores da pátria têm um espiritozinho um pouco ditatorial.
BBC Brasil - Tem se falado no prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), e até no apresentador Luciano Huck como figuras que poderiam tentar voos mais altos na política, promover alguma renovação. Que acha dos dois?
Steiner - Não os conheço. Não sei se seriam a solução. Deseja-se que a velha política desapareça, isso é verdade, a gente sente. Mas creio que encontraremos políticos, que possam exercer seu mandato com dignidade e integridade.

Protesto contra Temer na Avenida PaulistaDireito de imagemROVENA ROSA
Image captionÁudio gravado por dono da JBS em conversa com Michel Temer e apresentado ao STF desencadeou protestos contra o presidente em diversas capitais

BBC Brasil - Recentemente o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), órgão ligado à CNBB, foi alvo da CPI da Funai, que investigou processos de demarcações de terras indígenas. Deputados ruralistas acusaram o Cimi de estimular "demarcações fraudulentas". Como o senhor encarou o processo?
Steiner - A instalação dessa CPI tinha apenas o interesse de encostar na parede diversas entidades que assumiram a causa indígena. Não havia nenhum interesse nessa CPI de realmente defender os povos indígenas. Por que, ao apresentar o relatório, eles não incriminaram nenhum grande fazendeiro?
O Cimi tem feito um trabalho extraordinário. Vivi numa região do Mato Grosso onde tínhamos vários povos indígenas e um trabalho muito importante na área educacional, de saúde, no resgate das tradições, dos rituais. Quando um povo se sente inteiro na sua identidade, ele começa a exigir mais. Ele também cria autoconsciência de que precisa de espaço para viver. A terra para eles não é uma propriedade, a terra é uma casa. E isso incomoda muita gente.
Acho que no futuro [os deputados da CPI] vão se envergonhar do que fizeram, porque não se faz com irmãos o que eles estão fazendo com os índios. E eles não estão por dentro da questão indígena, estão somente interessados na questão das terras. É preciso dizer isso.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Tarde Mariana do Mota Silveira



Professor Edgar Bom Jardim - PE

Repressão, violência das forças de segurança no Fora Temer em Brasília

Ao Vivo Aqui https://www.facebook.com/MidiaNINJA/
FALTA DE RESPEITO COM O POVO BRASILEIRO
Mais de 150 mil pessoas são sofrem a violência da Polícia Militar neste momento, em Brasília, durante ato pelas diretas já e pela saída imediata de Temer.
#DiretasPorDireito
Foto: Mídia NINJA

http://professoredgarbomjardim-pe.blogspot.com.br/2017/05/povo-marcha-em-brasilia-pela-renuncia.html

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Obscuro acordo entre órgãos repressivos será aplicado contra manifestantes em Brasília

Assista ao Vivo aqui https://www.facebook.com/MidiaNINJA/?hc_ref=NEWSFEED  Repressão policial em frente ao Congresso Nacional. Ao ViVo
Padilha, Temer e Jungmann
Jungmann (à direita) segue no Ministério da Defesa mesmo após saída de Roberto Freire da Cultura







