quinta-feira, 9 de julho de 2015

Viva nossas belezas naturais

Interior de Bom Jardim-PE.
Foto: Herbert Henriques.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

As redes sociais: as notícias correm imprecisas


Não há convivência social e histórica sem agilizar a comunicação. Um olhar paciente sobre mostrar que é preciso conversar, observar os comportamentos dos outros, renovar costumes, anular tradições faz parte das mudanças, da necessidade de experimentar questões e fugir de certas amarguras. São infinitas as possibilidade de escolhas. Elas visitam memórias, criam futurismos, conservam dogmas. Não há como arquitetar transparências fixas, num mundo em que as sombras se misturam com as luzes e os filósofos pensam poder esclarecer verdades definitivas. As mentiras também se vestem, com ornamentos, enganam, convencem. Fica quase impossível traçar as fronteiras.
Apesar da busca de comunicação, a solidão não abandona o cotidiano. Há pessoas que guardam silêncios, se escondem com segredos estranhos, projetam-se como predestinados. Há fábulas, mitos, profecias. As apatias não deixam de marcar desejos, pois há niilismos radicais, imobilizações que adormecem sonhos de forma avassaladora. Mas os ruídos não desistem. Entram pelas subjetividades, compões contradições internas, facilitam tristeza ou empurram a vida para o acaso. Não dá para encontrar esconderijos inacessíveis. O outro está junto, com sua imagem nos olhos, provocando invejas ou trazendo afeto.
As redes bombam, como afirma a impressa. Há quem conte feitos de aventuras inéditas, consagrando uma felicidade que se expressa num sorriso charmoso. Há quem lamente perda, condene vizinhos, acuse partidos políticos, mostrem os desacertos de medidas do governo. Não faltam assuntos, temáticas e até mesmo metafísicas. A velocidade é polemizada e envelhece. Os debates exigem novidades, os sábios querem escutar elogios, o tempo configura geometrias estranhas. No meios das informações vadias, os divertimentos se apresentam e os parceiros tornam-se amigos.
Chegam tragédias, invenções, conflitos de toda parte do mundo. Tudo parece muito próximo. Ora estamos na China, ora em Paris ou na Etiópia. Curtimos as distâncias como nos agarramos em fantasias sem nomes. Tudo se entrelaça, sem que haja fórmulas salvadoras. Ganha-se, perde-se. A comunicação ajuda a diminuir o peso, a embelezar interpretações, a compreender a multiplicidade. A imprecisão faz parte, contudo, do chamado processo de investigação da vida alheia. Ser é não ser? Quem sabe? Os outros nos acodem, pedem socorro, perdão. A velocidade, contudo, consolida perplexidades contínuas.Para quê?
Por Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Cabeças Criativas de Bom Jardim na FENEARTE.

"Um mundo de conhecimento,novas ideias, novas experiências, enriquece nossa mente principalmente para os artesões.Valeu Prefeito Miguel".  *Ivanilda Oliveira.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 7 de julho de 2015

VI Férias com Cristo em Bom Jardim


Fotos: Júnior Silva.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Cultura Popular tem espaço garantido na Fenearte

Um dos destaques desta terça-feira (7), durante a programação cultural da 16ª Fenearte, foi a apresentação do Maracatu de Baque Solto Pavão Dourado de Tracunhaém (foto). Além dele, o público apreciou a itinerância do Bloco Lírico Damas e Valestes de Olinda e o Cavalo Marinho Estrela Brilhante de Condado.
No estande de Bom Jardim, o maracatu é bem retratado pelos trabalhos dos  artesões Aluísio Barros e Mônica da Silva


www.cultura.pe.gov.br/culturapopular/ com
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Show musical de Dorgival Dantas no Dia da Emancipação Política de Bom Jardim


Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Chapéu de Palha na FENEARTE


O programa Chapéu de Palha, coordenado pela Secretaria de Planejamento e Gestão, mais uma vez marca presença na XVI Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), maior feira do gênero da América Latina. Instalado no estande da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, o espaço reservado para os beneficiários do Chapéu de Palha, além de expor peças de artesanato, distribui mudas de reflorestamento.

