domingo, 20 de setembro de 2015

Sincretismo Religioso e Resistência em Aroeiras de Bom Jardim

"Pai Nidin"resiste e se dedica a sua crença religiosa por mais  de três décadas na zona rural de Bom Jardim.

O terreiro é o local sagrado dos umbandistas. Dependendo de sua ramificação e origem, os rituais podem ser mais católicos, espírita, indígena ou do candomblé.

Fonte:http://culturadobomjardim.blogspot.com.br/2015/09/terreiro-de-pai-nidin.html?spref=fb
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Tubarão circula pertinho de banhistas em Boa Viagem

Para quem acha que tubarão não chega na beira da praia com a água batendo na altura da cintura e até mesmo do joelho, foto tirada por um banhista hoje pela manhã na praia de Boa Viagem, tubarão a menos de 10 metros da areia.
Foto: Wilthon Costa
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Com a mão na massa


Fotos:de Luci Salvador.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Convite


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Companheiros, a LUTA CONTINUA !

A Educação de Pernambuco perde uma grande estrela com a morte da professora Joselia Pereira. Professora da EREM Abílio Barbosa em Orobó, residia na cidade de Umbuzeiro/PB. Seu sepultamento será neste domingo às 16 horas.
Alegre, dedicada e competente. Todos nós sentiremos sua falta. Que Deus conforte todos os seus familiares.
Querida companheira Josélia Pereira, Deus te recebe de braços abertos. Descansa em paz!

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 19 de setembro de 2015

Com 700 mil habitantes, Detroit pede falência

Detroit, a cidade mais populosa do estado do Michigan, nos Estados Unidos, decretou falência nesta quinta-feira. A cidade já foi conhecida como um dos maiores pólos automobilísticos do planeta, principalmente durante a década de 1950. A partir de 1970, entretanto, o setor industrial da cidade começou a entrar em recessão, devido a uma série de fatores, entre eles a forte concorrência das montadoras japonesas. O pedido de falência realizado nesta quinta-feira é o maior da história dos Estados Unidos. Estima-se que Detroit possua uma dívida próxima aos U$18 bilhões.


Sem opção

De acordo com Rick Snyder, governador do Michigan, o pedido de falência foi a única opção encontrada pela cidade. Em um comunicado enviado à imprensa norte-americana, Snyder declarou que, somente desta maneira, Detroit poderá se restaurar e voltar a oferecer os serviços públicos básicos a seus moradores.
Snyder informou que, de cada dólar arrecadado pela cidade, 38 centavos são utilizados no pagamento de dívidas e outras obrigações. A tendência para os próximos anos era pessimista: de acordo com estimativas, em 2017 Detroit gastaria 65 centavos a cada dólar que arrecadasse.
Nas últimas décadas, Detroit tem apresentado uma queda populacional impressionante. Durante as décadas de 1950 e 1960, estimulada pela indústria automobilística, a cidade chegou a ter uma população superior a dois milhões de habitantes – a capital do estado, Lansing, tem atualmente pouco mais de 110 mil habitantes. A partir da década de 1970, com o início da recessão, Detroit viu sua população diminuir a cada ano. Hoje, a cidade tem cerca de 700 mil habitantes. Estima-se que 20% dos imóveis da cidade estejam completamente abandonados. Por isso, nos último anos, Detroit ganhou o triste apelido de “cidade fantasma”.
A queda populacional e os problemas da cidade se agravaram ainda mais após a crise mundial que se iniciou em 2008. A General Motors, principal montadora que ainda operava na cidade, pediu concordata após a crise, encurtando ainda mais o orçamento municipal.
A situação financeira da cidade agravou os problemas sociais. Atualmente, mais de 25% da população de Detroit está vivendo abaixo da linha da pobreza. Dentre as 60 maiores cidades norte-americanas, Detroit tem sido considerada a mais violenta nos últimos anos.