Brasília terá um protesto com milhares de pessoas nesta quarta-feira 24. Convocado no início de maio contra as reformas propostas pelo governo, sobretudo a da Previdência, ganhou fôlego após Michel Temer virar alvo de inquérito criminal. A tônica agora será o “Fora Temer” e por nova eleição presidencial. Motivo de tensões à vista, a julgar por um obscuro acordo repressivo e pelo ânimo dos líderes da manifestação.
O acordo foi assinado em 27 de abril por representantes do governo federal, do Congresso e do Distrito Federal. Era preparado fazia um ano, desde a abertura do impeachment de Dilma Rousseff pela Câmara, mas, coincidentemente, só foi concluído na véspera da greve geral de 28 de abril deste ano, símbolo de um acirramento maior no País.
Chama-se Protocolo Tático Integrado de Manifestações. É uma espécie de manual a definir o papel do aparato estatal repressivo em protestos. Traça 110 cenários e especifica como a polícia deve agir em caso de distúrbios. Prevê revista nos participantes e os proíbe de portar coisas como hastes de bandeiras e fogos de artifício.
O acordo não esconde seu caráter político. Diz que sua aplicação depende do tamanho e do perfil do protesto. Ficou na medida para o impopular presidente e suas reformas. Local de trabalho de Temer, o Palácio do Planalto há tempos vive em estado alerta, com soldados do exército sempre de prontidão nas garagens subterrâneas e na entrada principal.
Agora, como resultado do “protocolo”, o Congresso tornou-se um bunker, onde entrar e sair é quase impossível, tentativa de proteger os parlamentares de pressões contra mudanças na CLT e no INSS. Um ensaio de votação da reforma trabalhista em uma comissão do Senado nesta terça-feira (23) terminou em bate-boca entre senadores, sinal de que a tensão não está apenas nas ruas. O Palácio do Planalto também está isolado. A sede do Executivo está cercada por grades, sob a vigília de soldados do Exército.
Alguns organizadores do protesto foram avisados na véspera pelos subordinados do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), na Secretaria de Segurança Pública que o controle sobre os manifestantes será rigoroso desde as primeiras horas do dia. Motivo de revolta do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas.
“É uma provocação”, disse Freitas em entrevista na Câmara. “Vejam o aparelho de guerra que está formado aqui, isso aqui é a Casa do Povo, isso é como se fosse para defender o Congresso Nacional de um ataque militar inimigo”. Segundo ele, a manifestação também pedirá a retirada imediata das propostas de reformas trabalhista e da Previdência de dentro do Congresso.
Da parte do governo Temer, o “protocolo” a ser usado contra a manifestação foi assinado pelo vice-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Antonio Freire Gomes, o chefe da Abin, órgão de inteligência federal, Janer Tesch Alvarenga, e o número 2 da Secretaria Nacional de Segurança Pública, almirante Alexandre Araújo Mota.
Curiosidade: o número 1 da secretaria é o general que chefiou a missão de paz das Nações Unidas no Congo, Carlos Alberto dos Santos Cruz. Um experiente em guerras, portanto.
Na sexta-feira 19, Temer chamou os chefes das Forças Armadas ao Planalto para uma reunião, pois conta com eles para sobreviver no cargo, sabe-se lá por quanto tempo. O líder civil da tropa, Raul Jungmann, ministro da Defesa, estava presente.
Jungmann não acompanhou o presidente do seu partido (PPS), que se demitiu do ministério da Cultura após a delação da JBS contra Temer, e segue no cargo. Reuniu-se várias vezes com Temer nos últimos dias. Foi o primeiro compromisso do presidente na manhã dos protestos desta quarta-feira 24.
Detalhe: em um dos grampos realizados não fase secreta da operação da Polícia Federal que esteve no encalço de Aécio Neves por obstrução à Justiça e corrupção, o tucano foi grampeado em uma conversa com o colega de PSDB José Serra, e este lhe disse: o ministério da Justiça precisava de alguém mais forte, “alguém como o Jungmann”.

Fonte: Carta Capital
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Povo marcha em Brasília pela renúncia de Temer

#AoVivo Direto do Ato no Congresso Nacional. #DiretasPorDireitos
https://www.facebook.com/MidiaNINJA/?hc_ref=NEWSFEED

Milhares de pessoas promovem ato no centro de Brasília pedindo a renúncia de Temer.... Gritos Fora Temer! Fora Temer! Fora !Temer!  Diretas Já! Temer, o povo tá rua, a culpa é sua! Temer, o povo tá rua, a culpa é sua!

Não adianta a repressão o povo não quer esse o governo corrupto governando o Brasil, diz trabalhador em protesto.
Polícia ataca trabalhadores, diz ativista em carro de som. "Homem levou tiro na boca"...
Fotos:G1. 24 de maio 2017.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Tricolor é favorito, diz imprensa da Bahia


Para ser campeão esta noite na Arena, o Sport precisa vencer o Bahia. Mas os números não favorecem o Rubro-negro pernambucano, que tem 28 anos que não vence o Tricolor baiano. A última vez numa foi em 1989, quando venceu 2 a 1 pelo Campeonato Brasileiro.  Na sequência se enfrentaram 12 vezes em Salvador, com oito vitórias do Bahia e quatro empates. Desses, três foram por 1 a 1, que levaria a decisão de hoje para a disputa de pênaltis, enquanto outro foi por 0 a 0, que se repetido dará o título ao Tricolor de Aço.
Fonte: Tribuna da Bahia.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

STF condena Maluf por lavagem de dinheiro


Paulo Maluf
Paulo MalufFoto: Arquivo/ABr
Os ministros da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) votaram por condenar o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado por crimes de lavagem de dinheiro.

Eles entenderam que Maluf ocultou e dissimulou dinheiro desviado da construção da Avenida Água Espraiada (atualmente chamada de Avenida Roberto Marinho) enquanto era prefeito de São Paulo (1993 a 1996).