O coordenador do programa, coronel Humberto Viana, explicou o porquê da participação do Chapéu de Palha na Fenearte. “Uma das principais ações do Programa é a capacitação dos beneficiários e de seus parentes. Entre os diversos cursos oferecidos, está o de artesanato e as peças expostas são fruto deste tipo de capacitação. A produção de mudas também é um trabalho que fazemos junto com os beneficiários”, explicou.

Na abertura da XVI Fenearte, nesta quinta-feira (2), o estande do Chapéu de Palha foi visitado pelo governador Paulo Câmara, pelos secretários de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral, e Meio Ambiente, Sérgio Xavier, e diversas autoridades que prestigiaram o primeiro dia do evento, que segue até o próximo dia 12, no pavilhão do Centro de Convenções.

O Programa - Implementado pela primeira vez na gestão do ex-governador Miguel Arraes, o Chapéu de Palha foi resgatado para atender aos trabalhadores rurais da palha da cana e suas famílias, na região da Zona da Mata, durante o período da entressafra da cana-de-açúcar. Hoje, o Programa tem três frentes de atendimento: o Chapéu de Palha da Fruticultura, da Cana-de-açúcar e da Pesca. Em 2012, o programa foi premiado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em Nova York, o ex-governador Eduardo Campos recebeu o prêmio como um reconhecimento às ações governamentais que contribuem para a inclusão social.

A Feira - A Fenearte, maior feira de artesanato na América Latina, une cultura, gastronomia, moda, decoração, música e artesãos de Pernambuco, do Brasil e de mais 50 países. Nesta edição, mais de cinco mil expositores marcam presença. Os homenageados são o Mestre Nuca de Tracunhaém e o poeta e cantador, Lourival Batista, o Louro do Pajeú, como é mais conhecido.  Da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 5 de julho de 2015

Fenearte atrai muita gente neste domingo

Além das criações pernambucanas, público pode conhecer a produção feita em outros estados brasileiros e países

Bobby Fabisak/JC Imagem.

A tarde de domingo se manteve como um horário de bastante movimento na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte). Por volta das 14h de hoje (5/7), já havia muita gente carregando sacolas de compras 
pelo Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon-PE). Enquanto isso, do lado de fora, várias pessoas chegavam ao local.
"Estou achando a feira boa e tem muita gente. Mas é preciso melhorar a organização do banheiro para as mulheres. A fila está ficando muito grande, acaba tumultuando a passagem", afirmou a artesã Maria de Lourdes da Silva.
Conhecida como Lourdinha, ela, que faz parte da Associação Quilombola de Conceição das Crioulas (de Salgueiro), já esteve em várias edições da Fenearte. "Somos um grupo que se organizou e estamos pagando as parcelas, a gente não teve ajuda da prefeitura de lá. Se tivesse uma maneira de o governo baratear mais um pouco os custos para o artesão seria bom".

O espaço dos corredores, relacionado à situação lembrada por Lourdinha, é algo a ser observado nas próximas edições. Ao entrar na segunda parte da feira, dedicada ao Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), uma visitante comentava como eles eram mais largos do que no primeiro setor. A circulação se tornava mais fácil e segura, por exemplo, para os idosos, que visitam bastante a feira.
Entre os frequentadores da Fenearte, há desde quem vai mais pelo passeio, parando aqui e ali para uma fotografia, até os que vão em busca de algo específico ou se organizam para fazer aquisições neste período.
A professora de idiomas Olga Accetti é deste último grupo. Mais ou menos na metade do percurso, ela carregava as compras feitas junto com a sogra e a cunhada, Socorro e Cibele Soriano, em sacolas com rodinhas. “A gente vem todo ano. Fazemos a poupança Fenearte. Tem gente que vê as sacolas, para e pergunta se sou expositora”, contou Olga, rindo junto com Socorro.
"Os preços estão normais, acho que a mesma coisa do ano passado. A parte que eu mais gosto é a do artesanato brasileiro mesmo. Acho que no ano passado a decoração estava mais bonita, mas a gente sempre vem e gosta muito", continua.
Ela avaliou como aspecto positivo os pontos com lanche (ao longo da feira), mas acha que o trânsito e o estacionamento precisam de mais cuidado: "O trânsito estava confuso. A gente passou um tempo procurando vaga no estacionamento, mas não tinha iluminação naquela parte e fomos procurar outra vaga. A sinalização está fraca. Nós sabemos como chegar aqui, mas é preciso pensar nos turistas".
O acesso ao estacionamento ocorre apenas pela Avenida Agamenon Magalhães e, a saída, pela Avenida Professor Andrade Bezerra (continuação da Estrada de Belém). É cobrada uma taxa de R$ 6, das 7h à 0h, para carros de passeio, e a diária custa R$ 15. Segundo os realizadores da Fenearte, o número de vagas foi ampliado para 3 mil (somando as vagas na área do Centro de Convenções e da Fábrica Tacaruna).
Mas a procura é grande e, de olho na movimentação, teve quem transformasse o terreno de casa em estacionamento nos arredores da feira. A placa indicava os valores: R$ 10 para carros e R$ 5 para motos.
A organização da feira divulgou o balanço dos primeiros dias do evento: Mais de 25 mil pessoas na sexta-feira (3/7) e mais de 15 mil na quinta (2/7), quando ela foi aberta ao público. O evento termina no próximo domingo (12/7).
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Dubai é o lugar mais ostentação do mundo! Veja em LEIA MAIS.