Pedido de falência

Para se resguardar, a prefeitura de Detroit valeu-se do Capítulo 9 do chamado Código Falimentar. Através deste dispositivo legal, uma cidade pode se “candidatar” à falência. Após dar entrada no pedido, uma comissão avalia, num prazo de 30 a 90 dias, se o município realmente apresenta condições que se enquadram na lei de falência. Caso a resposta seja afirmativa, Detroit terá algumas opções para quitar seus pagamentos, como, por exemplo, vender seus ativos municipais.
Nos Estados Unidos, esta situação não é uma exclusividade de Detroit. Após a crise iniciada em 2008, várias cidades pequenas se utilizaram do Código Falimentar. Antes de Detroit, a maior cidade a entrar com o pedido tinha sido Stockton, na Califórnia, que possui pouco mais de 300 mil habitantes. O pedido foi realizado em junho de 2012.
Fonte:
  http://www.tudoemfoco.com.br/com-700-mil-habitantes-detroit-pede-falencia.html#sthash.YcnCkhEu.dpuf

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O poder cotidiano da mídia


Quem desconhece que a cultura tem seus limites com certeza se encontra atordoado. É possível se inventar sonhos e até imaginar um mundo sem inquietações vingativas. Os paraísos existem para aliviar o cansaço da velocidade dos desejos. Mas o canto da ilusões não engana a todos. Serve para enfraquecer as tensões. A sociedade se multiplica, porém exige que haja ordens. Quem se incomoda monta suas rebeldias e desafia como Prometeu. Há diferenças que não são banidas e trazem sinais, muitas vezes, enigmáticos.
Somos formados por pedagogias que se renovam. A escola nos ensina ou apenas nos controla? Buscar as medidas do equilíbrio faz parte da história. Elas nunca foram encontradas, nem nas teoria mais ousadas. Existem especulações. Sartre afirmou que o inferno são outros, Descartes queria esclarecer suas dúvidas, Foucault fez denúncias complexas e ativas sobre os rigores da disciplina. Cada época vive construindo sociabilidades, contudo não há como desfazer as fragmentações. Por isso as crises expressam experiências descontínuas que não apagam suas ameaças.
Caminhamos como Sísifo. Os pesos se misturas com efêmeras sensações de leveza. A política e a ética se estranham, para satisfazer as corporações com suas desses lucrativos. Na sociedade do espetáculo, o divertimento invade os protestos, transforma tragédias em imagens apáticas. Criam-se distanciamentos com a fabricação de jogos imaginários. A cultura se alimenta de banalizações, no entanto os conflitos não deixam de ferir e registraram suportes para as relações de poder.
Como tudo tem seu preço, a verdade se localiza no vazio de relativismos lúdicos. Há a foto que é estampada na primeira página para provocar emoções. Será que há espaço para se testemunhar democracia ou o mercado possui o controle das nossas aventuras? As histórias de hoje se amarram em vestígios das histórias de ontem, acende memórias que se dissipam com facilidade. Indignações desatam nós que voltam com uma rapidez inesperada. O movimento do lembrar e do esquecer nos confunde, os sofrimentos parecem ficções que reforçam culpas e anulam ações de mudanças.
Se o nosso cotidiano está envolvido por condenações,  há fugas, mentiras, espelhos, esconderijos, brincadeiras que se balançam para que percamos as formas das coisas. É difícil dar nome ao que sentimos quando o comércio dos pecados desenha a geometria das trilhas. Tudo se dissolve em crenças que pregam paz, mas se movem com o sangue dos conflitos. O baile das máscaras anima orações e ritma as iras dos deuses. As sentenças justificam violências, os cinismos se conectam com diplomacias, as nações são apenas moradias artificiais de desesperos ousados.
Fonte:astuciadeulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Juiz de Bom Jardim promove cidadania nas escolas

Iniciativa do Juiz pode fazer diferença na vida dos jovens e impactar na educação.
Palestra na Escola Dr. Moacir Breno - Umari com o Juiz de Direito Dr. Luís Vital do Carmo Filho.
Fotos: Rosimere Alves Santos
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Sport empatou com Joinville em SC