O esquema de corrupção utilizou transações no exterior para repatriar os desvios, segundo o Ministério Público Federal.

Três dos cinco magistrados seguiram o voto do relator, Edson Fachin: Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux. Já Marco Aurélio foi contra, pois o crime que originou a lavagem de dinheiro prescreveu.

O MPF responsabilizou Maluf por desvios de mais de US$ 172 milhões. Mas parte dos crimes já foi prescrita. Fachin considerou apenas desvios na ordem de US$ 15 milhões.

"Entendo devidamente constatada a materialidade bem como a autoria do réu Paulo Salim Maluf entre o ano de 1998 e 2006, de forma permanente ocultou e dissimulou vultuosos valores oriundos da perpetração do delito de corrupção passiva utilizando-se para isso diversas contas bancárias e fundos de investimentos situados na ilha de Jersey, abertos em nomes de empresas offshores", disse Fachin.

O caso está na Primeira Turma do STF, da qual Fachin fazia parte até fevereiro deste ano, quando mudou de colegiado para participar do sorteio da relatoria da Lava Jato, depois da morte de Teori Zavascki em acidente aéreo.

Alexandre de Moraes, que entrou na cadeira de Fachin, não participa deste julgamento.
Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

5 segredos da felicidade, segundo o 'homem mais feliz do mundo'

O monge budista Matthieu Ricard é a "pessoa mais feliz do mundo".
Esse título foi dado por cientistas da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, que estudaram seu cérebro.
Eles descobriram que Ricard produz um nível de ondas cerebrais de gama sem precedentes na literatura científica.
Essas ondas estão ligadas à capacidade de atenção, consciência, aprendizado e memória.
Além disso, Ricard manifesta um nível de atividade no seu córtex pré-frontal esquerdo bem acima do direito, o que reduz sua propensão à negatividade, explicaram os pesquisadores.
“Felicidade não é a busca infinita por uma série de experiências prazerosas. Isso é uma receita para a exaustão”, diz o monge tibetano.
Mas qual é, na visão dele, o segredo para tanta felicidade? Aos 70 anos, Ricard dá cinco conselhos.

1. Defina o que é felicidade

“Felicidade é um jeito de ser. É um estado mental ótimo, excepcionalmente saudável, que dá a você os recursos para lidar com os altos e baixos da vida.”

2. Seja paciente

“Não seja como uma criança que faz pirraça. ‘Eu quero ser feliz agora’, isso não funciona. A fruta amadurece com paciência e vira uma fruta e uma geleia deliciosas. Você não pode fazer isso com uma fruta verde. Leva tempo cultivar todas aquelas qualidades humanas fundamentais que geram bem-estar.”

3. Saiba que você pode treinar sua mente

“O que você fizer vai mudar seu cérebro. Se você aprender malabarismo, a mergulhar ou a esquiar, seu cérebro vai mudar. Da mesma forma, se você treinar sua concentração, se você treinar para ter mais compaixão, se você treinar para ser mais altruísta, seu cérebro vai mudar, você será uma pessoa diferente. Todas essas habilidades podem ser aprendidas, assim como tocar piano ou jogar xadrez.”

4. Pratique pouco e com frequência

“É como quando você rega as plantas no seu apartamento. Você precisa regar um pouco todos os dias. Se você derramar um balde uma vez por mês, a planta vai morrer. É melhor fazer sessões curtas de meditação com frequência do que uma muito longa de tempos em tempos, porque o processo de neuroplasticidade não será ativado ou mantido.”

5. Não deixe o tédio desencorajá-lo

“Devemos perseverar, porque, às vezes, quando está chato é que uma mudança de verdade ocorre. A regularidade é uma das grandes dicas de meditação e treinamento mental para se tornar uma pessoa melhor, mais feliz e mais altruísta.”
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 23 de maio de 2017

Vereadores debatem Pedido de Informação encaminhado ao prefeito João Lira sobre dinheiro do Precatório do FUNDEF

Dinheiro do FUNDEF vai beneficiar o município, professores e a economia local

Os vereadores Simonilson da Mata Ribeiro, Ana Nery, Roberto Lemos, Agenildo Marcos, Rufino Filho e José Gomes, apresentaram durante a sessão da Câmara dessa terça-feira (23), Pedido de Informação nº 33/2017 que solicita ao prefeito João Francisco de Lira (PSD), sobre o andamento da Ação de Execução em tramitação no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que trata da implantação do pagamento de Precatório, valores recebidos a menor, pelos professores municipais da folha FUNDEF 60 no período de vigência do mesmo.