Dubai é um dos emirados mais ricos e ostentação do mundo, só estando la para saber o quanto os sheik árabes esbanjam dinheiro. Mas como a maioria das pessoas não teve ainda o prazer de conhecer esse belo emirado nós trouxemos algumas fotos que mostram a beleza e a riqueza que é esbanjado no país. No mundo árabe ostentar muito dinheiro é normal, a maioria das pessoas ricas que vivem esbanjando muito dinheiro. 
Com: G1.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 4 de julho de 2015

Recife literalmente ilhada


Sábado de muita chuva na capital pernambucana neste início de julho.
Foto Edna Jatobá.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Das aulas à praça: o drama global da Grécia.


Por Cristovam Buarque.
Foi na Grécia que teve início a base científica e filosófica que permitiu a marcha da humanidade em direção ao tipo de progresso que se consolidou a partir do século XX, tendo como propósito o crescimento econômico para atender a voracidade da demanda por bens de consumo. Dois mil e quinhentos anos depois, a Grécia faz um plebiscito que pode ser o primeiro passo político para um novo tipo de progresso, que ainda não vai começar a partir de amanhã, nem dos próximos meses ou anos, mas começa a se manifestar na prática: a opção por um progresso austero no consumo. Se vencer o SIM, o povo grego optou pela "austeridade submissa" às determinações do FMI e do BC Europeu que reduzirá o consumo pelo corte de renda em Euros dos assalariados; se vencer o NÃO, o povo optou pela "austeridade soberana" provocada pelo BC Grego que reduzirá o consumo ao diminuir a quantidade de bens comprados com a nova moeda desvalorizada por causa da inflação. No primeiro caso diminui a quantidade de dinheiro estável que o comprador leva para o mercado,o Euro, no segundo diminui a quantidade de bens que ele traz para casa comprados com dinheiro desvalorizado, o Dracma.
O SIM dará cobertura imediata para as grandes concessões ao sistema financeiro europeu e ao FMI. Mesmo que a vitória do NÃO permita ao governo extrair algumas concessões dos credores, ele terá de fazer concessões de austeridade, se não imediatamente, em algum momento no futuro.
Pode ser que pouco mude de imediato, mas na Grécia inicia-se o debate político sobre um novo tipo de progresso, com base em uma "austeridade negociada" democraticamente, mas sem as ilusões vendidas nas últimas décadas de que o progresso baseado no consumo supérfluo chegaria a todos por meio do endividamento descontrolado das pessoas e dos governos.
É um belo gesto, com muito drama como nas tragédias gregas do período clássico, mas com a força das idéias que saem dos debates teóricos e chegam à praça pela política. Não é por acaso que este fato ocorre duas semanas depois do Papa Francisco lançar sua Encíclica tratando dos limites do progresso econômico, material, centrado na busca do consumo.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Chile é Campeão da Copa América

Donos da casa venceram o time de Leo Messi nos pênaltis por 4 X 1 e levam título inédito.

No tempo regulamentar o placar foi 0 X 0. Nos pênaltis, Banega e Higuaín perderam as cobranças. Com o resultado, o Chile vai disputar a Copa das Confederações.

Professor Edgar Bom Jardim - PE