Salvo por André, o Sport arrancou um empate em 1x1 com o Joinville em Santa Catarina, nesta quarta-feira (16). Em jogo válido pela 26ª rodada da Série A, o Leão conseguiu o gol salvador aos 44 minutos do segundo tempo, após bela jogada do meia Marlone. Já o tento do time catarinense foi marcado por Edigar Júnio, aos 38 minutos da etapa inicial.
Com o empate, o Leão permanece na décima posição do Brasileirão, com 37 pontos, enquanto o Joinville, com 23, amarga a vice-lanterna da Série A. O próximo confronto do rubro-negro pernambucano será no próximo domingo (20), quando encara o Vasco no Maracanã. E o técnico Eduardo Baptista já tem um desfalque: suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o meia Diego Souza não enfrenta os cariocas.
Com informações do Jornal do Commercio e Diário Catarinense.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

" Jovem Coração Indomável" - Herivelton atende ao chamado do Criador

A comunidade de Tamboatá (Bom Jardim), amigos de escolas  e familiares sentem a morte do jovem Herivelton Interaminense, que no início da tarde dessa quarta-feira, 16 de setembro 2015, faleceu de maneira súbita. 
Garoto simples, dedicava-se ao trabalho e aos estudos, feliz com sua namorada, bom estudante de engenharia... E Deus  o chamou, chamou... Todos nós acreditamos que a vida é uma passagem, um ciclo aqui na Terra. Um dia qualquer todos seremos chamados.
 Amigos, familiares buscam explicações. Deus dará conforto e força. 

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Comunidade de Umari compareceu em massa no sepultamento de Fafá

A população umariense compareceu em massa no velório da jovem Fátima Oliveira ( Fafá), nesta quarta-feira(16/09) no distrito de Umari do Bom Jardim.
Fotos de Bom Jardim Conectado.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Exemplo para os jovens do Brasil. Ex-menino de rua é aprovado em concurso do Supremo Tribunal Federal.

O pai foi morto a tiros e ele próprio foi vítima de uma bala perdida que quase o deixou tetraplégico. Conheça a história do advogado Ismael Batista, o ex-menino de rua que passou em 5 concursos e hoje trabalha no STF


Ismael Batista, advogado, fugiu da casa onde morava aos 8 anos, em Samambaia-DF, para viver no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. Por quase um ano, ele dormiu no bagageiro do terminal e conviveu com os funcionários como se fossem da própria família. Uma dessas pessoas foi a atendente de uma locadora de carros, cuja mãe o adotou e o ajudou a ser aprovado em concursos no Supremo Tribunal Federal e no Ministério Público.
De família pobre, Batista cresceu em um barraco de madeirite, montado sobre a terra, com a mãe e os dois irmãos, em Ceilândia. O pai foi morto a tiros por usuários de drogas da região.
Batista também foi vítima de bala perdida, dentro da própria casa. Atingido de raspão, por pouco não ficou tetraplégico.
Aos 33 anos, Ismael ainda não sabe explicar a motivação certa para ter abandonado a família. “Talvez a junção disso tudo, de não gostar do lugar em que vivia, um lugar muito pobre, em que tudo era ruim para uma família naquela situação. Pode ser que isso tudo tenha dado um grande estalo. Mas não foi uma coisa planejada”, diz.

Vida no aeroporto

Deslumbrado com o aeroporto, Batista disse ter passado horas andando e explorando todos os cantos do terminal. “Fiquei só andando e olhando. Passei o resto do dia inteiro andando de um lado para o outro”, diz. “Não sei explicar o que era tão fascinante. É coisa de criança. Era um lugar bonito, tinha aviões. Hoje em dia, todo mundo anda de avião. Naquela época, 1991, só andava quem tinha dinheiro, era caríssimo. Tudo era diferente, e para mim aquilo era legal.”
Durante o período em que viveu no aeroporto, ele chegou a ser levado duas vezes para um abrigo de menores, mas sempre fugia. Em todo esse tempo, ele nunca telefonou ou manteve contato com a família. Em várias ocasiões, a mãe saiu à procura do filho pelas ruas levando apenas uma foto 3×4.
“Sentia falta da família, mas não via ali os riscos que uma criança que vive na rodoviária veria”, diz. “A condição de higiene era diferente que na rodoviária. Não tinha ‘bicho’ drogado. Era uma situação que imagino que seja muito melhor do que a gente vê as crianças moradores de rua passando hoje. Não me considerava nada, era apenas uma criança que estava ali. Hoje digo, fui morador de rua, fui menino de rua.”

‘Irmã adotiva’

Após alguns meses vivendo no aeroporto, Batista conheceu a jovem que se tornaria a “irmã adotiva” dele. À época, Andréa Carvalho tinha 19 anos e trabalhava em uma locadora de veículos. “A gente fez amizade. Às vezes eu chegava lá e comprava café da manhã para nós dois. Quando não tinha dinheiro, ela comprava café para mim, e almoço também.”
Escondida da mãe, Andréa levava o menino de rua para tomar banho na casa em que viviam, na 406 Sul. Batista descreve a experiência como “aventura” e “sonho”.
“Era tudo bonito. A cama era muito cheirosa, tinha roupa de cama. Fui do lixo para o luxo”, diz. A mãe questionava a filha se alguém havia estado em casa, mas Andréa sempre negava.Tudo mudou após um assalto no aeroporto.
“Alguns marginais pegaram as chaves que ficavam dentro das gavetas dos estandes e levaram os carros do estacionamento. A polícia começou a fazer uma investigação e ficou meio perigoso”, diz ele. “Foi então que minha irmã falou: ‘Está meio perigoso. Você vai comigo para minha casa, vou apresentar você para minha mãe. Na segunda-feira, imagino que vá estar mais tranquilo, e você volta.”
Batista passou o fim de semana com a família. Foi então que surgiu a proposta de ele ir morar com as duas. “Ela [mãe adotiva] me disse: gostei muito de você. Conversei com a Andréa e queria que você viesse morar com a gente, ver se dá certo. Não é certeza ainda, a gente quer tentar. Mas para isso, tem uma condição. Você tem que voltar para a sua casa, conversar com sua mãe. Se ela concordar, a gente vai lá e conversa com ela para eu pegar a sua guarda.”
“Fiquei morrendo de medo porque sei como a ‘baixinha’ [mãe biológica] é”, diz. “Passei entre seis e oito meses fora de casa. Sabia que quando voltasse o bicho ia comer e não deu outra.”
“Quando ela me viu, logo caiu uma lágrima do olho. Começou a chorar, me abraçou, e na sequência lembro que foi só ‘na orelha’. ‘Meu filho, você está vivo! Vem cá, cabra safado, o pau vai comer’. A pancadaria foi feia, o pau foi comendo até em casa.”
Depois, quando conseguiu conversar sobre a adoção, a mãe foi irredutível e disse que ‘não’, mas viria a mudar de ideia dias depois.

Estudos

Batista diz que só começou a se dedicar aos estudos aos 19 anos, para passar no primeiro concurso público. “Estudava 12 horas por dia – de 8h até meio-dia, tirava duas horas para descansar. Voltava às 14h, via um pouco de televisão, jornal, jantava. E às 20h estudava até meia-noite. Eram três turnos.”
Foi então que se apaixonou pela profissão que seguiria. “Comecei a estudar direito administrativo, constitucional. Não sabia nem o que era alínea, parágrafo. Estudei oito meses e passei em um primeiro concurso para bancário no BRB, aos 22 anos”, diz. “Seis meses depois, fui chamado para técnico no STF.”
Algum tempo depois, Batista foi aprovado para analista no Conselho Nacional do Ministério Público e para outros três concursos públicos. Atualmente, ele estuda para a segunda fase do concurso de delegado de Polícia Civil.
“Você começa a passar, vai passando, e vai adquirindo aquele acúmulo de conhecimento”, diz. “Não sou um cara muito inteligente, sou um cara esforçado. Se eu precisar ler dez vezes, eu vou aprender igual a um gênio.”
O advogado se define como um “aproveitador de oportunidades”. “A maior parte dos meus amigos de Samambaia já morreu. Sempre fui muito esperto e ia acabar usando essa esperteza para alguma coisa que talvez não fosse boa”, diz.
“É uma antítese entre o malex do aeroporto e uma mesa de servidor do Supremo, que já me fez chorar muito. É uma junção de bênção, que se chama de sorte, com também aproveitamento de oportunidades.”
Isabella Formiga, G1-DF
Professor Edgar Bom Jardim - PE