Nos debates, o edil Simonilson Ribeiro, deu ênfase para o registro em Ata. O pedido foi assinado por diversos vereadores atendendo aos interesses dos professores, o vereador Roberto Lemos também reforçou a importância do documento, lembrou que professores motivados e valorizados, o ensino terá mais rendimento. Em aparte ao vereador Roberto Lemos, o Edil Lenilson Santos, se confundiu ao afirmar que esse dinheiro chegou aos cofres do Município ainda no ano passado, não sendo bem aplicado e merecia no seu entender a abertura de uma CPI para apurar a aplicação do recurso. Roberto Lemos, lembrou que os municípios do Brasil receberam os recursos da repatriação e foi pouco, só um  pouco mais de um milhão e que esse recurso do Fundef é outra coisa, e corresponde a mais de 14 milhões. Em nova fala Roberto Lemos cobrou atuação dos representantes dos professores para fazer o movimento em  cobrar seus direitos. 

O poder executivo deve cumprir o prazo máximo de 30 dias - contados a partir desta quarta-feira - para responder. Os vereadores querem saber qual a previsão para a efetivação do pagamento, qual o montante do numerário, como será organizado o pagamento para os professores conforme as folhas de pagamentos dos respectivos anos de vigência do Fundef.

CONVOCAÇÃO

O documento também sugere a realização de uma audiência com a participação das partes interessadas e o Ministério Publico.

VISITAÇÃO
Rufino Filho parabenizou a distribuição da merenda escolar em três escolas onde fez visita com colegas da bancada de oposição. Rufino também pediu melhor atenção para a falta de medicamentos em alguns postos de saúde. A vereadora Valéria Lira agradeceu a postura sincera  do vereador oposicionista. 
Foto do Arquivo.
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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Noite Mariana da prefeitura de Bom Jardim na Jurema


Noite Mariana da prefeitura do Bom Jardim na comunidade sitio Jurema, além da capela lotada representando o prefeito João Lira estava a equipe administrativa, o vereador Vitor, o administrador do distrito de Umari Totó o ex vereador Bigode eo ex candidato a vereador Barrão de Umari. Fotos e Texto de Clovis Ferreira Fonte:Facebook.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Jantar fracassado (micou), diz Chico Alencar

O JANTAR MICOU...
Michel Temer não está conseguindo reunir apoios nem na base do fisiologismo, que é o forte do PMDB. Ontem, o jantar de 'cem talheres' que programara para o Alvorada - o contribuinte pagaria - teve que ser cancelado, por falta de adesões.
A demonstração de força virou um exemplo de fraqueza. Na "conversa informal", só os mais fiéis compareceram (28 deputados e senadores e seus ministros). Aqueles de muitas "reinações" antipovo que estão vindo à tona por aí...
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Polícia desarticula quadrilha acusada de roubo de bancos e carros-fortes




Operação Capitania
Operação CapitaniaFoto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
Foi deflagrada pela Polícia Civil, na manhã desta segunda-feira (22), a operação denominada “Capitania”, que tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa que atuava nos Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Ceará. Ao todo, serão cumpridos 15 mandados de prisão preventiva, 16 de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva. O grupo é acusado pelos crimes de organização criminosa, roubos a instituições financeiras e carros-fortes (mediante utilização de explosivos), comércio ilegal de armas de fogo, entre outros. 
 A operação ocorreu no Agreste de Pernambuco, em Caruaru, Bom Jardim, Orobó, Santa Cruz do Capibaribe, em Palmares, Zona da Mata de PE, e em Alcantil, na Paraíba. O líder do grupo criminoso, identificado como Genilson Batista, 27 anos , natural da PB, foi preso no município de Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco . Com a organização foram apreendidas armas e explosivos.
 Os presos e os materiais apreendidos serão encaminhados para a sede do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) e um mandado de prisão preventiva será cumprido contra um detento que se encontra na penitenciária padrão de Campina Grande, Paraíba.“ Com a desarticulação dessa organização nos evitamos três ações com uso de explosivos no estado (PE), que poderiam ser contra agências bancárias ou carros fortes”, explicou o chefe da polícia civil, Joselito Amaral.
A operação é decorrente de 6 meses de investigação e ,no total, foram emitidos 15 mandados de prisão, dentre estes 13 foram cumpridos. Os detalhes da operação serão apresentados nesta terça-feira (23) em coletiva.  
Folha de Pernambuco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE