domingo, 12 de julho de 2015

Destinos e Histórias: significações


Por: Paulo Rezende.
Nunca me esqueço das leituras que faço das tragédias gregas. A perplexidade me acompanha, sem deixar de lado encantamentos. Costumo começar meus cursos com a leitura das tragédias mais clássicas. É sempre um debate que afirma surpresas e admite redefinições. Lá estão Prometeu, Édipo, Antígona, Creonte e tantas figuras que nos lembram argilas frágeis de manipulações primordiais.  O retorno do sentimento tem haver com a vida, com o inacabado, com as permanências que negam que o tempo é uma linha reta. Aposto nas curvas e me sinto mais seguro. Sei que há escorregões no asfalto, no barro, no piso do shopping e impaciência esquisita nas noites de pesadelo.
Sigo adiante. A ideia de destino nos prende, nos aprisiona, impressiona. Observo a agonia de Édipo, querendo escapar de identidades determinadas pelos deuses. Há uma contágio que visita mitos, programa sentimentos. Falta soltura. Será que não há espaço para autonomia? Será que a concepção de destino não é a anulação das incertezas e da aventura perdida? Muita coisa para destrinchar e compor fragmentos. As tragédias são exemplares. Como não exaltar Sófocles e se embriagar com sua sabedoria? No entanto, as inquietudes se prolongam, passamos pela modernidade, nos transformamos em mercadorias e a confusão não descansa. Os  projetos de dominação não desistem das sofisticações. Mas eles também sucumbem.
A busca da salvação anda por todos cantos. Não evita abismos, nem se atemoriza com os labirintos. É no ânimo do inesperado que a história se constrói. Ela evita, em vão, que as tragédias retornem, que os acasos se espalhem, que as dúvidas não adormeçam. O destino e a história navegam por mares que mudam de cores. A complexidade da cultura traz outras sociabilidades. Há desconfianças que se parecem com ruínas. Há máscaras que nunca descolam dos rostos. Há um Ulisses que não abandona a esperteza e seduz as sereias em cada esquina. Conte e sinta que as mentiras podem desfazer amarguras.Se a cultura nos mostra o reino do inacabado, ela também nos instiga para não negar as diferenças.
O mundo gira no fluir das indeterminações. Por isso, a morte se alia com a vida. Elas possuem significações múltiplas. Cada um existe sem se distanciar das questões que alertam para o começo e o fim. As histórias costuram as possibilidades, o destino prende-se em fatalidades. Édipo foi massacrado pelas forças dos deuses. Livrar-se da culpa é agonia. A sociedade se estrutura como quem sonha a eternidade e como quem ver ruínas perenes nas arquiteturas pós-modernas. Temos nomes, mas a instabilidade risca as determinações. Há uma reinvenção contínua e perigosa. Fecho os olhos, pois a escuridão me carrega para as luzes. O sossego está, apenas, nos simulacros dos paraísos.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

AGRADEÇO A HONRARIA RECEBIDA

O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
Alberto Caeiro (Fernando Pessoa).
Com a devida licença do poeta português que declara nos versos o seu amor exacerbado pelo seu torrão natal inicio este texto sobre a Solenidade de Entrega dos títulos de “Cidadão de Bom Jardim”.

Exceto por alguns entregues individualmente, há quase duas décadas a Casa Desembargador Dirceu Borges - Câmara de Vereadores do Bom Jardim não realizava a entrega dos títulos devidos aos agraciados, votados e outorgados em reconhecimento pelos serviços prestados por cidadãos e cidadãs que adotaram a Terra da Música e dos Paus D’Arcos como cidade para viver e trabalhar em prol da população.

A escolha da data pelo Presidente da Câmara - Edil João Francisco de Lima foi oportuna e a exatos 09 dias do aniversário de 144 anos da Emancipação Política, quando pessoas de todas as áreas de atuação foram agraciadas e usando da palavra na Sessão Solene realizada em 10 do corrente, no Centro Educacional e Cultural Professora Marineide Braz, alegres com a honraria agradeceram e receberam das mãos dos vereadores proponentes os títulos a que fizeram jus, diante das autoridades locais: Chefe do Executivo, Legislativo, Autoridades Jurídicas e Eclesiásticas.

Eu e mais 29 pessoas passaram a partir desta data a se considerarem de fato, coração e de direitos cidadãos e cidadãs bonjardinenses.

Voltando por analogia as palavras do poeta, bebo da água deste rio há quase 13 anos e agradeço imensamente a generosidade de todos os vereadores (as), em especial ao Vereador proponente: Leonildo França Pinto (Bigode), a toda população pela acolhida e com força e fé no Criador espero fazer muito mais em retribuição para honrar o meu segundo Registro de Nascimento. Obrigado.    Por  Sérgio Vieira. BREBOTI
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 11 de julho de 2015

Identidades por Sandro Roberto na FENEARTE

 Visite, Compre, Valorize!
Sandro Roberto é Bom Jardim na FENEARTE 2015.
Visite Bom Jardim na Fenearte. Rua 05, Loja 85.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Dj Boladão faz a festa


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Pinturas,Poesia, Literatura de Cordel, Roupa, Livro, Cartão Postal, Sandálias, Esculturas, Bonecas... É Bom Jardim na Fenearte

Criatividades de Bom Jardim na  Rua 05 - Loja 85.
 Visite, Compre, Valorize!
FENEARTE 2015.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Forró com Zé Euclides na Eutímio Cabral em Tamboatá



Professor Edgar Bom Jardim - PE

Paciente com 420 quilos inicia tratamentos em hospital do Recife


Carlos Antônio dos Santos Freitas, de 28 anos, o jovem paraibano que pesa 420kg, passou bem a primeira noite de internamento no Hospital das Clínicas, no Recife. De acordo com a gerente de Atenção à Saúde da unidade, Ana Caetano, o paciente tomou a medicação que já vinha fazendo uso durante a noite e dormiu tranquilamente. "Todas as noites ele faz uso de uma medicação que o acalma, mesmo em casa ele só dorme com o uso desse remédio", detalhou.
No primeiro dia no hospital, ele tomou um banho no leito onde está, já que não consegue levantar. "Foi feita a higienização e, como ele tem feridas infectadas e úlceras nas pernas, a comissão de infecção hospitalar e a infectologia já orientaram a enfermagem em relação aos curativos, que são feitos com carvão", conta a médica.
Neste primeiro dia, o setor de Psiquiatria já realizou a avaliação inicial para tentar fechar um diagnóstico. "A priori ele tem um diagnóstico de oligofrenia e um déficit cognitivo, mas vão fazer uma avaliação maior para ver se há alguma síndrome associada", afirmou a médica. Ainda de acordo com Ana Caetano, após esse diagnóstico, uma medicação deve ser ministrada para diminuir a agitação do paciente. "Quando você vai conversar, ele só pede comida e videogame. A condição psicológica é um fator limitante e dificultador no tratamento. Já acionamos a terapia ocupacional para que ele possa se distrair e ficar menos agitado”.
Uma avaliação nutricional foi realizada e detectou-se que Carlinhos, como é chamado, não gosta de frutas e verduras. “Ele está acostumado a alimentações altamente calóricas, praticamente carboidrato e gordura, nada balanceado. Vamos tentar reeducá-lo. Mas não pode haver mudança brusca, senão ele não vai aceitar”. Por enquanto, a dieta do paciente vai continuar com um alto nível de calorias e a mudança será paulatina, em uma espécie de desmame, tanto em quantidade de calorias quanto em característica alimentar.
Ainda nas primeiras 24 horas de internação, os setores de Endocrinologia e Cardiologia iniciaram avaliações. “Nesta manhã, está sendo realizado um ecocardiograma para checar a condição cardíaca. Como ele tem dimensões muito grandes, está sendo usado um sensor de ultrassom para abdôme, porque é mais profundo”, detalha Ana.
Família
A mãe de Carlinhos, a dona de casa Cacilda Patrocínio dos Santos, vai revezar os cuidados durante o internamento com a irmã dele, Fabiana Santos de Freitas. “A gente vai fazer revezamentos de uma semana. Não posso ficar o tempo todo com ele porque tenho um filho de três anos”, conta Fabiana, que continua morando em Patos (PB) e voltou para a cidade ainda na noite de quinta-feira.
De acordo com ela, a família não tem parentes no Recife. “Está muito difícil, porque tenho um salão de beleza e agora só posso abrir por uma semana e depois fechar de novo. E minha mãe lava roupas para fora e também está sem trabalhar”, lamenta.
Patrícia contou que ela e a mãe ficarão no hospital, durante a semana em que estiverem acompanhando Carlinhos.
Emagrecimento
Segundo a equipe médica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco(UFPE), Carlinhos precisa perder pelo menos 100kg para passar por uma cirurgia bariátrica. Os médicos afirmam que ele não tem condições clínicas para suportar o pós-operatório com este peso. Por isso, um tratamento multidisciplinar de perda de peso está sendo iniciado e a previsão é de que o processo dure pelo menos seis meses. O médico cardiologista Otavio Gebara explica, no vídeo abaixo, por que é preciso emagrecer antes de se submeter à cirurgia bariátrica e comenta sobre os riscos do procedimento:
Professor Edgar Bom Jardim - PE/ G1.

Festa de entrega de Título de Cidadão Bonjardinense. Confira os homenageados em LEIA MAIS.

Padre Marcos Lucena, Dr. Sebastião Aguiar ( Médico), Dr. Hailton Gonçalves ( Juiz), Romildo Melo ( Fotografo), Fabiano Lopes ( Capitão da PMPE), Kalina Rufino ( Vereadora), Severino Cavalcanti( Ex-deputado), Eugênio de Paula ( Comerciante), Dimas Santos ( Escritor e Funcionário da Câmara), Adeildo Fernandes ( Sabiá - Secretário), Dr. Quintino Diniz ( Promotor de Justiça), Sérgio Vieira( Funcionário Público), Valda Sedicias ( Cantora),Everaldo do Banco ( Bancário) que, entre outros, foram agraciados com o Título de Cidadão Bonjardinense, nesta sexta-feita, 10 de julho 2015.

Sexta-feira, 10 de julho 2015.
Com fotos de Bom Jardim Notícia /
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Viva nossas belezas naturais

Interior de Bom Jardim-PE.
Foto: Herbert Henriques.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

As redes sociais: as notícias correm imprecisas


Não há convivência social e histórica sem agilizar a comunicação. Um olhar paciente sobre mostrar que é preciso conversar, observar os comportamentos dos outros, renovar costumes, anular tradições faz parte das mudanças, da necessidade de experimentar questões e fugir de certas amarguras. São infinitas as possibilidade de escolhas. Elas visitam memórias, criam futurismos, conservam dogmas. Não há como arquitetar transparências fixas, num mundo em que as sombras se misturam com as luzes e os filósofos pensam poder esclarecer verdades definitivas. As mentiras também se vestem, com ornamentos, enganam, convencem. Fica quase impossível traçar as fronteiras.
Apesar da busca de comunicação, a solidão não abandona o cotidiano. Há pessoas que guardam silêncios, se escondem com segredos estranhos, projetam-se como predestinados. Há fábulas, mitos, profecias. As apatias não deixam de marcar desejos, pois há niilismos radicais, imobilizações que adormecem sonhos de forma avassaladora. Mas os ruídos não desistem. Entram pelas subjetividades, compões contradições internas, facilitam tristeza ou empurram a vida para o acaso. Não dá para encontrar esconderijos inacessíveis. O outro está junto, com sua imagem nos olhos, provocando invejas ou trazendo afeto.
As redes bombam, como afirma a impressa. Há quem conte feitos de aventuras inéditas, consagrando uma felicidade que se expressa num sorriso charmoso. Há quem lamente perda, condene vizinhos, acuse partidos políticos, mostrem os desacertos de medidas do governo. Não faltam assuntos, temáticas e até mesmo metafísicas. A velocidade é polemizada e envelhece. Os debates exigem novidades, os sábios querem escutar elogios, o tempo configura geometrias estranhas. No meios das informações vadias, os divertimentos se apresentam e os parceiros tornam-se amigos.
Chegam tragédias, invenções, conflitos de toda parte do mundo. Tudo parece muito próximo. Ora estamos na China, ora em Paris ou na Etiópia. Curtimos as distâncias como nos agarramos em fantasias sem nomes. Tudo se entrelaça, sem que haja fórmulas salvadoras. Ganha-se, perde-se. A comunicação ajuda a diminuir o peso, a embelezar interpretações, a compreender a multiplicidade. A imprecisão faz parte, contudo, do chamado processo de investigação da vida alheia. Ser é não ser? Quem sabe? Os outros nos acodem, pedem socorro, perdão. A velocidade, contudo, consolida perplexidades contínuas.Para quê?
Por Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Cabeças Criativas de Bom Jardim na FENEARTE.

"Um mundo de conhecimento,novas ideias, novas experiências, enriquece nossa mente principalmente para os artesões.Valeu Prefeito Miguel".  *Ivanilda Oliveira.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 7 de julho de 2015

VI Férias com Cristo em Bom Jardim


Fotos: Júnior Silva.
Professor Edgar Bom Jardim - PE